Fanfics Brasil - Queimada e Frustrada Pantera Lacradora

Fanfic: Pantera Lacradora | Tema: A Pantera


Capítulo: Queimada e Frustrada

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Uma semana se passou depois do incidente da Pantera "Lacradora" e ninguém deixava isso pra lá, era o assunto da escola, do mercado, dos noticiários e até do meu salão de depilação à laser. A depiladora se descuidou com o laser enquanto fofocava e me deixou queimada na coxa, agora eu andava mancando e todos me olhavam estranho. "Da próxima vez, vou na cera", pensei comigo mesma. Nessa semana, continuei salvando pessoas de assaltos e de penhascos, mesmo a polícia estando atrás de mim. Aos poucos, minha fama melhorava : eu não era mais a Retardada que xingou um drag queen, eu era agora a Incoveniente que ás vezes ajudava pessoas.


Luísa continuava me ajudando a manter minhas duas vidas em ordem. Ela fazia minha lição de casa e arrumava meu quarto, e em troca, eu stalkeava o crush dela. Falando nisso, acho que não apresentei o crush da Luísa pra vocês, então aí vai a história de como conhecemos ele:


Era sábado à noite, eu estava procurando alguém em perigo para salvar. Vi um homem suspeito seguindo um jovem de uns 20 anos. Fui acompanhando os dois pelo telhado de um prédio e vi que o homem foi atacar. Pulei na calçada, a alguns metros dos dois, e presenciei o jovem dando uma bela surra no assaltante. Quando acabou, o cara estava desmaiado no chão, imóvel.


- Ele ainda está vivo, não sou nenhum monstro. - ele deu uma piscadinha pra mim - E você é...?


- Pantera... - eu não queria ter que dizer o outro nome.


- Lacradora? 


- Isso - falei baixo, fazendo biquinho, morrendo de vergonha.


Olhei pra trás e vi Luísa, com a boca aberta, um brilho nos olhos e quase babando. 


- Per...fei...ção - ela gaguejou.


- E quem é sua amiga bonitinha? - ele perguntou pra mim.


- Luísa, e não elogie, ela vai acabar tendo um pane. - respondi e ele riu.


- Nos vemos por aí, Lu-í-sa. - ele falou o nome dela devagar.


- Batata doce e frango... - ela respondeu hipnotizada, o menino me olhou estranho, como quem quer uma resposta para o que estava acontecendo.


- Ela está bem, só está pensando em memes. É o que ela faz quando processa uma informação - falei olhando pra ela.


- Ah... e meu nome, é Drake. - ele saiu andando e desapareceu, virando a esquina.


- Eita Giovanna... - Luísa ainda estava fixada no lugar onde ele estava.


- Vamos Luísa, temos mais o que fazer.


Prendi o assaltante com uma algema rosa que a Luísa achou no guarda-roupas do irmão dela, assim a polícia o prende quando o ver. Carreguei a Luísa no colo pra casa, ela ainda não podia andar.


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No dia seguinte, acabei achando o Drake de novo por aí, e Luísa me falou pra tirar umas fotos dele.


- Boa notícia, ele é solteiro, bad boy, fodão e tem tanquinho, "aquela carinha". - falei pra Luísa.


- Ain, meu deus, é o homem perfeito. - ela disse enquanto olhava as fotos - Aqueles olhos azuis e o cabelo sedoso, parece que deus ouviu minhas preces. Mas e aí? Quantos anos ele tem?


- De acordo com a carteira de motorista dele, 18.


- ELE DIRIGE? MEU DEUS, HASHTAG ME ENGRAVIDA. Mais perfeito que isso não fica. Espera, vai dizer que ele tem tatuagem também? Se for uma borboleta na bunda, nem precisa me falar.


- Ele tem uma de Instrumentos Mortais, a runa de Desviar, no pescoço. Exatamente igual à do Alec do livro.


- Nossa, hashtag coloca seu filho em mim Drake. Vai ser boy magia assim lá na minha cama.


- Ui, credo, que safadeza.


- Quando o boy é magia, a gente não fica de enrolação, miga!


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A vida não estava fácil, entre stalkear o Drake e salvar pessoas, eu não tinha muito tempo para mim. Decidi tirar uma noite de folga, e esse foi o maior erro da minha vida, depois da depilação à laser, claro. Fui pra uma balada com a Luísa, ela chamou o Drake e, pra surpresa de todo mundo, ele aceitou. Fomos pra balada chamada Arrasta A No Chão, nunca entendi esse nome, mas algumas pessoas dizem que tem algo a ver com o desenho de uma perereca, que é a fêmea do sapo, entre "Arrasta A" e "No Chão", entendedores entenderão, eles dizem. Entramos com identidades falsas que Drake conseguiu pra gente, e fomos pedir bebidas no bar:


- Uma Bloody Mary, por favor. - ele pediu como se já frequentasse o bar há muito tempo, o que é bem provável.


- Pra mim, uma vodka...sem gelo - Luísa me surpreendeu, eu não conhecia esse lado dela.


- Pra mim só um refrigerante - pedi.


O atendente ficou me encarando, então percebi que eles não devem vender esse tipo de coisa.


- Leite? Limonada? Suco? Não tem nada desse tipo? Nem água?


Ele disse que sim com a cabeça e foi buscar nossas bebidas. A música estava alta e as luzes me cegavam, acho que era por causa dos poderes que aguçavam meus sentidos. O atendente do bar voltou com as bebidas, vodka, Bloody Mary e um copo cheio de gelo.


- Acho que você vai ter que esperar derreter - disse Drake enquanto ele e Luísa riam.


- Nós vamos dançar, daqui a pouco voltamos - disse Luísa. Ela chegou perto e cochichou - Com "dançar", quero dizer "se pegar". MIM CHAMA QUE EU VOU!


Ela puxou ele pela mão e arrastou ele pro meio do povo que estava dançando, eu fiquei lá bebendo o pouco de água que derretia. A música e o show de luzes estava me deixando doida, foi aí que vi Luísa voltando sozinha:


- Onde o Drake foi? - perguntei.


- Banheiro. Ele não quis me pegar, até passei batom e lambi meus lábios enquanto ele me olhava. Droga, será que ele é gay? 


- Vou falar a verdade, um menino daqueles estar solteiro, é suspeito.


- Por que isso só acontece comigo?


- FOGO! - gritou alguém ao longe.


Todos pararam de dançar e olharam pra direção de onde veio o grito, era do banheiro.


- DRAKE!!! - Luísa gritou e correu em direção ao fogo.


- Essa menina é daquelas que morre primeiro em filmes de terror. - disse o bartender enquanto limpava um copo.


- Nem me fale...- fui pra trás do balcão e vesti minha roupa de herói.


Pulei pra cima do balcão e usei minha visão de Pantera para ver através da fumaça. Consegui ver Luísa e Drake e mais algumas pessoas presas atrás de escombros. 


- Você é a...PANTERA LACRADORA! - gritou o moço.


- Sim, e vou salvar o dia. Melhor, a noite!


- Uma heroína em minha boate, - ele me olhava, perplexo - me fale, em que posso ajudar?


- Evacue o pessoal. Abra as duas portas da frente e ajude todos a saírem.


- Sim, senhorita. - ele correu até a porta da boate e gritou para todos o seguirem.


Corri em direção aos banheiros, a fumaça não me fazia mal, mas música alta sim, vai entender. Fui até Luísa e ela parecia que estava prestes a chorar:


- Me ajuda, Pantera. Ele está com a perna presa. - ela apontou para Drake. 


Um pedaço de madeira queimada caiu e prensou a perna dele no chão. Fui erguer a madeira quando Drake gritou:


- Pare! Se você erguer isso, a boate inteira vai desabar. Salve os outros primeiro.


- Não vamos deixar você morrer!!! - Luísa gritou.


- Não se preocupem comigo, ajudem os outros!


Salvei as outras pessoas o mais rápido que pude. Corri até eles novamente e disse pra Luísa sair também.


- NÃO VOU SAIR, QUERO AJUDAR.


- Luísa, você vai se machucar se ficar. - Drake implorou. - Vai logo, por favor!


- "Vai logo" o cara***! Vou te ajudar a sair dessa. - ela passou o braço dele pelos ombros e eu ergui a viga de madeira.


Ela o ajudou a ir pra fora enquanto eu segurava a viga no ar. A boate não desmoronou, mas ouvi uma menina gritando por ajuda:


- SOCORRO, PRENDI MEU PÉ NA PRIVADA! - ela gritou.


Eu não podia ir tirá-la de lá, a única coisa que eu podia fazer era manter a viga no ar e o teto onde estava. Foi quando vi alguém entrando na fumaça e voltando com a mulher de lá. Era a Luísa, dando uma de heroína novamente. Esperei as duas saírem e ter certeza de que estariam seguras, ouvi Luísa gritar algo e larguei a viga.


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PontoDeVista - Luísa.


Saí com a moça do pé fedido, a deixei na calçada e fiquei esperando Mariana voltar de lá.


- PANTERA! - gritei.


Nenhuma resposta. De repente, a boate toda desmoronou e eu me desesperei, ela ainda não tinha saído. Drake chegou, mancando, e colocou a mão em meu ombro. Olhei para o chão e vi um papel com meu nome, ele estava totalmente limpo então não podia ter vindo da boate. Peguei o papel e li em voz alta para Drake ouvir:


Estou com a Panterinha, ela precisa de mim para sobreviver. Prometo que devolvo em até uma semana, 2 beijos.


-  JÚNIOR! Ele sequestrou a Mariana! Aquele safado! E tem uma caligrafia horrível, que raiva! - eu amassei o papel.


Resolvi mentir pra mãe da Mariana que ela estava passando a semana em minha casa, assim não corremos o risco de envolver o FBI nessa safadeza. Eu queria muito achar o Júnior um dia e encher a cara dele de porrada.


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PDV - Mariana.


Acordei em um armazém que parecia abandonado, tinha caixas velhas e poeiras pra todo lado. Eu percebi que não conseguia me lembrar de nada depois de deixar a viga cair e tentar correr para a porta.


- Ai, minha cabeça... - fui colocar minha mão na testa, mas eu estava amarrada. - O QUE ESTÁ ACONTECENDO? ONDE ESTOU?


- Se acalme, quanto mais lutar, mais fraca ficará. - disse alguém em um canto escuro - Essas cordas são feitas de veludo, a sua fraqueza.


- Como você sabe disso? Nem eu sabia! 


- Eu só sei, por que sou seu criador.


A pessoa saiu das sombras e percebi que era ele, o menino da voz de Ashton Kutcher no gás hélio: Júnior.


- JÚNIOR!!! O que você quer de mim?


- Júnior? 


- Piada interna, deixa pra lá. MAS O QUE VOCÊ QUER DE MIM?


- Hehehehehe, muitas coisas indevidas.


- Que?


- Brincadeira, sou como se fosse seu pai, eu te criei. Foi o meu beijo radioativo que a tornou uma...Pantera.


- Beijo radioativo? Bem, acho que ainda é melhor que BatBumerangue. Mas e então? O que quer?


- Calma, panterinha. Só quero te ajudar. Vê esses machucados?


Olhei para meu corpo, eu estava toda arranhada e sangrando, a roupa se rasgou toda, "Valeu, Luísa, tão resistente quanto a do Super-Homem e blá blá blá né?!".


- Era pra você estar se curando, - ele continuou - mas algo deu errado. Talvez foi por que você não negou meu beijo, você o aceitou facilmente.


- Eu não, mentira, seu manipulador, vilão de novela mexicana. - meu rostou corou - Isso quer dizer que você tem poderes? Me tirou dos escombros?


- Eu tenho poderes, mas foram minhas ajudantes que a tiraram de lá: Garota Veneno e Chicote Estridente.


Duas mulheres mascaradas apareceram atrás dele.


- Paola? Natasha? Não adianta se esconderem, botem a cara no sol, suas falsianes. Sei que são vocês.


- Paola não! Sou a Garota Veneno, sou pior do que cobra cascavel, meu veneno é cruel!!!


- E eu sou a Chicote Estridente, a diva que todos querem copiar! - disse Natasha.


- Se sua estrela não brilha, não tente apagar a minha! - Paola deu um tapa na testa de Natasha.


- Elas brigam bastante, mas são úteis. E agora, eu vou completar você com o soro.


- Completar com o soro? O que você quer dizer com isso?


- Algo feito da minha saliva. Vai ajudar a aumentar seus poderes.


Ele injetou algo verde no meu braço com uma seringa. Ele fez isso por dias, de novo e de novo, trocando a seringa, por que Aids não é legal. A cada injeção do líquido, eu me sentia mais forte, mas não o suficiente pra rasgar as cordas. Seis dias depois, ele chegou com uma seringa que continha um líquido novo, dessa vez, era preto.


- Esse é o estabilizador, vai impedir que seus poderes `vazem`.


- Esse veio de você, também?


- Sim, mas a Garota Veneno criou um anti-corpo que vai controlar minha saliva radioativa, dentro de você.


Ele injetou e eu senti uma dor excruciante, minhas veias brilharam em um verde vivo, e então escureceram até ficarem pretas. Aos poucos, elas voltaram à cor normal.


- Agora, é hora de dormir. - ele me acertou na cabeça com um pedaço de madeira, senti sangue escorrer e desmaiei.


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Acordei com a cabeça dolorida, em um lugar desconhecido. Alguém estava me carregando, e Luísa estava ali segurando minha mão.


- Lu...ísa? - eu estava com a boca seca, sobrevivi sem comida e água por dias, só consegui por causa de meus poderes.


- Não fale ainda, -  Luísa olhou pra mim e sorriu - Drake está te levando pra casa.


Caí no sono novamente. Quando acordei, eu estava em minha cama em meu pijama de oncinha. Do meu lado, tinha uma bandeja com o café-da-manhã completo, "Minha mãe até tirou a casca do pão". Comi tudo, me vesti e fui pra sala e encontrei Luísa e Drake no sofá, assistindo desenhos. Deduzi que era um sábado de manhã, me sentei ao lado deles e não demorou muito pra Luísa me perguntar o que houve:


- Conta os babados, conseguiu dar uns golpes no Júnior? - Luísa estava muito acordada para um sábado de manhã.


- Quem é Júnior, exatamente? - perguntou Drake.


Resumi a história do Júnior para Drake e aí contei o que aconteceu depois da boate, eles ficaram com uma cara pensativa. Luísa provavelmente estava pensando algo como: "EU QUERO DAR UNS TAPAS NESSE SAFADO!". 


- Vamos pegar esse safado! Hoje! - Luísa exclamou.


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Autor(a): panterana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Conseguimos uma roupa nova para mim pela Deep Web já que a outra se rasgou toda durante o incêndio. Já que Luísa queria me ajudar, ajudei ela a treinar uns golpes o dia inteiro para se defender, caso preciso. - Chutes altos que acertam a cara são mais efetivos. - dei um chute no ar para demonstração. - Mas e em meninos? N&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daiperroni2016 Postado em 20/11/2016 - 19:41:18

    kkkkkkk adorei essas duas me matam de rir continua linda!


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