Fanfic: Vicious Cycle - Adaptada AyA | Tema: Ponny, AyA, RBD, Hot, Motoqueiros
Depois de falar mais com Elizabeth, soube que a mãe de Willow tinha sido assassinada bem diante dos seus olhos. Ela, então, veio viver com o pai, que a encontrou pela primeira vez. Considerando que apenas alguns meses tinham se passado, Willow ainda estava tentando desesperadamente se aclimatar à sua nova vida. Teria sido difícil para um adulto, mas uma criança de cinco anos de idade? Era quase impossível.
Eu fui levada para fora dos meus pensamentos por um de meus estudantes inquietos em seu assento. — Senhorita Puente, nós podemos ir para o tapete agora?
Rindo de sua excitação, eu assenti. — Tudo bem, vamos para a hora do calendário.
Naquela tarde, depois de levar as crianças em fila para os ônibus escolares, voltei para dentro e fui direto para o meu computador. Uma vez que entrei no programa de atendimento, fui para o nome de Willow. Pegando um bloco de notas em forma de maçã, eu anotei o seu endereço. Eu nem sequer me preocupei em tentar entrar em contato com Elizabeth. Eu queria ir direto à fonte. Se eu não podia falar com seu pai por telefone, então talvez eu pudesse encontrá-lo em casa.
Peguei minha pasta e minha bolsa e me dirigi ao meu carro. No caminho, digitei o endereço no GPS do meu telefone. Era mais um dia escaldante do final de setembro no norte da Georgia. As costas das minhas pernas pinicaram quando eu deslizei pelo assento de couro do meu Accord.
Depois de seguir as instruções da voz monótona do GPS, virei a poucos quarteirões e me encontrei em uma das áreas mais sórdidas da cidade. Mesmo que eu não tivesse crescido aqui, tio Jimmy sempre se certificou de me orientar sobre essa área. Ele me informou que quando as fábricas de algodão tinham fechado, no final dos anos oitenta, a região empobreceu rapidamente. Os índices de criminalidade aumentaram com o desemprego, e agora era habitada por trabalhadores temporários e a gangue de motoqueiros local que eu tinha visto de vez em quando na estrada.
Quando eu parei junto a uma loja de armas e casa de penhores, olhei para meu telefone para checar se este era mesmo o endereço de Willow. Então peguei um post-it da minha bolsa para me certificar de que meu telefone não estava errado. Não pude deixar de ficar surpresa ao ver que era o lugar certo. Espiando através do para-brisa, podia ver que loja era parte do que tinha sido a antiga fábrica de algodão. Próximo a ela, o que era o escritório do velho moinho parecia ter sido convertido em uma espécie de pousada ou bar.
Inquietação me encheu no momento em que eu fechei a porta do carro. Dois homens em botas de motoqueiro e vestidos de couro se encostaram à parede da casa de penhores. Com uma determinação forçada, eu me empurrei para a frente com as pernas trêmulas. Ao me aproximar dos homens, podia sentir seu olhar aquecido queimando através de mim, chamuscando o meu vestido de verão de algodão, como se eles me despissem com os olhos. Um tremor de repulsa me percorreu, me fazendo sentir suja e usada.
Quando me encontrei com seus olhares encapuzados, eu forcei um sorriso nos lábios. — Olá, — eu disse suavemente. Quando cheguei à porta da casa de penhores, um dos homens deu um passo em frente de mim. Eu não pude deixar de saltar para trás, minha mão voando para a minha boca para abafar um grito. Ele ergueu as sobrancelhas para mim quando abriu a porta como um cavalheiro.
Constrangimento inundou meu rosto pela minha reação exagerada. — Obrigada. Você é muito gentil, — eu disse enquanto escorregava hesitante meu corpo para dentro da loja. Meus saltos estalaram no chão, e eu nervosamente mexia com a alça da minha pasta. Olhei para a esquerda e para a direita, mas não vi ninguém atrás do balcão. — Olá? — perguntei.
Uma cortina preta fechada na lateral do cômodo se mexeu e um homem alto e corpulento saiu. Independentemente do seu enorme tamanho, a expressão no seu rosto muito bonito logo me colocou à vontade. — Posso te ajudar?
Estendendo minha mão, eu disse, — Eu sou Anahí Puente. Estou à procura de Alfonso Herrera.
Em vez de apertar minha mão, o homem cruzou os braços sobre o peito e inclinou a cabeça para mim. — O que você quer com ele?
Algo no tom que ele usou me deixou desconfortável. — Eu... uh, sua filha, Willow, é da minha turma do jardim de infância. Ela perdeu um monte de dias de aula, e eu estava preocupada.
Minha resposta pareceu acalmar o homem, porque seus braços musculosos relaxaram e ele finalmente me ofereceu sua mão. — Eu sou Nathaniel Herrera, tio de Willow.
— Ah, prazer em te conhecer.
— Digo o mesmo. Alfonso... hmm, Alfonso, ele na verdade está na sede do clube. Eu posso levar você até lá.
O pensamento de entrar na fábrica fez minha pele arrepiar, então eu fiquei muito grata porque Nathaniel estava se oferecendo para me levar. Depois de passar ao redor do balcão, ele abriu a porta para mim. — Tiny, mantenho um olho na loja, ok? — ele ordenou para o mais alto dos caras. Um riso nervoso escapou dos meus lábios com a ironia do nome do homem.
Enquanto eu caminhava ao lado de Nathaniel, a sua presença imponente me dominou um pouco. Ele era todo homem, com suas mãos e pés grandes e um cheio almiscarado que invadiu o meu nariz e mexeu com os meus sentidos. Se eu não estivesse tão fora do meu ambiente, teria sido muito atraída por ele, apesar da sua calça jeans desbotada, camiseta preta apertada e braços cobertos de tatuagens que gritavam bad boy. Mas, mesmo nos poucos momentos em que tinha estado junto dele, podia dizer que havia muito mais lá. A maneira como ele se portava era a de um cavalheiro culto, não um motoqueiro mal- encarado.
— Willow não fala muito, mas eu sei que ela adora ir à escola.
— Ela é provavelmente a aluna mais brilhante da minha classe. Além de eu gostar muito dela, não queria que ela ficasse para trás nas tarefas por ter faltado à escola. Considerando seu potencial, acho que ela poderia facilmente pular para a primeira série na metade do ano.
Os olhos azuis de Nathaniel se arregalaram. — Sério? Eu sorri. — Sim, com certeza.
— Poncho e a nossa mãe vão ficar muito felizes de ouvir isso.
— Quem é Poncho?
Nathaniel sorriu. — Esse é o apelido de Alfonso.
— Ah sim, entendo.
Um grande caminhão retumbou ao entrar no estacionamento. Quando um homem baixo e calvo saiu do lado do motorista, ele acenou com um envelope pardo na mão. — Ei, Rev. Você pode vir aqui por um segundo?
— Estou ocupado. Chame Tiny.
O homem balançou a cabeça. — Esta embalagem precisa de uma assinatura Herrera nele.
Nathaniel deu um grunhido frustrado. — Certo. Eu já vou. Quando ele se virou para mim, lhe dei um sorriso leve. — Rev? Ele respondeu com um sorriso caloroso. — É só um apelido.
— Para quê?
— Reverendo.
Minhas sobrancelhas se ergueram em surpresa. — Oh, você é um ministro?
Ele inclinou a cabeça provocativamente para mim. — Você é uma professora ou uma repórter?
Eu ri. — Me desculpe, mas eu estou acostumada a responder perguntas durante todo o dia. Eu não posso deixar de fazer algumas perguntas eu mesma.
— Bem, senhorita... sinto muito, qual o seu último nome?
— Puente Portilla.
— Não, Srta. Puente. Eu não sou um reverendo de verdade.
— Então como você conseguiu esse apelido?
— Yo, Rev! — o homem do caminhão chamou impaciente.
Com uma careta, Nathaniel/Rev balançou a cabeça. — Escute, eu tenho que cuidar dessa entrega. Você pode entrar, e eu estarei lá em um minuto.
Interiormente, eu gemi. Eu não queria entrar no bar sozinha. Teria preferido que Rev estivesse ao meu lado. Mas quando ele começou a caminhar para longe de mim, percebi que seria melhor ir lá para dentro, fora do alcance do calor opressivo, apesar de me sentir tão fora do meu elemento. Quando entrei no salão, respirei fundo para tentar ter algum controle sobre os meus nervos. A fumaça pairava pesada no ar, ardendo meus olhos e me fazendo tossir. Vários homens com coletes de couro de motoqueiros descansavam nos bancos do bar, bebendo cerveja. Do meu outro lado, um jogo de sinuca animado estava acontecendo.
Eu dei alguns passos para dentro e, em seguida, congelei. — Você está perdida, querida? — uma mulher com peitos que estavam quase arrebentando seu top me perguntou.
— Hm... eu estou à procura de Alfonso Herrera, — eu disse.
Dois homens na mesa de sinuca se viraram. O menor deles, um loiro robusto, mas bonito, inclinou a cabeça com curiosidade para mim. Mas no momento meu olhar estava fixo sobre o outro homem, que eu sabia que era o pai de Willow. Eles tinham o mesmo cabelo escuro, profundos olhos verdes e rosto em forma de coração. Alfonso, no entanto, tinha uma leve barba escura cobrindo o rosto. Embora fosse irmão de Rev, eu não via qualquer semelhança entre os dois. Ainda que ele fosse mais baixo e menos corpulento. Alfonso tinha uma aparência tão boa quanto Rev. — Sr. Herrera? — eu perguntei, fechando a distância entre nós.
Ele jogou o taco de sinuca na mesa e deu uma longa tragada em seu cigarro, e então o apagou em um cinzeiro na mesa. — O que você quer? — perguntou ele.
Eu não precisava olhar ao redor da sala para saber que todos os olhos no lugar estavam sobre nós.
— Eu realmente preciso falar com você por um momento.
Seus olhos escuros se estreitaram quando eles correram sobre meu corpo. A próxima coisa que eu soube é que ele saltou sobre mim, me batendo contra a parede.
Autor(a): livros adaptados aya
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Uma das suas mãos subiu para agarrar minha garganta, enquanto seu corpo prendeu o meu no lugar. Medo como eu nunca tinha conhecido tomou conta de mim, fazendo meu coração bater descontroladamente em meus ouvidos. Era um barulho tão alto que eu sentia como se um tiro de canhão tivesse sido disparado ao meu lado. — Por favor, — eu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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nj_ Postado em 14/02/2017 - 23:29:04
Pelo amor de Deus moça, continuaaaaa
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tinkerany Postado em 26/11/2016 - 08:40:21
continua!!
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annykiss Postado em 07/06/2016 - 16:49:43
Toh Adorando... Continua •-• :»
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tatianaportilla106 Postado em 20/02/2016 - 02:03:11
Continua ♡
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tatianaportilla106 Postado em 20/02/2016 - 02:02:39
Boa Fic