Fanfic: Pantera Lacradora | Tema: A Pantera

Meu nome é Mariana, uma menina de 1,50m e muita atitude. Estou no ensino médio, tenho 16 anos e meu sonho de vida é ter um boy só meu. Minha melhor amiga é a Luísa, uma menina diva que não escolhe quem pega. Luísa e eu nos conhecemos desde crianças quando fomos no médico tomar A Gotinha. Ela estava chorando e eu dei uns tapas nela e disse pra ela virar homem, aí ela acabou virando bissexual no mesmo dia. 

Hoje é o primeiro dia de aula, estou ansiosa pra conhecer as pessoas novas da sala. Como sempre, cheguei cedo e guardei um lugar pra Luísa ao meu lado e esperei ela chegar. De repente, senti um arrepio na espinha, como se alguém estivesse me observando, me virei e vi um menino de olhos dourados e cabelo com gel, parecido com o Edward de Crepuscúlo, meu filme favorito. Ele me observava com olhos de quem quer safadeza. Me virei pois estava constrangida, "O que ele quer comigo? Sou uma menina muito...normal pra ele. Mesmo que ele me queira, preciso me manter pura, não posso ceder!"

Luísa chegou e eu me senti aliviada, ela acaba com qualquer tipo de tensão entre duas pessoas.

- Oi miga, tudo bem? - disse Luísa, a melhor pessoa que já conheci.

- Aham, sim, claro. Só tem um boy assustador me observando como se eu fosse um pedaço de carne! Mas de resto, de boas - respondi sarcasticamente.

- Nossa, sério? Onde?

- Ali, o cosplay de Edward Cullen.

- Nossa miga, que boy magia. Por que não deu uns pegas nele ainda?

- Ain, kalaboka, eu sou uma menina pura.

- Pura safadeza, né? Hahahahhaha, mas só avisando: se eu fosse você, pegava ele por trás rapidinho!

- Quê? 

E acabou a tensão, Luísa era a mestre nisso, ela era o nêmesis do Viagra, a Neosaldina para a dor de cabeça que é a tensão sexual.

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Já era 21:03, eu estava voltando da minha aula de Kung Fu e percebi que não tinha visto o Edward Júnior o dia inteiro depois daquela aula, ainda bem, não sei se eu resistiria sem minha Quebra-Tensão. Eu estava andando pelas ruas de Curitiba, indo até o ponto de ônibus. Foi quando senti aquele arrepio na espinha "De novo não", pensei. Olhei para os lados e para trás, não vi ninguém. Cheguei no ponto de ônibus que estava totalmente vazio, o ônibus só chegaria depois de 10 minutos então peguei meu celular e fiquei falando com Luísa no Whats.

- Não cheguei a perguntar seu nome...

Fiquei xocada, aquela voz sexy de Pedro Bial gripado no meu cangote só podia ser de uma pessoa: Edward Júnior!

- Mari...ana - respondi sem me virar.

- Huuum, combina com você. Posso fazer uma pergunta?

Quando ele parava de falar, eu só podia ouvir o vento... e buzinas de carro ao longe, afinal, é Curitiba né, não tem como ouvir só o vento.

- Quão rápido... - ele não esperou eu responder - você pode correr?

Meus olhos lacrimejaram e eu saí correndo em prantos, então ele apareceu na minha frente, como se ele já estivesse ali.

- Não muito rápido, pelo jeito.

Ele agarrou meu pulso direito e me deu um beijo. Foi horrivelmente bom, senti minha boca queimar e borboletas no meu estômago. Senti como se o beijo durasse por horas.

- Nos veremos por aí, Panterinha...

Ele desapareceu no ar... Caí de joelhos e olhei em meu celular, se passou só um minuto, como é possível? Voltei para o ponto de ônibus para ir para casa.

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Acordei no outro dia meio cansada, consegui dormir por apenas 30 minutos essa noite pois não conseguia parar de pensar nele. Fui tomar banho e percebi que algo estava diferente, além de me sentir mais enérgica que o normal mesmo sem ter dormido, eu parecia mais alta. Tomei um banho especial e fui tomar café da manhã.

- Parece que alguém teve um surto de crescimento durante a noite! - minha mãe, irônica como sempre. 

- Aí progenitora, fica quieta e traga minha comida - que estranho, eu estava mais gentil com minha mãe que o normal. 

Ela trouxe 8 pães, um omelete de 3 ovos, bacon, presunto, queijo e goiabada. Eu comi tudo em um instante como se não fosse nada.

- Preciso ir ou vou me atrasar, fui.

Corri para pegar minha mochila quando ouvi a buzina do ônibus. Quando saí era tarde demais, o ônibus já estava saindo. Corri atrás dele e o alcancei muito fácil, percebi que todos me encaravam. Dei uma batida na porta que a amassou e o cobrador a abriu pra mim. Fui me sentar ao lado da Luísa, como sempre, e ela me olhou estranha:

- Mariana, você comprou aqueles esteróides que você estava me falando?

- Claro que não, não tenho dinheiro o suficiente ainda.

- Mas o que houve com você? Parece que comeu batata doce e frango a noite inteira.

- Aconteceu algo muito estranho ontem de noite, babado fortíssimo.

Contei pra ela e ela ficou boquiaberta:

- Porque os boy magia não me pegam à força? Affs, fiquei bolada agora - Luísa cruzou os braços e ficou olhando pela janela.

------------------------------------------------------------------------------------------------------- Fim do capítulo 1