Fanfics Brasil - Boy magia demais pra ser verdade Pantera Lacradora

Fanfic: Pantera Lacradora | Tema: A Pantera


Capítulo: Boy magia demais pra ser verdade

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Chegamos na TPF e encontramos Luísa, se gabando sobre como ela impediu do shopping inteiro ser destruído e de como salvou milhões de vidas.


- Meus ajudantes chegaram, palmas pra eles! E pra mim, é claro, pois sem mim, nada disso seria possível. - Luísa se curvou para eles enquanto batiam palmas.


- Sabe aquele aplicativo chamado bola? Por que não baixa? - eu disse.


- Vamos procurar elas novamente e dar umas porradas? - perguntou Luísa.


- Não podemos fazer isso, - disse Ashley - é maldade, pensamentos positivos, galera.


- Aquela árvore é milagrosa mesmo, Ashley está até de bem com a vida agora. - falei.


- Eu sempre estive de bem com a vida, só estava séria para o trabalho mesmo, sou uma flor delicada por dentro. - ela comentou.


- Prefiro a Índia Guerreira então... - disse Luísa, sarcástica.


- Acho que, por enquanto, não precisamos de vocês. Vamos tentar localizar Corey e te avisamos se encontrarmos algo. - disse Vincent.


- Espere! - chamei ela - Como nos achará? 


- Não se preocupe, sei rastrear pessoas como uma verdadeira indígena. - Ashley se gabou.


- O que fazemos agora? - Luísa me olhou.


- Arranjamos uma roupa nova pra mim, já vai ser a terceira. - suspirei.


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Fomos pra casa de Drake, que morava sozinho em uma casa bem bonita. Luísa disse que já voltava com a roupa, e saiu com Drake. Aproveitei esse momento para tomar meu primeiro banho de chuveiro em dias. Quando saí do banho, eles ainda não tinham voltado, por isso resolvi bisbilhotar as coisas de Drake.Abri gavetas e portas sem parar: roupas, perfumes, panfletos, gel de cabelo, e cartas. Enquanto via as cartas, vi um nome familiar, " COREY? Não é possível! Ele ainda usa cartas?". Comecei a ler para ver o que os dois estariam aprontando:


Espero que esteja aproveitando sua estadia na cidade, sei que desapareci por um tempo, mas é só porque estou resolvendo assuntos com minha Panterinha. Um dia eu apresento os dois, ela não é grande coisa, mas tem um jeito zombeteiro e acabei gamando. - Zombeteiro? Gamando? Quem é ele? Meu vô? - Paola estava me passando umas cantadas pra falar pra ela, mas ela falou uma da Katy Perry, aí desisti de pedir ajuda à ela. Mas mudando de assunto, quando podemos nos encontrar? Precisamos trabalhar em um plano pra acabar com a TPF. Sei que você não gosta de machucar pessoas, mas sou seu irmão mais velho, então espero que você esteja do meu lado. [...]


Do seu irmão favorito,


Corey.


Eita poarr, eita cara***. Não é possível! Irmãos? Isso só pode ser uma piada cósmica do universo, ou será que foi premeditado? Tenho que avisar Luísa, mas não posso deixar na cara que eu sei disso. A carta se estendia mais, mas o resto era a receita de peru assado de Corey, que parecia ser uma maravlha. Mas ainda assim, ele é do mal, é perverso e pervertido, eu sou inocente, não quero um homem safado. Arrumei as cartas e deixei do jeito como eu achei para não levantar suspeitas e fui assistir tv na sala. Estava passando Bem Estar, então deixei isso um pouco de lado, me preocupar só iria fazer o tempo passar mais devagar.


- Chegamos! - Luísa estava com uma sacola, a roupa provavelmente estava dentro.


- Deep Web de novo? - perguntei, tentando não parecer nervosa.


- Digamos que o `cartão de crédito` dela tem dono agora, compramos no shopping mesmo. -  Drake disse, forcei um sorriso.


- Luísa, preciso falar com você. - falei baixinho pra ela.


- Isso pode esperar, vou tomar um banho. Me sinto impura por coisas que fiz, né Drake? - ele sorriu.


- Luísa, volta, é urgente! - cochichei de novo.


- Se você está naqueles dias, tem absorventes meus na gaveta da cabeceira do Drake. - ela disse, alto demais.


Drake ficou me olhando com uma cara estranha, eu fiquei com vergonha:


- Pare, não é isso! - corri pra fora da casa.


Fiquei encarando o céu, imaginando o que aconteceria se encontrássemos Corey e eu tivesse que lutar contra ele. Ouvi um grito e corri pra dentro de casa, eu sabia que era Luísa. Fui até o banheiro e vi que ela estava caída, só com uma toalha enrolada. Olhei para o box do banheiro, tinha um rombo enorme na parede.


- Eu só soquei a parede de...de...frustração. Foi sem querer, a água não estava saindo quente. - ela estava chocada.


- Você...fez isso? - perguntei, em choque também.


- Luísa, é hora de eu te contar... - Drake a ajudou a levantar e a abraçou enquanto ela apontava pra parede.


"Ah não, ele vai contar que é irmão do Corey e vai torcer a situação pra parecer que ele é um dos mocinhos"


- ELE É IRMÃO DO COREY E ELES ESTÃO PLANEJANDO DESTRUIR A TPF JUNTOS, LUÍSA SE AFASTA DELE! - falei rápido para não ser interrompida.


Luísa o empurrou, ele bateu contra a parede, que rachou.


- Não chega perto de mim! - Luísa saiu do choque e agora estava furiosa.


- EU... EU POSSO EXPLICAR! - ele se levantou.


Luísa arrancou a pia e jogou nele, ele caiu e ficou imóvel.


- Vamos levá-lo pra TPF, eles vão saber o que fazer.


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PDV - Drake.


Acordei todo dolorido, eu estava em uma sala escura que tinha uma mesa e duas cadeiras, eu estava amarrado na que ficava mais longe da porta. Ouvi conversas do lado de fora da sala, através de um vidro, provavelmente era como o de uma delegacia. Um cara de jaqueta longa de couro entrou, ele tinha um olhar de uma pessoa séria, mas acho que era só para o momento.


- No exército, eles tem um treinamento exclusivo para fazer interrogatórios durante guerras. O regulamento diz que o interrogado deve ser mantido amarrado, e afastado de tudo para se sentir fora do controle. Também diz que eu deveria tirar minha jaqueta e colocá-la na cadeira, assim eu indico que não tenho pressa e não vou te deixar em paz tão cedo. Mas você parece ser um cara esperto, então não vou fazer nada disso, apenas espero sua cooperação, ok? - ele era muito novo para ter participado do exército, assumi que ele só tinha feito sua pesquisa.


- O que você quer saber? - eu pretendia cooperar, eu precisava ver a Luísa.


- Vamos por partes: qual sua relação com Corey? 


- É meu irmão mais velho, bem mais velho... - explicar tudo parecia a maneira mais rápida de acabar com isso.


- Bem mais velho, quanto? Ele não parece ter mais de 20.


- Ele não tem a idade que aparenta, tente adicionar uns 200 anos aí.


- 200? Ele é do século 19? Ele é imortal ou algo do tipo?


- Toda nossa família é, precisamos ser para cumprir nosso propósito. Somos os únicos de nosso clã ainda vivos, minha mãe morreu durante meu parto em 1952.


- Por que você parece ter só 18 anos? 


- Porque é a idade na qual paramos de envelhecer. Meu irmão me criou até 1966 pois meu pai morreu 4 meses antes de eu nascer, protegendo nossa família.


- Isso quer dizer que Corey, seu pai e sua mãe tinham todos 18 anos durante a gravidez de sua mãe?


- Meu pai tinha 32 e minha mãe 28, quando queremos, podemos envelhecer normalmente. Essa tatuagem que tenho no pescoço nasceu comigo e vai morrer comigo, mas posso removê-la usando meu próprio sangue, assim, envelheço como uma pessoa normal. Viver pra sempre é uma maldição, por isso um ancestral do nosso clã encontrou uma maneira de burlar a imortalidade.


- Qual era o objetivo do seu clã?


- Acabar com a Irmandade, cujo objetivo era matar qualquer um com poderes especiais. Já, `como` somos imortais é um mistério até para mim.


- Mas e Corey? Por que ele se tornou um tirano?


- Corey sofreu uma desilusão amorosa, sua amada, Maribella, foi morta em 1996, ele desapareceu por anos, me deixando sozinho. Nós vivíamos na França, mas vim pro Brasil esse ano a pedido dele. Ele queria remendar nossos laços, papo furado para me fazer ajudá-lo a acabar com a TPF. Mas eu nunca faria isso, meu objetivo é sempre ajudar pessoas.


- Mas e a Luísa? O que está acontecendo com ela?


- Na noite do incêndio, ela estava prestes a morrer, ela não lembra de nada. Ela estava quase morrendo de asfixia, então resolvi transformá-la em alguém mais resistente e forte, fiz isso para salvá-la.


- E como fez isso?


- Do mesmo jeito que meu irmão transforma com um beijo, eu transformo com um arranhão. Menos dramático, mas mais efetivo. Meu jeito demora mais pra fazer o efeito completo, então ela ainda vai ficar mais rápida e forte nos próximos dias.


- E onde está seu irmão? - aí estava, a pergunta do dia.


- Me deixe falar com Luísa, eu vou contar somente à ela.


------------------------------------------------------------------ Fim do capítulo 6, lidem com isso



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Autor(a): panterana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

PDV - Luísa. Vincent saiu da sala de interrogatório com uma cara de quem comeu e não gostou. Ele contou coisas inimagináveis e que, agora, Drake queria me ver. - Ela não vai conversar com o traíra, não importa se ele contou tudo, o que importa é que ele não contou antes. - Mariana tentou me proteger. - N&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • daiperroni2016 Postado em 20/11/2016 - 19:41:18

    kkkkkkk adorei essas duas me matam de rir continua linda!


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