Fanfics Brasil - Aliados novos e Tretas malignas Pantera Lacradora

Fanfic: Pantera Lacradora | Tema: A Pantera


Capítulo: Aliados novos e Tretas malignas

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Conseguimos uma roupa nova para mim pela Deep Web já que a outra se rasgou toda durante o incêndio. Já que Luísa queria me ajudar, ajudei ela a treinar uns golpes o dia inteiro para se defender, caso preciso.


- Chutes altos que acertam a cara são mais efetivos. - dei um chute no ar para demonstração.


- Mas e em meninos? Não precisa ser tão alto né? Se é que você me entende - ela me olhou com cara de safada.


- LUÍSA, controle-se!


- E Mariana, quando vamos procurar o Júnior e dar uns tapas nele?


- Iremos à meia-noite, você não tem treinamento o suficiente pra se virar sozinha, então tente ficar fora da briga.


- Queridinha, eu sou um símbolo de fertilidade e força feminina, admita.


- Nunca.


- Recalcadas queimam sabe onde?


- Sei, Paola jogava isso na minha cara todo dia.


- Paola, melhor pessoa.


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Era meia-noite, eu e Luísa saímos para ir até o armazém.


- Como você pretende achar o lugar? - perguntou Luísa, que estava com uma máscara de carnaval pra se disfarçar.


- Meu sentidos estão mais aguçados, principalmente percepção de tempo. Mesmo inconsciente, sei que levou 13 minutos para chegarmos até lá. Isso significa que deve ser fora da cidade, mas não tão distante. Lá cheirava a cereal, então deve ser perto de uma fábrica da Nutri. A partir da boate, só tem uma fábrica dessas que dê pra chegar em 13 minutos, e acho que eles não foram de carro. - respondi de acordo com minhas pesquisas.


- Wow, Sherlock Mariana. Nada mais? Endereço completo, número da casa, latitude e longitude?


- Para de enrolação e vamos.


Chegamos na fábrica e começamos a procurar por um armazém nas redondezas. 


- ACHEI ALGO! - gritou Lúisa do outro lado da floresta que tinha atrás da fábrica.


Corri pra lá e vi uma construção enorme, muito velha feita de madeira caindo aos pedaços.


- Deve ser esse o lugar. Vamos chegar devagar e em silêncio, alguém pode estar lá. - comentei.


Entramos por uma abertura que tinha ao lado. Fomos andando escondidas atrás de caixas, se Júnior estivesse lá, precisariamos pegar ele de surpresa para ter uma chance contra ele e as capangas. 


- Pelo jeito não tem ninguém, vamos explorar um pouco. - disse Luísa


- Luísa, psiu, volta! - cochichei, ela saiu correndo pro outro canto do lugar.


Eu sentia a presença de alguém, mas não sabia onde estava. Luísa estava correndo quando foi pega em uma armadilha, ficando com o pé amarrado e de cabeça pra baixo.


- Saia do seu esconderijo! - uma voz feminina gritou de algum lugar.


Relutante, controlei meus batimentos e a respiração para me esconder. Fechei os olhos e fiquei imóvel, torcendo pra ela não saber que estava ali.


- Não adianta se esconder, posso te ver - ouvi uma cordinha sendo puxada e uma flecha acertou a parede ao meu lado, cortando um pedaço do meu cabelo.


- EITA! ESTÁ LOUCA, VOCÊ PODIA TER MATADO ELA!!! - Luísa gritou, ainda presa e balançando, mas, pelo jeito, ela conseguia ver a mulher - Sai daí, Pantera!


Corri para trás de uma caixa para me proteger e ouvi a arqueira descendo de onde estava, consegui ver seu corpo, mas não seu rosto. Ela pegou uma faca e colocou no pescoço da Luísa.


- APAREÇA OU SUA AMIGA LEVA! - ela pressionou a faca contra o pescoço de Luísa e uma gota de sangue escorreu.


Corri na direção dela o mais rápido que pude e ataquei a mulher, ela voou pra parede, arrebentei a corda que prendia Luísa com as mãos e ela caiu no chão. A mulher levantou aos poucos, ela parecia muito brava. Ela colocou a mão pra trás, como se fosse pegar algo, "FLECHAS!". Antes que eu pudesse proteger Luísa com meu corpo, 5 flechas me acertaram. Voei contra uma caixa e fiquei presa, "A roupa nova, não!". Luísa segurou uma flecha com a mão antes de acertar seu rosto.


- M-m-meu deus...Essa foi por pouco! - ela estava suando de nervosismo.


- ME DÊ UM MOTIVO PRA NÃO ACABAR SUA VIDA AGORA, PANTERA! - a mulher gritou enquanto saia das sombras.


Ela tinha uma fita preta na cabeça que segurava uma linda pena azul. Usava uma roupa meio de Pocahontas e parecia ser indigena, apesar de ser bem uma pessoa bem branca.


- Sou Ashley, a Índia Guerreira! Não tenho tempo pra enrolações! - ela parecia bem esperta, como alguém que sabe biologia por puxar o saco do professor.


Eu estava sangrando bastante, tinha uma flecha na minha coxa, duas presas no meu braço direito, uma no esquerdo, e as outras duas acertaram minha barriga e ombro. Eu estava presa na caixa pela ponta das flechas que me atravessaram. Ela preparou outra flecha no arco, estava pronta pra atirar.


- ESPERE! - gritei.


Ela não hesitou e largou a corda, e esse momento passou em câmera lenta. Luísa jogou a flecha que estava em sua mão, ela acertou o ombro de Ashley e ela errou a flechada que iria me matar.


- Como...eu... FIZ ISSO? - Luísa estava olhando pra própria mão.


Ashley pegou sua faca e a preparou pra atirar em mim, Luísa se levantou e chutou a faca no ar.


- QUEM É VOCÊ! - Ashley estava desesperada.


- SOU LUÍSA, A PEGADORA DE BOYS MAGIA! - Luísa foi correndo em direção a Ashley, a derrubando. Ela então imobilizou a Índia.


Enquanto isso, joguei meu corpo pra frente e me soltei da caixa. Comecei a sangrar mas percebi que, aos poucos, estava me curando.


- Agora NÓS fazemos as perguntas! - falei com atitude.


- Na verdade...faça você...ela está lutando bastante! - Luísa estava tentando manter Ashley em um mata-leão.


- Quem é você? E como sabe de mim? O que está fazendo aqui?


- Sou uma agente de nível 2 da Tirania é Para os Fracos, TPF para simplificar. Sei de você por que é meu dever, eu sei de todos que tem poderes ou algo do tipo nessa cidade. Estou aqui para encontrar Corey, o maior tirano que essa cidade já viu.


- Quem é Corey? Por que nos atacou? 


- Corey é um dos arqui-inimigos da TPF, e eu sei que ele te criou, você deve estar aqui para apagar seus rastros!


- Então esse é o nome do Júnior... - disse Luísa - Júnior era melhor.


- `Corey` pode ter me criado, mas não sou leal à ele. Eu estava procurando por ele também. - eu falei.


- Ah, ok, pode me soltar agora, já estou de boas.


- Sério? Fácil assim?


- Sim, sou uma Índia, não um português invasor de territórios.


- Luísa, solta a moça. Ela vai nos levar até a sede da TPF, podemos ajudar a achar o Júnior.


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Seguimos Ashley, que estava amarrada com o pedaço de corda que prendeu Luísa pelo pé. Minhas feridas estavam se curando, mas ainda estavam abertas e sangrando.


- É aqui, - disse Ashley - nossa grande sede.


- Mas isso aí é uma igreja universal. - Luísa disse.


- Só no exterior, entrem comigo.


Quando entramos, vimos computadores e telas de alta tecnologia. Pessoas esquisitas de várias idades e aparências estavam lá.


- Bem-vinda, Índia Guerreira. Quem são as convidadas? - era Vincent, todo de preto, com uma jaqueta de couro estilo Matrix. 


- Vincent, até você tem habilidades especiais? Todos meus amigos sabem fazer algo? - falei perplexa.


- Vincent não, aqui sou O Corvo. Corvos são sucesso, além de serem assustadores, em inglês, um bando de corvos é chamado de Murder, que traduzindo, vira Assassinato.


- Exibido... - disse Luísa, soprando uma mecha de cabelo que caiu na cara.


- Ele não é exibidio, ele só é o mais forte entre nós - disse Ashley -  Quanto à sua pergunta sobre seus amigos: todos são especiais, foram designados pela empresa pois sabíamos que você estava na mira do Corey por anos.


- Nunca vou me acostumar com Corey... - Luísa comentou, desnecessariamente.


- A única que não pertence aqui é Luísa, ela é sua única amiga verdadeira...eu acho - comentou Vincent.


- Até o André? - perguntei.


- Ele pode ignorar sons e pessoas e também fazer você sentir que seu coração está sendo perfurado só com palavras. Mas o poder dele mesmo é de gritar tão alto que estoura vidros.


- Pantera, venha aqui. Use essa pomada que fiz com mato pra curar suas feridas.


- Mas ok, como podemos ajudar a achar o Corey? - eu estava disposta a ajudar.


- Primeiro temos que achar suas ajudantes, Paola e Natasha. Elas estão desaparecidas desde o seu velório. Recebemos uma informação hoje de que elas estarão no shopping, Paola quer comprar produtos pra cabelo.


- O que estamos esperando? Vamos! - Luísa saiu correndo pela porta.


- Ela sabe que o shopping só abre às 10:00 né?


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Chegamos ao shopping pela manhã, disfarçados como pessoas normais. Avistamos as duas perto do cinema, e eu consegui ouvir a conversa entre elas com minha audição aguçada.


- Ninguém do nosso grupinho quer sair com a gente, eles nunca podem! - disse Natasha.


- E mesmo que queiram, é sempre pro cinema. A gente não faz nada diferente como ir pro Airsoft ou andar de kart. - completou Paola.


Elas estavam com o mesmo mimimi de sempre, então parei de ouvir, como sempre fiz.


- Luísa está pro perigo! Luísa pode arrancar uns olhos e quebrar umas pernas? - disse Luísa, na terceira pessoa.


- Luísa, essas duas não são como a Ashley, elas tem poderes de verdade. - explicou Vincent - Natasha é uma ás do chicote, o usa como se fosse uma extensão do seu corpo, e seu chicote é feito de ferro maleável, então acerta com uma força enorme. Paola, além de imune a venenos, pode cuspir ácidos. Seu sopro é como se fosse um sonífero. Combate corpo a corpo com elas não é uma opção.


- O que devo fazer? Só observar? - eu fiquei boladona.


- Deixe para mim e a Índia, vamos capturar as duas. - ele respondeu.


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PDV - Vincent.


Paola e Natasha estavam com a guarda baixa, mas qualquer movimento suspeito as faria contra-atacar. Na TPF, elas seriam lutadoras de nível 3, sendo 5 o máximo. 


- Ashley, prepare-se pra jogar a faca em Paola, o ácido dela é mortal. - eu avisei.


- Mas isso não vai matá-la? - Mariana perguntou.


- Não, o fator de cura delas é melhor que o seu. Mesmo decepar suas cabeças seria difícil, a espada ficaria presa no meio do caminho.


Peguei minha espada que eu escondia debaixo da jaqueta e fiquei preparado para atacar. Eu e Ashley passamos por ela, usei minha espada para atacar e cortei Natasha no estômago. Ashley jogou a faca em Paola, que caiu no chão.


- LUÍSA, MARIANA, EVACUEM O PESSOAL. - Índia gritou.


Paola se levantou, eu e Ashley pulamos longe pois vimos Paola inspirar. Ela soprou e uma fumaça esverdeada saiu de sua boca, era o sonífero. Ergui minha camisa para tapar a boca e o nariz, Ashley fez o mesmo com seu cachecol azul de seda. Ver era difícil, mas dava pra ouvir o chicote de Natasha, que destruia tudo a nossa volta. O chão começou a quebrar, Ashley jogava flechas pra todo lado e eu a puxava quando o chicote chegava perto o suficiente pra a acertar.


- ERA MINHA ROUPA NOVA, OLHA O QUE VOCÊ FEZ. - gritou Chicote Estridente.


- Vamos nos esconder naquela loja de boxe, podemos improvisar algo para usar contra elas. - Ashley falou pra mim.


Ela correu para a loja, eu a segui, o chão caiu no momento que conseguimos entrar, nós então nos escondemos atrás de uma arara-de-roupas. Ouvi um barulho de como quando joga-se água no fogo, como se algo derretesse. Era Paola, tentando entrar na loja pelo lado, destruindo a parede com seu ácido, então ouvi a parede ser destruída de uma vez só pelo chicote.


- Sei que estão aqui, consigo sentir o cheiro de fraqueza - disse a Garota Veneno


Pulei em cima dela e amarrei suas mãos com uma corda de alpinismo. A chutei e ela foi escorregando de bunda até a parede. Ashley deu um grito e percebi que ela estava em perigo, foi quando Luísa e Mariana apareceram.


- Luísa, leve Paola pra fora. Mariana, vamos ajudar a Índia. - falei, mesmo sendo perigoso deixar Luísa sozinha com Paola, parecia ser o melhor a se fazer no momento.


Corri com Mariana até Ashley, sua perna estava quebrada, provavelmente onde o chicote a acertou. Ouvimos o chicote estalar e eu vi algo incrível: Mariana o parou com as próprias mãos. Usei esse momento para jogar minha espada na Chicote, não a feriu mas foi o suficiente para fazer ela recuar. Ela puxou o chicote e o usou para puxar Garota Veneno, que usou a eslasticidade de seu corpo para passar as mãos amarradas em suas costas para a frente do seu corpo e segurar o chicote. As duas fugiram, nos deixando lá na destruição e a Índia ferida.


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PDV - Mariana.


Perdemos boa parte da luta, mas pela destruição vimos que foi uma treta maligna. A perna de Ashley tinha uma marca vermelha do chicote, passei a pomada mas eu sabia que não ia adiantar muito. Segurei a mão dela para fazê-la se sentir mais segura. Ela desmaiou, provavelmente pela dor, e Vincent disse que tinha alguém que poderia nos ajudar, então eu peguei a indígena no colo para levá-la até esse tal alguém. Luísa disse que ia ficar ali e explicar pra polícia `como um furacão repentino apareceu e destruiu o shopping`, coisa da Luísa mesmo.


Fomos até a parte de fora do shopping pegar um táxi, coloquei Ashley deitada no banco e apoiei sua cabeça no meu colo, Vincent foi na frente, dando direções ao motorista. Chegamos em uma parte estranha da cidade, ruas vazias e casas que pareciam abandonadas. Paramos em frente de uma casa azul e modesta, Vincent pegou Ashley dessa vez e a levou pra dentro da casa que estava com a porta aberta. Ele a levou até a parte de trás da casa, onde tinha um grande e velho pinheiro.


- Ashley, acorde. Você precisa se recuperar. - ele a deitou na grama.


Ela acordou, percebeu onde estava e colocou a mão na árvore. Alguém surgiu de trás dela, uma pessoa toda verde, muito alta e com cabelo volumoso e esvoaçante. 


- Sou Ariam, o espírito do pinheiro. Estou aqui pra ajudar aqueles do clã Ashley-Hari. Diferente da oliveira, eu não concedo desejos, só posso curar feridas. O que precisam de mim? - aquela voz só soava na minha cabeça, mas percebi que os outros também podiam ouvir.


- Ariam, grande espírito, cure minhas feridas e te farei uma oferenda. - a voz de Ashley também soou em minha mente.


- O que oferece por tal feito?


- Meu corpo. - ofereceu Ashley, "Eita, agora a poarr ficou séria!", pensei. - Cumprirei um trabalho designado por você. 


"Ok ok, era só uma metáfora, não era o corpo mesmo."


- Você sabe que... - dessa vez, era a voz de Vincent no meu pensamento - podemos ouvir tudo o que você pensa nesse jardim, né?


"Oh, desculpe"


- Aceito sua oferenda. -  Ariam estendeu a mão e perna de Ashley se curou instantaneamente. - Quando eu precisar de você, me manifestarei.


Um vento forte soprou, folhas rondearam o espírito e ela desapareceu.


---------------------------------------------------------------------------- Fim do capítulo 5


 



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Autor(a): panterana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Chegamos na TPF e encontramos Luísa, se gabando sobre como ela impediu do shopping inteiro ser destruído e de como salvou milhões de vidas. - Meus ajudantes chegaram, palmas pra eles! E pra mim, é claro, pois sem mim, nada disso seria possível. - Luísa se curvou para eles enquanto batiam palmas. - Sabe aquele aplicativo chamad ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daiperroni2016 Postado em 20/11/2016 - 19:41:18

    kkkkkkk adorei essas duas me matam de rir continua linda!


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