Fanfics Brasil - Conexão Não posso me apaixonar - AyA

Fanfic: Não posso me apaixonar - AyA | Tema: AyA, Anahi e Alfonso, Ponny, Romance, Hot, Los A


Capítulo: Conexão

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Por que Poncho estava olhando para ela daquele jeito?


 


Anahí sentia-se um pouco zonza por conta do champanhe que tomara rápido demais, mas estava longe de estar bêbada. Então, por que tremia sobre os saltos enquanto Poncho atravessava por entre as pessoas na sala de estar e vinha na direção dela e do irmão dele?


 


Ela sentia que ele a observava conversando com Zach e Ryan — e talvez tivesse gargalhado um pouco mais alto do que o normal, só para fazê-lo pensar que ela não estava nem um pouco interessada nele.


 


— Me ligue amanhã e eu consertarei o pneu furado para você — Zach Herrera disse aquelas palavras com um sorriso que a fez corar.


 


Não porque estivesse atraída por ele. OK, ela era humana e, de todos os homens da família Herrera, Zach era, sem dúvida, o mais bonito dentro de uma escala técnica que media a altura dos ossos da mandíbula e a distância entre os olhos.


 


A questão era que, o que quer que fosse aquela sensação borbulhante proveniente da completa atenção de Zach, agora havia um terremoto acontecendo dentro dela, apenas pelos lindos olhos de Poncho, do outro lado da sala, cortando-a ao meio. Um terremoto que a sacudia, ameaçando revelar partes dela que jurava estar escondidas.


 


Ela abriu a boca para agradecer Zach pela ajuda, mas, antes de conseguir fazer isso, Poncho se colocou no meio deles.


 


— Saia daqui, Zach.


 


Zach quem? Anahí não conseguia tirar os olhos daquele bombeiro maravilhoso.


 


— Onde está a Summer? — ele perguntou.


 


Apesar do champanhe, a boca de Anahí estava muito seca para responder.


 


— Sua mãe a apresentou a outras crianças. Acho que estão dando uma olhada na sala de jogos no porão.


 


— Que bom. Precisamos conversar. — Ele apontou para o quintal. — Algum lugar com mais privacidade seria melhor.


 


Apesar de sempre estar relaxado ao lado da filha dela, Poncho era sempre muito tenso perto de Anahí. Mesmo assim, agora ele parecia mais sério que o normal. Havia alguma coisa errada, ela tinha certeza disso, mas não sabia dizer o quê. É claro que ela não o conhecia o suficiente ainda.


 


Ela passou pelas portas de vidro que davam no pátio vazio, seguida tão de perto por Poncho que podia sentir seu calor enquanto saíam no ar frio. Ela caminhou ainda mais para dentro da escuridão, longe dos convidados que bebiam, comiam e riam ao mesmo tempo.


 


Ele tirou a jaqueta de couro.


 


— Aqui está.


 


Não havia nada gentil ou romântico em suas palavras bruscas ou em seu tom de voz. E, mesmo assim, quando ele colocou a jaqueta sobre os ombros dela, antes que ela pudesse recusar, nada pôde  fazer a não ser sentir-se tocada por aquele gesto. Ela adorava o cheiro de Poncho, o jeito que o odor de fumaça parecia sempre estar impregnado nele, um perfume absolutamente exclusivo.


 


— Sobre o que precisa falar comigo?


 


— Apagar incêndios é o meu trabalho, Anahí — ele começou sem preâmbulos, sem jogar conversa fora. — Sou treinado para lidar com situações perigosas e até mesmo fatais. Quando os bombeiros se machucam, ou é porque não tomaram as providências necessárias ou é por causa da força natural do fogo, que não se pode controlar. — Ele observou o rosto dela e, quando não viu o que estava procurando, ele disse: — Não deveria ficar se desculpando com a minha mãe pelo que aconteceu comigo.


 


Ela não conseguiu disfarçar a surpresa. — Mas é verdade. Se eu tivesse...


 


Ele a interrompeu. — Eu deveria ter carregado dois pesos mortos fora dali, mas você não desistiu em nenhum momento. Em nenhum momento, até saber que sua filha estava em segurança.


 


A luz vinda das lanternas decorativas penduradas nos galhos dos carvalhos lhe permitia ver a expressão no rosto dele.


 


Puro respeito. Por ela.


 


— Você foi maravilhosa, Anahí. E não quero que se sinta culpada pela minha participação no incêndio. Jamais.


 


Mais do que surpresa, ela finalmente disse:


 


— Obrigada por dizer isso, apesar de achar que não consigo mudar o que estou sentindo.


 


— Nem eu.


 


Eles se olharam fixamente, o ar entre eles provocando faíscas e correntes elétricas. De repente, ela não sabia se ainda estavam falando do incêndio... ou da tensão sensual no ar.


 


— Não deveria ter trazido você aqui fora — ele disse de repente. — Está muito frio aqui sem uma lareira. Vejo você lá dentro daqui a pouco, depois que conseguir acender o braseiro.


 


Claramente, esta era a maneira de ele se livrar dela. E Anahí sabia que deveria ser inteligente para ir embora antes que qualquer das faíscas entre eles pegasse fogo. Mas que droga! Ela não gostava de sair concordando com todos os termos dele. E ela definitivamente não gostou quando ele se afastou como se ela já tivesse saído e começou a encher os braços com a madeira que estava por perto.


 


Nenhuma mulher gosta de pensar que poderia ser esquecida tão facilmente. Mesmo uma que jurara não querer a atenção do homem em questão.


 


Sabendo que sua teimosia a prejudicava, ela foi em direção à pilha de madeira e pegou vários pedaços que pareciam bons.


 


Poncho não parecia feliz ao ver que ela ainda estava lá.


 


— Você não vai entrar?


 


Anahí imaginou que a maioria das mulheres com quem Poncho saía provavelmente obedecia prontamente às ordens daquela boca linda, e ajoelhou-se ao lado do braseiro embutido que ele estava destampando.


 


— Achei que pudesse ajudar a acender o fogo. — Ela admirou a estrutura de tijolos. — Isso é fantástico. A Summer vai me implorar por um desses em nosso quintal. Ela é uma grande fã de sanduíches de biscoito com marshmallow e chocolate.


 


— Seu apartamento tem quintal?


 


Ela balançou a cabeça. — Não o apartamento temporário em que estamos agora. Mas, assim que encontrarmos um novo lugar, é provável que tenha. — No entanto, mesmo enquanto falava, já sabia que nunca faria isso, pois ficaria muito preocupada com o fogo se espalhando do braseiro para o prédio.


 


— Espero que encontre logo um lugar ideal, Anahí. — Ele ficou em silêncio por um momento antes de continuar: — Já estive em milhares de incêndios em milhares de casas, mas não é a mesma coisa de ter acontecido comigo. Sinto muito por tudo o que deve ter perdido.


 


E não ergueu os olhos dos pedaços de lenha com os quais fazia uma pirâmide perfeita.


 


— Eu também.


 



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Autor(a): livros adaptados aya

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Ela não queria dizer isso a Summer; em vez disso, acreditava que a filha precisava que ela fosse forte. Não queria que seus clientes se preocupassem com o fato de ela não poder administrar a carga de trabalho; então, simplesmente garantiu a cada um deles que manteve seus arquivos de backup em lugar seguro e à prova de fogo. Independentement ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • vaah~aya Postado em 16/02/2016 - 01:09:55

    Continuua ..

  • Beca Postado em 16/02/2016 - 00:02:21

    Posta mais


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