Fanfics Brasil - Capítulo 11. A Canção De Dulce-Adaptada

Fanfic:  A Canção De Dulce-Adaptada | Tema: vondy


Capítulo: Capítulo 11.

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 Minha Dulce não pode criar uma criança, Uckermann, e nós já estamos muito velhos para assumir uma responsabilidade semelhante. Seremos uns velhos estúpidos antes que ele alcance a maior idade. — Negou com a cabeça — Se sua gravidez não estivesse tão avançada, faria com que minha filha o interrompesse sem pestanejar. Possivelmente esta seja a razão pela que Edie não quis me contar o que estava acontecendo.
— Está esquecendo minha responsabilidade em todo este assunto. Ocorreu-te pensar que eu poderia estar disposto a criar a essa criança?
— Essa não é uma alternativa.
— Por que diabos não tem que sê-lo? Por causa de sua carreira política? — Christopher, furioso, tinha levantado a voz— Há muitas maneiras de evitar um escândalo, Saviñón. — Embora fosse muito difícil para ele confessar isto, Christopher sabia que não era o momento de andar em rodeios — Tenho certeza que ouviu os rumores que circulam por aí a respeito de minha esterilidade. Pois são certos. Sofri caxumba quando tinha pouco mais de vinte anos. — Para fingir uma tranquilidade que não sentia absolutamente, Christopher encolheu os ombros — Como não posso gerar filhos, não tenho nenhuma intenção de me casar. Se não houver outra solução, estaria disposto a me casar com Dulce e assegurar que seja criança seja minha.
O juiz negou veementemente com a cabeça. Christopher se apressou a defender sua proposta.
— Além dos jovens que presenciaram a violação e duvido de que eles se atrevam a falar, ninguém saberá que essa criança não é minha. Devido ao mal que sofre Dulce, é muito possível que se especule sobre a razão que me levou a casar com ela, mas isto só prejudicaria a mim não ao senhor. Depois de um período de tempo razoável, eu poderia alegar diferenças insuperáveis e pedir o divórcio. Dulce poderia retornar para casa para ficar junto com sua mãe. Esta seria a solução perfeita para todos. Estamos falando do filho de meu irmão, depois de tudo. Tenho a responsabilidade de cuidar de seu bem-estar e também do bem estar de Dulce.
— Não.
Depois de pronunciar seu veredito, o juiz colocou a taça sobre o aparador. Como um cego, dirigiu-se à chaminé, procurando com as mãos os encostos das cadeiras que se encontravam em seu caminho para apoiar-se neles. Ao chegar à chaminé, agarrou-se ao suporte e apertou a fronte contra a dura pedra. Christopher ficou emocionado ao ouvir aquele homem soluçar.
— Se alguma vez contar algo disto a alguém, — disse Saviñón com voz entrecortada —estarei perdido. Jure que nada do que disser sairá desse lugar.
Christopher lançou uma olhar à porta para certificar-se que estava bem fechada.
— Certamente dou minha palavra.
— Sei que pensa que sou um bode desumano por desejar que pudéssemos nos desfazer dessa criança, mas você não conhece todos os fatos. Nossa Dulce... — interrompeu-se e deixou escapar um suspiro entrecortado — Bom, você já deve ter ouvido a história a respeito da febre que a atacou em sua infância e que afetou sua saúde mental.
— Sim


 


O juiz esfregou a bochecha com o ombro de sua jaqueta.
— Deu-lhe uma febre muito alta. Isso não é mentira. Quando tinha cinco ou seis anos, pouco mais ou menos, e sua raridade começou depois disso. Começou devagar, e foi piorando progressivamente com o passar do tempo, até que se converteu no que é agora.
Christopher não sabia o que dizer, nem tampouco se o juiz esperava algum tipo de resposta.
— O caso é que não estou completamente seguro de que a febre tenha sido a causa de seu mal — prosseguiu ele — Edie insiste em que foi assim. E, dado que o fato de difundir esta história permita que nossa filha fique em casa sem prejudicar muito a família, eu fingi acreditar. Mas a verdade é que um dos tios de Edie ficou louco. Louco de atar. Seu desequilíbrio mental começou na infância, tal e como o de Dulce, e foi piorando progressivamente até que teve que ser controlado fisicamente e ingressado em um hospital psiquiátrico.
Christopher apertou os dentes. Não queria ouvir aquela história. O juiz se endireitou lentamente e se voltou para ele. As lágrimas faziam brilhar seus olhos castanhos e seu rosto estava muito pálido.
— Até agora, a verdade não era tão importante. Eu estava na expectativa e rogava para que Dulce não piorasse tanto como para que me visse obrigado a mandá-la a um hospital psiquiátrico. Isto acabaria com sua mãe. Inclusive os melhores hospitais são lugares absolutamente espantosos.
Christopher também tinha ouvido toda classe de histórias a respeito. O juiz levantou as mãos.
— Mas agora... Bom, não posso continuar enterrando a cabeça na areia, e menos ainda quando há uma criança envolvida. O mal de Dulce poderia ser hereditário. Sabendo isto, não posso permitir que nem você e nem qualquer outra pessoa adote seu filho. Ele também poderia ficar louco em uns poucos anos.
Christopher abaixou os olhos, envergonhado até a medula por não expressar nenhuma objeção. Louco. Deus santo. Nem sequer ele queria correr o risco de ter que encarregar-se de uma criança assim.
— Agora entende o problema.
Christopher se levantou da cadeira e começou a caminhar inquieto de um lado para outro. Desejava com todas suas forças que Douglas estivesse ali naquele momento para presenciar a dor tão grande que tinha causado, não só a Dulce, mas também a todos seus próximos.
O juiz beliscou a ponta do nariz.
— Tal e como vejo as coisas, só tenho uma opção: tirar Dulce de casa até que nasça a criança e o possamos levá-la a um orfanato. Eu me ocuparei de que as pessoas a seu cargo entendam que nunca deve ser entregue em adoção.
Christopher assentiu com a cabeça. Ele também pensava que esta era a única alternativa.


 


 


 


 


 




 



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Autor(a): * Luna_portiñón *

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 Aonde mandará Dulce? Têm parentes que possam recebê-la?O juiz negou com a cabeça.— Duas tias anciãs que já estão muito doentes para poder ajudar. Meus irmãos morreram de gripe nos anos setenta, e Edie é filha única, concebida no momento em que se produziu uma mudança na vida de sua m&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • Padlock Postado em 07/05/2016 - 11:15:03

    :( :,O

  • Padlock Postado em 13/04/2016 - 17:02:08

    :,(

  • Padlock Postado em 19/03/2016 - 21:15:15

    Cade vc eu, posta mais

  • Padlock Postado em 18/03/2016 - 20:00:56

    Cade vc, vc deveria saber que não deve me deixar CURIOSA e esse ponto, POSTA LOGO PELO ANOR DE DEUS *-*

  • Padlock Postado em 14/03/2016 - 22:47:21

    Meu deus continua por favor posta logo tudo de uma vez rsrs sua fic tá perfeita cara :3

  • Padlock Postado em 12/03/2016 - 21:43:45

    cade vc por favor eu preciso de muito de capítulos continua por favor

  • Padlock Postado em 11/03/2016 - 13:15:56

    TUDO BEM CALMA EU NAO VOU ENTRAR EM PANICO EU NAO VOU ENTRAR EM PANICO MENTIRA EU JA ESTOU EM PANICO CARA CONTINUA QUE LIVRO PERFEITO E ESSE MEU DEUS E AINDA ADAPTADO PARA O MELHOR CASAL :3

  • Padlock Postado em 10/03/2016 - 19:32:19

    CADE VC MINHA FIA EU TO MORTA DE CURIOSIDADE AQUI

  • Dulce Amargo Postado em 09/03/2016 - 21:39:14

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Padlock Postado em 09/03/2016 - 21:38:39

    Acho que vc tem mania de terminar o capítulo nas melhores horas so pode como alguém consegue me deixar tão CURIOSA meu deus anda logo eu quero muito mais tipo uns 50 dessa perfeição rsrs


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