Fanfics Brasil - Pantera é meu nome, Puma é minha identidade Pantera Lacradora

Fanfic: Pantera Lacradora | Tema: A Pantera


Capítulo: Pantera é meu nome, Puma é minha identidade

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Já era hora do intervalo e eu não vi o Edward Júnior, que vou passar a chamar só de Júnior, o dia inteiro. Eu estava com medo de ele aparecer de surpresa novamente e me agarrar. Não tanto medo, mais como uma expectativa. Luísa ainda estava boladona por nenhum boy agarrar ela à força, mas uma hora o dia dela vai chegar.


Fui até a mesa para comer meu sanduíche natural que comprei ali na escola, Luísa foi comer uma barra de chocolate inteira sozinha:


- Luísa, guarda um pouco pra mim, por favor - pedi, ainda estava morrendo de fome.


- Ok, posso pegar um pedaço do seu sanduíche? - ela perguntou.


- MARIANA NÃO DIVIDE COMIDA!!!


- Ok ok, apaga o fogo, menina!


Depois de comermos, fomos até o estacionamento ver os meninos jogarem bola com shortinhos curtos. De repente, acertam uma bolada na Luísa:


- SEUS VIRGEM, NÃO SABEM JOGAR NÃO??? - ela gritou.


- Nossa, parece uma doida - acalmei ela.


- Falou a Mariana, a menina que não divide comida. - ela falou, sarcástica.


- LÁ VAI! - peguei a bola pra jogar pros meninos.


Joguei a bola para um menino que estava com as mãos estendidas pra pegar, a bola o acertou e ele voou para o outro lado da quadra de futebol improvisada deles.


- Esteróides fazem mal, sabia? - gritou outro menino pra mim


- Ser feio também, mas nem por isso esfrego na sua cara né? 2 bj! - lacrei.


Ouvimos uma buzina e pneus cantando. Corremos e vimos um carro quase caindo de um penhasco, era meu professor de geografia, Nogarizolli. O carro estava prestes a cair, eu segurei no para-choque da frente e o puxei facilmente, todos aplaudiram.


- Obrigado, minha jovem. Já dizia Napoleão: "O mundo sofre muito. Não por causa da violência das pessoas más. Mas sim pelo silêncio das pessoas boas." - agradeceu Nogarizolli.


- De nada, mas não entendi a frase... - falei com cara de confusa.


- Eu só quis parecer sábio mesmo, não ligue para mim. - ele saiu andando e assoviando como se nada tivesse acontecido.


- O que.... FOI ISSO? - falou Luísa com um brilho nos olhos.


- Não sei também, - dei de ombros - essa frase dele não fez sentido.


- Não isso, sua bobinha. Estou falando do seu ato heróico. Primeiro foi você correndo mais rápido que 60 km/h para alcançar o ônibus e depois amassando  ele com uma pancada. E agora você puxou um carro do penhasco como se não fosse nada.


- Não sei, me sinto diferente... E aliás, por que tem um penhasco do lado de um estacionamento de uma escola? 


- Não sei, coisa do autor da fanfic mesmo.


- Faz sentido. E acho que essa minha força tem algo a ver com o Júnior...


- Quem é Júnior?


- Combinei que vou chamar o cosplay de Edward assim.


- Ah ok, isso facilita o trabalho de quem escreve mesmo.


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Depois do intervalo a aula foi bem normal, eu ouvia pessoas gritando meu nome e batendo palmas quando me viam, mas nem liguei. Combinei com Luísa de ir na minha casa há noite e ela disse que tudo bem, os pais dela não ligavam pra onde ela ia. Ouvi a campainha e fui atender:


- Finalmente né? Eu já ia começar a assistir a novela pensando que você não vinha mais. - falei virando os olhos.


- Nossa, você é um tédio mesmo, hein? Mas olha isso aqui! - ela tirou uns tecidos pretos que pareciam látex da mochila.


- O que diabos é isso? - falei enquanto encostava no tecido


- Sua roupa de super-herói, ué! - ela respondeu como se não fosse nada.


- Pra quê isso? Eu não fiz nada demais, só puxei um carro do penhasco como se não fosse na... Ok ok, percebi agora.


- Viu?! Essa roupa é feita com um tecido super-resistente, boatos que é tão forte quanto a roupa do Super-Homem.


- E onde você achou isso?


- Na Deep Web mesmo.


- E de onde você tirou o dinheiro pra isso?


- Querida, meu corpo é meu cartão de crédito.


- Que? Não, esquece, nem quero saber...


- Primeiro temos que arranjar um nome pra você, e aí fazemos a roupa.


- Por que isso?


- E se o Super-Homem se chamasse Homem-Poderoso, o que ele ia fazer com a roupa com aquele S gigante?


- Ok, faz sentido.


- Já estabelecemos que sou o cérebro da nossa amizade! - ela deu uma piscadinha pra mim.


Depois de pensarmos muito no nome, Luísa gritou:


- JÁ SEI! - ela pulou da cama do meu quarto e eu dei um tapa nela.


- Apaga o fogo!


- Ai, kenga. Vai ficar roxo.


- Mas e aí? Qual o nome?


- Você gosta de panteras? 


- Sim...


- Você vai ser a versão mais foda da Mulher-Gato: a Mulher-Pantera.


- Isso não vai dar problemas de direitos autorais?


- Provavelmente, então o que você sugere?


- Algo que mostre o quão badass eu sou, tipo Pantera Fodona!


- Não, insinua muito putaria. E pra isso já temos sua cara. Que tal Pantera Falsiane?


- Se for pra ser gíria modinha, porque não Pantera Destruidora?


- PERFEITO! A senhora é dextruidora meixmu, viu bixa?


Fomos até a máquina de costura da minha mãe, fizemos uma roupa que era uma mistura de Batman, Mulher-Gato e Pantera Negra.


- Voilá! Minha obra-prima. - Luísa disse enquanto segurou a roupa na minha frente.


Sua? Eu que fiz, sua kenguiane. - respondi - E mais uma coisa: de onde você tirou Pantera?


- Nos EUA, mulheres mais velhas que pegam os novinhos são chamadas de Cougar, ou seja, Pantera.


- Cougar é Puma em inglês.


- Droga, mas agora foda-se. Vamos procurar um crime pra você parar. Você só precisa de um bordão.


- O que pode ser?


- "Pantera é meu nome, mas Puma é quem sou"


- Nunca que eu vou falar isso.


- Estraga-prazeres.


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Pulei de prédio em prédio com a Luísa me seguindo na rua, quando avistei uma mulher sendo assaltada. Pulei do lado de Luísa:


- Essa roupa está muito apertada...


- Assim que é bom, três palavras : Liberdade de movimento.


- Pensei que você ia falar : Corpo de matar.


- Isso serve também.


- Mas ok, acabei de ver um cara assaltando uma mulher, vamos lá.


Corri até o lugar e falei pra Luísa ficar escondida:


- PARE AÍ MESMO!


- Mais um cosplay querendo dar uma de super-herói? Esses eventos de animes deviam maneirar na quantidade de pessoas doidas. - disse o assaltante.


- Não sou um cosplay, sou a defensora dos fracos e oprimidos, a Lady Gaga de Curitiba, a Mulher-Gato pobre, a versão feminina do Pantera Negra, a Inês Brasil do Sul, a Mc Melody dos falsetes, SOU A PANTERA DESTRUIDORA!


- PANTERA É SEU NOME, MAS PUMA É SUA IDENTIDADE! - completou Luísa.


- CALA A BOCA, LUÍSA - gritei pra ela.


Cheguei na voadora e consegui fazer ele derrubar a arma.


- Isso é tudo que você tem? SEU BELIEBER! -xinguei ele.


- Agora a porra ficou séria! - ele correu na minha direção e trocamos golpes.


Derrubei ele com meus golpes do estilo do Louva-Deus que aprendi na escolinha de Kung Fu. Ele saiu correndo e gritando.


- Você está bem, moça? - ajudei ela a se levantar


- Moça? SOU UMA DRAG KIRIDÃ, NÃO VEM COM SEUS "MOÇA" PRA CIMA DE MIM NÃO. PRECONCEITUOSA, FEMISTA OPRESSORA, VAI MOSTRAR OS PEITOS QUE DEUS TE DEU EM PROTESTOS E PARA DE ME INCOMODAR. Eu hein...


O Drag Queen saiu mancando por causa de um salto quebrado e eu ainda podia ouvir ele me xingando de hipócrita e coisas piores ao longe.


- Ok, isso até correu melhor do que eu esperava - disse Luísa


- E como você pensava que ia correr? - levantei uma das sombrancelhas.


- Pensei que você ia levar um tiro ou algo assim, mas tudo bem.


- Nossa, obrigado. E foi você que me convenceu a vir aqui.


- As coisas são como são...


Voltamos pra casa na mesma noite e a Luísa dormiu comigo na cama, sem fazer safadezas, ainda sou pura.


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No dia seguinte, acordei com o barulho da tv da sala:


"Um criminoso e um Drag Queen vieram à delegacia de polícia nessa manhã de Quarta-feira fazer um boletim de ocorrência. Eles afirmaram ter sido atacados por uma jovem moça com problemas mentais vestida de Mulher-gato. Ela se auto-denominava de Pantera Lacradora, repito, Pantera Lacradora. Se alguém a vir, por favor entrar em contato com a polícia. Vamos agora pegar o depoimento da Drag Queen:


Leo Vacilão, 16 anos.


Nome de Drag Queen - Vanessa Laser-Ray


- Eu estava tranquilo, divando no meu salto 15cm, quando um moço com uma máscara falou: Parado, isso é um assalto. Eu estava passando minha bolsa Louis Vuitton pra ele quando chegou uma jovem retardada com uma fantasia sexual. Ela gritou algo sobre ser a Pantera Lacradora, nome legal, e a amiga diva dela grito um bordão maravilindo. Ela espancou o pobre assaltante e me xingou verbalmente de bixa venenosa e outras coisas. Se a verem, PRENDAM-NA EM NOME DE JESUS, GRAÇAS A DEUS! MÃE, TÔ NA TV!!!"


- Meu deus, Luísa! Você ouviu isso?


- Sim, eles confundiram seu nome! Safadagem! - ela parecia muito ofendida.


- Mas eles acham que sou uma criminosa, eu só queria ajudar...


- Pelo menos ele gostou de mim.


----------------------------------------------------------------------------------------------- Fim do capítulo 2



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Autor(a): panterana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Uma semana se passou depois do incidente da Pantera "Lacradora" e ninguém deixava isso pra lá, era o assunto da escola, do mercado, dos noticiários e até do meu salão de depilação à laser. A depiladora se descuidou com o laser enquanto fofocava e me deixou queimada na coxa, agora eu andava mancando e todos me olhavam es ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daiperroni2016 Postado em 20/11/2016 - 19:41:18

    kkkkkkk adorei essas duas me matam de rir continua linda!


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