Fanfic: Meu Médico-AyA | Tema: Ponny

Tudo foi perfeito, a festa a cerimônia tudo mesmo. Alfonso e eu agora estamos indo para nossa lua de mel, vamos passar a noite em um hotel e de manhã partiremos, pra onde? Não sei, adivinha... é surpresa.

O celular de Alfonso começa a tocar, ele pede pra eu atender e colocar no viva-voz, assim faço.

- Sr. Kavanagh, aqui é o detetive Fox, sinto atrapalhar seu casamento apropósito felicidades.

- Obrigado - Alfonso responde sério.

- Liguei para informar que o sequestrador Paul Wesley foi encontrado em um hospital fora da cidade. - Hospital? Oque aconteceu? Alfonso olha nervoso pra mim e responde:

- Obrigado por avisar.

- Que hospital, oque aconteceu? - interrompo logo corando por ter feito isso.

- Sra. Herrera, olá. Bom ele deu entrada no hospital dois dias depois de sua fuga, ficou em coma induzido por sofrer uma fratura no crânio ao cair da moto, permanece no mesmo hospital correndo até mesmo risco de morte. Os médicos perguntaram da Sra. disseram que ele sempre chama pela Sra.

- Por favor, mande o endereço desse hospital agora mesmo - Alfonso me olha com cara de quem diz claramente " não gosto dessa ideia"

- Sim Sra. mandarei por mensagem.

Desligo e olho para Alfonso, ele para em um sinal vermelho e me encara.

- Quer mesmo ir lá? - ele questiona sem acreditar.

- Quero.

Sei que Paul me fez muito mal e eu o odeio, esse sentimento talvez nunca saia de mim, mais se ele quer me ver eu o verei.

♥♥♥

Alfonso dirigiu praticamente a noite toda, o hospital é bem afastado. Dormimos em um hotel proximo ao o hospital, Alfonso estava cansado mais mesmo assim tivemos nossa primeira vez como marido e mulher. Agora aqui estou eu aguardando o horario de visita começar para ver o homem que mais me causou dor nessa vida.

Não sei oque vou encontrar e tenho até medo. Finalmente sou informada que posso entrar, Alfonso não quis entrar comigo diz que não que vê-lo nem em ouro e que por ele Paul estaria morto, exagero? Não, eu entendo meu marido sei que ele odeia Vinicius assim como eu o odeio.

Lavo minhas mãos, passo alcool em gel e entro no quarto de U.T.I onde Paul se encontra.

Ao abrir a porta me deparo com um homem destruido, tantos aparelhos ligados lhe mantendo vivo, olho psra o lado e meus olhos se echem de água, ele pode ser um monstro mais eu sou um ser humano e tenho compaixão.

- Elena - sua voz fraca e baixa me chama.

Olho para ele, engulo o choro e vou para perto. Ele pega minha mão e a aperta, está tão fraco, pálido e aparentemente muito cansado.

- Anahi, você veio - tiro minha mão da sua e o encaro, esse ódio que eu sentia sumiu e deu lugar a pena.

- Sim eu vim - digo a única coisa que me vem em mente.

- Por... por favor, eu - rle olha minha mão esquerda que está em cima da cama e sei que viu minha aliança e o anel de noivado em meu dedo. - Se casou?

- Sim

- Você... você merece ser feliz - suas palavras são tão fracas - Eu não vou tomar seu tempo... eu quero que ne perdoe.

Ele para em busca de fôlego.

- Não fale, tem que fazer repolso - digo sem mostrar preocupação.

- Ouça... agora que estou aqui, morrendo eu vi que fui um cretino, Deus me confiou uma pedra muito preciosa e eu não cuidei dela, me perdoe por te trair, me perdoe pelo sequestro... me perdoe por tudo, por favor - vejo a sinceridade em seus olhos apagados e sem brilho - Tudo que eu queria era um filho e ao invés de te ajudar e apoiar eu senti ódio pois era tudo o que eu pensava, desculpe.

- Sim... eu te perdoou.

Nessa hora uma jovem loira, muito bonita entra com uma criança nos braços, eu achei muito estranho crianças não entram na U.T.I mais isso não é da minha conta.

Tento sair dali mais Paul pega minha mão e me impede de sair.

- Olá - ela me cumprimenta com um sorriso triste.

- Oi, eu vou deixar vocês conversarem.

- Por favor não sai - Paul pede.

- Tudo bem, serei rápida não posso demorar - ela diz e olha Paul - Sabe como fiquei preocupada, quando soube ajuntei dinheiro e só pude vir qgora, desculpe.

- Não devia ter vindo, não depois de tudo que fiz com você

Quem é ela? To curiosa! Sem ter oque fazer, abaixo a cabeça e escuto.

- Quem ama perdoa - puta merda, ela ama ele?

- Camille eu fui um monstro por favor me perdoe

- Já está perdoado - ela sorri - Mais eu não vim só pra isso, lembra a 1 ano e seis mêses atrás quando disse pra eu te esquecer? Eu estava grávida, dele - ela olha para o menininho que agora reparo parece com ele, os olhos verdes são dela.

Merda, merda isso ta muito intimo, tenho que sair daqui. Não sei oque é mais estranho, ouvir essa conversa ou descobrir que essa mulher era amante do meu ex marido enquanto estavamos juntos.

- Um filho - seus olhos brilham

A garota coloca a criança perto dele, aquelas mãos pequenas vão para seu rosto e Vinicius chora, acho que de felicidade. Uma enfermeira entra avisando que acabou a visita.

- Fique vivo, por ele - ela diz e acresenta - Seu filho, Scott.

E sai, saio logo atrás e encontro Alfonso, o abraço forte e finalmente choro.

- Não chore por ele.

- Sou um ser humano é triste ver alguém assim.

- Bom chega de chorar, vamos temos uma lua de me pela frente.

♥♥♥

[ 1 semana depois ]

- Alfonso! Me coloque no chão!

Alfonso me tem em seu ombro no meio da praia na frente de todos e quer me jogar no mar.

- Alfonso! - dou um tapa em sua bunda e sou presenteada por em minha coxa - Ai!

Ele vai andando despreocupadamente e quando vê que está bom me joga na água, afundo na água. Logo volto a superficie e o olho de cara feia oque não dura muito tempo pois seu sorriso me contagia. O beijo e le retribue com a mesma intensidade, ele geme quando puxo seus cabelos e me afasta gentilmente.

- Se continuar assim eu vou te foder aqui e não me importo com a platéia. - Sinto meu rosto pegar fogo e Alfonso sorri pegando em minha mão - Vem

Saimos da água, pegamos nossas coisas e vamos dar uma volta por ai.

De mãos dadas passeamos descontraidamente olhando as lojas e vejo uma lojá de roupas de bebes, olho pra Alfonso e sorrio não consigo evitar saber que o fato de eu estar grávida é justamente por ele. Eu sei que disse muita coisa no começo, que disse nunca querer casar denovo ou pensar negativo sobre minha relação com Alfonso, mais acontece que eu tinha medo Alfonso cuidou de mim, respeitou meu tempo e sem forçar nada me conquistou. Eu o amo demais e graças a ele sou feliz.

Entramos no hotel e vamos para nosso quarto, quando abro a porta sou surpreendida por rosas vermelhas por todo lado, no chão e na cama.

- Alfonso que lindo - digo e ele me abraça por trás.

- Gostou? você não poderia ter escolido marido mais lindo que eu - sorrio e dou um tapinha em sua mão que está em minha cintura - Como nosso ultimo dia aqui eu queria que fosse diferente.

Me viro de frente pra ele e o beijo com ternura e carinho. Tudo aconteceu sem pressa, não fodemos fizemos amor agarradinhos e bem devagar, um saboreando o outro. Os ultimos raios de sol entrando pela janela e nos iluminando sobre a cama juntos, nossas respirações voltando ao normal.

- Anahi, eu te amo - Alfonso diz com ternura.

- Eu também te amo.

- Já pensou em nome para o bebe?

- Não, ainda temos tempo

- Sim. E teremos muitos e muitos filhos.

- Muitos e muitos? - ele me dá selinho.

- Sim, muitos e muitos. Material não vai faltar.

Ele volta a me beijar e em um único movimento põe-se dentro de mim, no mesmo ritmo lento e doce de pouco tempo atrás. Nossos gemidos se musturam já não a luzes está tudo escuro, agora é o brilho da lua que nos ilumina enquanto chegamos ai climax juntos.

- Você é minha vida - ele sussurra em meu ouvido.

- E você sempre será meu médico, o médico do meu coração.

FIM