Fanfic: Superando Barreiras (FINALIZADA) | Tema: Vondy

-Mattew de todo o meu coração eu espero que você esteja falando a verdade. Me desculpe está desconfiando de você, mas foi tanta coisa que... bom! Eu te desculpo, afinal todos merecemos uma segunda chance, só não me decepcione por favor!

-Não se preocupe Dul! -Mattew abriu o maior sorriso do mundo. -Eu possa lhe abraçar?

-Tudo bem! -ele deu a volta na mesa, Dulce levantou e ele a abraçou. Pra ele um abraço cheio de saudades, apesar de tudo ainda gostava muito de Dulce, ela o havia ensinado muitas coisas e se realmente era amor ele a deixaria ser feliz com quem ela amava, afinal amar é deixar o outro ser feliz, mesmo que o motivo da felicidade dele não seja você.

-Obrigado Dul! -ela assentiu. Voltaram para seus lugares. -Dul cadê o Christopher? Eu também gostaria de falar com ele, me desculpar. -Dulce suspirou e abaixou a cabeça. -Vocês não estão juntos?!

-Estamos, faz uns três dias que voltamos. Mas o Christopher sofreu um acidente ontem quando voltava de viagem. Ele está em coma. -sentiu seus olhos se enxerem de lágrimas. Matthew arregalou os olhos. Coma?

-Dulce, como tudo isso aconteceu?

-Bom... -E Dulce contou toda a história do acidente a Matthew. Já se aproximava do meio dia quando o celular de Dulce tocou. -Com licença. -ele assentiu -Oi mãe!

-Você vem almoçar em casa filha?

-Sim, eu já estou indo, cinco minutos. Beijos. -desligou. -Eu já vou Mattew! Foi bom ver você! -se levantou.

-Eu te acompanho, deixei o carro pra lavar lá perto do seu prédio.

-Então ta. -Mattew pagou a conta e voltaram em meio a conversas. Mattew disse a Dulce que o que precisasse em relação a Christopher, poderia falar com ele, apesar de tudo queria que ainda fossem pelo menos amigos. Ele a deixou na portaria e seguiu.

Dois meses haviam se passado, e Dulce entrava para o quarto mês de gestação, sua barriga já dava o ar da graça, nesses dois meses Christopher fora transferido para um quarto, seus ferimentos já haviam cicatrizado, mas infelizmente continuava em coma. Alexandra quando ficou sabendo da gravidez de Dulce se encheu de alegria e a todo momento sempre que podia paparicava a nora. Dulce não via Mattew desde a última conversa e até achou melhor assim. Dulce voltava da faculdade, havia destrancado o curso e voltou a estudar, continuaria até que o bebê nascesse. Resolveu dá uma passada no shopping, iria fazer uma surpresa a Anahí e aproveitaria para comprar algumas coisinhas para o bebê. Usava um vestido preto de bolinhas brancas e nos pés uma sapatilha vermelha. Passou antes na praça de alimentação e comprou um milk shake, caminhou até a loja onde Anahí trabalhava, hoje ela não tinha ido para a aula. Dulce carregava um mochila nas costas e estava bastante pesada, mas já havia se acostumado. Se aproximou da loja.

-Ei Any!

-Dul! -Anahí foi até a amiga e a abraçou. -Mas você já está com essa mochila de novo. Que mulher teimosa! Da aqui. -tirando a mochila das costas de Dulce.

-Você quer que eu leve os livros onde?

-Cara Dulce, você sabe que não pode carregar peso. Eu já não falo mais nada. -colocou a mochila no sofá que tinha na loja e levantou as mãos em sinal de rendição.

-Você vai demorar pra ir almoçar? Nós estamos com fome, esse milk shake, não vai me sustentar. E você deveria reclamar menos, eu venho na maior alegria te fazer uma visita e te convidar para comprar umas coisinhas pro bebê e você me trata assim. -fez bico.

-Ouw amiga, desculpa! -abraçou Dulce de lado e beijou suas bochecha. -Você pode esperar só mais cinco minutinhos?! É o tempo que a Mel chega. -Dulce assentiu e ficou lá sentada, terminou sua bebida e ficou a acariciar sua barriga. Logo depois Melissa chegou.

-Desculpa a demora Any, a fila estava enorme.

-Tudo bem! Nem foi tanto assim. -sorriu. -Vamos Dul?-ela assentiu, levantou colocou a mochila nas costas e foi saindo. -Vai nessa que eu vou deixar você carregar esse peso todo.

-Oi Melissa! Any eu posso carregar, estou grávida, não doente. -reclamou. Melissa sorriu.

-É melhor evitar Dulce.

-Até você?! -chorosa saiu andando na frente. Na praça de alimentação resolveram pedir massa, depois do almoço foram até uma loja de coisas para bebês. Dulce comprou alguns macacões amarelos e brancos, algumas camisetinhas, fraldas de pano, alguns sapatinhos e meias. Não quis comprar muita coisa por não saber ainda o sexo do bebê. Anahí falou que só compraria quando ficasse sabendo do sexo. Saindo da loja...

 
-Não precisa amiga eu pego um táxi.

-E você vai subir sozinha com esse tanto de coisas?! Não mesmo. Eu tenho duas horas de almoço, e ainda me restam quarenta minutos dá tempo de eu te levar em casa e voltar. Vamos. -pegou algumas sacolas da mão de Dulce e saiu em direção ao estacionamento. Dulce a seguiu. Quinze minutos depois Anahí e Dulce saiam do elevador e tocavam a campainha do apartamento de Dulce, pois a mesma não fazia ideia de onde a chave poderia estar. Blanca atendeu a porta.

-Boa tarde tia Blanca!

-Boa tarde meninas! -Dulce entrou e sentou no sofá.

-A senhora acredita que a Dul queria vim sozinha com esse tanto de coisas?! A garota é teimosa.

-E você saiu com essa mochila pesada de novo Dulce?! -Dulce revirou os olhos e levantou.

-Quantas vezes eu vou ter que dizer pra vocês que eu estou grávida, GRÁ-VI-DA! Não doente, eu posso fazer as minhas coisas só, posso carregar só, a médica não me proibiu de nada, graças a Deus, a minha gravidez está tranquila. Por favor gente! suspirou e foi até seu quarto e bateu a porta. Anahí e Blanca se olharam, ambas assustadas.

-Bom, tia eu vou indo porque ainda tenho que voltar para o trabalho, deixa ela um pouco só. A noite eu passo aqui. -Blanca assentiu. Dulce estava deitada em sua cama e chorava, por mais que ela tentasse fazer com que as coisas continuassem "normais" ninguém deixava. Era não pode isso, não pode aquilo e já estava a estressando.

-Meu amor, quando será que seu pai vai acordar! Ta tudo tão difícil sem ele. -acariciava seu ventre. -Eu preciso dele.

-Dul? Meu amor nos só estamos preocupadas, desculpa filha. É tudo pelo seu bem e do bebê. -Blanca sentou à beira da cama e puxou Dulce pra colocar a cabeça em suas pernas.