Fanfics Brasil - 001 O Último Beijo - Adaptada

Fanfic: O Último Beijo - Adaptada | Tema: vondy


Capítulo: 001

22 visualizações Denunciar


Capitulo 1


Na noite passada, tive o mesmo pesadelo de sempre.


Está chovendo, acordo no meio da noite, sinto que há algo errado, desço as escadas descalça e correndo. Saio na rua, um carro está parado lá bem no meio, com todas as portas abertas. Me encharco inteira, mas não ligo. Corro até o carro, uma mulher está estirada lá, tem sangue por toda parte. Ela apenas diz, “Cuide do meu bebê”. Olho em volta, não há criança alguma.


Digo a ela: “Não consigo encontrar seu filho”. De repente, ela se transforma em um homem todo vestido de preto que agarra meu pulso e diz “Te Achei”.


 Acordo suando de novo. Olho no maldito relógio, fico com mais raiva ainda, faltam cinco minutos para ele despertar. Hora de ir para a escola. Poderia voltar a dormir, mas perderia a hora. Moro praticamente sozinha, não tem ninguém para me acordar. Levanto, escovo os dentes, me jogo no chuveiro, visto qualquer coisa, prendo o cabelo em um rabo de cavalo, desço as escadas de tênis e sem correr, não tomo café da manhã. Enquanto espero largada no sofá o ônibus escolar buzinar, lembro do pesadelo. O que significa sonhar com a mesma coisa há dez anos?! Entro no ônibus, durmo até o colégio. Alguém me chacoalha, acordo e me encaminho para o matadouro, ou sala de aula, como chamam. Encontro a Ana no caminho.
Minha melhor amiga é o que salva aquele lugar, estudamos juntas desde a terceira série. Sabemos o que a outra está sentindo ou pensando só de olhar. É como se houvesse um código secreto, uma coisa diferente entre nós duas, quando sonho com a Any é por que ela precisa ou quer muito falar comigo.


Apesar de sermos de mundos diferentes, ela me entende. Talvez não me entenda, mas me aceita, o que já é uma grande coisa. Vivo no meu mundo e as pessoas não gostam muito de gente assim. Não é que eu seja estranha, nem pirada, mas sou um pouco mais tranquila do que o normal. Já ela é pura animação, meio cabeça de vento, sempre a achei meio louca, mas a conheço o suficiente para saber que é a uma das melhores pessoas do mundo.


Enquanto moro em uma casa de madeira modesta com meu pai, ela mora em uma mansão em um condomínio de luxo com seus pais, no plural, sua irmã e seu cachorro. O mais importante de tudo isso é que ela nunca, jamais, me deixou na mão.


Já fazia uma semana que as aulas haviam começado e ainda não tinha conseguido me sintonizar a sala nova, as matérias novas, os professores novos e tudo aquilo me parecia muito chato.


– Ah, Savinon, você notou os dois meninos novos da nossa sala? – a Any enfatizou bem o número.


 – Não, Any, nem reparei. O que têm eles?


– O que têm eles? O que têm eles? – ela me olhava com uma feição exageradamente indignada, que chegava a ser engraçada. – Oh, meu Deus, de que planeta você veio?! Savinon, você precisa se atualizar, amiga, você está no ensino médio, colega. Homens independente de serem bonitos ou feios serão nossa pauta para conversas futuras.


– Nossa, já vi que você vai fazer monólogo – rimos juntas. – Digamos que esse assunto não seja lá bem a minha especialidade.


– Será, amiga. Será – se ela tinha razão eu não sabia, mas ter um namorado e ser uma garota normal não me deixaria nada triste.


Aguardamos a professora iniciar sua aula de Biologia, que particularmente era um saco. Para mim a aula era ouvida mais ou menos assim: “Blá, blá, blá”. Mas naquele dia foi diferente. Aquele dia mudou tudo.


– Pessoal, não adianta reclamar, não haverá alterações e pronto – a professora dizia em meio a alguns protestos da turma. Virei para Any, não havia prestado atenção.


– Reclamar do quê? – ela revirou os olhos.


– Por favor, Savinon. Jesus! A professora vai nos separar em trios para as aulas no laboratório e ela vai sortear os nomes – ah isso era ruim.


– Oh, meu Deus! Tomara que fiquemos juntas, não quero ficar com o lado Glitter da sala. O lado Glitter era composto pelas Paty’s. Não tinha nenhum problema com elas, elas é que tinham um problema comigo, pelo simples fato de eu não usar a maquiagem ou as roupinhas de grife delas. Isso por si só era um fator determinante para elas me taxarem de perdedora. Elas são extremamente arrogantes e acham que o mundo gira em volta dos piercings de seus umbigos.


 Ok, eu não gostava muito delas também, preferíamos a cordial distância.


– Que os anjos digam amém – a gente iria precisar de muita sorte. Então esperamos nossos nomes serem chamados. Conforme a professora tirava pedaços de papéis de um saquinho vermelho e anotava os trios no quadro, o friozinho na barriga aumentava. Finalmente ouvi meu nome.


– O próximo nome é… Dulce Savinon e seus colegas serão… – meu coração parecia que ia saltar pela boca. – Anahi Portilla e… – ela desastradamente derrubou o pedaço de papel no chão, aquela agonia estava me matando. Tudo menos uma das Glitters era só isso que pedia… – Hum vejamos, Christopher Von Uckermann.


A Any parecia que ia ter uma síncope, de tão feliz, mas quando ela se virou para ver quem era, seu sorriso murchou. Fiquei curiosa com o que poderia tê-la desapontado, afinal ela andava com os hormônios à flor da pele. Foi então que foquei meus olhos em Christopher, na mesma hora meus braços ficaram  arrepiados, uma voz na minha cabeça gritava perigo. Ele era a criatura mais estranha que já tinha visto.


Nunca havia reparado nele dentro da classe. Não saberia dizer se estava lá desde o primeiro dia de aula ou não, mas também não fazia a menor questão de conhecer a turma. Só conhecia as Glitters porque elas lamentavelmente já haviam estudado conosco no ano anterior. Se bem que qualquer um repararia naquelas peruas escandalosas. Voltei a olhar para a Any.


– Bom, pelo menos estamos juntas – ela disse. Confirmei com a cabeça e todos se levantaram para ir ao laboratório.


Chegando lá sentei no meio, porque a Any não queria ficar perto dele. Para falar a verdade, nem eu queria, mas alguém tinha de fazê-lo.


– Covarde – cochichei. Ela sorriu e mostrou a língua.


– Por favor, um de cada grupo terá de ir lá fora buscar exem­plares para nossa aula – disse a professora. Levantei, queria sumir dali, não estava acostumada a lidar com meninos. Pior quando é um desses estranhos de quem você quer fugir desesperadamente. Mas a Any foi mais rápida, quando dei por mim ela já estava fora do laboratório. Ótimo, agora teria de falar com ele.


– Hum, Christopher. Christopher? Hei – perfeito, ele estava me ignorando.


– Ucker – ele disse sem me olhar.


– Como?


– Ucker. Me chame de Ucker.


– Hum. Certo, Ucker. Poderíamos começar a…


– Sua voz me dá dor de cabeça – ele me interrompeu. Bom, estava começando a odiar esse garoto.


– Isso é uma pena, pois você terá que me aguentar até o final do ano – ele olhou para mim pela primeira vez. Que olhos eram aqueles! De um preto surpreendente. – Portanto… Poderíamos começar…


– Você é boa.


– Boa no quê?


– Boa, mas chata.


– Olha você nem me conhece, garoto.


 – Nem pretendo – ia responder, mas a Ana chegou com os materiais para a aula e resolvi me calar. Quem ele pensa que é para tratar as pessoas assim?! Ou ele era um ogro, ou era retardado mesmo. Começamos o trabalho e a Any resolveu quebrar o silêncio.


– Então, Christopher, de que escola você veio? – coitada, não sabia o que a aguardava.


– Ucker.


– Hum, Ucker. Legal, gostei do apelido – ele revirou os olhos. – Mas de que escola você veio? Você conhece o outro menino novo?


– E você conhece a definição de silêncio? – ops, isso não ia acabar bem, a Any não aceitaria um corte na boa.


– Qual é a sua, garoto? Sua mãe não te deu educação não?


– Com certeza, já sua mãe pelo visto não sabe controlar a filhinha – o rosto dela estava vermelho, muito vermelho. Ela não ia parar com aquilo e pelo visto ele também não.


– Chega. Os dois! – eles me encararam com cara de “não se meta nisso”, mas cederam, nem mais uma palavra foi emitida durante a aula. Assim que o sinal bateu, ele saiu correndo.


– Meu Deus, Savinon, que moleque estúpido.


– Nem me fale! – sinceramente não queria ficar falando sobre ele, queria ignorá-lo o resto do ano e pronto.


– Nunca julgue um livro pela capa – olhei para ela com olhar de pergunta. – Qual é? O cara é um mala, mas tenha dó, Savinon, ele é lindo demais, chega a doer.


– Sei lá, não reparei – mentira. – Any, vou correr. Meu ônibus já está indo e sem mim.


 – Não reparou não é? Tá bom. Te ligo depois. Beijos.


– Beijos.


Ela morava há duas quadras do colégio, mas eu tinha de pegar o ônibus escolar para ir embora. Como cheguei atrasada estava lotado, só sobrando um lugar lá no fundo, bem ao lado de um garoto. Reconheci Ucker e minha vontade foi chorar, faltavam 25 minutos até chegar em casa e o caminho seria longo.


Arrastei-me até aquele lugar. Não estava com a menor pressa de sentar ao lado dele. Depois de uns minutos ele puxou conversa.


– Por que sua amiga te chama pelo sobrenome? – minha vontade foi de mandá-lo tomar lá naquele lugar.


– Agora você quer conversar? – como não obtive resposta, respondi. Não sei por que, mas o fiz. – Porque ela acha meu nome feio.


– E você gosta de ser chamada do quê? – não queria responder, não queria falar com ele, ou talvez quisesse sim.


– Tanto faz. Nunca liguei muito para isso.


– Dulce combina com você – Vou confessar, estava esperando um elogio. – Doce demais, frágil demais e não é muito bonita. Definitivamente, não é a minha flor favorita – olhei para ele pasma. O que tinha de errado com esse garoto, afinal?


– Obrigada – aquilo doeu e acabou me fazendo lembrar o porquê nunca chegava perto de garotos. Eles eram uns idiotas.


Nunca tinha beijado ninguém. O único garoto por quem me apaixonei era meu amigo Doug. Ele era apaixonado por uma daquelas malditas Glitters e isso foi na quinta série, quando as Glitters ainda mal sabiam ler, apesar de que eu desconfiava que elas ainda não soubessem.


 Nunca mais quis ter amigos meninos. Não me fazia falta e não me acrescentava nada. Olhei para fora e graças a Deus estava na frente de casa. Peguei minha mochila, não voltei a olhar para ele, desci do ônibus convicta de uma coisa: Odiava Ucker.


 


Oi gente, meu nome e Leticia, tenho 14 anos e irei adaptar o livro e se der adaptarei o segundo, espero que gostem da fanfic. Eu publico com comentarios, entao mesmo que seje pra falar mal ou bem, comentem pois eu funciono assim. Boa leitura e obrigada por estar lendo.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): rwbelde

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -



Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • juhcunha Postado em 02/03/2016 - 14:34:52

    Gostei muito continua Qual e o nome original desse livro?

  • talila Postado em 25/02/2016 - 09:48:23

    uuuuuuu leitora nova!!!!! Como sempre o Ucker arrogante e rabugento, alem disso tb acho q e bipolar!..................C-O-N-T-I-N-U-A

  • Girl Postado em 24/02/2016 - 22:13:00

    dica pra vc de quem ja teve 3 webs, quanto mais rapido posta mais leitor atrai

  • Girl Postado em 24/02/2016 - 22:12:16

    vamos continuar com isso n e ?? post. mais 2 ai..

  • Blanca Postado em 24/02/2016 - 20:03:30

    Posta o primeiro


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais