Fanfic: Noite de Prazer | Tema: gn
O desejo de Giovanna realizara-se. Conhecera um rapaz sensual, meio rústico, um autêntico bad boy que superava em mui_to suas mais loucas fantasias. E ele seria dela por uma noite.
Não conseguia pensar em outra coisa enquanto deixava o estacionamento, seguindo a caminhonete branca. Um sorriso sonhador iluminava-lhe o rosto, e seu corpo ainda estremecia sob o efeito do glorioso orgasmo que Alexandre lhe proporcionara.
Considerando a novidade do jogo erótico e em como ele se preocupara em satisfazê-la, Giovanna tinha certeza de que seu clí_max fora apenas um prelúdio para mais prazeres que viriam. E ela queria vivenciar tudo com Alexandre Nero.
Deveria estar chocada com o próprio comportamento arro_jado, mas não sentia nem uma ponta de vergonha ou arrepen_dimento. Era verdade que ainda faltava muito para considerar-se sexualmente liberada, mas já começava a descobrir como era bom agir sem pudores e preconceitos. No mínimo, estava surpresa com a facilidade com que esquecera anos de decoro e regras de conduta social para entregar-se à paixão avassala_dora que Alexandre evocava. Ela correspondera de um modo nada recatado, e isso também fora incrivelmente fantástico.
Havia também o fato de o encontro deles ser furtivo. Eram dois estranhos entregando-se à inegável atração física e mútua, sem vínculos sentimentais. Além do nome dele, ela não sabia nada sobre Alexandre. E, felizmente, ele não a conhecia também. Por conta dessa falta de conhecimento, não havia expectativas sociais a cumprir em relação ao nome St. Antonelli nem normas de etiqueta que poderiam comprometer sua reputação ou, pior ainda, a reputação dos pais junto à sociedade.
O anonimato funcionara como uma espécie de afrodisíaco poderoso que lhe permitira liberar suas inibições sem temer que alguém soubesse o que ela fizera e com quem. Poderia agir do modo que bem entendesse com Alexandre, ser a mulher que queria ser, até mesmo a mulher fogosa e sensual até então reprimida em nome dos bons costumes, porque não o veria nunca mais depois daquela noite.
Contudo, ela também queria ser uma parte da paixão dele e descobrir o que lhe agradava. Para tanto, teria de confiar-lhe a direção do jogo sedutor naquela noite e permitir que Alexandre assumisse o controle de seu prazer... e do dele.
Era estranho, mas a possibilidade de Alexandre ser o elemento ativo naquela relação não a assustava, e sim, excitava-a. Du_rante o tempo que haviam passado a sós na sala do bar, em nenhum momento ela se sentira intimidada por ele. Na verdade, acontecera exatamente o oposto. Não se lembrava da última vez em que estivera tão à vontade e confortável com um ho_mem, amigável e sexualmente.
Tudo em Alexandre fascinava-a, desde as feições bonitas e o corpo viril e ardente até a honestidade e a integridade que vis_lumbrara em seus olhos. Não contara com essas qualidades, mas estava muito contente por Alexandre Nero ser um homem confiável.
Aproveitando uma parada num semáforo, Giovanna colocou o fone de ouvido do celular e digitou o número de Alexandre. Queria manter aceso o fogo entre eles até o final do trajeto. Queria que Alexandre soubesse que ela estava pensando nele e, assim, não quebrar o clima de sensualidade e encantamento da noite ines_quecível de recíproco prazer.
Ele atendeu antes do segundo toque.
— Não diga que você mudou de idéia...
Giovanna sentiu o tom angustiado da voz de Alexandre e sorriu. Era gratificante saber que ele estava tão ansioso quanto ela pela noite que se descortinava diante de ambos.
— Como você sabia que era eu?
— Puro instinto. E como o seu número foi bloqueado na minha tela, não poderia ser ninguém da minha família ou cliente.
Ele virou à direita, e Giovanna viu o emblema "Nolan & Filhos" na porta da caminhonete. Por um momento, perguntou-se qual seria a atividade de Alexandre, mas tratou de afastar o pensamento. Não era importante, e por mais curiosa que estivesse sobre a vida dele, aquele encontro não incluía a troca de informações particulares.
— Não, Alexandre, eu não mudei de idéia.
— Fico contente. E aliviado. — A voz dele tornou-se grave e envolvente: — Desde que saímos do bar, estou pensando em tudo que quero fazer com você e em todos os lugares que pre_tendo beijar, acariciar e provar. Estou sentado aqui, mais ex_citado do que já estive em toda a minha vida, sonhando com o momento de entrarmos na minha casa para nos despirmos e fazermos amor até o dia amanhecer.
Ao ouvir a declaração franca e explícita e o indisfarçável desejo de Alexandre, Giovanna sentiu os mamilos doloridos e enrijecidos. Uma onda de calor umedeceu a região sensível entre suas per_nas. Era exatamente o que ela esperava dele: a agressiva con_fiança sexual e talvez um pouco de dominação masculina.
— Também estou ansiosa por esse momento. Decidi que quero ser outra pessoa esta noite. Alguém que nunca fui antes.
— Quem você quer ser?
— Quero ser a mulher que transformará em realidade todas as suas fantasias mais eróticas. — Ela nunca agira assim com nenhum outro homem, mas Alexandre inspirava seu lado sedutor.
— Você já é uma realidade — ele respondeu em tom sensual. Giovanna riu, seguindo-o por uma rua com casas iguais e bem conservadas.
— Bela resposta.
— É a verdade — Alexandre afirmou com tanta convicção que Giovanna acreditou.
Ele entrou por algumas travessas, e ela procurou memorizar os nomes das ruas para poder aceitar o caminho de volta para casa.
— Diga-me o que você quer, Giovanna, para eu poder agradá-la.
— Não quero sexo comportado. — Nem bem pronunciou as palavras, Giovanna se deu conta de como o pedido poderia pa_recer esquisito para Alexandre.
Ele riu.
— Não creio que eu já tenha feito sexo comportado. Alexandre era tão rústico, tão másculo, tão cheio de energia, tão sedutor que Giovanna só poderia imaginá-lo como um homem ar_dente e insaciável.
— Mesmo que você jurasse, eu também não acreditaria. Sexo comportado é muito entediante e previsível, e você não vai me reprimir. Quero emoções e estremecimentos. Quero que você esteja no controle aonde quer que essa aventura possa nos levar. Você aceita o desafio?
— Claro que sim! — Ele entrou com o carro no corredor lateral de uma casa térrea. — Chegamos. Entre e estacione atrás de mim.
Giovanna desligou o telefone e seguiu as instruções. Tirou o fone de ouvido, pegou a bolsa e desceu do carro. Alexandre esperava-a junto à caminhonete. Entreolharam-se em silêncio e deram-se as mãos. Ela não se sentia nervosa com o que poderia acontecer assim que entrassem na casa dele.
Estava preparada para a aventura, pronta para Alexandre Nero.
Ele a conduziu até a varanda. Abriu a porta da casa, e eles entraram. Alexandre acendeu a luz do hall e segurou-a pelos ombros. Repletos de carinho e sensualidade, seus olhos perscrutavam os de Giovanna.
— Alguma dúvida? — ele perguntou, dando-lhe uma se_gunda chance para mudar de idéia.
Giovanna negou com um gesto de cabeça, apreciando a preocu_pação de Alexandre. Sua atitude fazia-o um homem único e especial, considerando que a maioria dos rapazes não se importaria nem um pouco com os sentimentos de uma garota, uma vez a sós com ela. Além do mais, se tivesse dúvidas ou temores, Giovanna jamais teria concordado em acompanhá-lo.
— Absolutamente não — ela garantiu. — E você?
Alexandre pegou-lhe a mão e encostou-a na abertura do jeans, de modo que Giovanna sentisse a rigidez de seu pênis.
— O que você acha?
Ela acariciou-o por cima do tecido da calça e sorriu.
— Acho que você está muito feliz por eu estar aqui.
Alexandre também riu.
— Feliz é pouco, meu bem. Estou extasiado! Vamos para o quarto.
Ele a levou até o quarto espaçoso que dava para os fundos da casa. Havia um ventilador de teto funcionando e, pela porta de vidro, Giovanna viu uma varanda e a água da piscina reluzindo com o reflexo do luar e das luzes acesas no jardim.
Alexandre acendeu o abajur de cabeceira, afugentando a atmos_fera segura de sombras obscuras e opacas que poderia separar as falhas físicas das reações emocionais. Ela não se surpreen_deu com a iluminação. Alexandre Nero não parecia ser do tipo que fazia amor no escuro, mas sim um homem que apreciava tudo sobre sexo, sobretudo o aspecto visual. Como Giovanna também apreciava.
De repente, Alexandre escondeu o rosto com as mãos e exclamou:
— Oh, não!
— O que aconteceu? — ela perguntou.
— Eu deveria ter entrado numa drogaria para comprar pre_servativos!
— Você vai pensar mal de mim se eu disser que vim pre_parada? — Giovanna tomava pílula, mas jamais se arriscaria com um desconhecido sem o uso de preservativos. A preocupação de Alexandre era mais um indício de seu caráter.
Um sorriso de alívio descontraiu o rosto dele.
— Claro que não. Pelo contrário, sou muito grato.
Giovanna abriu a bolsa e espalhou meia dúzia de camisinhas na cama.
— Aqui estão. Alexandre assoviou.
— Você está esperando uma noite e tanto, hein, garota? Ela encolheu os ombros.
— Um pouco de esperança não faz mal a ninguém.
Com a ponta do dedo, Alexandre acariciou-lhe o rosto e foi des_cendo até tocar a curva dos seios.
— Você sabe, eu acredito em qualidade, não necessariamen_te em quantidade.
— Concordo plenamente com você.
— É bom saber que falamos a mesma língua, Giovanna.
— Penso que já combinamos tudo por telefone durante o trajeto — ela o lembrou.
Alexandre tirou-lhe a bolsa das mãos e colocou-a sobre a cômoda.
— Nada de sexo comportado.
O tom enrouquecido da voz dele revelava que ser um cava_lheiro com ela, em seu quarto, era a última coisa que Alexandre pretendia. Felizmente.
— Isso mesmo.
Enterrando os dedos nos cabelos de Giovanna, ele murmurou antes de beijá-la:
— Então, vamos ser desmiolados juntos.
Ela correspondeu ao beijo. De imediato, mergulhou naquele redemoinho de tentação e ansiedade que Alexandre lhe despertava.
Com mãos ávidas, ansiosas, ele começou a despi-la, até dei_xá-la só de calcinha e sutiã. Entre beijos e carícias eróticas, Giovanna conseguiu livrá-lo da camiseta e encontrar o zíper do jeans. Alexandre abraçou-a forte, suas mãos descendo pelas costas ate pousarem nos quadris, afagando-lhe a pele sob a calcinha de renda. Giovanna enlaçou-o pelo pescoço, amoldando os quadris nos dele, deliciando-se com o inebriante odor de sexo e com a vibrante pressão do desejo totalmente desperto.
— Está pronta para o próximo passo pela contramão? — Os lábios dele roçaram-lhe a orelha, provocando arrepios.
Pensando nas loucuras que Alexandre prometera-lhe para aquela noite de ousadia e aventura, Giovanna estremeceu por antecipação.
— Sim. — Recuando, ela esticou os braços para trás, fazen_do menção de desabotoar o sutiã.
— Ainda não. — Alexandre deteve-a. — Quero que se deite na cama assim, de calcinha e sutiã.
O pedido confundiu-a. Talvez, por uma questão de coerên_cia, obviamente Alexandre queria saborear o momento, prolongando-o ao máximo, optando por qualidade, e não por quantidade. Giovanna empurrou os preservativos para a beirada da cama e reclinou-se sobre os travesseiros com os cabelos espalhados ao redor da cabeça.
Esperava que ele se juntasse a ela, mas Alexandre continuou em pé ao lado da cama.
— Você não vem?
— Depois. — O olhar dele avaliou-a por inteiro, devagar, languidamente. — Por enquanto, quero que você toque no seu corpo para eu ver. Finja estar sozinha e mostre-me o que você gosta e o que lhe dá prazer.
Giovanna hesitou. O que ele pedia era totalmente inacreditável e fora dos padrões comportamentais de todos os outros homens que conhecera antes.
— Mas... Alexandre...
— Você nunca se acariciou? Giovanna corou e o embaraço abalou suas defesas. De novo, não acreditava que estivessem conversando sobre um assunto tão íntimo e pessoal.
— Claro que já me acariciei, mas nunca na presença de outra pessoa.
— Então, considere esta primeira vez comigo.
— Observar uma mulher proporcionando prazer a si mesma é a primeira vez para você? — ela indagou com curiosidade.
— É, sim. Você disse que queria realizar as minhas fantasias mais eróticas. Pois bem, Giovanna. Quero vê-la acariciando seus seios e tocando-se nos pontos mais sensíveis do seu corpo.
Ela imaginara-o no controle, conduzindo cada passo daquela noite inesquecível. Era exatamente o que Alexandre fazia. Mesmo assim, não estava muito certa sobre aquele ato solitário.
— Isso é tão... tão unilateral...
— Por enquanto. Prometo que não ficará sozinha por muito tempo. Faça isso por mim, Giovanna.
Ela entendia a intenção dele. Alexandre estava tentando liberar o lado sensual dela, sem dúvida, a preliminar de um interlúdio carnal e alucinante no qual não haveria lugar para pudores e inibições.
Dando um longo suspiro para relaxar corpo e mente, Giovanna fechou os olhos, imaginou-se sozinha e perdeu-se em fantasias. Começou a acariciar o pescoço, o colo, a curva dos seios. Com a ponta dos dedos, brincou com os mamilos antes de, devagar, escorregar as mãos espalmadas pelo abdômen até as coxas.
Sentia a pele sensível, vibrante, ardente, com a certeza de que Alexandre estava se deleitando com a cena que se desenrolava diante de seus olhos. Estimulada, tornou-se mais atrevida, e as carícias, mais explícitas. Introduzindo a mão sob o sutiã, aca_riciou o seio e apertou o mamilo intumescido entre os dedos. De imediato, sentiu aquela sensação de aperto no baixo-ventre. Instintivamente, entreabriu as pernas, e sua outra mão infil_trou-se por baixo da calcinha de renda.
Jogou a cabeça para trás contra os travesseiros, gemendo, excitando-se. Estava perto do clímax, muito perto, o desejo aumentando pelo fato de Alexandre se encontrar no quarto, voyeur de seu prazer.
Contudo, Giovanna não queria chegar ao auge sozinha, um orgasmo solitário e impessoal, quando poderia partilhar aquele momento com um homem especial como Alexandre Nero. Nem bem o pensamento atrevido cruzou-lhe a mente, sentiu o col_chão afundar debaixo de seu corpo.
Abriu os olhos e emitiu um som de surpresa. Alexandre estava por cima dela, prendendo-a entre seus joelhos, sem, contudo, tocá-la. Ele a fitou, em seus olhos uma sedutora nuança de azul, expressão faminta e ardente que parecia incendiá-la por inteiro.
— É uma tortura vê-la assim — ele murmurou quase sem fôlego.
— Venha... Eu quero você!
— Prometo tocá-la com a boca e a língua nos mesmos lu_gares que você tocar com as suas mãos.
As pulsações de Giovanna dispararam, e, ansiosa, ela desceu as alças do sutiã.
— Humm... um jogo sexual do tipo "fazer tudo o que o mestre mandar"?
— Digamos que sim.
Os olhos dele devoravam os seios expostos, fazendo-a sen_tir-se feminina, sensual e completamente libertina. Ali estava, deitada embaixo dele, que esperava pacientemente que ela to_casse no próprio corpo para cumprir o prometido.
— Céus, Giovanna! Você está me matando, sabia?
— Então, vou acabar com o seu sofrimento!
Ela começou a acariciar-se, e Alexandre seguia a mesma trilha, mordiscando, sugando, provocando, levando-a quase à loucu_ra. As carícias prosseguiam pelos pontos mais sensíveis e ín_timos, atraindo as mãos, a boca e a língua de Alexandre.
Num determinado momento, Giovanna enterrou os dedos nos cabelos dele e arqueou o corpo, ofegante e ansiando por mais. Para sua decepção, Alexandre retraiu-se.
— Você parou... — murmurou ela num fio de voz.
— Se você parar de se tocar, eu paro também. O que quer que eu faça agora?
Que me leve ao extremo, Giovanna pensou, estimulada pela voz enrouquecida dele. Sustentando-lhe o olhar, ela deslizou a mão pela barriga até seus dedos desaparecerem dentro da calcinha. Gemeu, contorceu-se sob o corpo de Alexandre enquanto se aca_riciava intimamente, provocando-o e seduzindo-o, proporcionando-se o prazer pelo qual tanto ansiava.
Ajoelhado entre as pernas entreabertas de Giovanna, Alexandre bei_jou-lhe o abdômen e os dedos sob a renda da calcinha mi_núscula.
— Tire minha calcinha — Giovanna pediu. — Por favor, tire-a.
Ele obedeceu e, depois, num movimento rápido, retirou a cueca. Abriu uma embalagem de preservativo e colocou-o no membro intumescido.
Na cama, sentado sobre os calcanhares. Alexandre observava Ju_lie acariciar-se suavemente. O peito dele arfava com respira_ções rápidas, seu autocontrole evidente nos maxilares contraí_dos e nos punhos cerrados.
Sentindo-se atrevida e promíscua, Giovanna ergueu os dedos, encostou-os nos lábios dele, fazendo-o provar da mais pura essência de sua feminilidade. Alexandre lambeu-os um por um com extrema sensualidade; e disposta a mostrar-lhe exatamente o que queria, Giovanna puxou a mão dele até o triângulo aveludado entre suas pernas, expondo-lhe suas necessidades. Normalmen_te, o gesto a teria feito sentir-se vulnerável, mas naquele mo_mento, ela sentiu-se no comando da situação.
As mãos grandes e ásperas de Alexandre começaram a acariciá-la, mas logo foram substituídas pelos lábios e pela língua. Giovanna gemia e ofegava, contorcia-se, inebriada com o gozo intenso. Alexandre, então, com rapidez e facilidade, assumiu de novo o con_trole, com Giovanna deitada debaixo dele, como sempre quisera que ela estivesse.
Seu peito pressionava-lhe os seios, e seu membro envolvido pelo preservativo encontrou a entrada suave e umedecida para o corpo feminino. Antes que Giovanna se recuperasse dos efeitos estonteantes dos orgasmos, Alexandre estava pulsando, rígido, forte, ardente, dentro dela.
Giovanna respirou fundo, tomada pela sensação de estar sendo dilatada e preenchida tão completamente como nunca aconte_cera com nenhum outro homem antes. Seus dedos apertaram-lhe os bíceps, e as unhas enterraram-se nos músculos rijos.
Imediatamente, Alexandre ficou imóvel, dando-lhe tempo para ajustar-se.
— Tudo bem com você? — ele ainda teve a gentileza de perguntar.
Giovanna estremeceu. Mesmo naquele momento crucial, a preo_cupação espontânea de Alexandre com seu bem-estar abalou-lhe as defesas como ela nunca imaginara. A perspectiva era assusta_dora, já que aquela noite deveria ser apenas e tão somente uma noite de sexo e prazer, nada mais. Enquanto experimentava sexo e prazer em vários níveis e formas, Giovanna repetia para si mesma que não poderia permitir um vínculo emocional com aquele homem, sobretudo porque sua vida era muito diferente da vida dele.
Giovanna afrouxou os dedos ao redor dos braços de Alexandre e fez o possível para relaxar.
— Admito que foi uma surpresa — confessou, mas logo emendou: — No bom sentido, claro. Agora que tive a chance de recuperar o fôlego, estou ótima.
Alexandre investiu de novo. Lentamente. Languidamente. O cor_po de Giovanna amoldou-se ao dele. Alexandre gemeu, o som sensual e masculino repercutindo no peito e na barriga de Giovanna.
— Oh, Alexandre, por favor, não pare...
— Não pretendo. Está pronta para uma espécie de cavalgada selvagem, querida?
— Estou. — Ela enroscou as pernas nos quadris dele, incentivando-o a acelerar os movimentos.
Alexandre deu-lhe o que prometera, acelerando o ritmo e cavalgando-a com uma força selvagem e agressiva. Ele a beijou, a boca e a língua tão autoritárias e exigentes quanto seu corpo.
Os movimentos sincronizados arrastava-os para um ponto qualquer do universo onde tudo eram estrelas e explosões co_loridas. O prazer era tão intenso, tão ardente que desgrudando os lábios dos deles, Giovanna gritou, rendendo-se totalmente a Alexandre e às sensações gratificantes e indescritíveis.
Alexandre estava com ela, jogando a cabeça para trás e emitindo um som abafado, feroz, impulsionado pelo próprio clímax, que lhe sacudia todo o corpo. Depois de uma última investida, ele relaxou e escondeu o rosto na curva do pescoço de Giovanna, como se estivesse recuperando o equilíbrio. Ela o entendia perfeita_mente, pois sentia a mesma coisa.
Por fim, Alexandre ergueu a cabeça e fitou-a. Um sorriso de sa_tisfação iluminava-lhe o rosto.
— Foi... foi... fantástico — ele murmurou roucamente. Giovanna sorriu também, adorando sentir o peso de Alexandre em seu corpo e sua masculinidade ainda dentro dela.
— Humm... você é fantástico! Alexandre beijou-a de leve nos lábios.
— Vamos combinar que nós dois somos fantásticos?
Era impossível negar que ambos eram extremamente com_patíveis no sexo. Giovanna nunca estivera tão sincronizada com o corpo de um homem antes de conhecer Alexandre Nero.
— Certo. Então, nós dois somos fantásticos.
Alexandre afastou-se dela e saiu da cama, completamente à von_tade em sua nudez.
— Eu volto já.
O olhar de Giovanna acompanhou-o até vê-lo entrar no banheiro. Ele era tão bonito e sensual, e provocava-lhe pensamentos im_possíveis... como prolongar aquele momento para além daque_la noite.
No mesmo instante, tratou de afastar tal absurdo da mente. Qualquer relacionamento duradouro com aquele homem só causaria complicações e, com certeza, ela acabaria com o co_ração partido.
Minutos depois, Alexandre voltou ao quarto. Giovanna estava reco_lhendo suas roupas espalhadas pelo chão. Ela procurara apenas um encontro sexual inesquecível, e temia ter encontrado mais do que o combinado com Alexandre Nero.
— O que você está fazendo? — ele perguntou com uma ponta de curiosidade e cautela na voz.
Giovanna lançou-lhe um rápido olhar, tentando comportar-se com o máximo de sofisticação naquela circunstância.
— Eu só estou... Bem, não pretendia passar a noite aqui. Alexandre inclinou levemente a cabeça com expressão bem-hu_morada.
— Sua família impõe o toque de recolher?
— Claro que não. — O homem era tão irresistível que, antes mesmo de ele dar um passo na direção dela, Giovanna já sentiu um abalo em suas defesas e no bom senso.
Ele parou na frente dela e, com a ponta do dedo, acariciou-a do pescoço até o seio, circulando o mamilo, provocando-a.
— Que bom, porque ainda não realizei todas as minhas fan_tasias com você.
Os seios de Giovanna reagiram ao toque, as palavras causaram-lhe uma dor aguda bem no meio das pernas. O homem não brincava em serviço. Mesmo assim, ela lutou para manter-se lúcida e sensata.
— Estou perfeitamente feliz com a qualidade, não com a quantidade.
— Nesse caso, estou lhe oferecendo ambas. — Antes que Giovanna pudesse esboçar um protesto, Alexandre pegou as roupas que ela recolhera e jogou-as numa cadeira. Depois, abraçou-a, os corpos se amoldaram e Giovanna sentiu a força da ereção dele em sua perna.
Ela gemeu e Alexandre sorriu maliciosamente.
— Tudo que posso dizer é que você me inspira. Tem algum problema com isso?
Giovanna realmente precisava ir embora, mas como resistir? Era tão fácil estar com Alexandre! Ele era tão alegre, divertido, amável, e fazia muito tempo que ela não encontrava tais qualidades num homem.
Giovanna desistiu de lutar, e aparentemente ambos queriam a mesma coisa: mais tempo juntos.
— Não, Alexandre. Problema nenhum. — E antes que mudasse de idéia, acrescentou: — Absolutamente nenhum.
— Boa resposta. — Ele a beijou, depois recuou um passo e ergueu uma sobrancelha. — Gostaria de nadar nua ao luar?
Giovanna não pensou duas vezes para aceitar a sugestão. Afinal, aquela noite era sua.
— Eu adoraria. — Ela pegou na mão que Alexandre lhe oferecia, e os dedos entrelaçaram-se. — Mostre-me o caminho, Sr. Nero.
Antes mesmo de abrir os olhos na manhã seguinte, Alexandre instintivamente sabia que Giovanna fora embora.
Um olhar de relance para o espaço vazio ao seu lado na cama e o lençol frio confirmaram sua intuição. As únicas lem_branças de que Giovanna estivera em sua cama eram as cobertas revoltas e a mistura do cheiro de sexo e perfume caro que ainda impregnava os lençóis e os travesseiros.
Sentou-se na cama, passou a mão na barba que despontava no queixo e praguejou em voz baixa. Estava frustrado e des_contente. Entre duas e seis da manhã, ela saíra sorrateiramente da sua casa e da sua vida sem acordá-lo.
Contudo, ele nem mesmo poderia dizer que estava surpreso. Giovanna agira com franqueza e honestidade a partir do momento que o conhecera. Ela não o enganara. Desde o começo, Alexandre sabia que tudo o que Giovanna queria dele era apenas uma noite.
Giovanna fascinara-o. Ele concordara em ser seu presente de ani_versário e se empenhara ao máximo para realizar as mais in_tensas e eróticas fantasias sexuais a fim de lhe tornar aquela noite inesquecível.
No fundo, porém, Alexandre tinha esperanças de que ela, reco_nhecendo a inegável sintonia que existia entre ambos, decidisse ficar até o dia amanhecer. Acordariam juntos, tomariam o desjejum juntos, e ele teria oportunidade de estimulá-la a contar sobre sua vida. Só que Giovanna negara-lhe tal oportunidade.
Apenas Giovanna fora embora, deixando-lhe apenas recordações ardentes e sensuais, além da decepção pelo modo como tudo mimara e da mágoa do que poderia ter sido... e não fora.
Autor(a): GN
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Segunda-feira de manhã. Alexandre saiu de sua sala e, impaciente, parou na frente da mesa da irmã, que era também secretária executiva da empresa Nolan & Filhos. &nbs ...
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