Fanfic: Inimigos | Tema: Vondy Colegial Hot

DULCE

Eu mudei de idéia repentinamente, eu não queria que ele soubesse que me sentia derrotada ao lado dele, ele era a pessoa que mais sabia como ferrar com os sentimentos de alguém, pelo menos Christopher era assim só comigo e isso me deixava com uma sensação ridícula de tristeza.

Coloquei Hanter no carro e uns pacotes de pipoca, uma garrafa de vinho e rações, assim segui viagem.

Ao chegar lá a cara de Christopher foi impagável, eu sentia que iria me divertir e tirar muita onda com a cara dele. Mas o que me fez repensar foi minha burrice ao esquecer o casaco.

Sentamos na varanda, parece que tinham esquecido que eu estava apenas com uma calça e uma blusinha de verão. Tentei ignorar o fato apesar de não conseguir falar com os dentes quase congelados.

Foi então que começaram a servir o vinho e na minha vez Anahí pegou a garrafa.

Anahí: Se acha que vai beber do estado que esta está enganada.

Dulce: Larga de palhaçada Anahí.

Anahí: Estou falando muito sério.

Eu bufei de imediato e rezei pros efeitos do remédio passar logo, foi então que escutei um resmungo e todos ficaram procurando o barulho.

Christopher: Calma gente é só a Dulce rosnando de cede. — Brincou fazendo todos rirem.

Foi quando eu iria revidar com o imbecil que eu lembrei que havia deixado Hanter no Frio.

Put$#@%$#$ ¨Merd@#%$@#% Hanter! EU esqueci o coitadinho. — Levantei e abri a porta o trazendo pra perto de mim.

Dulce: Desculpa amorzinho, eu tava tão perdida que te esqueci. — Fazia carinho e o cachorro já estava contente novamente, exceto Christopher que fechou a cara.

Christopher: Você não sabe cuidar do Hanter, ele deveria ficar comigo.

Dulce: Ei cale a boca, ele é meu cachorro.

Christopher: Ei ele é quase meu, eu que cuidei ele nos últimos tempos.

Dulce: Cuidou por que quis.

Christopher: Mesmo assim, eu nunca me esqueci do coitadinho. — Disse chamando Hanter pra si.

Dulce pegou o cachorro e o puxou de volta. — Coisas assim acontecem, e isso não vem ao caso por que ele não é teu cachorro.

Com a expressão mais arrogante ela entrou no chalé levando Hanter consigo.

Entrei na cozinha e servi dois potes para Hanter, um com água e outro com comida.

Enquanto ele comia peguei um vinho da mochila e comecei a tomar no bico mesmo pra não deixar vestígios, pelo visto o resto do final de semana seria terrível.

Um pigarro invadiu o ambiente e lá estava Christopher debochando de mim encostado na travessa da cozinha, aquela pose de bad boy arrogante que eu tanto odiava.

Dulce: o que quer?

Christopher: Vim ver se não estava matando o pobrezinho do Hanter, mas pelo visto resolveu atacar o vinho escondido.

Dulce: Que infeliz que você é, já que sua vida não é legal o suficiente fica cuidando da dos outros, bem eu devo te informar que sou bem grandinha e posso fazer o que quiser.

Christopher: Ok vou La contar a Anahí que você estava bebendo como se o vinho estivesse instinto. E então ela com seu temperamento sentimental ficaria extremamente zangada e não falaria com você o resto do dia.

Dulce: Você não faria isso?

Christopher: Eu te odeio, esqueceu?

Dulce imaginou-se quebrando a garrafa varias vezes na cabeça de Christopher e o mesmo planejava um assassinato. Então foi questão de segundos quando Dulce voou em direção de Christopher distribuindo socos enquanto Christopher segurava os pulsos da mesma rindo da situação.

— Ele literalmente era de pedra, deveria estar zangado, mas estava rindo como se não doesse nada. Foi então que ele me imobilizou mesmo e ainda tirou proveito da situação.

Christopher a prendeu contra o balcão segurando as mãos e o corpo preso no seu.

Pode me bater a vontade Dulce, você não me machuca mais... Você me da até risos— Disse provocativo

Dulce apenas riu da situação, atitude suficiente pra parar de bater e olhar o sorriso que ele carregava nos lábios, a implicância era tanta que eles se divertiam a custa um do outro. Foi então que ele se rendeu perdido nos olhos dela e a soltou vagamente ficando sério. E o sorriso de Dulce sumiu sem o contato.

Christopher encarou o chão como se travasse uma batalha consigo mesmo, com sua consciência, foi então que a gargalhada de Dulce invadiu o ambiente o trazendo pra realidade. Aquela risada gostosa o despertou em um tremor e ele praticamente a praguejou um Foda-se e sorriu em direção a ela. Ele caminhou novamente em direção a ela e parou-se em sua frente arrancando um beijo que ela atentamente correspondeu com o olhar mais doce.

Eles eram como super heróis, brigavam por razão, mas um era a criptonita do outro, toda armas se baixavam quando estavam juntos.

Então o beijo cessou e Dulce o olhou e logo gargalhou sem motivos.

Christopher: O que foi?

Dulce: Acho que você tem um fetiche por cozinhas...

Christopher: Ah muito engraçada, eu não estou beijando a geladeira.

Dulce: Vai saber o que faz quando esta sozinho. Sabe? Acho que você não me odeia Ucker!

Eu nunca estou sozinho. E o que me faz pensar que então você não me odeie realmente. — A beijou.