Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy

- No que tanto pensa?

Quis saber Christopher, ele sentou atrás com Dul na frente do mesmo, entre suas pernas e a espuma cobrindo ambos os corpos.

- Nada. - suspirou.

- Não minta para mim - sussurrou roçando os lábios no pescoço dela. - se arrependeu não foi?

- Não acredita que te amo? - virou de frente para olhá-lo.

Dulce ficou com as pernas por cima das do marido.

- Parece mentira... - puxou-a mais para perto e suspirou por sentir o membro roçar na intimidade dela.

- Por que? - arranhou de leve a nuca de Christopher.

- Porque fazia questão de dizer o quanto amava Rodrigo.

- Isso foi antes. Se me entreguei a você é porque te amo, fui sua por amor Chris, por amor...

Prendeu entre dentes o lábio inferior do marido e logo deram início ao beijo, bem quente por sinal. Tanto que Christopher desejou penetrá-la quando sentiu o membro endurecer... tamanho o tesão.

- Não... eu tô dolorida. - disse com receio e o olhou, Ucker assentiu ofegante.

- Tudo bem. Não me importo de ficarmos nos beijos.

- Posso te fazer uma perguntaaa aainn - suspirou quando ele deixou um chupão em seu pescoço.

- Já fez... - riu abafado subindo a boca para a dela.

- É sério.

- Fala. - parou o que fazia e deu atenção a esposa.

- Depois de tudo o que houve aqui. Vai continuar com suas companheiras do prazer?

- Já não ficava com nenhuma delas desde que casamos Dul.

- Mas eu soube da visita de uma tal Belinda. - mordeu o lábio.

- Não morde, assim sinto vontade de te ter outra vez. você é tão gostosa por dentro Dul, tão apertada e me deixa louco. - sem ela esperar penetrou um dedo.

- Ucker por favor... - pediu e gemeu em seguida.

- Não diz nada, preciso tá dentro de você e te sentir de alguma maneira.

- Mas eu... eu tô... aaahhh... - esqueceu o que ia falar e agarrou com força os cabelos da nuca dele. Colando as testas e os lábios.

Os movimentos do dedo só fazia aumentar, o que excitava demais Dulce que já estava entregue. Christopher continuou no vai e vem, acelerou as investidas até fazê-la atingir o orgasmo mais uma vez.

- Eu te amo... - sussurrou ofegante.

- Tão bom ouvir isso - tirou o dedo com cuidado. - vindo de você é sincero e especial minha pequena, minha mulher. - grudou a boca na dela e trocaram uns cinco selinhos carinhosos.

- Quem é Roberta? - Ucker se afastou mudando completamente.

- Ninguém. - levantou saindo da banheira.

- Por que disse que eu não ia te fazer de idiota? Onde está indo?

- Não quero falar sobre isso Dulce, tô indo tomar banho no chuveiro.

- Mas Christopher eu só...

- Chega Dulce María. Chega dessa merda!

Dul suspirou, se ajeitou na banheira e ficou aproveitando a água quentinha, até começar a esfriar. Pegou um roupão e depois de vestí-lo saiu do banheiro. Ela passou direto para o closet.

Quando saiu de lá estava vestida com uma camisola preta. Dulce deitou e mesmo sem querer acabou deixando escapar algumas lágrimas. Christopher saiu do banheiro quase que em seguida.

Colocou uma cueca boxer vermelha e deitou atrás dela, abraçando-a, mas Dul se afastou. Ucker soltou um suspiro, cobriu os olhos com os braços e logo acabou adormecendo.

*** Dia seguinte quando amanheceu, Dul levantou primeiro e foi tomar banho.

Olhando o closet optou por uma calça flare de couro preta, blusa soltinha com a parte da frente por dentro da calça, na cor vermelha. Blazer preto, salto fechado da mesma cor, bolsa vermelha, cabelos presos em um coque, básico da maquiagem e perfumada.

- Onde está indo?

Ela o ignorou e foi abrir a porta.

- Não vai sair daqui sem dizer pra onde pretende ir?! - segurou a maçaneta.

- Por que isso?

- Dul eu só... - coçou a nuca.

- Você é um idiota Christopher!! Por que não fala as coisas com clareza? Ainda não respondeu quem é Belinda e o que ela fazia na sua sala?

- Dulce não quero falar daquele assunto. Enquanto a Belinda, ela tinha ido lá me fazer um oral.

- Ah que lindo. Me colocou um par de galhas antes mesmo do casamento!

- Nós não tínhamos nada, você dizia amar o tal namoradinho. - revirou os olhos.

- Posso até ter te traído em pensamento, mas nunca fiquei com outro como você fez!!

- Dulce não vamos brigar vai... quero fazer dá certo, quero te amar sempre que possível.

- Só vamos voltar a ter intimidade quando responder o que quero saber. Quem é a tal Roberta?

- Ninguém importante. - Dul se virou para sair, mas ele tratou logo de impedí-la.

- Me solta Christopher! Você não volta a tocar em mim sem me dizer qual sua ligação com essa Roberta!

- Dulce... - maneou com a cabeça.

- Não! Se eu souber que está me traindo, peço o divórcio e vou pra bem longe de você!!! - disse séria arqueando uma sobrancelha.

- Escuta só uma coisa, não pretendo te dar o divórcio, nunca fui de casamento, mas meus pais me ensinaram que com o matrimônio não se brinca... se casamos é pra vida toda e nosso casamento já foi consumado. Te fiz minha mulher.

- Eu bem sei disso, mas sua vida ainda é cheia de segredos para mim. Se quer mesmo fazer dar certo, comece pela confiança e me conte quem é essa mulher. E por que fica tão irritado quando fala dela?!

- Isso não vou poder te responder, ela faz parte do meu passado.

- Como imaginei. - suspirou irritada, abriu a porta e saiu nada satisfeita.

                           P. O. V Dulce

Minha primeira vez com o Christopher foi simplesmente perfeita. Ele me fez sentir coisas que nunca imaginei, em proporções impressionantes, foi carinhoso e não consegui mais segurar, me declarei. Falei que o amo.

Eu não podia mais esconder isso, Rodrigo não causa mais nada em mim, porque agora estou completamente apaixonada por meu marido. Não sei quando isso aconteceu, eu não queria aceitar, mas meu coração já batia acelerado por ele...

Tudo estava ótimo tirando o fato que eu soube dessa tal Belinda, numa conversa com Maite, ela deixou escapar que essa Belinda tinha ido na empresa...

Que estava vestida de um jeito estranho e demorou muito na sala de Christopher. Era fim de expediente e May acabou por esquecer a bolsa, voltou para pegá-la e viu quando a mulher entrou para ter uma "conversinha" com meu marido.

Agora também tem outra chamada Roberta. Algo me diz que eles tiveram algum tipo de relação, só sei que vou descobrir o que é.

Saí de lá, com raiva, mas antes de entrar no quarto de Annie, repirei fundo tentando controlar meu mal humor. Ela já está com problemas, não precisa dos meus. Dei duas batidinhas e esperei, são quase nove da manhã então acho que ela já tá acordada.

Alguns minutos depois Annie apareceu vestida em um roupão... a carinha abatida e olhos vermelhos, com toda certeza ela chorou durante a madrugada.

- Como passou a noite?

- Bem - sorriu fraco e acariciou a barriga. - mas não consegui comer quase nada, quando me estresso com algo fico muito enjoada. Entra Dul.

Me deu passagem e assim que fechou a porta sentou comigo na cama.

- Poncho ligou?

- Várias vezes - mostrou o celular. - não vou atendê-lo, quero ficar longe dele Dul, só isso.

- Annie vocês se amam, pára de bobeira. Poncho é super profissional, não teria nada com ela por ética e por ser casado contigo, ele é louco por você. - ela suspirou.

- Sabe Dul, todos os dias pela manhã ele conversava com nosso filho, paparicava minha barriga, até me acordar com beijos por ela toda.

Eu a abracei e escutei a mesma fungar.

- Pode parecer besteira o motivo que me trouxe aqui, mas não foi só isso - se afastou pra me olhar. - aquela descarada teve coragem de ir lá em casa, os dois estavam no escritório, soube por Mabel e fui até lá muito brava. Quando entrei vejo a biscate sentada no colo do meu marido prestes a beijá-lo... senti um enjôo forte e escorei o corpo na porta, com o barulho que fez eles me olharam. Ela sorria, mas ele tinha desespero nos olhos. Saí correndo e me tranquei no quarto.

- O que ela queria afinal?

- Perlla foi a primeira namorada dele Dul. Aquela cínica o procurou para me provocar.

- Poncho não foi atrás de você?

- Ele tentou entrar no quarto, mas não abri a porta. Fiz minhas malas e quando percebi que Alfonso não estava mais ali, peguei meus documentos e vim para cá.

- Oh Annie, tenho certeza que tudo vai se resolver. - acariciei seus cabelos.

- Quantas vezes pedi que passasse a causa dela pra outro advogado, mas ele disse que não tinha problema, porque o que havia acontecido entre ambos, ficou no passado - me olhou com os olhinhos brilhando pelas lágrimas. - ai Dul eu quero morrer.

- Não diz isso nem brincando! Tá carregando uma vida inoscente que não tem culpa de nada. Annie pensa no seu filho, tem que viver por ele. - ela moveu a cabeça em sentindo negativo e vi uma lágrima cair.

- É difícil sem o Alfonso. Tudo o que houve entre nós dois sempre foi tão mágico. Por que tinha que acabar assim?

- Poncho pode não estar aqui com você, mas eu tô. Annie se arruma que nós vamos sair.

- Pra onde?

- Fazer compras. - ela adora comprar roupas.

- Ah não Dul, tô sem ânimo.

- Tá bom, pensei em irmos comprar umas coisinhas para o meu sobrinho, mas já que não quer, fazer o que né. - levantei indo até a porta.

- Ok. Eu vou - disse rápido saindo da cama. - me espera que vou tomar banho rapidinho. - assenti e fiquei esperando, quase meia hora depois saímos de casa.

                               ♡...♡

- Vocês fizeram amor? Awn... que fofo Dul.

Annie disse com um riso bobo nos lábios. Depois de termos comprado várias roupinhas... já estávamos quase mortas de fome, então paramos na praça de alimentação.

- É, fizemos. Mas a vida dele é cheia de segredos, não gosto disso Annie.

- O que importa é que estão começando a se dar bem, eu disse pra você. - sorriu convencida.

- Também confessei que o amo.

Suspirei dando mais uma mordida no meu hambúrguer. Annie arregalou os olhos, largou a batata frita que comia e soltou um gritinho. O que acabou chamando atenção de algumas pessoas.

- Disse que ama ele? Aaaah eu sabia! Falei isso no dia do casamento.

- É, eu sei.

- O que Christopher respondeu?

Gostaria de dizer que foi o mesmo, era o que eu esperava dele.

- Que gostou de saber disso.

- Nossa, assim tão frio?

- Pois é, assim tão frio mesmo, mas fazer o que.

Relaxei os ombros. Voltamos a comer em silêncio, assim que acabamos, pegamos as sacolas e já estávamos saindo quando percebi uma mulher se aproximar.

- Quero falar com Dulce María Saviñon Von Uckermann!!

Cruzou os braços nos encarando. Annie e eu a ignoramos passando pela mesma.

- Onde pensa que está indo? Ficou surda agora?

Agarrou meu braço, em questão de segundos Aleff se aproximou tirando ela de perto de mim. Da onde ele saiu???

- Mantenha distância da senhora Uckermann. - a mulher revirou os olhos.

- Ah faça-me o favor! Ela parece uma garotinha. Christopher virou babá agora?

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo? - falei, mas ela sorriu irônica.

- Se você soubesse queridinha não estaria tão segura de sí.

- Sujiro que a senhorita vá embora. - disse Aleff. A essa altura éramos a atração príncipal da praça de alimentação.

- Já eu sujiro que cale a sua boca!! - ela virou para mim me olhando dos pés a cabeça. - acha mesmo que vai conseguir o amor dele? Acha que Christopher cairá de amor por você?

- Isso não é da sua conta né querida! - disse Annie.

- Nem da sua!

- Fala direito com a minha irmã. Você não me conhece, acho melhor não se meter comigo. - avisei apontando o dedo indicador em sua direção.

- Por que? Você é perigosa? - gargalhou. - ah por favor garota. Fica longe do Christopher!! Longe!

- Não tô com vontade. Vamos embora Annie. - virei pra sair e mais uma vez senti a mão dela me segurando.

- Fica longe ou sou capaz de te matar!

Não sei se todos ali viram, mas eu vi um canivete na mão dela, sendo apontado justamente na direção da minha barriga. Annie deu um grito e Aleff mais uma vez a afastou de mim, tirando o objeto daquela maluca.

- Quer saber quem eu sou né?

Eu já estava ficando assustada, alguns seguranças chegaram perto, mas Aleff os informou que tudo estava sobre controle.

- Vou te contar, eu sou a mulher que...

- Não se atreva!

Virei para trás e vi Christopher se aproximando, ele parou do meu lado agarrando minha cintura. Annie tinha sentado porque estava tremendo pelo susto que levou.

- Ah chegou quem faltava! Por onde você andava meu amor?

- O que tá fazendo aqui? por que está incomodando minha esposa?! - disse duro a encarando.

- Sua esposa? - sorriu e logo ficou séria. - lembra do que me disse um dia? - franzi o cenho olhando de um para outro.

- Lembro e me arrependo amargamente! Quebramos a única regra que eu havia imposto, e você quebrou o que naquela época eu achava importante.

Procurei por Annie, e a vi tomando água ainda com as mãos trêmulas.

- Contou pra sua amada quem eu fui na sua vida?

- Não, e nem pretendo. Não vivo de passado, o presente é bem melhor. Aleff leva logo ela daqui.

- Ok senhor. - a segurou firme pelo braço.

- Só uma coisinha senhora Uckermann - disse com desdém. - me chamo Roberta Pardo.

Piscou sorrindo largamente... olhei Christopher que ainda tinha o olhar fixo para onde ela e Aleff estavam indo... vi o mesmo morder a mandíbula. Ah essa é a tal de Roberta!

Tirei suas mãos de mim, foi quando ele "acordou", mas eu já não o encarava, fiquei preocupada com Annie e o bebê.

- Annie como você está?

- Bem - suspirou. - foi só um susto.

- Se quiser podemos ir a um médico. Só pra saber senão houve nada mesmo.

- Que exagero Dul, fica calma. Tô bem mesmo. Né meu amor, fala pra titia que você tá bem. - disse com voz bebê tocando a barriga.

- Jura mesmo? Ainda está trêmula. - ela assentiu suspirando, alguns minutos depois Aleff voltou.

- Aleff quero que leve as senhoras para o hospital. A irmã da minha esposa está grávida e acabou de levar um susto.

- Claro senhor.

- Não precisamos de segurança Christopher, podemos ir muito bem de taxi.

- Não me interessa o que você precisa Dulce! E sim o que estou falando! Leve-as Aleff, e me mantenha informado de tudo.

- Sim, pode deixar senhor.

- Mandão!! - resmunguei me afastando dele.

- Teimosa!

Disse isso e logo sinto o impacto de seu corpo contra o meu. Ele agarrou minha cintura e invadiu minha boca com sua língua atrevida e fria, tentei não retribuir, mas fui traída pela vontade louca que eu estava de beijá-lo.

Enfiei meus dedos entre seus cabelos, dando mais intensidade ao beijo, até tinha me esquecido de onde estávamos. Só lembrei quando o ar tornou-se necessário e separamos as bocas.

Christopher me olhou e contornou meus lábios com o polegar direito, em seguida deu seu costumeiro riso de canto, o qual me desmonta toda.

- Vou resolver uma coisa agora e mais tarde conversamos.

- Ok. - foi o que respondi antes de vê-lo se afastar e sumir diante de mim.

                                 **

√ Boa noite leitoras!!

√ Passem na minha nova fic sim?

Aqui o link, espero que gostem: http://m.fanfics.com.br/fanfic/53509/ainda-ha-uma-esperanca-vondy-christopher-e-dulce-maria