Fanfic: Não posso me apaixonar - AyA | Tema: AyA, Anahi e Alfonso, Ponny, Romance, Hot, Los A
O olhar de Poncho sobre ela só aumentava o calor que ela sentia. Fazia muito tempo que não se sentia apenas como mãe ou como contadora.
Sob aqueles olhos verdes lascivos e com mais outros goles daquela bebida forte dentro dela, Anahí não conseguia fazer nada a não ser sentir-se mulher. A lembrança clara do toque dos braços dele ao redor dela, bem como da pressão dos lábios de Poncho quando a boca dele encobriu a dela tomando os beijos que ela estava desesperada para lhe dar, não estava ajudando em nada.
Mesmo assim, antes que pudesse perceber, estavam comendo e rindo enquanto Poncho lhe contava algumas das histórias sobre crescer entre um dos seis irmãos que primeiro aprontavam para depois pensar. Talvez ela devesse fingir que as coisas estavam bem, mas fingir nunca tinha sido o seu forte. Nunca havia entendido os "como" e os "porquês" de ser alguém que não era.
— Não deveria estar me divertindo tanto com você.
— Ouvi dizer que sou irresistível — ele brincou.
Maldito seja ele pelo jeito que sempre a fazia sorrir. Obviamente, se os sorrisos fossem tudo o que existiria entre eles, então tudo estaria bem.
Sabendo que não valia a pena argumentar essa afirmação tão verdadeira, em vez disso ela completou:
— Deve ser por isso que você não tem uma namorada ou uma esposa, não é? Tantas mulheres e tão pouco tempo.
Ela esperava que ele risse desse comentário, mas, ao contrário, a expressão dele se fechou.
— Não sou santo, Anahí, mas também não sou o demônio.
— Não quis dizer isso — ela corrigiu rapidamente —, apenas consigo entender por que um cara como você sai com todo mundo.
— Um cara como eu? — As sobrancelhas dele arquearam-se, questionadoras, e ele abaixou os talheres para recostar-se na cadeira e observá-la enquanto aguardava uma explicação.
Ela tentou manter a voz mais baixa possível enquanto explicava:
— Como você mesmo disse, você é um tanto quanto irresistível e...
— Mas você está firme e determinada a resistir a mim, não é? O comentário dele a fez parar.
— Você também está firme e determinado a resistir a mim — ela o lembrou. — E eu certamente não consigo me lembrar jamais de alguém me dizendo que sou irresistível, então, ambos sabemos quem dá as cartas aqui. Ela colocou o dedo indicador sobre o peito. — Eu.
Anahí estava tão envolvida no próprio discurso que levou alguns segundos para perceber o quanto se fizera de idiota. Graças a Deus, nesse momento, o alarme do telefone tocou.
Ela empurrou a cadeira para trás.
— Preciso ir buscar Summer.
Poncho também se levantou e agarrou-lhe a mão antes que ela pudesse fugir pelo restaurante para recuperar o fôlego.
Quando a puxou para si, Anahí quase pôde sentir o gosto daquela boca, sabia que não resistiria ao beijo dele. Mas, quando estavam mais perto, em vez de beijá-la, ele simplesmente disse:
— Não sou eu quem está tentando feito louco resistir a você, Anahí.
Só mais alguns centímetros e ele seria dela. Ela poderia colocar a culpa no álcool, poderia dizer que estava fora de controle. No entanto, enquanto titubeava prestes a deixar as barreiras desabarem para ter o que queria tão desesperadamente, ela ouviu Summer chamar.
— Mamãe! Poncho!
Ela desvencilhou-se de Poncho tão rápido que bateu contra outra mesa.
— Me desculpe — ela disse ao casal sem nem mesmo olhar para ele, e então se virou para Summer.
— E aí, querida, como foi o passeio de trenó?
— Maravilhoso! Vocês já pediram a sobremesa? Estou morrendo de fome.
Após trinta longos minutos durante os quais Summer falava sobre as crianças que havia encontrado no passeio de trenó, duas delas de seu time de futebol, e todas as outras coisas divertidas que tinha feito nas últimas duas horas, eles finalmente saíram do restaurante. Anahí sentia-se como uma esponja de lavar louças que acabara de ser torcida. E bem torcida.
Estavam quase se afastando da maior e mais perigosa tentação que ela já teve na vida quando Summer disse:
— Que horas vamos nos encontrar amanhã de manhã para praticar snowboard?
— Que tal às dez?
— Ótimo.
Enquanto Summer saía correndo em direção ao quarto e a porta do elevador se fechava diante do lindo rosto de Poncho, meia dúzia de palavras, opostas a ótimo, passavam repetidamente pela cabeça de Anahí.
Se jantar com Poncho tinha quase acabado com ela, como sobreviveria a um dia todo com ele, no lindo Lake Tahoe?
Autor(a): livros adaptados aya
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Na tarde seguinte, depois de Anahí ter caído pela centésima vez, ela deitou-se na neve, rindo de si mesma. — Se tivesse uma bandeira branca, eu a levantaria agora mesmo. Poncho caiu de joelhos para ajudá-la a se levantar e, quando ergueu os óculos, ela pegou-se mergulhada naqueles olhos sorridentes dele. — Você quase pe ...
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