Fanfic: Esperanza Mía | Tema: Vondy/Laliter/AyA

Mariana e Christopher sentaram-se na sala de estar para esperar o sushi chegar. Os dois ficaram passando os canais de tv procurando algo para olhar e por fim acharam "The big bang theory", o seriado favorito de ambos.

Lali= Eu estava morrendo de saudades dessa casa.

Ucker= Era só por causa da sua mãe que estava chorando hoje de tarde quando cheguei? - Olhou para a filha.

Lali= Não. É que é dificil pra mim falar sobre isso, sobre o quanto me sinto sozinha. - Suspirou e Christopher se sentiu mal.

Ucker= Eu juro filha que eu não queria que as coisas fossem assim. Vou te contar uma coisa. Sua mãe implorou pra que eu não contasse a ti o motivo da nossa separação, mas tu já tem 15 anos e vai entender.

Lali= Eu entenderia muito antes, pai. Mas, pode falar.

Ucker= Num dia, uns dias antes da separação do RBD, cheguei em casa e sua mãe estava na sala de estar com um envelope branco nas mãos. Eu perguntei a ela o que tinha acontecido. Ela jogou o envelope com algumas fotos dizendo que eu tinha uma outra familia, uma outra mulher e um filho homem. Ela jogou coisas na minha cara, me julgou e não me deixou explicar nada, me colocou pra fora de casa e deixou claro que não queria mais ver minha cara. - Suspirou segurando-se para não derramar nenhuma lágrima.

Lali= Mas aquela familia era sua? - Sem entender.

Ucker= Claro que não, eu nunca vi aquela mulher e aquele menino na minha vida. Sua mãe caiu na armadilha de quem quer que seja que tentou nos separar e conseguiu.

Lali= E é por causa disso que até hoje a mamãe faz o que faz?

Ucker= Sim, sua mãe ainda guarda mágoas do que aconteceu. Ela disse que se eu tinha um filho homem e que não ia me lembrar que tinha você, que eu não precisava vê-la e então veio nossa primeira discussão realmente feia. Eu disse que lutar pra te ter do meu lado. Ela disse que ia me acusar por ter duas familias e eu disse que não era casado com ela, e continuou nessas até que chegou nesse acordo.

Lali= Que nenhum de vocês poderia me tirar da casa dos meus avós.

Ucker= Isso mesmo e eu só podia vê-la quando sua mãe não estivesse por lá. No começo era meio dificil e eu estava começando a misturar as coisas, no caso o meu relacionamento contigo e com a sua mãe. Só que no fim eu sempre vi que tu não tinha culpa de nada e não tinha o porque levar o ruim disso, mas sua mãe não pensa da mesma maneira. Não quero que pense mal dela, antes de tudo ela é a tua mãe e sempre vai ser, mas ela não sabe separar certas coisas que eu gostaria muito que ela soubesse.

Lali= Eu sei. - Suspirou.= Eu te culpava por não ir me visitar, mas um pouco disso é culpa da minha mãe que sempre tentava de alguma maneira te manter longe de mim, talvez por vingança.

Ucker= Não pense mal da tua mãe, eu tenho um pouco de culpa também. Eu não lutei pela nossa familia e me arrependo por isso, agora é tarde demais.

Lali= Nunca é tarde demais pra tentar. - A campainha tocou várias vezes.= Sushi! Mas, acho que o entregador tá meio apressadinho.

Christopher levantou-se do sofá onde estava sentado ao lado de Mariana. A menina andou até a sala de jantar para arrumar a mesa para que os dois comessem. Estava animada, nunca antes tinha tido conversas assim com o pai. Ela sempre soube que tinha alguma coisa errada, sempre que os dois a visitavam era aquele amor e carinho, mesmo que separados, mas o de Dulce era diferente. Tinha vezes que sua mãe a olhava de maneira estranha como se lembrasse alguma coisa e a fizesse mal, como se a machucasse. Ela não entendia muito bem o que acontecia.

Dul= Onde está a minha filha? - Mariana sentiu seu corpo gelar ao ver a mãe entrar daquele jeito bruto na casa.= Como teve coragem, Christopher? Quebrou o nosso trato.

Ucker= Eu não sabia o que fazer, não estava aguentando ver a minha filha do jeito que ela estava. Eu estava me sentindo culpado.

Dul= Culpado? É isso mesmo que tu tem que sentir pro resto da tua vida. É por sua culpa que ela está assim. Foi você que acabou com a nossa familia. Aliás, porque trouxe Mariana pra cá? Pra ela conhecer o irmãozinho dela? - Irônica.

Ucker= Dulce, me poupe das suas ironias e dos teus ataques. Eu só queria passar um tempo a mais com a minha filha. Que culpa tenho nisso? - Abrindo os braços indignado.

Dul= Tem culpa sim, fizemos um trato e deveria cumpri-lo. - Furiosa.= Mariana, vá pegar suas coisas, vou te levar pra casa.

Lali= Mas eu já estou em casa. - Colocando as mãos na cintura, determinada.

Dul= Como é? - Perguntou em fio de voz.= Lali, essa casa já não nos pertence mais. - Balançou a cabeça. Estava achando a atitude da filha estranha.

Lali= Me pertence sim, essa casa sempre me pertenceu. Você quer ou não, mãe eu sou uma Uckermann. Eu tenho o mesmo sangue que aquele homem ali e pense o que quiser, mas eu me orgulho disso. - Dulce a olhava sem entender, estava com medo do que poderia escutar.= Eu tenho 15 anos e posso muito bem resolver o que eu quero fazer da minha vida, não sou mais uma criança e não quero mais estar presa na casa dos meus avós me sentindo sozinha, sem pais, sem amigos, sem nada. Já parou pra pensar o quanto me machuca saber da vida de vocês pela tv? Ou vê-los apenas 2 ou 3 vezes por mês e às vezes nenhuma porque não tratam de aparecer? Sabe mãe, eu nunca pensei que você seria capaz de ser tão vingativa e de me usar pra isso. Tenta se vingar de algo que nem foi verdade, que tu julgou ser a verdade, mas que nunca escutou o que ele ali pensa. - Apontou para o pai.= Eu não tenho culpa do que aconteceu entre vocês e tu me condena como se eu fosse algo ruim que aconteceu na vida de vocês dois. Eu sou algo ruim, mãe? - Dulce negou com a cabeça.= Então porque tenta afastar meu pai de mim se sabe que ele me faz bem? Se sabe que eu preciso dele? Porque não vai me ver direito como uma mãe normal faria? Porque não me leva pra morar contigo? Eu não sou um brinquedo que tu usa pro que quiser, eu tô cansada dessas brigas de vocês, cansada de mudar de escola e nunca ter amigos fixos e verdadeiros, cansada de chorar todas as noites. Eu só quero ter aquela vida normal que eu tinha a alguns anos atrás, dias que eu só sabia sorrir e que eram maravilhosos.

Dul= Acho...acho melhor irmos pra casa dos seus avós. Pegue suas coisas! - Confusa.

Lali= Sério que depois de tudo isso o que eu falei ainda quer me levar pra casa dos meus avós? - Indignada.= Quer saber? Eu não vou a lugar nenhum, mas eu não vou mesmo. - A menina saiu correndo da casa.

Ucker= MARIANA, VOLTE AQUI! - Ele gritou, estava preocupado com a menina lá fora.

Dul= Isso é tudo culpa sua, se não tivesse...

Ucker= CALA A BOCA DULCE, DÁ PRA PENSAR UM POUCO NA NOSSA FILHA.

Ela arregalou os olhos, nunca antes tinha visto Christopher tão fora de si. Em todas as brigas que havia tido ele nunca tinha levantado a voz daquele jeito com ela. Ficaram se olhando por um tempo. Os olhos de ambos mostrava a tristeza que sentiam quando aquilo tudo.

Dulce saiu atrás de Mariana e Christopher saiu logo atrás. Eles gritavam o nome da menina pela rua e andaram bastante até chegarem a avenida principal.

Ucker= Aonde ela está? - Olhando para os lados.

Dul= Lá está ela. - Apontando para o meio da avenida. Mariana ia atravessar a rua.= Mariana! - Chamou-a. A menina não escutou e deu um passo a frente.= MARIANA! - Ela olhou pra trás e tudo ficou escuro.= MARIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANAAAAAAAAAA!

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lalites: Seja bem vinda!

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Besos da Blan ♥