Fanfic: Suave *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Anahí soltou todo o ar dos pulmões e ficou bufando no chão como um peixe, olhando o céu azul. Os ouvidos apitavam e o estômago latejava.

Então, um rosto escondeu o céu, e a única coisa que ela conseguia ver era Alfonso, com as sobrancelhas franzidas em uma expressão preocupada.

— Anahí, você está bem?

Ela tentou dizer que sim, mas, como ainda não conseguia respirar, foi inútil.

Ele a envolveu nos braços acolhedores e reconfortantes, e puxou-a para fora do alcance da retranca.

— Tudo bem. — murmurou ele. — Você vai ficar bem.

Ela era enfermeira e sabia. Fora apenas um espasmo do diafragma, nada mais, mas se sentir incapaz de inalar o ar era uma sensação muito apavorante. Ela sentiu o pânico despertar, preparando-se para atacar.

Alfonso se agachou ao lado de Anahí e massageou as costas dela.

— Calma, calma.

O cheiro de algodão limpo da camisa dele se misturava ao de sol e de mar nas narinas de Anahí. Ele estava à direita dela, e tudo o que ela precisava fazer era virar a cabeça para encostar o rosto no peito dele.

Anahí ficou tão perturbada com o impulso, que não conseguia pensar. Não conseguia falar. Ainda não conseguira respirar além de duas lufadas de ar insuficientes e superficiais.

— Anahí. — Ele sentou sobre os joelhos e aproximou a boca da orelha de Anahí, apoiando a mão nas costas dela.

A sensação não poderia ser mais agradável. Sem saber conscientemente por que, ela voltou o rosto para ele.

A boca de Alfonso ficou bem próxima dos lábios dela. Os dois quase se tocaram.

— Alfonso. — murmurou ela, e isso bastou.

Os lábios dele estavam sobre os dela, deliciosos como caramelos salgados.

Ela sabia que, assim como acontecera com os golfinhos, aquela era uma experiência que nunca iria esquecer: o barulho das velas ondulando ao vento do Atlântico, a claridade quente e radiante do sol de verão espalhando milhões de luzes minúsculas nas cristas da água azul, o cheiro da espuma salgada do oceano e aquele belo homem de músculos fortes e cabelos escuros, beijando uma mulher prática, que se esquecera de como se divertir.

Anahí guardou aquela lembrança no cofre onde ficava o álbum de fotografias mental dela e jurou tirá-lo de lá sempre que precisasse se lembrar de como a vida podia ser doce.

Alfonso tinha uma boca expressiva, experiente, que beijara e saboreara coisas sofisticadas: as costas de uma mulher, a base do pescoço, os lóbulos das orelhas.

Anahí queria que ele fizesse o mesmo com ela, mas, embora a esperança batesse as asas no ombro dela, como um pássaro, ela sabia que o pássaro jamais iria voar.

Não com aquele homem. O coração dele pertencia a outra.

Bia_herrera: Calma Bia olha o core.. KKKKKKKKKKKK

Angel_rebelde: KKKKKKKKKKKKKKK É difícil msm :$ , O susto foi grande mais ela tá bem :3

Debaya: Simmmm *-----* , Pois é tadinha :/

Ponnyforever10: Simmmm *--* , KKKKKKKKKKKKKK Ele cita ela em momentos SUPER inapropriados :@

Milaaya16: KKKKKKKKKKKKKKKKK Ele é cego, Mih KKKKKKKKKKKK, Irrita DEMAIS ele falar o nome dela direto :@

AlgúnDia_AyA: KKKKKKKKKKKKKK MORTA, Simmmmm linda né? *---*