Fanfic: Meu Médico-AyA | Tema: Ponny

- Paul está bebado - vou lhe dar uma bronca.se ele veio dirigindo mesmo sabendo que amanhã ele pode nem se lembrar .

- Eu nã... não tô muinto sróbrio - ele diz se atrapalhando todo.

- Não está não olha garrafa quase vazia em sua mão

Ele passa a garrafa quase vazia da mão direita para a esquerda olha pra mão vazia e repassa a garrafa para a mão direito e encara a mão esquerda,eu mereço.

- Aqui - Pego a garrafa de sua mão e lhe mostro - essa garrafa.

- Onde você achou isso?

- Chega, vem aqui Paup.

- Pra onde?

- Você vai tomar um banho

Digo e pego sua mão e a coloco sobre meus ombros para ajuda-lo a subir, subimos as escadas com dificuldade já que Paul estava caindo de tão bebado, no banheiro o enfio de baixo do chuveiro que cai água fria, agora que ele está um pouco melhor o deixo e vou a cozinha fazer um café bem forte e com pouca açucar.

Faço isso e levo o café pra ele, agora ele está.sentado na cama terminando de vestir a meia, lhe entrego o café e ele faz uma careta ao dar uma bicada nele.

- Se sente melhor? - pergunto depois que ele tomou todo o café.

- To com sono.

Ele diz e se deita e cai no sono,olho no relógio já são 05:00 porque voltar a dormir vou correr,coloco uma calça de moletom cinza uma blusa regata azul, tênis e um rabo de cavalo, não conheço muito coisa então vou correr por aqui mesmo.

Saio do portão da minha casa e já vou correndo as pessoas aqui já estão acordadas bem verdade que dizem que é a cidade que não dorme, conecto meu fône no meu celular e logo - Sia envande meu ouvido, amo as músicas dela, corro corro e corro bastante, olho para meus pés e meu tênis está desamarrado me abaixo para amarrar e algum ser de outro mundo se choca contra mim me fazendo cair de bunda no chão e esse ser cai por cima de mim, olho pra sua cara e é ele Alfonso.

- Me desculpe - ele diz se levantando e me ajudando a me levantar.

- Tudo bem só não entedo como não me viu.

- Adivinha estava mandando uma mensagem pra Perla dei por mim já tinha caido.

- Hum, tchau.

- Espera,depois dessa acho que mereço saber seu nome.

- É Anahi

- Bonito nome, nem conversamos muito ontem né?

- Sim, e você está melhor?

- Sim, mora por aqui?

- Ah uns 5 quarteirões atrás.

- Sempre corre de manhã?

- As vezes

- Nunca te vi por aqui.

- Você nunca me viu por aqui porque não moro aqui, estou aqui para passar por um tratamento.

- Entendo, por favor desculpe o ataque de Perla.

- Ta tudo bem ela só estava defendendo o que é dela.

- Eu não sou dela,deixei de ser a 2 anos atrás.

- Você devia lutar por seu casamento.

- Eu tentei você não sabe como tentei.

- Se eu desistir não sei o que seria de mim eu amo meu marido e não imagino minha vida sem ele.

- Vocês se dão bem?

- Não sei muito do serviço dele, é algo parecido com turismo ele viaja muito e isso ta destruindo nosso casamento, antes da gente se casar ele trabalhava com o pai dele mais depois começou a trabalhar nisso ai.

- Ao inves de ficarmos parados aqui vamos correr juntos.

- Claro

Começamos a correr lado a lado em silêncio até que ele começa dizer.

- Tem filhos?

- Não - não consigo evitar e logo me cai uma tristeza mais não posso deixar que ele perceba - E você?

- Minha mulher ta de 6 mêses primeiro filho.

- Essa criança é a prova de que vocês se amam.

- Não, esse bebê é fruto de uma bebedeira.

- Como assim?

- Bom numa noite cheguei bebado e Perla e eu transamos sem proteção ai deu essa criança.

- Oh não fazia ideia, mais ainda sim essa criança é de vocês, você deveria ficar feliz em ser pai... eu que gostaria de ter um filho com meu marido não posso e você que pode não está dando valor.

- Eu sempre quiz um filho... mais não dela, Perla e eu não estamos bem e esse bebê faz parecer que tudo está bem mais não está.

- Eu... lamento se você não quer esse filho.

- Eu não disse isso... - ele faz uma pausa pensa em algo e volta a dizer - você não pode ter filhos?

- Não, e não sabe como isso me doi.

- Eu lamento.

- Mais eu acho que você devia reconquistar sua esposa.

- Você acha é?

- Sim eu acho, você deve lutar por seu casamento, se não for por você ou por Perla lute por essa criança.

- Você é muito bonita sabia - Ele muda de assunto rápido com certeza esse assunto já deu.

- Obrigado... você também não está mal. - Acreditam se eu disser que já estou vermelha

- Tá com vergonha? - Ele me da um sorriso de boca fechada e levata uma sombrancelha e porra to molhada não é possivel.

- E..Eu? Nã...não - Para de gagueja idiota.

- Não precisa ter vergonha de mim, estou apenas fazendo um elogio.

- É melhor eu ir pra casa.

- Eu vou com você

Bom Pal deve estar dormindo afinal chegou tarde e bêbado então não vai ter problema.

- Tudo bem então.

Dessa vez corremos em silencio nem uma palavra até que chegamos na "minha" casa.

- Está entregue - Ele diz e me dá uma piscadinha de olho,olha minha xoxota despertando... merda

- Obrigado... eu te convidaria para entrar, mais não vai ser uma boa espero que me entenda.

- Tudo bem entendo sim, e eu também nem posso vou pro trabalho daqui a pouco, então agente se vê por ai.

- Tchau.

Digo e entro olho pela janela e o vejo indo por um momento bem rápido reparei que ele tem uma bundinha linda... sério o que deu em mim nem um homem me desperta a não ser Paul, merda é melhor eu evitar me encontrar com ele.

Me viro e dou de cara com Paul.

- Quem era aquele? - Pergunta sem rodeios.

- Fiz uma amizade - Respondo sorrindo e dando de ombros.

- Não quero você conversando com homem, pensa que não vi você assanhada pro lado dele.

- Paul não sei do que você está falando.

- Escuta bem Anahi se eu te ver com aquele cara de novo não respondo por mim.

- O que você quiz dizer com isso? - eu não ouvi isso.

- Vamos voltar aparti do momento que eu ver você com ele. - Ufa eu sabia que ele não estava ameaçando me bater.

- Foi só... - Ele me corta.

- Tá avisada - ele se vira e sobe as escadas argh.

[ UMA SEMANA DEPOIS]

Acabei de chegar ao hospital, hoje começo meu tratamento, o resto da semana não vi Alfonso pois não fui correr Paul foi bem direto quando disse que não me queria com ele. Estou com um vestido leve até o joelho ele é rodado apertado apenas na cintura com mangas e um decote em "v" não muito exagerado, Paul me deixou aqui e foi ao supermercado, ouço meu nome ser chamado na sala 23 entro fecho a porta e paralizo, merda se eu falar que Alfonso está atrás daquela mesa com jaleco branco que o deixa muito sexy por sinal, olhando pra mim vocês vão acreditar?

- Olá Anahi - ele pronuncia meu nome um pouco demorado demais - Sente-se por favor

Ele aponta para a cadeira de frente para sua mesa e eu meio como um robô me sento.

- Não te vi o resto da semana.

- Pois é eu disse que corro as vezes e não sempre - digo um pouco rude e me arrependo então rápidamente imendo - Não sabia que era médico

- Tudo indica que sou.

- Você quem criou o... - Ele não me deixa termina e diz:

- Não,apenas cuido de tudo meu pai e outros especialistas são responsaveis.

- Ah

- Bem assumindo de novo a compostura de um profisional, eu espero que já tenham te explicado tudo.

- Sim já explicaram

- Bom, vejo que tem um cisto no ovário que não é nada favoravel a você.

- Sim

- Faz muito tempo que descobriu que tinha isso?

- Uns 2 anos

- Primeiro tenho que fazer um ultrasom pra ver isso tudo bem?

Me arrependo mentalmente por estar de vestido.

- Sim mais... - Paro e olho para o meu vestido

- Vamos fazer assim você deita ali - ele aponta para aqueles negocios de hospital acho que é uma maca - E eu te dou um lençol você sobe o vestido e se cobre com o lençol tudo bem?

- Tá

Eu subi naquele negocio e ele me deu o lençol, eu olhei pra cara dele com um olhar de "to com vergonha" e ele se virou de costas, fiz como ele me disse e acreditem estou morta de vergonha.

Ele passou algo parecido com um gel incolor e com aqueles negocios de ultrasom (que eu acredito que todos saibam o que é) ele começa a passar por cima da minha barriga espalhando aquele gel geladinho.

A uma tevesinha ao lado e logo aparece uns borrões ali.

- Estou vendo

- Onde?

- Aqui - Ele aponta pra um borro meio cinza - ele é grande.

- Acha que é possivel?

- O que?

- Dar certo?

- Claro que sim.

Ele coloca aquele negocio de lado e limpa minha barriga com papel toalha ele se vira para jogar no lixo e eu rápido abaixo meu vestido e me levanto.

- Bom o tratamento em si depende de você tomar os remédios no horário certo e de duas em duas semanas você vem para avaliarmos se o tratamento está fazendo efeito tudo bem?

- Sim

- Aqui - Ele me entrega a receita - passe na farmacia aqui do hospital para pegar os remédios.

- Claro

Já ia saindo mais Alfonso ... digo doutor Alfonso me chama.

- Bom você era minha ultima paciente podiamos tomar um café?

- Melhor não - Paul vem me buscar logo e se me pegar com Alfonso já era.

- Aqui na lanchonete do hospital mesmo.

- Tudo bem então.

Posso tomar um café com meu médico e depois ligo pra Paul vir me buscar.

Seguimos para fora da sala vamos por alguns corredores e passamos pela sala de espera e logo chegamos a lanchonete.

Ele como o cavaleiro que é puxa a cadeira para mim se sentar, olha agora me senti importante.

- O que vai querer?

- Apenas um café preto.

Ele vai fazer nossos pedidos e eu fico sentada tem poucas pessoas aqui, logo Alfonso volta com uma bandeja na mão contendo dois cafés preto e dois pedaços de torta de frango.

- Aqui

Ele me dá um café e um pedaço de torta e se senta a minha frente.

- Obrigado - digo

- De nada, bem me fale mais de você senhora Bennet

- Bom tipo o que?

- Você se casou a pouco tempo?

- Tenho 5 anos de casada - Alfonso está com a boca cheia e apenas me olha como se não acreditase afinal tenho 22 anos - me casei com 17 anos eu sei muito nova.

- Me casei com 21 novo também.

- Sim, é sou filha unica moro em Nova York e sempre quiz fazer engermagem

- Porque nunca fez?

- Bom me casei ainda estava estudando e ai depois de 2 anos de casada que decidi fazer o... - Melhor calar a boca afinal ele não precisa saber que Paul manda em mim. - eu resolvi que era melhor cuidar do meu marido e o tempo passou e acabei desistindo.

- Entendo

Dou uma garfada na torta e a saboreio deliciosa como imaginei, comemos calados quando Alfonso termina começa a falar.

- Você devia fazer o que você gosta. - estou com a boca cheia então apenas dou de ombros.

Ele fica me encarando enquanto termino minha torta e logo começo a sentir meu rosto pegar fogo,devo estar como um tomate.

- Fica tão linda quando está com vergonha - Alfonso diz e eu termino minha torta deixando um pouco do café - Seu marido é um homem de sorte.

- Sua esposa também.

- Se você diz.

Sinto um puxão no meu braço me fazendo me levantar quase caindo.

- Que isso Anahi -Paul grita... merda.

- Paul ta me machucando - Ele aperta ainda mais a mão em meu braço.

- Solta ela - Alfonso diz se levantando.

- Cuida da sua vida a esposa é minha eu faço o que quero.

- Ela é sua esposa e não um brinquedo e você está machucando a moça.

- Cuida da sua vida e não se meta na minha, anahi vai pra casa comigo.

- Você não vai levar ela contra a sua vontade.

- E quem vai impedir ?- Paul solta meu braço e eu massageio o local onde ele estava segurando.

- Eu

- A claro - Paul solta uma gargalhada bem debochada.

- Acho que alguem precisa te ensinar a ser homem.

- Paul vamos embora - Digo mais é como se fosse pra parede.

- Essa mulher é minha e vai pra onde eu quero.

- Você não é dono dela.

- Sou o marido

- Ser um marido é mais que ser um propietario.

- A cala a boca.

- Vem cala se for homem.

Paul vai pra cima de Alfonso e tenta lhe acertar um soco mais Alfonso desvia logo acertando um soco no maxcilar de Paul logo vejo os seguanças do hospital chegando e separando a briga.

- Elena você vai pra casa comigo agora - Paul diz empurrando os dois seguranças o que o seguram.

- Ela não vai pra lugar nem um se não quizer.

- Chega - digo e saio de lá sem olhar pra trás o que deu no Alfonso?