Fanfics Brasil - Olho furado Não posso me apaixonar - AyA

Fanfic: Não posso me apaixonar - AyA | Tema: AyA, Anahi e Alfonso, Ponny, Romance, Hot, Los A


Capítulo: Olho furado

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A enxurrada de perguntas da garota de 7 anos sentada no meio da cabine estendida deveria ser a maneira perfeita para lhe tirar a atenção de Anahí vez ou outra durante a viagem para fora da cidade até a casa no subúrbio onde ele crescera; sobretudo quando a mulher sentada ao lado dele permanecia em silêncio quase absoluto.


Durante a viagem de quarenta minutos, porém, apesar do cheiro de dar água na boca da grande travessa do doce de chocolate que Summer preparara, Poncho estava muito ciente do cheiro suave de Anahí, algo floral e fresco, em conjunto com suas curvas maravilhosas embaixo do vestido de paetês até o joelho e daquelas pernas bem torneadas que ele fora incapaz de não admirar enquanto as acompanhava do apartamento até a caminhonete.


Finalmente, quando parou diante da casa de sua mãe para que elas descessem, no momento em que foi até a calçada para abrir a porta da caminhonete, Poncho aspirou profundamente o ar frio e cortante.


— Vejo vocês duas lá dentro daqui a pouco, depois que estacionar.


Anahí assentiu, mas não fez contato visual com ele, enquanto ajudava Summer a pular em seus braços.


Ele não fumava desde o primeiro dia de treinamento com a equipe de bombeiros. Mas, pela primeira vez em muitos anos, Poncho teria dado a vida por um cigarro.


Não levou mais do que cinco minutos para achar um lugar para estacionar a caminhonete e entrar na casa de sua mãe, decorada com uma árvore de quase três metros de altura e ao som de canções natalinas. Mas como seus irmãos poderiam ter encontrado Anahí tão rápido?


Zach e Ryan estavam cada um de um lado dela e, quando riu de algo que eles lhe disseram, ela ficou linda. Tão linda que o fazia sentir um nó no estômago cada vez que olhava para ela.


Ele mataria seus irmãos. Se eles ousassem colocar as mãos nela, seriam homens mortos.


E, então, quase em câmera lenta, ele viu o conhecido movimento de ataque de Zach, quando o irmão ergueu o braço para tirar uma mecha de cabelo dos olhos dela.


Poncho estava a meio caminho da sala, com os punhos cerrados, quando a mãe parou-o com um abraço.


— Querido, fico feliz por finalmente ter chegado. — Ela olhou para o outro lado da sala, onde seus irmãos estavam entretendo Anahí. — E estou tão feliz por ter trazido Anahí e Summer com você. Elas são adoráveis. Absolutamente adoráveis.


Poncho tentou fazer sua pressão sanguínea voltar ao normal. Ele não tinha nenhum direito sobre Anahí. Talvez Sophie tivesse razão. Talvez alguém como Anahí fosse exatamente o que um idiota como o Zach precisasse para enxergar e mudar seu jeito de ser.


Mas só de pensar nisso o sangue de Poncho já ficava mais quente.


Sentindo o olhar da mãe sobre ele, de alguma maneira, conseguiu se controlar o suficiente para comentar:


— Parece que vamos ter outra festa maravilhosa, mãe.


— Contanto que todos vocês estejam aqui, estou feliz. Bem, menos um, infelizmente, mas sei que Smith fez o que pôde para voltar.


Smith não tinha conseguido cancelar a agenda de filmagens para voar até São Francisco. Verdade seja dita, Poncho estava impressionado com o número de compromissos familiares aos quais Smith conseguia comparecer. Na verdade, eles estavam empatados: a cada filmagem da qual Smith não conseguia escapar, Poncho tinha de atender a um chamado de incêndio em vez de ver a família.


A risada de Anahí o fez olhar de volta para ela, apesar de seus esforços para olhar para outro lugar. Ele estava entre querer receber uma chamada de emergência e fugir da tentação e não querer parar de olhar para ela nunca mais.


A julgar pelo modo que Zach estava prestando atenção em cada palavra dela, podia dizer que o irmão estava se sentindo da mesma forma.


— Anahí me falou a coisa mais meiga quando nos conhecemos. — As mãos da mãe sobre o braço dele o fizeram voltar a atenção para ela. — Ela me agradeceu por criar um homem tão maravilhoso, que fez tanta diferença na vida dela. — Ele observou a mãe engolir em seco. — Quase comecei a chorar lá mesmo na cozinha, pensando no que poderia ter acontecido a ela e à filha se você não estivesse lá.


Ele sabia que era melhor não pensar na cena, no que teria sido se ele não tivesse chegado a tempo.


Em vez disso, disse a si mesmo que estava feliz pela lembrança do que eles eram um para o outro.


Anahí era a mulher a quem ele salvara. Na única vez em que tinha cometido o erro de se envolver com uma vítima de incêndio a quem tinha salvo, as coisas tinham dado muito errado. Depois de todos estes anos, ainda mal podia acreditar no que Kate fizera quando ele terminou com ela, que ela...


— Poncho, querido, você está bem?


Diante da mão da mãe sobre o braço dele e da pergunta tenra, porém preocupada, ele enterrou a memória de volta. Ainda assim, precisava fazer a mãe entender que Anahí não era diferente de nenhuma outra vítima de incêndio, que não havia nada de especial entre eles.


— Ela ainda está processando o que aconteceu. É perfeitamente normal.


— Acho que sim — ela disse ternamente. — Mas não esperava que viesse se desculpar comigo.


Ele franziu a testa. — Ela se desculpou?


— Ela sente-se responsável por você ter se machucado. Disse que, se tivesse andado mais rápido, se tivesse conseguido se controlar mais, você não estaria onde estava quando a viga caiu.


— Isso é bobagem.


Ele não percebeu que tinha se expressado em voz alta até sua mãe olhar para ele com as sobrancelhas levantadas, mas não podia suportar a ideia de Anahí se culpar, de alguma forma, por qualquer coisa que tivesse acontecido.


— Ela foi incrivelmente forte. Deveria ter ficado inconsciente muito antes, mas estava lutando pela vida da filha. — Ele fechou os olhos por um segundo e voltou para dentro da fumaça. — Você deveria tê-la visto.


— Sophie está muito feliz por terem contato de novo. Espero vê-la mais vezes.


Só Zach sabia que ele não saía mais com vítimas de incêndio — e a razão disso. E, provavelmente, foi por esse motivo que Zach pensou não haver problemas em investir em Anahí, pois ele sabia que estar com ela quebraria uma das regras mais rígidas e seguras de Poncho.


No entanto, graças a Deus, a mãe dele nunca acreditara em "operação cupido". Assim, ele procurou não ler nada nas entrelinhas da mensagem dela.


— O que gostaria de beber, querido?


Nossa! Como ele precisava de alguma coisa para relaxar. O problema era que, mesmo não sendo seu turno oficial, o batalhão estava com falta de pessoal durante as festas, e ele concordara em ser o backup na lista de plantão. Isso significava que não poderia beber naquela noite.


— Pode ir entreter seus convidados, mãe. Eu providenciarei minha bebida.


— OK. Se não se incomodar em acender o fogo do braseiro, eu agradeceria muito.


Qualquer um de seus irmãos poderia ter acendido o fogo para ela, mas Poncho sabia que sua mãe gostava que ele o fizesse porque — com razão — presumia que ele seria mais cuidadoso do que os outros com relação à segurança.


— Sem problemas.


Ela beijou-o no rosto e voltou para junto de um grupo de velhos amigos. Contudo, em vez de seguir para o bar para tomar um refrigerante, Poncho fez uma linha reta em direção à mulher de quem planejara ficar longe a noite toda.


 



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Autor(a): livros adaptados aya

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Por que Poncho estava olhando para ela daquele jeito?   Anahí sentia-se um pouco zonza por conta do champanhe que tomara rápido demais, mas estava longe de estar bêbada. Então, por que tremia sobre os saltos enquanto Poncho atravessava por entre as pessoas na sala de estar e vinha na direção dela e do irmão dele?   ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • vaah~aya Postado em 16/02/2016 - 01:09:55

    Continuua ..

  • Beca Postado em 16/02/2016 - 00:02:21

    Posta mais


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