Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA

Anahi saiu da loja de fantasias animada para o baile que seria dentro de pouco, previsto para iniciar às 20h00 horas. Andou mais um pouco pelo navio e até passou em um barzinho para tomar um drink .Ao seu lado sentou-se uma morena jambo a qual logo elas passaram a conversar. Anahi estava sozinha e precisava de distração, por isso não se importou muito em dar atenção à mulher bem humorada que não parava de falar, mas que tinha um papo agradável.

Ela decidiu tomar apenas uma dose de caipirinha e durante os minutos que se passaram conversando com a morena decidiu apenas tomar uma soda. A conversa fluiu e quando deu por si estava sendo arrastada de volta à loja de fantasias e aconselhada — ou quase obrigada — a levar a roupa de diabinha. De primeira, Anahi sentiu-se receosa e achou que a vestimenta era extravagante demais e que isso poderia chamar mais a atenção que ela gostaria de receber. Mas a insistência da mulher a convenceu e ela acabou trocando e pagando a diferença.

Olhou no relógio e quando deu conta já eram sete e meia. Despediu-se da mulher combinando de se encontrarem na boate e seguiu para seu quarto. Chegou e não viu Alfonso, suspirou querendo saber onde ele estaria. Aproximou-se mais da cama para deixar as sacolas quando viu um pequeno papel autoadesivo amarelo rabiscado com a letra dele.

Irei me divertir. Faça o mesmo.

Alfonso

Deixou o bilhete no mesmo lugar e correu para o banheiro, deixando a água quente relaxar e limpar seu corpo. Olhando-se no espelho, subiu a meia calça vermelha e provocante pelas pernas e vestiu o body de couro que ficou justo em seu corpo, salientado as curvas. Rodou o corpo 360 graus observando como seus seios médios foram aumentados pelo modo como a roupa apertou-os, sustentados pelo bojo do traje sem alça. Sorriu para si mesma enquanto secava os cabelos e fazia uma escova para ondular as pontas. Resolveu maquiar-se um pouco mais forte que o de costume e pintou os olhos de forma a ressaltar sua íris esverdeada.

Ajeitou o arco com os chifres nos cabelos e esborrifou um pouco de perfume. Encarou-se um segundo no espelho e sentiu-se feliz. Realmente estava bonita

Saiu do quarto sentindo os olhares de todos sobre ela, mas estranhamente isso não a incomodou, pelo contrário: achou-se linda e poderosa.

Quanto mais se aproximava da discoteca, mais o som da batida de música era nítida a seus ouvidos. Parou à porta da boate e respirou fundo, sentindo logo atrás os mesmo olhares de quando ela saiu do quarto. Suspirou pesadamente e até pensou em voltar, tirar a fantasia ridícula, trancar-se, pegar o livro que trouxe e ler. Então, lembrou-se do bilhete de Alfonso:

Irei me divertir. Faça o mesmo.

Por isso, seguiria seu conselho. Estufou o peito inspirando fundo outra vez e adentrou o local pouco iluminado. Na ponta da escada pôde ver as pessoas lá embaixo, dentro de suas fantasias. Umas bebiam e dançavam, outras se beijavam e riam com seus companheiros ou amigos que estavam em grupos e em círculo. Reparou em uma grande bola espelhada que girava, reluzindo luzes azuis, vermelhas e amarelas por todo o lugar de altas paredes pretas. Em um canto qualquer havia um DJ controlando a luz e logo a seu lado uma pessoa que, vez ou outra, acionava um dispositivo que emanava uma camada de fumaça de forte cheiro adocicado.

Logo quando surgiu, novamente, sentiu a atenção de todos nela. Mas não se importou. Pôs-se a descer os degraus com cautela, já que seu salto escarlate era maior que o habitual. Observava tudo e todos atentamente, buscando pela morena jambo com quem conversara e que fora a mentora por ela estar dentro daqueles trajes. Qual era mesmo o nome dela? Christina? Sim, deveria ser isso.

Seus olhos percorriam o local quando um homem vestido de Jack Sparrow parou ao sopé da escada com um sorriso encantador. O que a admirou mais foi a incrível semelhança com o ator Johnny Depp. Era um sósia perfeito. De longe poderia jurar que era o próprio.

—Senhorita? — esticou as mãos a ela quando finalmente venceu o lance de degraus — Concede-me a sua doce companhia?

Até mesmo o timbre de sua voz era semelhante.

Abriu um sorriso largo diante a educação do homem e segurou sua mão.

—Estou lisonjeado — ele diz e abraça sua cintura e mesmo relutante ela permite, caminhando com ele mais para dentro da boate. — Meu nome é Erick, e o seu?

Está prestes a responder quando subitamente algo acontece.

Alfonso surge sabe-se lá de onde com sua íris azul esverdeada queimando de raiva. Sem esperar, violentamente ele empurra Erick, que surpreso se desequilibra e cai, enquanto ele esbraveja:

—Não toca na minha mulher, seu cretino!

Os olhos de Anahi se dilatam diante à violência de Herrera. Erick continua no chão e é ajudado por outras pessoas. A confusão causada por Alfonso faz com que a música pare de tocar e todos olhem para eles em um silêncio tenso, quebrado apenas pelos cochichos alheios.

—Alfonso! — Anahi exclama o advertindo e corre até Erick, que já se recompôs — Você está bem? — ela pergunta, mas antes que possa obter uma resposta, a mão de Herrera a segura pelo braço e a arrasta para um canto qualquer da boate.

Vendo que a briga não teria continuidade, o som volta a tocar e as pessoas a dançarem.

Anahi caminha com dificuldade enquanto Alfondo aperta seu braço e atravessa eles pelo meio do mar de pessoas que mexem os corpos conforme o ritmo da música. Os saltos não a ajudam e ela precisa se esforçar para não cair feito uma pata. Irritada com tal atitude ela se desvencilha da pegada de Alfonso e para no meio do caminho, cruzando os braços.

—Pode me dizer o que foi isso? — exige e Alfonso continua de costas a ela.

Ele se vira bruscamente e seu semblante está fechado, e o maxilar apertado. Ela quase pode sentir faíscas escaparem dos olhos dele. Os músculos estão tensos e são visíveis pelo modo como saltam da camisa regata vermelha que ele traja.

—Pode me dizer que vestes são essas? — rebate com a voz firme e autoritária.

Os olhos dela se estalam e a uma expressão incrédula é posta em seu rosto.

—É uma fantasia, Alfonso! — protesta com a voz alterada.

Herrera só poderia estar ficando maluco. Primeiro empurra Erick, que nos primeiros minutos fora agradável e educado com ela.; depois fica incomodado com sua roupa. Perguntou-se se ele já não estaria um pouco bêbado, mas ainda assim não justificaria sua atitude agressiva.

—Eu sei, mas não poderia ter comprado algo menos chamativo? Uma roupa de freira, por exemplo!?

Anahi cerra os olhos e inspira fundo. Ela não deixaria que Alfonso, não sendo nada dela, além de chefe, atrapalhasse sua noite ou dissesse como ela deveria se vestir. Abre-os e encara Alfonso, calada vira-se e o deixa para trás, passando pela multidão.

—Anahi! — ela o ouviu gritar, mas não deu atenção, continuou passando pelas pessoas e abrindo caminho.

Sentia suas pernas tremerem de raiva. Seu corpo todo tremia de ódio.

Imbecil!, pensou quando chegou ao bar da boate. O barman logo veio atendê-la e ela pediu uma cerveja.

—Anahi? — ela ouve uma voz feminina ao seu lado e vira o pescoço para divisar Christina, abre um pequeno sorriso bebendo sua cerveja direto do gargalo. — Você está incrível, mulher! — ela diz toda animada e a abraça.

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Hitteny Winne// Ele é burro não ver o mulherão que tem e fica com essas vacas,  continuando ♥