Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy

                          P.O.V Dulce

Eu me assustei quando o vi ali na minha frente, mais ainda ao sentir os lábios quentes tomando posse dos meus! Me arrepiei toda e senti meu corpo amolecer... Hey o que tá havendo comigo? Eu amo o Rodrigo, só o Rodrigo! Então por que? Por que Dulce María você está agarrando o cabelo dele e suspirando nesses lábios carnudos, macios, sedutores e convidativos.

Merda! Por que estou arfando? Por que gemi quando ele mordeu meu lábio inferior voltando a me beijar em seguida? Por que estou arranhando suas costas enquanto a língua atrevida tá fazendo um tour no meu pescoço?? Ah eu o quero... Ãhn? O que foi que eu disse mesmo? Espera aí. Fui eu ou minha consciência? Ai como estou confusa!!

- Ân hãn... desculpe interrompê-los, mas aqui não é lugar para isso.

O segurança disse ao se aproximar. Me afastei bruscamente com a mão na boca, já Christopher parecia se divertir com a vergonha que estávamos passando.

- Não tudo bem, nós é que estamos animados. Casamos ontem e... - maneou com a cabeça. Esse tarado tá ensinuando que estamos pegando fogo? Que audásia?!

- Oh claro senhor entendo, mas tentem conter um pouco esse entusiasmo todo.

- Claro, claro. Já está mais calma não é querida? - cruzei os braços e lhe lancei um olhar muito feio.

- Não devia me perguntar isso senhor Uckermann, já que chegou me agarrando.

- Desculpe, não devia sair de casa vestida assim, seu corpo é uma loucura.

Piscou. Virei o rosto muito brava. Que homem abusado. O segurança saiu, uma hora mais tarde o filme acabou. Chorei porque apesar de tudo o casal ficou junto no final. Felizes e com lindos filhos. Saí apressada com ele logo atrás de mim, eu ia pegar um taxi, mas Christopher simplesmente me arrastou para dentro do seu.

- Posso saber como soube que eu estava aqui?

- Sim, Aleff me informou. - disse como quem não quer nada.

- Aleff? Quem é Aleff?

- Meu segurança, melhor dizendo nosso segurança.

- Mandou me seguir?? - o olhei.

- Seguir não seria a palavra certa, e sim proteger. Ordenei que vigiasse seus passos.

- Ah nossa quanta gentileza! Podia ter me avisado querido. - falei irônica.

- Se eu tivesse feito isso você não aceitaria querida. - me respondeu de forma irônica também. Suspirei alto revirando os olhos.

- Pra onde estamos indo?

- Para casa. Vamos almoçar e depois conversaremos.

- Não tenho nada que conversar com o senhor.

- Estou só avisando Dulce. Não é uma opção e sim um fato. Precisamos deixar claro algumas coisas.

Depois disso ficamos em total silêncio. O Rio de Janeiro é lindo, mas nada se compara a Cidade do México. Que saudade. Principalmente da Bia que dormia comigo todos os dias, toda manhosa e agarrada ao meu corpo.

Eu amo quando ela toca meu rosto, e com aqueles olhinhos quase beirando o preto inoscentes, me chama de "pequena seleia". Ou quando simplesmente diz "amo tia Dúúll", não tem presente maior para mim.

                                   ♡...♡

- Primeiro eu... eu não queria ter dado a impressão de que ia te obrigar a fazer amor comigo. - coçou a nuca.

- Impressão? Christopher se eu não tivesse te parado você iria até o fim, estamos casados, mas não sou obrigada a ser sua.

Falei magoada. Estamos no escritório, ele na sua cadeira grande e confortável de couro preta, enquanto a mim tô bem a sua frente numa parecida, não que estivesse desconfortável. Ele suspirou e juntou as mãos sobre a mesa.

- Por que não podemos fazer isso dar certo?

- É óbvio o por que. Eu... - me interrompeu levantando uma das mãos.

- Falei sério quando disse que não queria mais o nome daquele idiota na sua boca!

- E por acaso eu reclamei de você sair pra comer sua p. utas na rua!! - levantei irritada. Ele ergueu uma sobrancelha. - nem venha me dizer que é mentira, dava pra notar as marcas de batom e cheiro de perfume barato! Perfume de prostituta, claro!

- Não saio com prostitutas Dulce María. São minhas acompanhantes.

- Que se exploda! Não queira cobrar nada de mim, você não tem esse direito!

Ele já estava pronto para responder quando o celular começa a tocar. Como o olho é curioso, os meus acabaram parando exatamente no nome que aparecia na tela do aparelho. "Natália A. 1". Revirei os olhos.

- Você nunca vai tocar em mim!! - falei firme e bati forte a porta.

Merda o que tá acontecendo comigo? Quase um mês e meio perto desse homem e minha cabeça está uma confusão danada! Por que me importei tanto quando vi aquele nome? Por que fiquei irritada e disse aquilo? Não coração!

Você não pode estar me traindo dessa maneira, seria muita crueldade. Nós nunca daríamos certo, eu sei que não. Meu amor é do rodrigo... meu amor é do Rodrigo... meu amor é do Rodrigo ... Repeti por várias vezes pra ver se me convenço logo disso enquanto ia pro "nosso quarto". Não posso me apaixonar por ele, não posso.

                                    ♡...♡

                       P.O.V Christopher.

A Dulce saiu e eu suspirei. O que Natália quer desta vez! Oh mulher insistente, já tinha deixado claro que não iamos ter mais nada.

- Alô. - falo firme e ouço ela suspirar.

- Qual é a sua?

- Do que tá falando?

- Me dispensou e comeu a p. uta da Belinda no seu escritório?!

- Primeiro de tudo não te devo satisfações do que faço ou deixo de fazer, mas vou deixar claro uma coisa. Eu não comi ninguém, ela que me fez um ótimo oral.

- Vagabunda! Já falei pra ela não chegar perto do que é meu. - tive que rir né? Desde quando sou dela?

- Está confundindo as coisas Natália, não sou e nunca fui seu! E vamos esclarecer mais uma coisa, não quero mais nenhuma das duas.

- Belinda com certeza você não vai ver mais, ela viajou pro Canadá com um gringo muito cheio da grana. Vamos nos ver? Tô com saudade.

- Não vai acontecer! E não me incomode mais!

Desliguei jogando o celular na mesa. Ainda fiquei por longos minutos lá, quando fui até o quarto a porta estava entre aberta, vi Dulce María debruçada na cama escrevendo no que parece ser um diário.

Não consegui me segurar abri a porta de uma só vez, ela se assustou e fechou o diário, não estava mais com aquele vestido, agora no corpo trazia uma blusinha curta e shorts de pano mole.

Sei que eu não devia, fechei a porta e avancei sobre seu corpo, ela tinha prendido o lábio entre dentes e isso me enlouquece nessa pequena.

A sua respiração estava bem acelerada, olhos nos meus, suas mãos presas acima de sua cabeça pelas minhas e nossos rostos a centímetros de distância.

- Christopher... - sussurrou.

- Desculpe, mas não consegui controlar.

Colei nossos lábios. Dulce gemeu baixinho antes de corresponder, foi um beijo calmo que logo ganhou velocidade quando enfiei minha língua na boca dela... afrouxei minhas mãos, ainda as deixando acima de sua cabeça, já Dulce começou a arranhar minhas costas.

Que merda de sensação é essa? Eu nunca senti algo assim beijando uma mulher! Esses lábios quentes e convidativos me enfeitiça de uma maneira, que não quero mais outra boca senão for essa.

Dulce suspirou quando desci uma de minhas mãos e enfiei dentro da blusinha, acariciando sua barriga lisinha, percebi ela arrepiar e morder meu lábio... uma fisgada logo abaixo, me deixou em alerta que meu membro já estava ficando excitado.

Então comecei a pressionar meu quadril contra o dela, roçando minha ereção na intimidade ainda por cima da roupa. Dulce voltou a gemer me arranhando com mais vontade.

- Como você é gostosa... - falei arrastado deslisando os lábios agora pelo pescoço dela.

- Christopher eu... eu não...

- Pára de resistir. - apertei seus seios e ela puxou com força meu cabelo - me quer tanto quanto eu te quero.

Dulce suspirou, seus olhos estavam fechados, mas quando os abriu estavam cheios de... culpa? Ainda movia o corpo sobre ela, ficando cada vez mais duro.

- Por favor... eu não quero. - parei de me mexer e descancei a cabeça na curvatura de seu pescoço.

- Droga María! Eu tô louco pra te ter. - beijei ali e escutei ela suspirar.

- Não posso, estaria traindo o... - não deixei ela terminar, me levantei passando a mão no cabelo irritado.

- Que porra! Quer saber de uma coisa senão quer não ficarei insistindo! Com um simples estralo tenho a mulher que esteja disposta a me satisfazer na minha cama.

- Tá falando da tal de Natália A.1? - franziu o cenho.

- E se for? - ela levantou irritadinha.

- Está querendo me trair? E ainda fala na minha cara?

- Quer que eu faça o que? Espere quando você estiver disposta a abrir as pernas para mim e me dá o que tenho direito?! - Dulce veio até mim e acertou um belo tapa em minha cara.

- Ímbecil!! Você não presta Christopher! Não vale nada! - vi aquelas duas lindas avelãs marejarem.

- Vou beber, senão sou capaz de revidar esse tapa. - saí batendo a porta com toda a força.