Fanfic: ♥ Por Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho

Estávamos acabando de jantar quando o celular de Maite começou a tocar.

- Quem é? - questionei.

- Deixa ela meu amor. - Any sorriu tocando meu braço, aquilo pra mim foi um aviso que ela sabia de algo.

- Oi! - ouvi Maite dizer. - Não achei que você fosse me ligar ainda hoje. - estreitei as sobrancelhas vendo ela se jogar no sofá.

- Com quem ela esta falando? Ela não conhece ninguém aqui. - encarei Any desconfiado.

- Digamos que é um amigo. - Any sorriu dando de ombros.

- Que amigo? Maite com quem você ta falando? - fiquei de pé.

- Meu amor. - Any me puxou até que eu me sentasse. - Deixa ela falar ao celular.

- Você sabe quem é esse tal amigo não sabe?

- Você não vai bancar o irmão ciumento vai? - ela me encarou com um sorriso doce nos lábios.

Resmunguei e achei melhor terminar de comer e esperar Maite sair do celular. Fiquei ligado quando ela disse a palavra “eu topo” antes de desligar.

Assim que ela voltou pra cozinha fiz questão de perguntar.

- Com quem você estava falando?

- Com um amigo. - Maite sorriu dando de ombros.

- Que amigo? Onde você o conheceu?

- Hoje no shopping. - ela sorriu dando de ombros.

- E já trocaram telefone? Qual o nome desse cara? - cruzei os braços.

- Ah Poncho, por favor, não queira bancar meu pai. - Maite cruzou os braços.

- Não, mas sou seu irmão esqueceu? E é na minha casa que você ta morando, então na obrigação de cuidar de você, tem que me dizer quem é esse cara. - devolvi.

- Amor a Mai conheceu esse rapaz no shopping, eles ficaram amigos e trocaram telefone é só isso. - Any intercedeu.

- E essa história de “eu topo”?

- Argh! Ele me chamou pra sair e eu aceitei, satisfeito? - Maite respondeu.

- Onde vocês vão?

- Numa exposição de arte amanhã à tarde, Derrick gosta dessas coisas e eu também me interesso.

- Ah então o nome dele é Derrick?

- Poncho, por favor, não começa. - Maite implorou. - Any, me ajude, uma vez ele ficou tanto no meu pé que fez um cara desistir de namorar comigo.

- Ainda bem, você tinha 17 anos lembra? - rebati.

- É, mas eu já tenho 22. Me deixa sair com ele vai. - suplicou.

- Meu amor, eu acho que você devia deixar. Poxa a Mai não tem nenhum amigo aqui, deixa ela se divertir.

Resmunguei não gostando nada daquilo. As duas ficaram me olhando com aquela cara de suplica.

- Esta bem, mas nada de chegar aqui tarde da noite entendeu?

- Pode deixar. - Maite respondeu feliz da vida. - Eu vou subir, com licença.

Encarei Any e ela sorriu com os olhos brilhando.

- Eu te amo sabia? Mesmo quando você banca o irmão ciumento.

Acabei sorrindo diante da provocação e a beijei. Envolvi sua cintura e a fiz sentar no meu colo.

- Eu não quero nem ver quando tivermos uma filha. - ela sorriu brincando com meus cabelos.

- Podemos providenciar uma agora mesmo. - devolvi puxando-a pra mim e a beijei.

Any riu me enchendo de alegria e eu tive certeza que tudo o que eu tinha feito tinha valido a pena. Por incrível que possa parecer eu voltaria a ficar anos longe dela outra vez só pra no final tê-la em meus braços como agora.

Any

Na manhã seguinte Poncho já tinha ido trabalhar quando acordei. Ao descer pra sala a campainha estava tocando e corri indo atender. Sorri de orelha a orelha ao ver quem era.

- Mãe! - a abracei com força.

- Oi querida, como você esta?

- Bem, entra. - a puxei pela mão.

- Caramba que apartamento grande. - minha mãe olhou as paredes. - E sério.

- É eu sei, mas já dei um jeitinho nisso. - sorri.

- E Alfonso deixou você mexer no apartamento? - me olhou surpresa.

- Ah deixou. - dei de ombros. - As coisas devem chegar hoje. Não sei se eu vou mexer na pintura, talvez de uma forma mais discreta, mas nos móveis e na decoração sim. - sorri animada.

- Pra quem dizia quando criança que queria ser decoradora você vai se esbaldar.

- Uhum!

- E como estão as coisas entre você e o Poncho querida?

- Ai mãe melhor impossível... É possível se apaixonar ainda mais por alguém? - sorri me sentindo uma boba.

- É querida. - sorri. - E você não tem ideia de como eu estou feliz por ver esse brilho nos seus olhos outra vez.

- Para mãe vai me fazer chorar. - sorri sentindo meus olhos arderem. - E o pai como esta?

- Ainda furioso, mas quando você voltar pra empresa ele vai ter que te aceitar e tenho esperanças de que ele veja a garota incrível e inteligente que eu vejo. - sorriu.

- Obrigada pelo que você fez, não acha uma loucura eu ser a sócia majoritária na empresa? - a olhei insegura.

- Acho que você tem total capacidade pra isso e vai alavancar a empresa.

- Tomara que você tenha razão. - sorri. - Eu to nervosa, a reunião e em dois dias e eu to ficando uma pilha.

- Vai dar tudo certo, não se preocupe e não se esqueça que você tem eu e o Alfonso do seu lado. - sorriu.

- Eu sei e não tem noção de como eu agradeço por isso. - sorri emocionada e a abracei.

Poncho

A videoconferência tinha acabado de terminar quando Christian entrou na sala. Sorri ao perceber pela sua expressão que ele estava de excelente humor.

- To vendo que a noite foi boa pra alguém. - provoquei.

- Excelente. - ele suspirou sentando na cadeira à minha frente. - Bendita hora que eu aceitei vir com você pro México, do contrário eu e Angelique não teríamos nos conhecido.