Fanfic: Não posso me apaixonar - AyA | Tema: AyA, Anahi e Alfonso, Ponny, Romance, Hot, Los A
Com certeza eles fariam pressão para que ela "voltasse para casa". Usariam esse incêndio como um exemplo perfeito de quanto ela e Summer estariam mais seguras na cidadezinha onde Anahí crescera.
Sem perceber, Anahí levantou o queixo. Ela tinha orgulho de como se saíra bem criando a filha sozinha. E, independentemente da opinião dos pais, ela aprendera as lições sobre segurança perfeitamente bem. Os homens com quem tinha namorado nos últimos dois anos eram contadores como ela, ou professores, ou engenheiros. Ela nunca cometeria o mesmo erro de novo, de entregar-se a um homem que vivesse de riscos, que corria em direção ao perigo em vez de fugir dele, como qualquer pessoa prudente e sensata.
Summer arrastou a mãe em direção à praça de alimentação e, ao comprarem dois cachorros- quentes, nachos e dois enormes frozen de cereja, Anahí quebrou outra de suas regras, dessa vez sobre comer "porcarias". Apesar de Summer estar comendo tudo, Anahí não conseguiu dar mais do que duas mordidas naquela porcariada cheia de gordura.
Sabendo o quanto sua filha gostava de roupas novas - ah, a quem ela estava enganando, as duas gostavam de roupas novas -, Anahí lhe disse:
- Hoje só vamos comprar algumas coisas essenciais, como jeans e camisetas.
- Mas vamos precisar comprar um monte de outras coisas logo, logo, certo?
Agradecendo silenciosamente a Deus por sua filha estar mais contente em comprar roupas novas do que triste por perder as antigas no incêndio, foram experimentar várias peças e estavam a caminho da frente da loja para pagá-las, quando Anahí percebeu que esquecera algo muito importante.
Sim, elas precisavam de roupas e, claro, precisavam de comida. Mas, apesar do bom humor de Summer diante daquela situação, a filha tinha perdido tudo, inclusive a boneca Rapunzel com a qual dormia toda noite.
Assim, sabendo que precisavam ser muito cuidadosas com o dinheiro nesse momento, Anahí desistiu de uma das camisetas que tinha colocado no carrinho do provador e levou a filha até a seção de brinquedos.
- Olha, acho que devem ter bonecas Rapunzel aqui.
Os olhos de Summer se iluminaram e ela jogou os braços ao redor da mãe.
- Você é a melhor mãe do mundo!
Enquanto corria pelo corredor para pegar a boneca, Anahí deu por si em pé no meio da gigantesca loja, com as lágrimas ameaçando cair novamente.
Quando estavam presas na banheira, ela esperou e rezou para que ela e a filha pudessem viver para desfrutarem de algo tão comum quanto fazer compras juntas, mas, à medida que o fogo ficava cada vez maior e mais quente, à medida que as sirenes tocavam cada vez mais alto sem que ninguém viesse resgatá-las, ela quase perdera a esperança.
Mais do que depressa, enxugou a evidência da emoção que ameaçava aflorar novamente. Quando Summer voltou com a boneca nova em folha, perfeita em sua embalagem brilhante, Anahí sabia que tinha muito a aprender com o rostinho sorridente da filha, com a felicidade com algo tão pequeno quanto uma linda boneca.
Elas perderam as coisas, mas ainda tinham uma à outra.
Tudo o que queria agora era fazer o check-in no hotel e se enroscar em Summer para tirarem a soneca da qual tanto precisavam. Assim que chegaram ao hotel, porém, sua vizinha e amiga, Susan Thompson, puxou-a de lado.
- Anahí, Summer, graças a Deus que estão bem!
A senhora puxou-as para um abraço. Mais uma vez, as lágrimas ameaçaram cair e Anahí teve de segurar a respiração e se concentrar em um pedaço de chiclete seco no tapete para não chorar. Ela normalmente não era uma chorona, não se permitira cair em lágrimas até mesmo após a morte de David. Na época, estava muito ocupada tentando cuidar de sua filhinha de 2 anos, tentando manter seu emprego como contadora, tentando colocar comida na mesa e um teto sobre a cabeça, tentando lidar com a pressão dos pais para fazê-la voltar para casa imediatamente e não sair de lá nunca mais.
A Sra. Thompson, no entanto, não tinha restrições às lágrimas. Assim que as deixou cair, elas cobriram-lhe o rosto.
- Quando eu disse ao bombeiro que vocês estavam lá dentro, ele correu direto para salvá-las.
Durante as últimas horas, volta e meia o cérebro de Anahí trazia de volta o bombeiro que as tinha resgatado na banheira, a voz firme e confiante dele lhe passando instruções. A pele, os músculos e os ossos dela ainda sentiam a sensação-fantasma das mãos dele, da força com que ele erguera, movera e empurrara Summer e ela em direção a um lugar seguro.
Susan sentou-se no sofá desbotado do lobby perto delas. - Ele tinha acabado de ajudar a mim e ao Larry a chegar até a calçada quando olhei em volta e percebi que você e Summer não estavam lá com o restante de nós. - A boca da idosa tremia. - Tinha visto você entrar um pouquinho antes; sabia que tinha alguma coisa errada.
Anahí engoliu em seco, esticando o braço para cobrir as mãos da mulher.
- Muito obrigada - ela murmurou. - Se não tivesse dito a ele...
Não, ela pensou, olhando para Summer, que estava feliz desempacotando a boneca. Anahí não conseguiu terminar a frase. Sua filha parecia estar totalmente envolvida pelo brinquedo, mas Anahí sabia muito bem que Summer estava atenta a cada detalhe ao redor dela. Cada expressão, cada palavra. Anahí não queria que Summer transformasse o que quase acontecera em um medo que levasse com ela para o futuro.
No entanto, a Sra. Thompson balançava a cabeça. - Aquele bombeiro foi um verdadeiro herói. Não queriam deixar mais ninguém entrar no prédio, mas ele não hesitou em correr lá dentro para salvar vocês. Só espero que esteja bem depois do que aconteceu com ele.
Anahí olhou horrorizada para a amiga. - Ele se machucou? Susan franziu o cenho. - Você não sabia?
- Não. - Ela não conseguia se lembrar de nada depois que tinham descido as escadas.
- Mamãe?
Anahí sabia que precisava se controlar por causa da filha, que era a coisa mais importante a fazer, mas, em vez disso, tudo o que conseguiu perguntar foi:
- Ele se machucou muito?
A amiga suspirou fundo, parecendo ainda mais chateada.
- Tiveram de carregá-lo para fora em uma maca.
Anahí sentiu-se exatamente da mesma maneira de quando estavam presas na banheira: como se mal pudesse respirar, como se a escuridão a encobrisse novamente.
Ela pulou do sofá. - Tenho de ligar para o hospital. Preciso saber como ele está. - Susan ficou em pé com ela e seguiu-a até a recepção do hotel. - Preciso usar seu telefone, por favor.
O homem atrás do balcão concordou prontamente, e ela percebeu que ele poderia estar escutando a conversa delas. - Claro, sem problema.
A mão dela tremia ao pedir ao serviço de informações o número do telefone da Central. Ela pediu que lhe transferissem para o Corpo de Bombeiros de seu bairro.
Quando a ligação foi completada, ela estava à beira de um ataque de nervos. A voz baixa de um homem mal disse olá antes de ela anunciar:
- Sou a mulher que o bombeiro salvou ontem. A mim e à minha filha. Acabei de saber que se machucou. Preciso saber como ele está. Ele se machucou muito? Quanto tempo vai demorar para ele ficar bem de novo?
O homem do outro lado da linha ficou em silêncio durante um longo momento.
- Desculpe-me, senhora, mas não posso lhe dar essa informação.
- Ele se colocou em uma situação terrivelmente perigosa para salvar a mim e à minha filha.
Preciso agradecer-lhe; preciso que saiba o quanto significa o que ele fez por nós.
- Compreendo que esteja preocupada, mas... - Ele parou de falar e ela ouviu outra voz ao fundo. - Espere um momento.
Outro homem pegou o telefone.
- É a Sra. Portilla?
Por um momento, ficou surpresa pelo homem saber o nome dela.
- Sim, aqui é Anahí Portilla.
- Meu nome é Todd Phillips. Sou o capitão do Pelotão 5. Como você e sua filha estão passando?
- Saímos do hospital há poucas horas - ela respondeu prontamente.
- Fico feliz em saber disso. E sinto muito pelo incêndio em seu apartamento.
Anahí sabia que chegaria a hora em que ficaria de luto pela perda dos momentos preciosos dos tempos em que a filha era bebê e de David. A perda de seus bens materiais, porém, não significava nada diante do terrível fato de que um bombeiro se ferira tentando salvá-las.
- Preciso agradecer ao bombeiro pessoalmente pelo que fez tentando ajudar a mim e a minha filha. Ela quase podia ouvir o capitão dos bombeiros balançar a cabeça do outro lado da linha.
- Desculpe-me, Sra. Portilla, mas...
- Por favor - ela implorou -, devo tudo a ele.
Tudo.
Depois de um breve silêncio, ele propôs:
- Preciso falar com Poncho primeiro.
- Muito obrigada.
Ela deu ao capitão o número do telefone da recepção do hotel antes de desligar, mas, mesmo subindo com Summer para sua nova casa temporária, tendo a filha hipnotizada novamente em frente ao canal da Disney, Anahí não conseguia parar de se preocupar com o homem - Poncho - que havia colocado a própria segurança em risco para garantir a segurança delas.
Ela estava ao telefone do quarto, resolvendo mais algumas burocracias com o representante do banco, quando ouviu uma batida na porta. O jovem rapaz da recepção havia lhe trazido um recado.
- Um capitão dos bombeiros ligou. Vai se encontrar com a senhora no hospital em meia hora.
Autor(a): livros adaptados aya
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Então meninas, o que estão achando?? Quem puder add o livro na biblioteca *---* beijos. **** Sair. Alfonso Herrera queria sair daquela maldita cama de hospital. Também queria arrancar o soro do braço, e estava prestes a fazer isso quando sua mãe entrou. — Não ouse tentar tirar isso daí. ...
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