Fanfic: Noite de Prazer | Tema: gn
Alexandre olhou para garota bonita a sua frente. Nos olhos dela, o mesmo brilho da ansiedade que ele sentia latejar em suas veias.
Alexandre refletiu por alguns segundos, considerando o pedido totalmente inesperado. Percebeu a confiança de Giovanna abalar-se, o que confirmava sua falta de experiência em assuntos tão mun_danos. Não que ele tivesse duvidado das palavras dela, mas a vulnerabilidade em seus olhos verdes dizia-lhe que, para Ape_nas Giovanna, havia muito mais além da tentativa de parecer frívola e ousada.
Apesar de ainda machucado pela dor da desilusão, Alexandre estava intrigado demais para recusar uma proposta tão tenta_dora. Apenas Giovanna oferecia-se numa bandeja de prata, e, como um viajante faminto, ele queria provar e deliciar-se com aquele presente tão requintado. Na verdade, não pretendia deixá-la ir embora sem antes conhecê-la melhor.
— E então? — ela indagou suavemente, mas com ansiedade. Alexandre apoiou as mãos na curva dos quadris de Giovanna e beijou-a no rosto.
— Feliz aniversário, Giovanna — ele murmurou, esperando não estar cometendo um grande erro do qual poderia arrepender-se depois. Esperava também que seus instintos o estivessem levando para o caminho certo dessa vez. — Considere-me seu por esta noite.
Alexandre juraria que ela esperava por um ataque imediato, como "incrível, qualquer coisa leva ao prazer". Mas ele não era do tipo apressado, sobretudo tratando-se de sexo. Gostava de sa_borear o jogo da sedução, com todas as carícias e preliminares que culminavam com o fogo da loucura. E, assim, quando o momento do clímax chegasse para ambos, não haveria como esquecer como era fazer amor com Alexandre Nero.
— Penso que poderíamos comemorar seu aniversário com uma brincadeira muito especial. — Ele sorriu com a idéia que se formou em sua mente. — Alguma coisa afrodisíaca e, ao mesmo tempo, divertida. Você conhece alguma brincadeira desse tipo?
— Ah, isso não! — ela respondeu, mas seus olhos brilharam com interesse e excitação.
Alexandre acariciou-lhe a curva da cintura e viu os mamilos en_rijecerem-se sob o tecido da camiseta. A reação natural aos carinhos dele estimulou-o também.
— Você já está se sentindo atrevida e aventureira? Giovanna soltou uma gargalhada abafada.
— Completamente. Loucamente.
Pelo interfone, Alexandre pediu bebidas ao barman. Giovanna come_çou a andar pela sala, curiosa com a mesa de bilhar no centro, um alvo para jogo de dardos na parede e, a um canto, uma mesa redonda para carteado.
— Que lugar é este?
— Uma sala para festas particulares. — O primeiro lugar de que ele se lembrara para ficar sozinho com ela, longe dos olhares e ouvidos curiosos dos freqüentadores do bar.
-— Você usa sempre esta sala?
— Algumas vezes, mas nunca tinha trazido uma mulher aqui, se é o que está querendo saber — confessou Alexandre, se_cretamente esperando que Giovanna também revelasse um pouco mais de sua vida. — A sala é ideal para despedidas de solteiro.
Nestes últimos meses, dois primos meus se casaram, e um ter_ceiro, Adrian, vai se "enforcar" daqui a um mês. Como vê, logo estaremos usando a sala de novo. Parece que está se tor_nando uma tradição dos Nero.
Giovanna pegou uma bola laranja e colocou-a sobre a mesa de bilhar.
— Você não está quebrando a tradição trazendo-me aqui?
— Não no meu ponto de vista. Você e eu estamos fazendo uma festa. Uma festa de aniversário. — Alexandre observou-a pegar outra bola e usá-la para acertar a primeira com surpreendente habilidade. — A propósito, por que não está comemorando seu aniversário com a sua família e amigos?
— Já comemorei. — A resposta veio curta e rápida. E para acabar de vez com a possibilidade de tornar a conversa mais pessoal, ela propôs: — Gostaria de jogar uma partida?
— Você joga sinuca? — Alexandre fitou-a, intrigado. Nunca ima_ginara que aquela garota sofisticada se dedicasse a um jogo praticado sobretudo em bares.
— Jogo. E muito bem, diga-se de passagem. Cresci jogando bilhar com meu pai.
Bilhar. A palavra mais refinada para "sinuca" era outro sinal sutil a respeito de Giovanna, além das roupas, da postura, do perfume.
— Tudo bem. Aceito jogar com você, mas não pense que vou facilitar as coisas só para impressioná-la.
— Ah, bem se vê que você não me conhece mesmo! E já vou avisando que detesto homem chorão, portanto espero que seja um bom perdedor.
Alexandre riu, divertido com a insolência, a confiança, a expres_são de desafio e, sobretudo, com o fato de Giovanna estar se des_contraindo. Ambos sabiam como terminaria aquela noite, e era muito bom um pouco de diversão ao longo do caminho.
Uma leve batida na porta, e o garçom entregou a Alexandre uma bandeja com dois copos de bebida, rodelas de limão e um saleiro.
— O que vamos apostar? — Giovanna indagou, ajeitando as bolas sobre a mesa como uma profissional.
Uma infinidade de idéias indecentes passou pela mente de Alexandre. Strip-tease, jogo da verdade, desafios. Além disso, havia as doses de tequila esperando para serem bem tomadas.
— Que tal o vencedor decidir onde será o ponto úmido do perdedor?
— Como assim? — Curiosa, Giovanna ergueu uma sobrancelha bem delineada. — Explique-me, por favor.
— Bem, trata-se daquela brincadeira especial que eu men_cionei ainda há pouco — ele começou. — Na verdade, é a melhor parte da brincadeira. Com a língua, o vencedor umedece um ponto qualquer do corpo do perdedor, espalha um pouco de sal antes de lambê-lo e tomar um gole de tequila e morder a fatia de limão que já estará na boca do perdedor.
— E depois? — a voz de Giovanna já soou enrouquecida.
— Depois, fica por conta da imaginação do vencedor. — Alexandre sorriu com malícia. — Normalmente, o ponto úmido é no pescoço, mas para tornar o jogo mais interessante, o ven_cedor tem liberdade para escolher o ponto que mais lhe agradar.
— Humm... — ela murmurou, fitando-o com olhar ardente e cheio de promessas. — As possibilidades são infinitas e po_tencialmente escandalosas, não são?
— Jogos eróticos sempre são potencialmente escandalosos. Você tem algum problema em relação a isso?
Giovanna balançou a cabeça.
— De jeito nenhum!
— E bom ouvir isso. — Alexandre entregou-lhe um taco. — Como é seu aniversário, você começa.
— Obrigada. — Ela passou giz na ponta do taco e olhou para Alexandre. Juntou os lábios de um modo suave, sensual, e assoprou o excesso de pó.
Alexandre observava-a, fascinado. Era incrível como aquela ga_rota instigante conseguia emprestar uma conotação tão erótica e provocante a uma ação tão comum e simples. Sem dúvida, aquele era o primeiro indício de que estava prestes a embarcar no jogo de bilhar mais estimulante de toda sua vida.
Com passos lentos, Giovanna foi até o outro extremo da mesa, esbarrando propositalmente nele no caminho. Seus dedos en_costaram nas nádegas de Alexandre, e a curva dos seios, no braço, provocando uma descarga elétrica que lhe incendiou o corpo. Ela se debruçou na mesa para iniciar o jogo, oferecendo a Alexandre uma visão tentadora da fenda entre os seios, que quase saltavam j pelo decote da camiseta. !
Ele acompanhava o movimento das bolas sobre a superfície de feltro, sem, contudo, desviar sua atenção da garota que jo_gava com habilidade. O jogo continuava, assim como a desca_rada tentativa de Giovanna para seduzi-lo.
Ela circulava a mesa com uma graça e sensualidade que encantavam Alexandre e mantinham seu corpo num estado de morna excitação, que era, sem dúvida, o que Giovanna pretendia. Sem errar nenhuma jogada, ela encaçapou todas as bolas, encerrando a partida.
Talvez um homem mais inseguro se sentisse humilhado e ofendido por perder uma partida de bilhar para uma mulher. Alexandre, porém, não podia evitar um sentimento de admiração pela competência e elegância de Giovanna. Ela poderia ter facilitado o jogo só para adulá-lo, como ele próprio sugerira, mas, feliz_mente, não o fizera. Alexandre Nero apreciava aquele tipo de de_safio que tornava tudo mais estimulante e divertido.
Giovanna aproximou-se com expressão de triunfo e afagou-lhe o rosto numa carícia sensual.
— Parece que ganhei a partida e o direito de escolher o ponto úmido. Desejo-lhe mais sorte na próxima vez. — Deva_gar, ela foi até a mesa onde se encontrava a bandeja corri as bebidas. Com o dedo indicador, fez um gesto para Alexandre segui-la. — Venha cá para pagar o seu castigo.
Ele obedeceu. Giovanna deslizou as mãos espalmadas pelo peito de Alexandre até a cintura e puxou a camiseta para fora da calça. Depois, começou a acariciar-lhe o abdômen e o umbigo. Beijou-o no canto dos lábios, enquanto seus dedos atrevidos toca_vam um ponto sensível abaixo do umbigo.
— Eu escolhi bem aqui... — ela murmurou.
As pulsações de Alexandre aceleraram-se e todos os .músculos de seu corpo enrijeceram-se. Sim, ele a subestimara, e esse erro de julgamento só contribuía para tornar o momento mais erótico e excitante.
Giovanna sentou-se numa cadeira, puxou-o pelos quadris e pren_deu-o entre as pernas. Sua boca estava no nível do alvo esco_lhido. Ergueu a cabeça e fitou-o com um sorriso malicioso.
— Explique-me outra vez o que devo fazer.
Alexandre puxou pela respiração, esperando sobreviver às emo_ções de sentir a boca de Giovanna tão intimamente em seu corpo.
— Primeiro, umedeça o ponto com a língua. Depois, espalhe o sal.
Ela seguiu as instruções com rapidez e eficiência, deixan_do-o um pouco frustrado e aliviado com a superficialidade do gesto.
— E agora?
— Agora, é lamber o sal, tomar um gole da tequila e pegar a fatia de limão aqui na minha boca. — Ele pegou a fatia de limão e segurou-a entre os dentes.
Giovanna inclinou a cabeça e, com a língua, começou a remover o sal que espalhara sobre a pele da barriga e no umbigo de Alexandre. Seus seios pressionavam-lhe o membro enrijecido por dentro da calça jeans, acondicionando-o num ninho de suavi_dade que o fazia latejar com agressiva necessidade.
Incapaz de conter seus impulsos, Alexandre enterrou os dedos nos cabelos dela, saboreando a magia dos lábios e da língua de Giovanna queimando-lhe a pele. Sua respiração tornava-se mais pesada e ofegante. Tinha a sensação de que poderia desinte_grar-se a qualquer instante, e a última coisa que queria era chegar ao fim sem ter chance de demonstrar suas qualidades como vencedor.
— A tequila... — ele conseguiu falar.
Giovanna tomou um longo gole da bebida e estremeceu quando o líquido forte desceu pela garganta. Depois, levantou-se e su_gou a fatia de limão na boca de Alexandre. Os lábios se tocaram, e o beijo que se seguiu foi voraz, ardente, intenso, sem inibições.
Depois do que pareceu uma eternidade, eles se separaram quase sem fôlego, mas cheios de energia, fogo e desejo.
Os lábios inchados de Giovanna curvaram-se num sorriso en_cantador.
— Fiz tudo direitinho?
— Mais um pouco, eu teria ficado em chamas.
— Sei. — Giovanna mordiscou o lábio dele. — Você tem um gosto bom.
Alexandre sorriu com a certeza de que aquela seria uma noite inesquecível.
— Mais uma partida — disse ele, determinado a vencer e a ficar no topo... literalmente.
— Tem certeza de que saberá encarar a possibilidade de perder de novo? — ela brincou, voltando para a mesa de bilhar e tirando as bolas das caçapas. — Eu gostaria de escolher o ponto úmido.
— É um risco que devo correr. E se eu ganhar, a escolha será minha e não abrirei mão desse direito.
Os olhos dela brilhavam, provocantes.
— Vamos esperar para ver.
Alexandre abriu o jogo, o que lhe deu a vantagem de encaçapar algumas bolas antes de Giovanna jogar. Ela era uma oponente im_placável e a partida foi disputada bola a bola até Alexandre prepa_rar-se para a jogada final.
— Muito bem. Parece que o ponto úmido será meu mesmo. Preparada para render-se, querida?
Impulsionada por uma tacada certeira, a bola que deu a vi_tória a Alexandre deslizou até a caçapa.
— Parabéns, Alexandre. Você mereceu.
— Você não parece aborrecida por ter perdido. Ela encolheu os ombros.
— Nós dois sabemos que esta é uma situação de vencer e vencer.
Alexandre gostava do modo como a mente de Giovanna raciocinava.
— É isso aí. — Segurando-a pela cintura, sentou-a na su_perfície da mesa e entreabriu-lhe as pernas. — Você tem idéia de onde será o ponto úmido?
— Mal posso esperar para descobrir.
O convite nos olhos dela era claro e direto. Arqueando o corpo, Giovanna apoiou as mãos na mesa. A posição voluptuosa realçava as formas dos seios e dos mamilos que ele ansiava por provar.
Alexandre tocou de leve na pele macia do pescoço de Giovanna.
— Há o pescoço, claro, mas é um pouco sem graça consi_derando quanto estou me sentindo atrevido e irresponsável. O que você acha?
— Oh, sim... concordo com você.
Sorrindo, ele acariciou-lhe o colo delicado e a curva dos seios, deliciando-se com o modo como eles estremeceram em suas mãos.
— Eu não me importaria de umedecer aqui, onde você é incrivelmente macia e exuberante. Ou, talvez, eu prefira o mes_mo ponto que você escolheu em mim. — Ele introduziu a mão sob a camiseta e afagou-lhe o abdômen.
— Sim, claro — Giovanna respondeu, ofegante e ansiosa. Sustentando-lhe o olhar, Alexandre pousou as mãos nos joelhos dela e, devagar, foram deslizando até desaparecer sob a minis_saia branca.
— Porém, como o espírito da brincadeira é ser atrevido, escandaloso e despudorado, penso em escolher bem aqui. — Os dedos dele tocaram o ponto sensível entre as pernas de Giovanna.
Ela arregalou os olhos, assustada e chocada. Alexandre sentiu-a retrair-se, numa tentativa de fechar as pernas.
— Você não se atreveria...
Ele a contemplou com um sorriso que revelava seus propósitos mais lascivos, enquanto lhe acariciava a pele macia com as mãos calejadas.
— Oh, sim, eu me atreveria.
Pensando em fazer as coisas de um modo um pouco dife_rente, mas com os mesmos resultados, Alexandre molhou os dedos na tequila e umedeceu toda a extensão da perna de Giovanna, desde o joelho até o triângulo aveludado de sua feminilidade. Espa_lhou o sal e lambeu a pele molhada pela bebida.
Giovanna agarrou-se nos ombros dele, emitindo um som que era meio gemido, meio soluço que fez balançar a fatia de limão que ela segurava nos lábios entreabertos. Suas pernas tremiam sob a boca e a língua de Alexandre. À medida que se aproximava da doce junção coberta por uma fina camada de renda, ele ia sentindo o cheiro da intimidade daquela mulher ardente e ex_citada e que ia direto para a sua cabeça com estonteante rapidez.
Alexandre bebeu um gole de tequila e mordeu a fatia de limão que colocara nos lábios dela. Depois de sugar o suco, largou a fatia de lado, beijou Giovanna com avidez, misturando o cheiro dela com o gosto do limão e da tequila. Segurando-a firme_mente pelas nádegas, puxou-a para a beirada da mesa, forçan_do-a a entreabrir as pernas. Seu membro enrijecido pulsava forte, insistente, contra o calor umedecido do desejo de Giovanna.
Ela enlaçou-o pelo pescoço e enroscou as pernas na cintura dele. Arqueou o corpo e, instintivamente, começou a acompa_nhar os movimentos de Alexandre em perfeita sincronia. Não fossem a ínfima calcinha de renda de Giovanna e o jeans dele a separá-los, Alexandre a teria penetrado ali mesmo, naquela mesa de bilhar.
Ele gemia com a incrível onda de calor, de luxúria, de desejo carnal que fazia sua adrenalina subir. Sentia-se primitivo, pos_sessivo e faminto. O fogo queimava-o por dentro. Parecia enfeitiçado por aquela mulher que o afetava não só sexualmente, mas também de um modo mais profundo que ainda ele não conseguia definir. Só sabia que queria possuí-la. Depois, então, Alexandre se empenharia para desvendar o mistério, as contradições e os segredos que ela parecia determinada a não revelar. Ele já sabia que uma noite com Giovanna não seria suficiente.
Ela gemia e ofegava com os lábios colados aos dele, contorcendo-se com a fricção do intumescimento de Alexandre no cen_tro de sua feminilidade. Giovanna estremeceu forte, e ele percebeu que também Giovanna estava chegando ao limite. Ela também per_cebeu, e colocou as mãos nos ombros dele numa tentativa de empurrá-lo e interromper aquela loucura.
Mas Alexandre não queria o encontro terminasse sem proporcio_nar-lhe o prazer de que seu corpo necessitava. Descolando os lábios dos dela, fitou-a, sem interromper as carícias que a es_tavam conduzindo ao clímax do prazer.
— Esta é a sua chance de ser tão atrevida quanto quer ser, Giovanna. Liberte-se das inibições, deixe as coisas acontecerem e aproveite o primeiro passeio pelo lado marginal comigo.
As palavras dele tocaram-na fundo. Giovanna relaxou e jogou a cabeça para trás. Arqueou o corpo pela última vez antes de sucumbir ao orgasmo que tentara desesperadamente conter.
Com os músculos retesados com disciplina, Alexandre apertou os dentes para reprimir sua própria explosão de prazer. Foca_lizou o rosto bonito de Giovanna, encantado com sua sensualidade e cativado pela reação de certa forma simples.
Um suspiro de contentamento escapou dos lábios dela. Com um movimento lento, Giovanna endireitou o corpo e fitou-o com os olhos semicerrados. Parecia incrivelmente sensual e satisfeita.
— Foi muito... unilateral — ela murmurou.
As mechas de cabelo nas têmporas estavam úmidas. Com gentileza, Alexandre afastou-as do rosto de Giovanna.
— Eu queria que você sentisse prazer, porque pretendo ter... mais tarde.
— Mas você ainda está excitado. Muito excitado.
Ele riu e encostou a testa na de Giovanna, sentindo como se fizesse muito mais tempo que a conhecia, e não apenas havia uma hora. Ela parecia tão verdadeira, tão brincalhona, tão cu_riosa, apesar de tudo sugerir que vivia num mundo diferente, num mundo que não incluía aventuras de uma única noite e drinques num bar da periferia com um estranho.
— Por opção, querida. — Alexandre afagou-lhe o rosto numa carícia terna e íntima. -— Quero estar dentro de você quando o momento chegar.
Giovanna estremeceu.
— Então, acho melhor sairmos logo daqui antes de sermos surpreendidos em atitudes indecentes. Não quero ser presa por atentado ao pudor.
Segurando-a pela cintura, Alexandre colocou-a no chão.
— Boa idéia. O que eu pretendo fazer com você chega às raias da indecência e do atentado ao pudor.
— Oh, isso está soando muito bem aos meus ouvidos — ela brincou com um brilho ansioso no olhar. — Vamos cair fora daqui rapidinho.
Alexandre não discutiu. Pelo interfone, avisou o barman que es_tavam indo embora. Depois, pegou na mão de Giovanna e levou-a ao estacionamento pela porta dos fundos do bar. Queria que aquele interlúdio fosse um segredo só deles, e a última coisa que desejava era enfrentar olhares e especulações, até mesmo dos próprios irmãos.
O ar frio da noite chocou-se com os corpos quentes.
— Qual é o seu carro? — Alexandre indagou, ao mesmo tempo que percebia a inutilidade da pergunta. Havia apenas um veí_culo diferente estacionado entre a mistura de caminhonetes, carros populares e alguns poucos modestos carros esportes.
— Aquele BMW prateado.
O carro clássico e luxuoso combinava com ela e, naquele momento, Alexandre não queria incomodar-se com a gritante dife_rença social entre ambos. Queria apenas uma noite com Giovanna. Pela manhã, ele teria as respostas que procurava sobre quem era Apenas Giovanna, e eles começariam tudo a partir daí.
Alexandre tirou as chaves da mão dela, abriu-lhe a porta do carro e esperou-a acomodar-se ao volante.
— Bem, creio que o velho clichê vai entrar em cena — ele disse num tom bem-humorado. — Na sua casa ou na minha?
— Na sua — Giovanna respondeu sem hesitar.
Era exatamente o que Alexandre imaginava. Escolhendo a casa dele, ela não complicaria as coisas e também manteria seu ano_nimato. Ele lhe concederia essa privacidade, por enquanto.
— Não moro muito longe daqui. É só me seguir. Estarei naquela caminhonete branca. — Alexandre apontou para o veículo da empresa que ele usava na maior parte do tempo, em vez de sobrecarregar a quilometragem do seu Corvette. — Você tem telefone celular?
— Tenho.
— Anote o número do meu, apenas para o caso de precisar. — Para o caso de Giovanna perder-se no caminho, de perdê-lo de vista... ou de mudar de idéia sobre a noite, sobre eles. Tudo era possível, e Alexandre esperava desesperadamente que a última possibilidade jamais acontecesse.
Ela vasculhou o porta-luvas, o console, a bolsa e soltou um suspiro de frustração.
— Não tenho um pedaço de papel.
— Digite o número no seu celular, assim o terá em mão. Giovanna sorriu meio sem graça.
— Oh, nem pensei nisso.
Alexandre deu-lhe o número, e ela registrou-o na memória do celular. Depois, beijou-a nos lábios, lembrando-a da atração, da química poderosa e da conexão instantânea que surgira entre eles. Queria também que Giovanna tivesse certeza de que ele estava pronto e ansioso para proporcionar-lhe tudo que seu corpo e seu coração desejassem naquela noite.
Giovanna queria uma festa de aniversário inesquecível. Uma noi_te fantástica de prazer. E Alexandre pretendia empenhar-se ao má_ximo para realizar os desejos dela.
Autor(a): GN
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O desejo de Giovanna realizara-se. Conhecera um rapaz sensual, meio rústico, um autêntico bad boy que superava em mui_to suas mais loucas fantasias. E ele seria dela por uma noite. Não conseguia pensar em outra coisa enquanto deixava o estacionamento, seguindo a caminhonete branca. Um sorriso sonhador iluminava-lhe o rosto, e seu corpo ainda estremecia s ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo