Fanfics Brasil - Capítulo 15 Parte 2 Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada

Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 15 Parte 2

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—É, acho que estou


 


— sorri pequeno e se ajeita no banco alto.


 


—Não parece muita animada. — Christina comenta e inclina a cabeça enquantoAnahi dá de ombros. — Acho que você precisa de uma companhia masculina — sugere com um sorriso malicioso nos lábios.


 


Rindo, Anahi nega com o indicador e Christina insiste entrelaçando os dedos, como se estivesse implorando.


 


—Eu estou ótima sozinha — Anahi argumenta, mas a verdade é que queria mesmo estar com alguém. Olhou ao redor em busca de Erick. Ele parecia ser um cara legal.


 


—Não está nada. Vou te arrumar uma companhia. — decreta e antes que ela saia Sophia a segura pelo braço.


 


—Olha, eu não preciso de cúpido, tá bom? — diz tentando não parecer mal educada e os ombros de Christina caem em frustração.


 


—Tudo bem, se você não quer, eu quero. Conheci um bombeiro delicioso — comenta molhando os lábios com a língua.


 


—E onde é que está ele? — Anahi pergunta rindo.


 


—Sumiu! — responde e bufa — Fui ao banheiro e quando voltei ele não estava mais aqui. Mas irei procurá-lo. Daqueles olhos claros e rosto perfeito eu não me esqueço — fala lambendo os lábios outra vez e Anahi  gargalha.


 


Elas se despedem e Anahi continua sentada com sua cerveja, olhando ao redor e acompanhando a música mentalmente. Os nervos já estão mais calmos e ela pondera em procurar Erick e se desculpar pela atitude Neandertal de Alfonso. Ela revira os olhos só de pensar na imbecilidade dele.


 


...não poderia ter comprado algo menos chamativo? Uma roupa de freira, por exemplo!?


 


As palavras dele ecoam em sua cabeça mais alto que a música que toca no ambiente. alfonso não poderia ser mais idiota. E ela que sempre o achou cavalheiro e educado se mostrou um perfeito machista e homem das cavernas.


 


Idiota!


 


A raiva estava voltando e Anahi bebe outro gole da cerveja para não permitir que o ódio a domine.


 


De repente, Christina está voltando. Ela beija e puxa um homem pela camisa regata vermelha, ao mesmo tempo em que caminha de costas. Ele segura sua cintura e a direciona para que não esbarre em algo ou alguém.


 


Seus olhos se dilatam ao reconhecê-lo.


 


Alfonso?


 


O casal fogoso se aproxima do balcão e Chrisitna está descabelada. Rapidamente ela se vira para frente e abaixa a cabeça, pensando em sair de fininho dali, mas a mulher a interrompe:


 


—Anahi, esse aqui é o bombeiro gostoso que te falei. — a amiga fala e ela levanta os olhos.


 


A expressão de Alfonso é de surpresa e eles apenas se encaram.


 


—Alfonso,  essa é minha colega Anahi. Nos conhecemos hoje — Christina diz toda animada. — Anahi, esse é Alfonso, meu bombeiro delicioso. — gargalha passando a mão em torno da cintura dele.


 


Anahi pigarreia e está prestes a dizer que já conhece a Alfonso, quando ele estica a mão para ela.


 


Ela fita sua mão esticada, confusa, e depois volta a olhá-lo, para ouvi-lo dizer:


 


—Prazer, Anahi.


 


***


Alfonso olhou aquela bunda bonita passar por entre a multidão e sentiu a raiva crescer dentro dele. Homens olhavam para Sophia enquanto ela atravessa a aglomeração de pessoas e isso o deixou possesso. Ele gritou por ela, mas Anahi não deu-lhe atenção e continuou seu percurso até sumir no meio de toda aquela gente.


 


Inspirou fundo emaranhando os dedos pelos fios alourados. Preciso me acalmar!, pensou andando até o WC mais próximo. O fogo ainda queimava em seu peito. Ele ainda estava excitado.


 


Entrou no banheiro e bateu a porta atrás de si e caminhou rapidamente até a pia, abriu a torneira e lavou o rosto com água fria. Mirou-se no espelho. Seu rosto estava vermelho por causa da temperatura instantânea que subiu pelo seu corpo ao ver outro homem com Anahi. Suspirou pesado tentando entender sua possessão com ela. Ele não deveria se importar, mas não só se importou, como agiu feito um macho marcando território.


 


Puxou os cabelos com força para expelir a raiva dentro dele. Agora ele não sabia o que era maior: raiva por vê-la tão linda e ser cobiçada por outro; ou raiva de si mesmo por ter sido um maldito estúpido, ou ainda por não saber por que ela tem todo esse poder sobre seu corpo e mente.


 


Inspirou fundo e lavou o rosto outra vez e se secou com algumas toalhas de papel. Lembrou-se de Christina e decidiu voltar para ela, se divertir e extravasar esse sentimento de macho alfa e troglodita que surgiu dentro dele.


 


Saiu do banheiro e passou por entre as pessoas. Foi caminhando no intuito de voltar ao bar do outro lado da pista de dança, onde esteve inicialmente, ponderando que a morena continuaria a sua espera.


 


Subitamente ele sente alguém apertando sua bunda e se vira assustado para encarar os olhos cor de âmbar de Christina.


 


—Finalmente achei você, bombeiro gostoso. — diz maliciosamente colando os dois corpos — Achei que já estava pulando para outra corporação — sussurra em seu ouvido.


 


—Fui ao banheiro — se explica enquanto segura sua fina cintura.


 


Alfonso sente sua ereção ainda por causa da diaba e um desejo imenso de se satisfazer quase o domina.


 


Os dois se beijam e o gosto de uísque ainda está na boca da morena. As mãos habilidosas seguram sua regata e ela o puxa, caminhando de costas, passando desajeitadamente pela multidão.


 


—Vamos pro seu quarto — Alfonso convida com sua boca ainda colada na dela. Ele não estava excitado por ela, mas já estava duro e precisava urgentemente se aliviar.


 


Christina dá um largo sorriso e continua a puxá-lo.


 


—Antes quero te apresentar a uma amiga. Ela está sozinha e eu quero que ela se anime. Talvez se ela ver que estou me divertindo ela decida procurar um bombeiro.


 


Alfonso revira os olhos, mas concorda.


 


A fogosa morena continua a puxá-lo até o balcão onde estavam. Enquanto se beijam e atravessam os corpos das pessoas dançando sob as luzes piscantes e música alta e eletrônica, eles se aproximam do bar e pelo canto do olho ele vê uma loura conhecida vestida de diabinha.


 


Anahi?


Antes que possa terminar de processar a informação, Christina para o beijo e o arrasta até a ela, proferindo:


 


—Anahi, esse aqui é o bombeiro gostoso que te falei.


 


Anahi está cabisbaixa e Alfonso sente seu coração saltar pela boca.


 


Merda! Grande merda!, amaldiçoa-se.


 


A loura levanta seus olhos para fitá-lo com uma expressão que é um misto de surpresa e raiva. Sua pulsação acelera e o sentimento que o invade é uma confusão e ele não consegue descrever o que sente. Talvez medo que ela faça um escândalo, ou temor que ela não olhe nunca mais em sua cara.


 


Mas por que porras estou incomodado com isso?, pergunta a si mesmo enquanto Christina continua a tagarelar.


 


—Alfonso, essa é minha colega Anahi. Nos conhecemos hoje — a morena fala toda empolgada — Anahi, esse é Alfonso, meu bombeiro delicioso. — gargalha passando a mão em torno de sua cintura e o apertando contra seu corpo moreno e sensual.


 


Ele encara Anahi, que está prestes a abrir a boca e provavelmente confirmar que já se conhecem, que são casados e que estão em "lua-de-mel", tudo, quem sabe, no intuito de desmascará-lo ou se vingar por ele ter agido como um idiota quando ela chegou.


 


Então ele a impede. Não poderia permitir que ela fizesse isso.


 


Naturalmente estica sua mão a ela. Anahi está pasma enquanto olha para sua mão estendida e depois para mirá-lo.


 


—Prazer, Anahi — cumprimenta-a como se tivessem acabado de se conhecerem.


 


E ela fica ali, parada, sem saber o que fazer. Alfonso engole em seco. Pondera que não foi uma decisão inteligente fingir não conhecê-la. Anahipoderia surtar ali mesmo, se quisesse.


 


Vagarosamente ela estende suas pequenas mãos a ele e trocam o cumprimento.


 


—Prazer. Alfonso! — diz entre dentes e com desdém.


 


Eles cessam o aperto de mão e Alfonso força um sorriso tenso


 


—Ele não é mesmo lindo,Anahi? — Chrisitna alterna o olhar entre eles, parecendo perceber a tensão entre os dois.


 


Anahi apenas confirma com a cabeça e bebe outro gole de sua cerveja. Alfonso limpa a garganta e desvia os olhos para outros cantos do ambiente.


 


—Eu disse que era lindo! — Christina continua matracando e Anahi tem vontade de mandá-la calar a boca — Mas este é meu. Não acha que deveria arrumar um pra você? — insinua e Alfonso volta seu olhar a Sophia abruptamente.


 


Anahi abre um sorriso diabólico para combinar com sua fantasia. Levanta-se determinada e passa a mão pelo corpo e ajeita os "chifres". Bebe o último gole da cerveja e bate a garrafa no balcão.


 


—Tem razão! — profere e sente os olhos claros dele queimar sobre ela — Pode ficar com seu bombeiro. — mira Alfonso que está tensionando o maxilar — Irei procurar meu Jack Sparrow — decreta e sai rebolando.


 


***


 


Idiota! Idiota! Idiota! Mil vezes idiota!


 


Anahi pragueja contra Alfonso enquanto caminha para fora da boate. Foi um erro ter vindo a festa. Foi um erro ter vindo ao cruzeiro. Foi um erro ter aceitado esse casamento!


 


Os saltos dela batem contra o piso de mármore e ela caminha sozinha por um corredor solitário, os passos fazendo eco pelo lugar.


 


Ela sente o sangue fervilhando dentro dela, as mãos tremem de raiva e os olhos queimam a ponto de juntarem lágrimas.


 


Anahi havia se enganado com Alfonso. Ele era um idiota sem tamanho. Todo aquele tempo acreditou que Herrera fosse diferente, mas era como todos os outros. Arrogante, estúpido, cafajeste e brutamonte.


 


Caminhava a passos rápidos apenas querendo chegar até o quarto, tirar aquela roupa idiota e dormir. Se é que conseguiria. A imagem dele beijando outra boca e se agarrando à morena jambo fez seu sangue ir para a cabeça e ela quase teve vontade de pular na jugular dela e arrancá-la dele. Depois caparia Alfonso e o faria engolir as próprias bolas.


 


Idiota!, gritou mentalmente. Quer dizer que ela não poderia ter uma companhia enquanto ele podia se esfregar com qualquer uma? Era um maldito machista, imbecil e Neandertal!


 


Parou para tomar fôlego. Os nós de seus dedos estavam brancos e os pés ardiam. Sentou-se à borda de um chafariz e enfiou o rosto entre as  mãos, controlando o choro raivoso que estava dentro dela.


 


—Ei! — ela ouviu uma voz e ergueu a cabeça.


 


Sorriu pequeno ao ver Erick parado a sua frente, ainda vestido de Jack Sparrow.


 


Ele se agachou para ficar a sua altura e tocou um joelho no chão. Olhou dentro daqueles olhos negros penetrantes e o perfume cítrico dele impregnou em suas narinas.


 


—Você se sente bem? — ele perguntou, prestativo.


 


—Sim — respondeu com a voz falha.


 


—Tem certeza?


 


Ela confirma apenas com uma maneio de cabeça e deixa seu olhar perdido. Erick se senta a seu lado e eles se olham.


 


—É por causa daquele cara, não é?


 


Anahi suspira, trêmula.


 


—Ele te machucou? — pergunta a Erick, se lembrando do empurrão.


 


—Não. Ele só me pegou de surpresa.


 


—Me desculpe por isso.


 


—Não se preocupe. Ex possessivo?


 


—É um pouco mais complicado que isso — ela ri nervosamente e ele a acompanha baixinho. — Não quero falar sobre ele. Alfonso é um idiota.


 


—Claro. — ele assente e ficam um minuto em silêncio, ambos olhando para frente.


 


—Você é muito parecido com o Johnny — Anahi diz quebrando a quietude.


 


—Noventa por cento é produção — confessa e ela lhe abre um pequeno sorriso. — Sou um grande admirador dele, então, trabalho como sósia, imitando alguns grandes personagens que interpretou, como Willy Wonka, Edward, Mãos de Tesoura, mas meu preferido é o Jack Sparrow.


 


—Você ganha a vida como sósia dele? — Sophia pergunta e ele confirma. — É um trabalho bonito — elogia e Erick a agradece com um sorriso caloroso.


 


Então ela percebe que ele é um bom homem. Talvez seja um idiota e homens da caverna como Alfonso e tantos outros, mas só pelo fato de ele não tê-la cantado ou a assediado, principalmente por conta de sua chamativa roupa, isso a fez cativá-lo.


 


—Você aceitaria tomar alguma coisa comigo? — ele profere a tirando de seus devaneios.


 


Se Alfonsol pode se divertir, por que eu não?


 


—Claro. Mas não quero voltar para a boate. — ela não queria encontrar Alfonso com a morena nem que ele a visse com Erick. Só que desejava era se divertir e não se envolver em outra confusão.


 


—Certo. Antes eu poderia saber o seu nome? — solicita e abre outro daquele sorriso encantador.


 


Ela ri por seu descuido idiota e estica a mão a ele.


 


—Anahi Portilla


 


Ele aperta a mão de pele macia dela.


 


—Erick Gouveia.


 


***


 


Anahi e Erick caminharam juntos até o bar do outro lado do navio. Uma caminhada de dez minutos que pareceram dois, por conta da conversa deles. Erick era um homem extremamente simpático, inteligente e bem-humorado. Pelo caminho ele foi lhe contando mais sobre seu trabalho como sósia e até fez imitações perfeitas do protagonista da franquia de Piratas do Caribe. Sua atuação era impecável. Erick não era apenas parecido, mas os gestos, o timbre de voz, as atrapalhadas e o movimento corporal eram idênticos ao épico personagem de Johnny Deep. 


les chegaram à um barzinho quase vazio e chamaram a atenção dos poucos presentes. Capitão Jack Sparrow com uma Diaba. Era cômico até para eles.


 


Educadamente ele puxou uma cadeira para ela, que agradecendo se sentou. Ele pôs-se a seu lado e perguntou o que ela queria antes de fazer seus pedidos. Uma dose de bourbon para ele e uma água tônica que Anahi solicitara.


 


—Estou mesmo envergonhada pelo modo como o Alfonso te tratou — lamenta outra vez acompanhando a borda da lata com o indicador. Seus olhos estão baixos e nega-se a olhar para o homem a seu lado.


 


Erick sorve um gole da bebida quando a escuta.


 


—Não se preocupe com isso, eu já disse. Estou mais que acostumado a lidar com situação assim, acredite. — tenta acalmá-la após limpar os lábios com o guardanapo.


 


Anahi ergue seus grandes olhos verdes para ele, que tem um pequeno sorriso no rosto. Ele realmente parece um cara legal.


 


—Achei que veria ele nervoso outra vez. — ela cicia — Ele parece calmo, mas quando se irrita explode feito uma bomba atômica.


 


—Ele já te agrediu alguma vez? — Erick pergunta com um tom realmente preocupado.


 


—Oh, não. Acho que Alfonso não é violento a esse ponto. Quero dizer, houve uma vez que me deu uma cotovelada, mas ele estava brigando com outro cara e eu fui tentar impedi-lo. Alfonsp estava tão possesso que nem percebeu que era eu a segurá-lo.


 


—Compreendo — Erick apenas diz com seus olhos pretos presos a ela.


 


Anahi toma um gole da sua tônica antes de continuar:


 


—Quando ele te empurrou lá na boate eu vi a mesma raiva saltar dos olhos dele como quando ele brigou com Paul. Não sabe como eu te agradeci mentalmente por não ter revidado. — ela o olha e sorri sinceramente.


 


—Eu não gosto de confusão — Erick responde terminando sua bebida — Mas eu não pensaria duas vezes se ele partisse pra cima de mim ou te machucasse.


 


Anahi desvia os olhos rapidamente e sorve o último gole da sua bebida.


 


—Agradeço a sua preocupação.


 


—Nada que eu não faria por qualquer senhorita — profere e sem perceber ela sorri.


 


—Bom, acho que vou te deixar no seu quarto e depois voltar para a festa, ou vou dormir, ainda não sei. — diz com bom humor e sorri largamente. — Se você quiser, claro.


 


Anahi acena. Está exausta física e mentalmente depois de tudo. Ainda era relativamente cedo, mas ela queria tirar o body de couro que começava a incomodá-la e se enfiar por baixo das cobertas macias e dormir. Aproveitaria mais o dia assim que amanhecesse.


 


Ela caminha até seu quarto, o que não era muito distante dali. Erick a acompanha com a mesma conversa agradável de sempre. Sem olhares indiscretos, sem cantadas baratas, sem assédio sexual.


 


Ele é realmente um cara legal.


 


—Suíte presidencial? — Erick questiona quando eles chegam.


 


Ela exibe um sorriso acanhado.


 


—Longa história. — apenas diz e levanta os olhos.


 


—Claro. — ele anui sem insistir — Se caso quiser conversar este é meu quarto — ele retira uma caneta do seu bolso e segura na palma dela e anota as coordenadas de seu aposento.


 


Sophia sorri enquanto sente a ponta da caneta roçar sua pele.


 


—Que diabos é isso? — a voz de Alfonso forte e ríspida ressoa pelo corredor.


 


Ambos se sobressaltam e Anahi encara um Alfonso Herrera vermelho de raiva. Seus cabelos estão bagunçados e sua cara marcada com batom.


 


Anahi revira os olhos e sente as pernas tremerem de raiva.


 


—Eu já não disse pra ficar longe da minha mulher, capitão? — grita se aproximando como uma fera.


 


Erick não recua, mas dá um passo a frente, pronto para enfrentar Herrera.


 


Anaho se põe entre os dois, impedindo a briga.


les chegaram à um barzinho quase vazio e chamaram a atenção dos poucos presentes. Capitão Jack Sparrow com uma Diaba. Era cômico até para eles.


 


Educadamente ele puxou uma cadeira para ela, que agradecendo se sentou. Ele pôs-se a seu lado e perguntou o que ela queria antes de fazer seus pedidos. Uma dose de bourbon para ele e uma água tônica que Anahi solicitara.


 


—Estou mesmo envergonhada pelo modo como o Alfonso te tratou — lamenta outra vez acompanhando a borda da lata com o indicador. Seus olhos estão baixos e nega-se a olhar para o homem a seu lado.


 


Erick sorve um gole da bebida quando a escuta.


 


—Não se preocupe com isso, eu já disse. Estou mais que acostumado a lidar com situação assim, acredite. — tenta acalmá-la após limpar os lábios com o guardanapo.


 


Anahi ergue seus grandes olhos verdes para ele, que tem um pequeno sorriso no rosto. Ele realmente parece um cara legal.


 


—Achei que veria ele nervoso outra vez. — ela cicia — Ele parece calmo, mas quando se irrita explode feito uma bomba atômica.


 


—Ele já te agrediu alguma vez? — Erick pergunta com um tom realmente preocupado.


 


—Oh, não. Acho que Alfonso não é violento a esse ponto. Quero dizer, houve uma vez que me deu uma cotovelada, mas ele estava brigando com outro cara e eu fui tentar impedi-lo. Alfonsp estava tão possesso que nem percebeu que era eu a segurá-lo.


 


—Compreendo — Erick apenas diz com seus olhos pretos presos a ela.


 


Anahi toma um gole da sua tônica antes de continuar:


 


—Quando ele te empurrou lá na boate eu vi a mesma raiva saltar dos olhos dele como quando ele brigou com Paul. Não sabe como eu te agradeci mentalmente por não ter revidado. — ela o olha e sorri sinceramente.


 


—Eu não gosto de confusão — Erick responde terminando sua bebida — Mas eu não pensaria duas vezes se ele partisse pra cima de mim ou te machucasse.


 


Anahi desvia os olhos rapidamente e sorve o último gole da sua bebida.


 


—Agradeço a sua preocupação.


 


—Nada que eu não faria por qualquer senhorita — profere e sem perceber ela sorri.


 


—Bom, acho que vou te deixar no seu quarto e depois voltar para a festa, ou vou dormir, ainda não sei. — diz com bom humor e sorri largamente. — Se você quiser, claro.


 


Anahi acena. Está exausta física e mentalmente depois de tudo. Ainda era relativamente cedo, mas ela queria tirar o body de couro que começava a incomodá-la e se enfiar por baixo das cobertas macias e dormir. Aproveitaria mais o dia assim que amanhecesse.


 


Ela caminha até seu quarto, o que não era muito distante dali. Erick a acompanha com a mesma conversa agradável de sempre. Sem olhares indiscretos, sem cantadas baratas, sem assédio sexual.


 


Ele é realmente um cara legal.


 


—Suíte presidencial? — Erick questiona quando eles chegam.


 


Ela exibe um sorriso acanhado.


 


—Longa história. — apenas diz e levanta os olhos.


 


—Claro. — ele anui sem insistir — Se caso quiser conversar este é meu quarto — ele retira uma caneta do seu bolso e segura na palma dela e anota as coordenadas de seu aposento.


 


Anahi sorri enquanto sente a ponta da caneta roçar sua pele.


 


—Que diabos é isso? — a voz de Alfonso forte e ríspida ressoa pelo corredor.


 


Ambos se sobressaltam e Anahi encara um Alfonso Herrera vermelho de raiva. Seus cabelos estão bagunçados e sua cara marcada com batom.


 


Anahi revira os olhos e sente as pernas tremerem de raiva.


 


—Eu já não disse pra ficar longe da minha mulher, capitão? — grita se aproximando como uma fera.


 


Erick não recua, mas dá um passo a frente, pronto para enfrentar Herrera.


 


Anahi se põe entre os dois, impedindo a briga.


 


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Hitteny Winne// infelizmente ela já tá dando em cima,  e ele aceitando.


 


Cristiane Rosa//  logo vai ter ;-)



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Autor(a): AliceCristina106

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Amores, vou está repostando a fic. Não vou continuar nessa aqui, pois tem muita coisa pra modificar, e vai da trabalhado sendo que tenho outras pra postar. Então por isso crie uma nova ❤. É só ir no meu perfil e nas fics que escrevo. Link: https/fanfics.com.br/fanfic/58926/contrato-de-casamento-ayaadaptada-ponny


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • samira17 Postado em 16/03/2018 - 23:00:19

    Continua

  • josyllenne Postado em 28/04/2016 - 22:09:56

    Cade vc? Continua nao para nao

  • Postado em 26/04/2016 - 18:32:11

    Nojo viu... ;( ele pode e ela não...vai te catar Alfonso....

  • franmarmentini♥ Postado em 26/04/2016 - 17:11:37

    Quem e sophia e quem e é perla...estou confusa.....

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:37:23

    To com medo de ler...odeio traição... :(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:36:48

    Olaaa :)

  • josyllenne Postado em 13/04/2016 - 22:41:30

    Alfonso nao presta mesmo so ele que quer se divertir se eu fosse a any botava chifre nele tambem kkk posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:24:02

    Necessito d+

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:23:04

    Esse Poncho não presta é um safado, espero que mude logo se não a Anahi pode voltar com o Paul. Posta mais <3

  • tatianaportilla106 Postado em 10/04/2016 - 00:30:50

    Josyllenne: Bem vinda, Continuando <3


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