Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy

P. O. V Dulce

Depois de confirmar que realmente estou esperando um filho do meu marido, eu não consegui segurar as lágrimas... Annie e May me abraçaram e me consolaram, mas a verdade é que não sei como dizer a ele isso. Será que vai gostar? Será que vai achar muito cedo? Eu não sei...

Eu devo ter pego no sono porque quando acordei não tinha mais ninguém no quarto, as luzes estavam apagadas e eu toda enroscada no travesseiro dele, sentindo seu cheiro embriagante... querendo seu corpo no lugar dele, me acariciando, me amando....

Relutantemente me levantei, porque eu queria além de tudo tomar um bom e demorado banho, relaxar e esquecer por um momento toda a tensão desse dia...

... A banheira já estava quase cheia, derramei na água um olhinho gostoso com aroma de jasmim, minutos depois a espuma começava a cobrir a água e o aroma maravilhoso contaminando todo aquele ambiente. Tirei minhas roupas sem pressa, deixando-as dentro do cesto, amarrei o cabelo confortavelmente e entrei na banheira, sentindo a temperatura quentinha e aconchegante relaxar toda a tensão em meus músculos, exatamente como eu precisava, fechei os olhos me concentrando apenas naquela boa sensação.

Minutos mais tarde quando os abri levei um susto, Christopher estava bem ali, sentado em uma cadeira me olhando quase sem piscar. Devo ter ficado em vários tons de vermelho... é sempre assim quando estou exposta na frente dele.

- Boa noite pequena.

- Oi... onde você estava? – Eu não queria, mas minha voz vacilou.

- Com Christian. Fomos tomar uns drinks.

- Sua cara está péssima. – Rapidamente cobri minha boca, arregalando os olhos. Foi só um pensamento que acabou saindo muito alto.

Christopher continuou me olhando daquela maneira, tão penetrante, tão quente... como se quisesse me devorar. Então ele deixou um sorriso brincar em seus lábios, Me senti aliviada, pelo menos ele sorriu.

- Sim eu sei. Christian me deu um belo e doloroso soco. – Apontou o hematoma no rosto, logo abaixo do olho direito.

- Oh... por que?

- Ele só quis me ajudar, eu estava exagerando na bebida. – O sorriso sumiu e sua postura voltou a ser séria.

- E por que bebeu Christopher?

- Estou com problemas. – Disse por fim.

Baixei os olhos para meus dedos brincando com a espuma. Se ele está com problemas eu só posso imaginar que tenha a ver com Roberta. Então eles voltaram a se falar! Ou não? Eu não sei droga! Mas não quero perguntar, tenho medo da sua resposta.

Voltei a encará-lo e quando o fiz Christopher tinha se livrado da camisa, e fazia o mesmo com a gravata agora... ainda olhando-me ele deslizou os dedos para seu cinto, e depois de tirá-lo foram questão de segundos pra sua calça tocar o chão, assim como a sua boxer vinho em seguida...

Prendi a respiração ao olhar o membro dele, grande e adormecido, mas ainda assim grande. Meus olhos foram subindo admirando o “V” que se forma logo mais acima de sua ereção, o abdômen sarado e com gominhos, o peitoral forte e másculo, depois queixo, boca, nariz e por fim encontrei seus olhos.

O castanho totalmente acinzentado, e rapidamente senti uma fisgada na minha intimidade, apertei as coxas tentando aliviar, mas o desejo só aumentava a medida que ele vinha em minha direção, quando finalmente entrou na banheira eu paralisei. Christopher puxou-me para seu colo sem se importar com a água que espirrou para fora... e sua boca grudou na minha beijando-me com fúria, desejo e vontade, eu podia sentir isso toda vez que nossas línguas se tocavam, ou em como seus dedos apertavam com precisão minhas coxas.

- Dul prometa uma coisa para mim... – Ele pediu descendo os beijos para meu pescoço.

- O quê babe? – Ofeguei de olhos fechados.

- Aconteça o que acontecer você vai me perdoar.

- Mas por que isso ag... – Christopher me interrompeu com um beijo.

- Só me diga que sim. Por favor... por favor pequena... – Os beijos cessaram e me vi encarando seus olhos angustiados. Mas por quê?

- Você sabe que eu te amo não sabe? – Falei acariciando os cabelos da sua nuca. Christopher suspirou pesadamente antes de assentir.

- Acho que não mereço o seu amor... mas por favor prometa que nada vai me separar de você, eu não posso ficar longe de toda essa sua doçura... eu realmente não posso. – Seu polegar tocou meus lábios, aproveitei o contato pra beijar seu dedo.

- Babe eu amo você... a possibilidade de ficarmos separados me faz muito mal. O quê aconteceu? Por que está me dizendo essas coisas?

- Preciso ter coragem pra te contar algo. – Senti suas mãos me puxarem mais para perto e sua crescente ereção roçar em mim.

- Sobre a... Roberta? – Eu preciso saber. Christopher mordeu a mandíbula, não sei se tenso ou irritado.

- Dulce esqueça a Roberta! Ela não faz mais parte da minha vida há muito tempo. Devia saber disso, eu casei contigo! – Disse um pouco rude e me encolhi.

- Eu fui praticamente vendida pra você. – Falei baixando os olhos.

Isso é horrível, imaginar que ele está comigo porque fui obrigada a casar me causa náuseas. Pensar que meu marido não me ama, sente desejo, tesão, mas não amor... isso me destrói. Não quero enfiar na cabeça que ele e Roberta ainda se encontram, seria demais pra aguentar.

- Dulce eu disse sim por conta própria – ergueu meu rosto, mas sua expressão dura não relaxou, é como se ele sentisse culpa por algo. - eu tô com você e nada vai mudar isso... é tão linda pequena.

E tudo tinha reacendido outra vez. Seus beijos quentes e enlouquecedores me tirando de órbita, sua língua habilidosa passeando, deslizando por meus seios, os saboreando e deixando ambos vermelhos e excitados.

- Oh babe... não me torture assim... – pedi apertando e puxando alguns fios de seus cabelos.

Eu já podia senti-lo, ele estava pronto, meu marido se encontrava pronto pra me possuir... então tomei a atitude de me afastar um pouco de seu corpo, ele me olhou um tanto intrigado, do jeito que dava me ajoelhei na banheira e meus olhos logo o encontrou.

- Você não precisa fazer isso... – ele ofegou excitado.

Eu realmente nunca o fiz na vida, mas quero sentir seu gosto, eu preciso provar do meu marido... com mãos trêmulas segurei sua rigidez e fui baixando minha cabeça aos poucos...

- Devagar mon petit... e esconda os dentes. – Não fui capaz de responder porque eu iria acabar gaguejando... ou ficar vermelha de tanta vergonha.

Simplesmente minha resposta foi abocanha-lo, como ele pediu devagar e mantendo meus dentes fora do contato com sua carne. Fechei os olhos e aproveitando por estar molhado minha boca deslizou facilmente, para baixo e para cima...

Eu gemi, o gosto é estranho, mas não consegui parar de chupá-lo. O retirei por inteiro e suguei lentamente o líquido que começava a escorrer pelo buraquinho, em sua base rosada. E fiz isso olhando-o nos olhos, vendo meu marido glorioso ali... agarrando meus cabelos com uma mão, a outra apertando a borda da banheira, enquanto deixava escapar gemidos roucos por sua boca aberta.

- Oh querida... seus lábios me enlouquecem...

Continuei a sugar agora por completo outra vez... ganhei confiança por ouvi-lo gemer dessa maneira, e quando minha boca chegava na ponta eu c. hupava com força. Uma, duas, três vezes. Na quarta Christopher puxou-me para cima, me colocando em seu colo novamente.

- Já chega! Eu não quero g. ozar na sua boca pequena, tem um lugar mais interessante pra isso... – e lentamente fui sentindo-o dentro de mim. Tombei minha cabeça para frente e mordi seu ombro. - Tão quente...

- Ah babe... isso é tão bom. – Grudei minha testa na dele e enquanto os movimentos iniciavam o beijei.

- Minha Dulce, minha esposa, minha pequena... Minha e de mais ninguém.

- Sim meu amor, só sua...

Mordi seu lábio com força quando senti ele segurar minha cintura e se por duro dentro de mim. Não me importava a água que caía para fora, tampouco meus seios que estavam balançando pela rapidez que nos movíamos. Eu só queria a sensação de ser levada ao abismo e explodir em mil pedaços, com Christopher derramando seu g. ozo dentro de mim.

Com esses pensamentos ora mordendo os lábios, ora gemendo, ora revirando os olhos fui sentindo meu corpo se entregar pouco a pouco... Christopher não mais desfrutava de minha boca, mas sim da pele arrepiada e quente do meu pescoço, meu corpo inteiro pegando fogo e se arrepiando, diante do toque dele.

Meu Deus grego deixava transparecer por seu olhar e mãos habilidosas, que estava realmente satisfeito com o ato sexual que estávamos fazendo... e foi admirando suas expressões que cheguei ao ápice primeiro, sentindo todo meu corpo tremer e praticamente gritei o nome dele, Christopher continuou se movimentando até me preencher com seu líquido, fazendo meu corpo tremer mais.

- Você... você está bem? – Ele disse sussurrado procurando meus olhos.

- Sim, eu estou. – Respondi do mesmo jeito tentando me recuperar.

- Olha pra mim pequena... – fiz o que ele disse e vi estampado em seu rosto amor? Não... acho que estou enganada.

- Oi... – sorrio e ele faz o mesmo.

- Machuquei você?

- Não, você me amou. Por que teria me machucado? – A água esfriou e senti meu corpo arrepiar.

- Para o chuveiro agora Sra. Uckermann. – Disse mandão e revirei os olhos. - Isso foi uma ordem.

- Não consigo amor, minhas pernas estão fracas...

Fiz beicinho e acabei me assustando quando ele levantou levando-me junto, só me colocando no chão assim que chegamos ao box, me pôs embaixo do chuveiro abrindo a água em seguida, mas não desgrudou do meu corpo.

- Vou dar banho na minha pequena e depois alimentá-la. Você tá pálida. Comeu alguma coisa hoje? – Um vinco de preocupação surgindo acima das suas sobrancelhas.

- Comi, mas passei mal e vomitei tudo. – Mordi o lábio, falar do meu mal estar lembra-me que preciso contar a ele que vamos ter um bebê.

- Tem se sentido muito mal? – Olhou-me com olhos intrigados.

- Está tudo bem amor, não se preocupe.

- Dul você... tem se prevenido? Tomado algum remédio? – Eu paralisei e antes que pudesse responder seu celular começou a tocar. Soltei o ar aliviada, ainda não é o momento de contar, ainda não.

Christopher me olhou por um tempo esperando uma resposta minha, eu permaneci do mesmo jeito, o celular continuou a tocar, então meu marido bufou irritado saindo de perto de mim, foi em direção a calça, pegou-a no chão e atendeu muito irritado.

- Estou ouvindo... hum... sei, você viu ela? – Com quem será que ele tá falando? - Aleff mantenha-me informado e reforce a segurança aqui em casa, sim quero que fique sempre perto da minha esposa. Ok... eu devia ter conferido pessoalmente merda! Até mais então.

- Tá tudo bem? – Falei um pouco mais alto pra que ele pudesse me escutar, devido a distância do boxer pra banheira.

- Sim, está. Nada que eu não possa resolver. – Mordeu a mandíbula.

- Você disse que ia me dar banho... posso esperar por isso? – Pisquei os olhos rapidamente e vi sua expressão mudar.

- Ah pode com toda a certeza. – E ali estava de volta. O meu marido sedutor.

                                  ♡…♡

Em tão pouco tempo Carmen já me conhece bem, depois do banho meu marido ajudou-me a colocar o pijama e foi buscar algo que eu pudesse comer. Ele trouxe uma sopinha de legumes dos deuses, cada colherada que me dava eu queria mais, exatamente como eu gosto. Preciso me lembrar de elogiá-la, obrigada Carmen.

- Estou parecendo criança... – resmunguei de boca cheia.

- Então estou alimentando a minha criança. – Ele piscou e me derreti. Essas reações idiotas nunca acabam não? Hey coração eu já o tenho como teu dono!

Christopher continuou a alimentar-me tendo cuidado pra não deixar a sopa derramar, e quando por acidente alguma mínima gota que seja escorria para fora de meu lábio inferior, ele tinha o cuidado de passar o dedo levando-o a sua boca em seguida. E com aquele olhar quente de inundar calcinhas, lambia o líquido olhando diretamente em meus olhos.

- Mais uma? – Disse ele erguendo a colher.

- Não, eu tô satisfeita... – Suspirei sentindo meu estômago pesar.

- Prefiro ver você assim do que pálida como estava antes. – Pôs o prato na bandeja e os deixou sobre o criado mudo.

- Obrigada por cuidar de mim... e do nosso filho — as últimas palavras foi o que tive vontade de dizer, só me faltou coragem.

- Sou seu marido e meu dever é mantê-la bem.

- E você o faz com maestria. – Soltei um suspiro apaixonado, em seguida levei a mão direita ao seu rosto e lhe acaricie a bochecha. - Eu te amo.

Falei com toda a sinceridade do mundo, aos poucos fui me aproximando, rocei nossos narizes carinhosamente, colei nossas bocas num encostar de lábios simples, mas que demonstrava meu amor por ele. Christopher suspirou também e quando nos olhamos ele estava com a mandíbula tensa, e apenas sorriu de um jeito estranho ao se afastar.

- Deite-se. Já passou da hora de dormir Sra. Uckermann. Quero que descanse bem. – Puxou as cobertas e me enfiei debaixo delas, esperando que ele fizesse o mesmo.

Eu queria beijá-lo, tocar-lhe o peito desnudo e beijá-lo... Ele me mata com essa bendita calça do pijama, justo essa que é perfeitamente da medida de seu corpo, marcas as coxas e dá uma bela valorizada em seu traseiro carnudo.

- Por que não se deita comigo? – Mordi o lábio esperando sua resposta.

- Desculpe pequena, mas não posso. – Beijou o topo de minha cabeça e se afastou. - Preciso manter a ordem sobre algumas coisas que estão saindo do meu controle.

- Que coisas? – Não consegui segurar a língua e ele parece tão preocupado.

- Vá dormir Dulce.

- Mas... – parei quando ele ergueu uma mão impedindo-me.

- Eu falei dormir Dulce Maria. Não há com o que tenha que se preocupar. – Queria protestar mais, só que ele estava olhando para mim de uma maneira tão severa, então preferi não argumentar. - Durma tranquila sim? Quando resolver o que preciso virei esquentar seu corpo.

Ele saiu me deixando feliz com a promessa de que iria voltar. Pra dormir junto a mim, enroscado em meu corpo, sentindo seu cheiro inebriante.

P. O. V Autora

Christopher entrou no seu escritório, se sentindo um pouco mais relaxado e um pouco menos culpado por ouvi-la dizer que o ama. Então vieram a tona todas aquelas sensações de quando achava “amar” Roberta, coração batendo acelerado, mãos suando, vontade de estar perto, cuidar sempre, possessividade, controle, medo de perder...

- Não, não merda! Acho que tô amando ela!

Arregalou os olhos surpreso com sua conclusão, Christopher já tinha notado que toda aquela tempestade estaria de volta, mas em proporções menores, causando menos estrago. Por ser justamente ela, a mulher por quem ele está perdidamente apaixonado.

- Eu... não pode ser. – Esfregou as mãos no rosto.

... May acordou faminta aquela manhã de quinta-feira, depois de saciada sua fome ela foi deixar o prato sobre a pia e começou a lavá-lo.

- Caramba! Nunca te vi comendo assim dessa maneira! – Jéssica sorriu ajeitando a bolsa no ombro.

- Se você já se esqueceu eu tô grávida meu bem.

- Imagina só quando a barriga tiver maior, vai ficar igual uma bolinha. – Riu alto e soltou um gritinho quando Maite a molhou.

- Cala a boca sua ridícula! – Disse querendo esconder um sorriso. - Vai pro seu trabalho anda! Me deixa lavar a louça em paz.

- Só vou porque senão vou acabar me atrasando. – Pegou uma maçã na pequena vasilha de frutas sobre a mesa. – Beijo amiga te amo!

- Eu também! – May gritou de onde estava. – Sua maluca.

Quando terminou ela foi logo se trocar, provavelmente daqui a pouco Christian apareceria para buscá-la... Normalmente ele entra os dois se beijam e logo estão saindo em seguida, mas depois de arrumada Maite recebeu uma mensagem dele pedindo que o encontrasse na esquina próxima a sua casa, ela estranhou, mas foi.

- Olá baby! Sentiu minha falta?

May olhou a figura a sua frente nada parecido com seu noivo, o cabelo um pouco mais claro, roupas descontraídas, olhar estranho e um sorriso que não demonstra nenhuma sinceridade. Ela se perguntou quem era esse homem a sua frente? Não podia ser Christian ou podia? Mas existe dois dele? — Sua cabeça estava confusa.

- Fercho? – Ele franziu o cenho rindo em seguida.

- Sim, sou eu. – Deu um passo a frente, mas May recuou.

- Você está... diferente.

- Eu sei, decidi mudar um pouco. – Deu com os ombros. - Como minha gata acordou? – Maite estranhou, Christian nunca falou assim.

- Bem... eu acho. – Mordeu o lábio se sentindo desconfortável. Ele se aproximou, segurou-a pela cintura com intenção de beijá-la, mas uma freada brusca chamou a atenção dos dois que se afastaram.

- Eu falei pra ficar longe dela!! – Christian o empurrou e May cobriu a boca com as mãos assustada.

- Por que você tinha que aparecer logo agora maninho?

- O quê estava pretendendo hum? Até onde suas gracinhas iriam? – O segurou firme pelo colarinho.

- Quem sabe na cama. – Christian o olhou com visível raiva nos olhos e socou Liam, ele tentou reagir, mas acabou levando outro soco.

- Não chega perto dela seu inútil!! Maite não é a Perrie! Ela é minha noiva, mãe do meu filho e se não quiser problemas fique longe!!

- Você é ridículo! Ela estava louquinha pra me beijar.

- Não é verdade! – May disse nervosa.

- E até se arrepiou quando toquei sua pele. – Christian suspirou com raiva.

- Fercho não acredita nele... – a voz dela tremeu.

- Essa daí é igualzinha a Perrie, um pouco de charme e ela esqueceu que é sua noivinha. – Riu debochado. Em resposta mais um soco deixou sua pele vermelha.

- Não compare a minha mulher com aquela vagabunda! Vocês dois me traíram, mas isso não vai se repetir!! – Christian disse firme.

- Imbecil! – Liam rosnou sentindo um pouco de sangue escorrer. - Vamos ver o que mamãe vai achar da sua noivinha, quando eu disser a confusão que teve por causa dela. – May já chorava encostada na parede mais próxima.

- Está enganado. Eu já deixei mamãe avisada desde que peguei você e Perrie na cama, ela sabe de tudo Liam e te garanto que não tá nada satisfeita.

- Desejo a vocês toda a infelicidade do mundo! – Disse com raiva, entrou no carro e saiu cantando pneu. Christian suspirou outra vez passando as mãos no cabelo.

- Você está bem? – Tocou o braço dela e a viu assentir. - Vamos, entre no carro.

- Não... – Disse ainda tremendo a voz.

- Por que não? – Ergueu o queixo dela pra olhar dentro dos olhos inundados por lágrimas.

- Eu vou de taxi. – Quis se afastar, mas ele a segurou.

- May... – Tencionou a mandíbula.

- Você tem toda razão de não querer mais ficar comigo... eu teria o beijado achando que era você, me desculpe... – sua voz saiu baixa e um pouco engasgada.

- É isso que Liam quer, nos desestabilizar não percebe? Eu não teria ficado p. uto caso isso acontecesse. Não! Eu teria ficado p. uto sim! Mas entenderia, ele e eu somos exatamente iguais.

- O único homem da minha vida é você... – ela sussurrou abraçando-o pelo pescoço.

- Eu sei disso, e uma das coisas que mais amo na minha noiva é sua sinceridade. Não vamos deixar Liam estragar nosso relacionamento, nada vai mudar. – Puxou-a pela cintura.

- Nada? Você jura? – Pediu de olhos fechados roçando o nariz no dele.

- Claro que juro. Você vai se tornar a Sra. Chávez e me encherá de orgulho por isso, nosso filho vai correr alegre entre nós dois quando estivermos passeando, arrancando sorrisos bobos nossos. – Ela o olhou emocionada, e Christian secou uma longa lágrima dela. - Eu te amo e esse amor não é passageiro. – Maite assentiu e os dois se beijaram selando a paz entre ambos.

*** Dentro do carro o clima estava um pouco estranho, por isso Christian desviou o caminho do trabalho para outro lugar, ele sabia que Maite ainda estava um pouco incomodada com tudo o que houve...

- Onde estamos? – Ela disse olhando para os lados.

- Um parque ecológico. O quê houve May? Por que você está tão estranha? – Ele tirou o cinto de segurança e virou-se pra ela.

- Eu... não sei, não sabia que você tem um irmão gêmeo idêntico.

- A culpa foi toda minha, eu devia ter deixado você ciente disso. – Segurou a mão dela e deixou um beijo em seguida.

- Ele é muito parecido com você, extremamente parecido, mas alguma coisa me dizia que não era o Fercho que eu conheço e amo.

- Olha meu amor, minha relação com Liam Payne Chávez nunca foi boa, apesar de sermos gêmeos e de eu ser cinco minutos mais velho, não conseguimos nos entender isso só piorou de uns anos para cá.

- Quem é Perrie? – Perguntou olhando para os próprios dedos e os apertando.

- Uma ex-namorada. Ela não significa mais nada agora, mas quando os peguei juntos fiquei muito mal, eu acreditava amá-la, achava que Perrie Edwards fosse sincera comigo.

- Voltou a vê-la? – Christian suspirou e May temeu sua resposta agora encarando-o.

- Não, nunca mais. E se voltasse a vê-la nada mudaria, estamos noivos, nos amamos e vamos ser papais. Eu amo você minha morena. – Puxou ela para si beijando protetoramente o topo de sua cabeça.

- Eu também. – Ela murmurou.

- Como está se sentindo? – Disse ele um momento depois.

- Bem – May suspirou. - tenho consulta a tarde, tô ansiosa pra saber o sexo do bebê, mas ainda é muito cedo eu pensei em... – o toque animado de seu celular ecoou pelo carro interrompendo-a. – Oi Jhessy.

- Ai May você não sabe amiga!

- O quê houve? Por que está tão animada? – Ela sorriu e recebeu um beijo molhado no pescoço que a fez arrepiar, e soltar mesmo sem querer, um suspiro de contentamento.

- Pára de suspirar Maite! Vocês já até fizeram um filho dá pra sossegar! – Jéssica riu alto deixando-a vermelha.

- Jhessy! – Repreendeu a amiga. - Deixe de gracinha e me diga o quê houve?

- Tô num hospital.

- Quê?? Mas por quê? Por favor... você está bem?

- Hey! Hey May calma. Pensa no bebê, eu tô no hospital e tudo tá sobre controle sim?

- Como? – Disse ela aflita intrigando Christian ao seu lado.

- Bom, eu quase fui atropelada quando chegava ao trabalho, um pouquinho de drama, com uma pitada de exagero o gato me trouxe desesperado pra um hospital, e faz alguns minutos que ele foi na lanchonete comer alguma coisa... ah May... ele é perfeito... – suspirou.

- Você é maluca! Ele está realmente preocupado Jéssica!

- Eu sei... e acho melhor desligar, daqui a pouco ele volta. Te amo! Manda beijo pro bofe e me deseje sorte, encontrei o homem que vai ser meu marido e pai dos meus filhos. Estou tão emocionada.

- Ok. Desejo muita sorte e me mantenha informada.

- Claro amiga sempre. Bay!

- Tchau maluca. – Sorriu ao guardar o celular novamente na bolsa.

- Tá tudo bem? – Christian olhou-a preocupado.

- É só minha amiga que é doida, ela foi parar num hospital e diz ter encontrado o amor da vida dela. – Sorriu e surpreendeu Christian com um beijo cheio de desejo.

- Saudades dos meus lábios futura Sra. Chávez? – Ele ergueu uma sobrancelha ao desgrudarem as bocas.

- Sempre meu futuro marido e pai do meu filho. – Piscou e antes de retomarem seus caminhos, Maite pôde ouvir uma risada gostosa do seu noivo.