Fanfic: Meu Médico-AyA | Tema: Ponny

– Alfonso, to confusa – as lágrimas não param e não consigo impedir – Preciso de um tempo pra pensar.

– Eu te dou esse tempo, só não me afaste de você

– Mesmo que eu queira não poderia, te amo e preciso de você.

  Nesse momento mamãe entra na sala, rápido seco as lágrimas e saio dos braços de Alfonso

– Alfonso – ela sorri e lhe dá um abraço rápido

– Senhora Portilla – Alfonso parece sem graça

– Oras me chame de Leila querido

– Leila – ele sorri, olha pra mim e seu sorriso morre.

– Atrapalho?

– Não mãe, mais Alfonso chegou agora acho que tudo que quer é um banho e cama não é mesmo?

– Sim, é sim

– Você sabe onde ir – digo fria tenho que afasta-lo, é o melhor na verdade nem sei mais oque é melhor.

– Sei sim, com licença – e sai da sala com cara de cachorrinho sem dono

– Anahi! – mamãe me repreende

– Meu nome

– Porque está tratando meu genro assim?

– Ele não é seu genro mãe!

– Como?

– Não estamos juntos e pir favor não me pergunte nada

– Só digo uma coisa se você continuar assim nunca será feliz.

  E sai sem mais nem menos. Desmorono no sofá com as mãos cobrindo o rosto.

Porque ninguem me entende? Porra se coloquem no meu lugar.

Fiquei jogada no sofá não sei quanto tempo até que Alfonso me chamou e ai levantei.

– Sim?

– Bom, você não me levou para um tuor

– Isso é sério?

– Porque não seria?

    ALFONSO HERRERA

  Anahi precisa de espaço e vou lhe dar isso sem sair de perto dela. Eu a amo e não vou desistir dela por causa de sua indecisão, confesso que isso me dá uma raiva da porra mais preciso me manter firme, de certa forma a entendo e também não entendo, ela é confusa, bom a maioria das mulheres são, querem que agente descubra oque elas tem sem elas contar, sabe não somos adivinhos e muito menos temos uma bola de cristal, então dá pra vocês pararem de ser orgulhosas e contar que caralho está acontecendo? Não? Ok, eu tentei.

– Sem gracinhas! – Anahi avisa assim que saimos do táxi

– Longe de mim – levanto as mãos em um gesto defensivo

– Bom, aqui é me lugar preferido

– Mato?

  Não vejo nada estamos parados em uma rua de frente para uma trilha no meio do mato.

– Vem

  Anahi pega em minha mão e me puxa. Andamos pra cacete, sempre subindo um tipo de barranco, quando paramos de subir ela me arrastou mais um pouco e chegamos a lugar aberto quase parecido onde a levei para fazer o piquenique, porém a um muro m is ao fundo e é pra lá que seguimos.

Anahi faz umas " macacadas" e sobe no muro se sentando em cima dele, faço o mesmo.

  Do outro lado não tem nada, aqui é muito alto se alguem cai é fim pro sugeito

– Vinha aqui quando brigava com Paul – ela diz baixinho – As vezes as escoteiras vaziam acampamento aqui.

– Não sabia que foi escoteira – ela dá de ombros com se fosse nada demais – É lindo, a vista é perfeita.

  Vemos quase tudo daqui, o sol está brilhando acima de nós, a cidade parece tão pequena

– É um bom lugar pra pensar

– Oque você está pensando? – arrisco a pergunta

– Em nós dois

– Sobre?

– Eu desistir de você

– Porque?

– Porque é preciso

– Não, não é preciso

– Suzana merece uma familia feliz

– Perla tem algo haver com esse pensamento?

– Sim e não

Sabia que aquela mulher tinha algo haver com isso.

– Oque ela fez?

– Me ligou, e isso me arrasou

– Ela só quer te manipular

– Não, ela apenas se preocupa com a filha

– Isso é oque ela quer que você pense

  Ela se cala então pego a caixinha vermelha de veludo que contem o anel de noivado do meu bolso.

– Anahi – coloco a caixinha em sua frente e a abro – Eu não ia fazer isso agora mais preciso que saiba que te amo, que quero uma vida ao seu lado,  quero acordar com você, quero te fazer sorrir e cuidar de você sua vida toda, Anahi quer casar comigo?