Fanfic: Vicious Cycle - Adaptada AyA | Tema: Ponny, AyA, RBD, Hot, Motoqueiros
Homens de verdade não choram. Sim, aquele velho ditado com certeza não soa verdadeiro em minha linha de trabalho. Ao longo dos anos, vi os maiores e piores filhos da puta chegarem ao seu ponto de ruptura. Não é apenas a tortura física que os quebra. Às vezes só uma ameaça fodida que envolva suas esposas, namoradas e filhas abre as torneiras até que eles estão chorando como maricas absolutos. E no fim do dia, a maioria prefere levar uma surra que os deixe a uma polegada da morte do que ceder às suas emoções e mostrar fraqueza. Os homens podem lidar com a dor física, mas é a merda emocional que realmente fode a gente.
E para provar o meu ponto, eu lhes apresento o Maricas #1: Frankie Delbraggio, ou o imbecil fodido sentado bem na minha frente com uma mistura de lágrimas e sangue escorrendo pelas suas bochechas gordas. Ele era o destinatário atual da minha ira porque resolveu fazer um movimento idiota, pensando que poderia me trair trabalhando para outro clube. Ele foi ganancioso, tanto por mais dinheiro quanto por mais poder e território. No processo, ele ficou sobrecarregado e deixou um dos carregamentos de armas do meu clube chegar atrasado.
Claro, à primeira vista ele parecia o seu pior inimigo – um bastardo realmente ameaçador, cheios de tatuagens e piercings e alguém que com quem toda certeza você não gostaria de encontrar em um beco escuro. Sua pele era um couro pelos anos de vida difícil, e seus braços, que estavam atualmente presos às costas com uma braçadeira, tinham marcas da faixa do seu vício em heroína, que ele não conseguiu vencer.
Como sargento de armas do meu clube, os Hells Raiders, eu tinha que ser o braço-forte principal, o homem que usava tortura física e emocional para que a merda acontecesse. Se eu deixar alguém como Frankie escapar com seus pés lentos na entrega do nosso carregamento e com sua lealdade oscilante, então todo o clube sofre. Eu não podia e não lidaria com isso. Os Raiders são a minha vida. Eles tem sido o que eu vivo e respirado desde que eu era um pirralho com meleca no nariz de treze anos de idade e fui resgatado das ruas pelo meu pai adotivo, Preacher Man, ou só Preach, como ele era carinhosamente conhecido.
Em pé atrás de Frankie, para dar uma mão se fosse necessário, estava meu irmão adotivo, Benjamin, ou Bishop, como ele era conhecido. Ele mascava um chiclete enquanto encarava Frankie com desdém. Ele provavelmente está menos puto com Frankie nos trapaceando do que com o fato de que eu arranquei de alguma ação real com uma das bundas doces – mais conhecidas como senhoras que abrem voluntariamente as pernas para os sócios do clube. Aos vinte e três anos, Bishop, com seus olhos azul-bebê e seu cabelo loiro sujo ondulado, só pensava com o pau na maioria dos dias. Embora tenha ganhado o seu patch do clube aos dezenove, ele ainda tinha muito a aprender.
Enquanto estava trabalhando em Frankie com mais alguns ganchos de direitos e socos no intestino do otário, cheguei na carteira dele. Entre a maconha, as camisinhas e algumas notas de dinheiro, havia uma foto. Depois que olhei para ela um momento, um sorriso curvou meus lábios. Acenando com a imagem na frente dele, eu disse,
— Uhuuum. Olha pra esse belo pedaço de bunda.
Minhas palavras fizeram Frankie começar a tremer. Seus olhos, antes cheios de desafio, agora estavam vidrados. Bingo. Essa menina, provavelmente sua filha, era seu calcanhar de Aquiles.
— Quantos anos tem essa coisinha doce? Catorze? Treze?
Quando ele não respondeu, acertei outro gancho de direita na sua mandíbula. — Quando eu faço uma pergunta, você responde, porra, entendeu?
Frankie assentiu fracamente. Em uma voz rouca, ele respondeu.
— Doze.
— Ah, só um bebê. Cara, aposto que ela tem uma buceta apertada. — Levantei minhas sobrancelhas para ele. — Nada como um pedaço de carne fresco.
Com a mandíbula cerrada, os braços de Frankie forçaram contra as braçadeiras. Se ele tivesse conseguido se soltar naquele momento, faria o seu melhor para me matar. Mas mesmo que eu estivesse com ele na mão, nós ainda não tínhamos acabado. Não, eu estava prestes a ir para a jugular.
— Me deixe esclarecer uma coisa para você, Frankie. A próxima vez que você tentar trair a mim e os meus meninos, eu vou encontrar essa sua linda filha. Eu não só vou tomar a preciosa cereja do seu bebê, eu também vou foder a bunda dela enquanto todos os meus irmãos assistem. Enquanto qualquer um dos meus homens que quiser vai ter a sua vez com ela.
Como se eu tivesse levado uma faca até ele, minhas palavras pareceram rasgar a pele de Frankie, cortando uma artéria emocional. Lágrimas se derramaram dos seus olhos quando ele começou a imaginar algo tão terrível acontecendo com a sua menina. Seu enorme corpo balançou sob o peso dos seus soluços.
Eu pintei um retrato bem depravado e repugnante para ele. Mas o que Frankie não sabia era que tudo não passava de uma mentira elaborada da porra. Eu não fodia bucetas menores de idade, muito menos a de menininhas. Eu sabia que meus homens também não faziam isso, também. Se eu sequer tivesse a suspeita de algo fodido e doente assim, não teria esperado a votação na missa – nossa reunião semanal – para arrastar o rabo desse filho da puta no meio-fio. Não, eu mesmo ia cortar suas bolas fora, arrancar seu patch e embalar tudo junto. Os Hells Raiders podiam ser um monte de coisas, mas pedófilos nós nunca fomos.
Uma vez que tinha deixado Frankie se afogando na sua tortura por tempo suficiente, limpei a garganta.
— Então, estamos bem agora, Frankie? Nada mais de jogar com a gente e os Iron Lords, certo?
— S-sim, — ele gaguejou quando seus dentes continuaram a bater e todo seu corpo tremia.
Eu levantei minhas sobrancelhas para ele. — Sim, o quê?
Seus olhos, que ainda brilhavam com lágrimas, se arregalaram. — Sim senhor, Alfonso. Você tem a minha palavra. Eu nunca vou te foder de novo. Juro pela minha vida.
— E a da sua filha?
Ele se encolheu com a menção à sua filha. — Sim, e pela dela. Eu juro por Deus!
— Fico feliz em ouvir isso. — Então eu deslizei a imagem da sua filha com cara de anjo de volta na carteira. — Fico feliz em saber que o seu bebê vai ficar são e salvo, também.
— Sim, — sussurrou Frankie, um tremor do que parecia ser alívio passeou pelo seu corpo.
Olhando de relance para Bishop, dei um aceno de cabeça. Ele pegou o canivete da sua calça jeans e cortou as braçadeiras de Frankie.
— Tenha um bom dia, cara. Estou ansioso para o nosso carregamento do mês que vem, — eu disso com um sorriso de merda no rosto.
Frankie fez um breve movimento de cabeça em reconhecimento enquanto esfregava os pulsos onde haviam sido amarrados. Com um aceno final, eu me dirigi para a porta do armazém de Frankie com Bishop em meus calcanhares. À medida que entramos no intenso sol de maio, me senti grato pelo calor que aquecia minha pele exposta abaixo da minha camiseta e do corte de couro, ou colete , que eu usava ostentando o logotipo dos Raiders. Quando deslizei no assento da minha moto, peguei a risada de Bishop atrás de mim. Esticando o pescoço para olhar para ele, exigi, — O quê?
Ele balançou a cabeça com um sorriso. — Eu estava pensando que foi bom eu estar aqui e não Rev, quando você começou a falar aquela merda sobre a buceta da criança. Ele teria ficado assustado e arruinado tudo.
Eu bufei à menção do meu outro irmão adotivo, Reverend, ou Rev, como ele era conhecido no clube. Nathaniel era o seu nome de batismo, mas nenhum dos seus irmãos o chamava assim. A única pessoa que se recusava a nos chamar por outra coisa que não nossos nomes de nascimentos era nossa mão adotiva, Elizabeth. Embora Rev tivesse cerca de 1,93 metro e fosse uma parede de músculos, ele era realmente um maricas compassivo na maioria das coisas. Ele era o gigante gentil que adorava cachorros e crianças e arco-íris e corações de merda. Na maioria das situações, ele tinha bondade e integridade demais para se ajustar ao nosso mundo. — Sim, bem, essa é a razão pela qual nunca votaram nele para sargento de armas. Eles sabiam que ele não seria capaz de fazer merda quando aparecesse um osso duro de roer.
— Verdade, — respondeu Bishop, que deslizou no assento da sua moto. Depois de colocar meu capacete, dei um pontapé inicial no motor. Não havia nenhum outro sentimento em minha vida que me completasse como o rugido do motor abaixo de mim. Eu só encontrava paz na estrada. Embora agora eu tivesse o apoio de uma família amorosa, ainda me sentia solitário, um estranho à procura de um lugar para fazer meu. Apenas a estrada me oferecia um lugar onde eu podia ser eu.
Enquanto traçava o caminho pelas estradas de volta para casa, Bishop ficou ao meu lado. Quando chegamos ao complexo, havia algumas motos espalhadas aqui e ali. Eram apenas quatro horas, e os membros não apareciam por aqui até terem acabado seus trabalhos. Anos atrás, quando a fábrica de algodão foi à falência, Preach teve o bom senso de negócios de comprar o imóvel. Na época, ele não tinha ido para os Raiders. Não, ele estava se afastando dessa vida e focado no seu ministério.
Depois de crescer no mundo MC, ele encontrou Jesus na prisão, quando foi preso aos vinte. Quando saiu, três anos depois, ele enterrou seu passado motoqueiro e se tornou um pregador5 pentecostal. Foi aí que ele conheceu a minha mãe adotiva – ela era uma beleza pura de coração e corpo de dezoito anos de idade. E filha de um dos membros mais antigos da igreja. Ela o via como a ovelha negra pedida que ela poderia levar de volta para o rebanho.
Mas mesmo depois que ele se casou com uma mulher virtuosa e a espalhar as palavras da igreja, o motoqueiro que ele foi criado para ser se enfureceu e quis ser livre outra vez. Então, dois anos depois que eu tinha vindo morar com ele, sua pregação terminou em um momento de glória. Foi nessa noite que ele matou um homem do seu próprio rebanho. Eu nunca soube a história toda, mas sabia que ele tinha machucado Rev de alguma forma. Preach não fez nada – em vez disso, o homem apenas desapareceu. A maior parte da congregação era de almas verdadeiramente perdidas, sem esperança ou família, por isso foi fácil enterrá-lo no fundo da floresta atrás do complexo sem ninguém fazer perguntas.
Depois daquela noite, o motoqueiro ressurgiu forte e orgulhoso, o que fez com que o casamento de Preach e Mama Beth virasse cinzas. Eles se separaram depois disso, mas nunca chegaram a se divorciar. Minha mãe, junto com meus irmãos e eu, ficou na casa germinada na vila, enquanto Preach dormia na sede do clube que uma vez tinha sido a sua igreja. Ao mesmo tempo em que ela detestava o mundo dos motoqueiros, Mama Beth observou impotente como cada um de nós seguiu os passos de Preach e ganhamos nossos patches nos Raiders.
Acho que nós a mantemos constantemente ajoelhada em oração. Mas, ainda que a gente seja motoqueiros fodões, a amamos e respeitamos acima de tudo. Ela era a melhor mãe que um cara poderia pedir, e ela nunca me tratou diferente dos seus filhos de sangue.
Patch: É o emblema do clube que vai no colete que eles usam e que lhes dá o status de membro oficial do clube. Prospectos, como não são ainda membros plenos, não têm um patch.
Autor(a): livros adaptados aya
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Quando estacionei minha moto na frente do clube, tirei o capacete o pendurei no guidão. Eu não tinha muito a dizer a Bishop ou aos dois prospectos parados do lado de fora da porta do clube. Não, eu tinha um único foco no momento, que era conseguir uma bunda. Depois de lidar com as minhas obrigações, eu precisava de um alívio, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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nj_ Postado em 14/02/2017 - 23:29:04
Pelo amor de Deus moça, continuaaaaa
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tinkerany Postado em 26/11/2016 - 08:40:21
continua!!
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annykiss Postado em 07/06/2016 - 16:49:43
Toh Adorando... Continua •-• :»
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tatianaportilla106 Postado em 20/02/2016 - 02:03:11
Continua ♡
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tatianaportilla106 Postado em 20/02/2016 - 02:02:39
Boa Fic