Fanfic: Superando Barreiras (FINALIZADA) | Tema: Vondy

-Preciso saber como o Miguel está. Na hora que aconteceu isso ele estava comigo, eu conseguir fazer com que ele corresse e fosse pedir ajuda, eu não conseguia correr então fiquei e foi quando ela me tirou de lá. Que horas são?

-São 22:49h.

-Eles devem está desesperados! Liga para o Christopher pra mim, por favor!?

-Claro, só um minuto! E eu também vou mandar trazer o seu jantar, está dormindo desde que chegou aqui. Só preciso pegar meu celular na minha sala.

-Tudo bem!- a médica ia saindo quando Dulce chamou.-Dra. Karla?

-Sim?!

-Pede pra alguém ficar aqui comigo, estou com medo de ela voltar!

-Tudo bem, não se preocupe!-Dulce assentiu.

~*~

 
Christopher deixou Miguel na casa da sogra e contou toda a história aos pais de Dulce, o pai da mesma foi em seu carro procurar assim como Anahí, Maite e Christian. Alfonso ficou em casa com Lívia. Cada um em seu carro combinaram que assim que tivesse alguma notícia ligariam para avisar. Christopher já tinha rodado a cidade inteira, não sabia mais por onde ir, e já estava ficando desesperado. Parou o carro em frente ao parque onde se conheceram e ficou olhando e lembrando de tudo, viveria eternamente agradecendo a sua irmã e sua danada distração de antes, havia mudando muito depois que virara pai. Pai, agora ele era um homem casado, adulto, formado, empresário, ele era pai. Pegou o celular e ao apertar a tecla do bloqueio apareceu como foto de papel de parede ele, Dulce e Miguel deitados na cama em uma manhã qualquer de domingo, onde Miguel acordava sempre as cinco e pulava na cama dos pais, Dulce usava uma camisola de renda preta os cabelos estavam soltos e um pouco desgrenhados, o rosto meio amassado, mas para ele continuava linda, tinha uma mão sobre o ventre e a outra ao redor do filho que sorria feliz no meio dos pais. Ele estava de regata e uma calça cinza de moletom e haviam um brilho especial nos olhos dos três, estavam demasiadamente felizes.

-Cade você minha vida?! Daria tudo pra ver esse seu sorriso de novo o mais rápido possível.-suspirou e encostou a cabeça no volante, no segundo seguinte o telefone tocou sem ver quem era ele atendeu.-Alô? 

-Christopher sou eu, dra. Karla!-ele afastou o telefone do ouvido e olhou para a tela do celular para ver o nome e colocou de novo no ouvido.-Você está muito ocupado para vim aqui ao hospital?

-Aconteceu algo? Estou procurando a Dulce, ela foi levada por uma mulher e…- foi interrompido, em nenhum momento ele imaginou que ela lhe daria notícias de Dulce.

-Já sei dessa história!-sorriu.

-Como?-falou um pouco mais alto.

-A Dulce precisa de você, ela está aqui no hospital, parece que a pessoa que a levou se arrependeu do que fez e a trouxe pra cá, já que ela ficou muito fraca e desmaiou.

-Graças a Deus!-Christopher respirou aliviado e ligou o carro.-Eu vou aí agora mesmo! Muito obrigado por ligar!

-Ela me pediu! E venha logo, se eu soubesse da história antes já teria ligado, ela acordou agora!

-Muito obrigado, já estou indo!-desligou e acelerou o carro, no caminho ligou para os demais avisando do ocorrido. Graças a Deus Dulce fora encontrada. Quinze minutos depois Christopher abria a porta do quarto de Dulce. Uma sensação de aliviou tomou de conta do seu corpo e ele sentiu a respiração voltar ao normal de verdade, precisava vê-la e saber que estava bem. A luz do quarto estava apagada e a TV ligada tinha um enfermeira sentada em uma poltrona ao seu lado e via televisão enquanto Dulce dormia.

-Pois não?

-Desculpe, eu sou o esposo dela.-aproximou-se da cama e acariciou o rosto de Dulce.

-Ah sim claro, a dra. Karla avisou que você estava vindo. Ela pediu para eu ficar aqui com ela pois a paciente estava com medo.-Christopher assentiu.

-Se quiser ir, eu fico com ela.

-Tudo bem, quer que eu chame a dra. Karla?

-Sim, obrigado!- a enfermeira saiu.-Eu vou te proteger de tudo meu amor, não vou deixar que nada aconteça com nenhum dos três, vocês são tudo pra mim, me sinto um idiota por não ter sido capaz de proteger você.-Christopher abaixou e afastou a franja dela da testa e depositou um beijo.

-Eu sei que vai!-com a voz rouca, pois acabara de acordar, envolveu a mão livre ao redor de Christopher e o abraçou.

-Me desculpe por não ter te protegido e…

-Não amor, você não teve culpa, não estava lá! Sei que se estivesse teria feito algo, não se culpe!-ele se afastou e a olhou nos olhos e a beijou. Todos os sentimentos poderiam ser transmitidos em um único beijo e Christopher fez questão de fazer isso, havia uma conexão entre eles que jamais pudesse explicar, era como Anahí disse uma vez o jeito que se olhavam, que se tratavam, era inexplicável.-Eu te amo!

-Eu te amo muito mais!-Dulce sorriu.

-Não vou discutir!

-Acho bom!-lhe deu um beijo na ponta do nariz.-E a nossa princesa?!

-Está bem graças a Deus! Ela é forte!-acariciando o ventre.-Cade meu príncipe, como ele está? Fiquei tão preocupada!-suspirou.

-Estava bastante assustado, Dul me fala uma coisa. Você sabe me dizer quem fez isso com você?-ela assentiu.

-Com todas as certezas!-sorriu sem emoção alguma.-Foi a Natasha.

-Como?!

-Isso mesmo que ouviu. Estávamos lanchando e o Miguel quis ir ao banheiro e o perto da praça de alimentação estava em reforma aí só tem outro família do outro lado do shopping, na saída de trás você sabe.-ele assentiu.-Não me toquei que poderia ir no feminino com ele, é uma criança, então fui até lá, mas estava ocupado e acabei indo no feminino de lá, estava vazio e fiquei nervosa lembrando do que aconteceu na faculdade a alguns anos atrás, então resolvi esquecer por um momento ia ser rápido, mas fiquei com vontade de fazer xixi também, minha bexiga está comprimida por conta do bebê.-acariciou o ventre.-Pedi ao Miguel que me esperasse do lado de fora da cabine que não ia fechar a porta e ele ficou, mas depois escutei ele respondendo alguém e quando sai do banheiro era ela, no começo não tive medo, não pensei que fosse fazer nada, mas quando me despedir dela e ela me disse que estava cedo e ficou na minha frente foi horrível.-Dulce contou todo o ocorrido a Christopher que estava sem ação e bom na verdade a cada palavra sua raiva e arrependimento aumentavam.