Fanfics Brasil - 42 Capítulo - Little baby. Um amor irresistível {Terminada}

Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy


Capítulo: 42 Capítulo - Little baby.

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P. O. V Autora


Dulce já podia imaginar que Christopher estivesse trancado no escritório, com seus pensamentos e doses repetidas de whisky. Ela pouco se importou com isso e antes de descer pra procurar algo que comer, lembrou que precisaria marcar consulta com um/uma obstetra. Correu para o celular a fim de encontrar o número que salvou da Dra. Amber, quando ocorreu aquele incidente com Roberta no shopping e Anahí ficou muito nervosa, Dul gostou da maneira educada que a mulher atendeu sua irmã.


Pelo horário quase beirando as oito da noite era óbvio que não teria mais ninguém por lá... a ruiva estalou a língua no céu da boca e continuou a rolar o dedo sobre seus contatos, até encontrar o número pessoal da doutora. Amber lhe passou caso acontecesse algo e não a encontrasse no consultório, era pra ligar sem hesitação.


Dulce ficou em dúvida se ligava ou não, a doutora devia estar ocupada, mas seu polegar tocou o desenho verde e a ligação foi encaminhada. Primeiro, segundo, terceiro, no quarto toque Amber atendeu.


Sua voz suave e gentil.


– Sim?


– Dra. Amber, é a Dulce. Não sei se está lembrada me deu seu número quando minha irmã se consultou. Eu estava nervosa... ela estava nervosa também e preocupada com meu sobrinho. Isso já faz um tempinho.


A mulher ficou em silêncio como quem vasculha as memórias.


– Dulce Maria Von Uckermann? — Dul rosnou internamente para então afirmar. – Oh sim! Me lembro. Como vai?


– Espero que bem. Eu... eu descobri a pouco que tô esperando um bebê, ainda estou surpresa e feliz com a novidade, mas tenho que ter acompanhamento médico não é?


– Claro senhora Uckermann. É muito importante fazer o pré-natal desde quando é descoberta a gestação, tanto para a mãe quanto para o feto.


– E quando posso começar?


– Tenho um horário disponível na segunda. As nove da manhã. Tudo bem pra senhora?


– Claro está ótimo, e por favor me chame só de Dulce. Me sinto uma velha sendo tratada assim. — Sorriu e a doutora fez o mesmo.


– Oh sim! Então até segunda Dulce.


– Até segunda e desculpe o incomodo.


– Não foi nada...


Dul suspirou pesadamente descansando as duas mãos sobre o ventre ainda liso, depois de deixar o celular sobre o móvel branco ao lado da cama.


– Pronto bebê, a mamãe se importa com você. — Deixou um sorrisinho brincar nos lábios. – Na verdade ela te ama.


O caminho até a cozinha foi cauteloso, Dulce não queria ser vista por Christopher. Não tão cedo pelo menos, já que não teria como fugir visto que estão casados e dividem a mesma cama. Mal ela entrou e viu Anahí devorando um senhor sanduíche.


– Servida? — Ofereceu a loura e a mais nova negou rapidamente com uma careta.


– Nossa! O quê você colocou aí hein? — Cobriu a boca e o nariz com as mãos. – O cheiro está horrível.


– Não sabe o que tá perdendo, isso é um maravilhoso sanduíche de manteiga de amendoim com atum.


Anahí fechou os olhos saboreando.


– Ai não... — Dulce saiu apressada para o banheiro do andar debaixo.


Pôs para fora tudo o que havia comido no café e almoço... ela estava ajoelhada, segurando as bordas do sanitário sentindo as ânsias cessarem. Dulce respirou fundo se erguendo e foi escovar os dentes, após ter feito isso lavou o rosto e viu sua imagem pálida refletida. Jogou os cabelos para trás e voltou a cozinha, Annie já tinha terminado de comer e o cheiro de atum misturado a manteiga de amendoim começava a dissipar no ar.


– Não queria ter feito você passar mal. — Anahí fez bico abraçando-a de lado.


– Não foi culpa sua, isso é por causa da gravidez. Estou com o estômago sensível.


– Precisa marcar consulta.


– Já fiz isso, vou passar com a doutora Amber na segunda.


Annie se afastou brincando com os dedos sobre a madeira do extenso balcão.


– Ér... Dul desculpa perguntar mas... você e Christopher discutiram? Sem querer acabei ouvindo quando sai do quarto.


– Sim nós brigamos. — Suspirou mexendo no cabelo. – Ele foi ver a Roberta hoje.


– UCKERMANN FEZ O QUÊ??


– Shhh Annie... ele deve estar no escritório e não quero que me encontre aqui.


– Ok. — Assentiu contrariada. – Mais que cachorro!!!


– Isso nem é tudo. Eles tiveram um filho. Sabe o quê é isso?? Agora aquela mulher vai ter motivos de sobra pra se enfiar na vida dele.


– Que esperta!! Ele pelo menos disse o quê pretende fazer quanto a isso?


– Bom... — cruzou os braços sobre os seios. – Vão fazer o exame de DNA na segunda. Contei sobre o bebê também... Christopher reagiu estranho, sei lá, mas quando escutei o nome da tal Roberta não quis saber de mais nada. Ele chegou com marca de batom na camisa!!! Então mandei-o pro inferno.


– Você acha que rolou alguma coisa entre os dois?


– Não sei Annie... e nem quero pensar. Preciso decidir o que vai ser da minha vida e a do meu bebê daqui pra frente.


– Está pensando em divórcio? — Olhou-a de olhos arregalados.


– Eu quero qualquer coisa pra viver em paz e tranquila com meu filho, e se for longe do pai dele que assim seja. — Deu de ombros.


– Olha não toma nenhuma decisão com as emoções a flor da pele sim? É um assunto muito sério... — Dul assentiu e foi abrir a geladeira.


Seus olhos arregalaram quando viu um pudim de chocolate... deslizou a língua nos lábios e apressou-se em tirar uma generosa fatia, com direito a creme de leite, leite condensado e maionese por cima... ela levou um pedaço a boca e murmurou em contentamento.


– Hum... que maravilha...


– Você colocou maionese aí e acha uma maravilha? — Annie olhou-a enojada.


– Não venha falar de mim ok? Atum com manteiga de amendoim não deve ser tão gostoso. — Rebateu a ruiva afundando-se em seu doce.


– Sabe de uma coisa vou preparar um sanduíche pra você também. Do quê quer?


– Mnh... presunto, queijo, peito de peru, tomate, alface, catupiry e muito cheddar. — Anahí assentiu e pôs-se a preparar.


Vinte minutos mais tarde Dulce sentia-se satisfeita, suspirou sentada ao lado da irmã que tinha as mãos apoiadas sobre a mesa de vidro. Ela deixou suas pequenas mãos fazerem um leve carinho na barriga sem indícios de gravidez... sorriu ao saber que ali dentro tem uma vida crescendo... um serzinho que vai ser tão dependente seu quanto ela foi de sua mãe, que vai enchê-la de amor, de alegria e de orgulho ao deixar escapar em pleno pulmões um mamãe carinhoso.


– Descobri sobre ele faz pouquíssimos dias, mas já o quero tanto Annie, eu quero tanto meu filho aqui, em meus braços.


– Eu sei como é isso. Meu bebê nem mexeu e já me sinto emocionada, só por saber que ele tá protegido aqui dentro de mim...


Elas ficaram em silêncio, cada uma com seus pensamentos a mil... Annie mordeu o lábio inferior, não queria tocar no assunto, mas fingir que não existe não seria uma coisa fácil. Porque existe sim, e as três irmãs precisam saber lidar com isso.


– Como está se sentindo em relação a... nossa mãe?


– Uma completa idiota! Não acredito que quis tanto rever aquela mulher, ou que ela estivesse viva. Blanca nunca se importou mesmo com nós! Annie ela sempre soube onde estávamos e não nos procurou! Não deu a mínima pra três crianças que tiveram que conviver com o fato de não terem mais uma mãe! Fui tão estúpida ao pensar que ela nos amava. Tão estúpida!!


Passou a mão nervosamente sobre o rosto.


– Hey Dul não diga isso, Você só queria ter sua mãe de volta.


– E acabei esquecendo do que papai sempre disse. Ela não presta!


– Sabe o que eu acho? — Dul olhou a irmã mais velha pedindo que continuasse. – Que devemos nos concentrar nos nossos filhos... que tal começarmos a pensar nas decorações dos quartos? Ai — mordeu a unha ao lembrar de algo. – Se bem que ainda não sei quando Poncho e eu voltaremos pro México... mas se quiser podemos entrar em contato com alguns decoradores pro quarto do seu bebê.


– Não Annie, acho muito cedo ainda.


– Ah mais...


– Boa noite mulheres bonitas. — As duas olharam na direção da voz e lá estava Alfonso. Sorrindo apaixonado pra esposa.


– Bebê?! — Annie levantou animada pra beijá-lo.


– Oi meu amor... — disse ao desgrudarem os lábios. – Como passou o dia?


– Ruim. — Deitou a cabeça no peito dele e suspirou. – Mamãe apareceu Poncho depois de todos esses anos, ela apareceu e foi só pra confirmarmos que papai tinha razão... ela casou com o amante acredita nisso??


– Nossa Annie! Eu pensei que ela estivesse morta.


– Nós todas pensamos Poncho, quer dizer acho que a Blan sempre soube a verdade... — disse Dulce ao levantar da cadeira e suspirou em seguida. – Bom, eu tô indo pro meu quarto, boa noite pra vocês.


– Boa noite e qualquer coisa é só me procurar.


– Tá bem Annie. — Sorriu fraco saindo dali.


– Meu amor se quiser desabafar sobre isso sabe que pode contar comigo não é? — Ela assentiu ajeitando-se de modo que Poncho pudesse abraça-la por trás.


Annie fechou os olhos deixando um sorriso bobo brincar nos lábios quando as mãos do marido desceram e ficaram paradas exatamente onde o filho deles está crescendo... ele sorriu e beijou os cabelos dela.


– Nossa viagem pro México já está pronta?


– O quê? Ãnh... nossa viagem? — Ele tossiu falsamente e Anahí se afastou pra encará-lo.


– Por que agiu assim? Como se escondesse alguma coisa?


– Esconder amor? Eu? — Sorriu nervoso. – Só fiquei... quer dizer, acho que vou sentir falta do Brasil.


Disse afrouxando a gravata. Annie estreitou os olhos, ela sabe que Alfonso tá escondendo algo, só não imagina o quê.


– Tá... — disse mostrando a ele que aquela atitude suspeita não lhe afetou.


O que era claramente uma grande mentira. Poncho sorriu desajeitado e suspirou quando os lábios de Annie cobriram os seus.


– Você quer jantar? — Ela perguntou tirando a gravata dele.


– Não. Eu jantei com um cliente, ficamos conversando sobre a causa... que sem dúvidas iremos ganhar. O quê acha de irmos pro quarto? Você me acompanha no banho e depois dormimos juntinhos?


Annie aceitou ainda desconfiada e percebeu o marido soltar um suspiro de alívio.


♡…♡


Dulce dormia tranquila, os pensamentos estavam no pequeno bebê crescendo em seu ventre... e ora e outra a mulher deixava escapar um sorrisinho discreto. Foi então que braços fortes e acolhedores envolveram sua cintura ainda fina, sem indícios algum que gerava uma vida dentro de si... a ruiva ronronou baixinho sem abrir os olhos, aquele calor tão aconchegante agradou seu corpo. As mãos grandes ficaram espalmadas sobre a barriga de Dulce, fazendo um leve carinho ali.


– Me perdoa pequena... me perdoa... — Christopher pedia dando beijos cuidadosos no pescoço da esposa. – Eu devia ter tomado cuidado, só não me odeie por favor... e... perdoa o papai também filho, você nem ao menos cresceu na barriga da mamãe, e já me sinto ansioso pra te conhecer little baby*.


Dulce suspirou movendo-se na cama, e acabou por abrir os olhos, mudou a posição e ficou de barriga para cima, obrigando Christopher a se afastar um pouco.


– O quê está fazendo? — Sua voz saiu entre cortada e rouca.


– Te abraçando e conversando com our little baby*.


Ela suspirou quando sentiu os lábios dele chocando-se contra sua boca. O corpo másculo e quente começava a cobrir o seu, então Dul o empurrou um pouquinho.


– Não tente me beijar achando que tudo estará bem depois.


– Eu sei que não, mas por favor me dê um voto de confiança. Depois que começamos a ter intimidade eu nunca mais tive outra mulher, você foi a única.


– Odeio te amar... — desviou o olhar do dele e mordeu o lábio, impedindo que o choro viesse.


– Eu sei e vai me odiar ainda mais depois... mas por favor Dul, eu tô tão assustado, surpreso e perdido. Ganhei dois filhos em um dia só... e preciso de você ao meu lado, posso não ter demonstrado mas é incrível saber que tem um serzinho meu e seu se desenvolvendo aqui...


Acariciou a pele dela com seus dedos compridos.


– Dul, fui vê-la porque precisava tirar aquela história a limpo. Não aconteceu nada... Roberta bem que tentou, mas eu dispensei. Não consigo querer, desejar ou sentir tesão por outra mulher que não seja você...


Dulce ficou em silêncio. Trouxe seu olhar para o dele aos poucos e perdeu-se na imensidão castanho acinzentada. Tão penetrante e convidativa. Ela não amoleceu a olhada dura que dava ao marido, quando decidiu perguntar uma coisa que estava de fato, lhe incomodando muito.


– Ela tocou em você... ? Sua boca ou qualquer outra parte?


Christopher ficou tenso e Dul percebeu. A mandíbula dele tornou-se rapidamente cerrada. Algo não estava bem ali.


– Ela tentou beijar meu pescoço, ficou de joelhos e quis... hum... você sabe. — Abaixou o olhar e ficou perdido nos seios um pouco maiores da mulher.


– Meu rosto está aqui em cima. — Disse ela erguendo o queixo do marido. – O quê você fez? Deixou ela matar a saudade??


– Eu não senti nada quando Roberta tocou meu p. au por cima da roupa... apenas me afastei e deixei claro que a única coisa que me importa nisso tudo, é saber se o garoto é realmente meu filho.


– Ela te tocou??! Não posso acreditar! — Fez força pra levantar mas foi impedida.


– Isso não tem a menor importância pequena... ele é somente seu. Eu sou somente seu. Ninguém vai poder mudar isso jamais. — Seu corpo cobriu o dela completamente e Christopher de olhos fechados roçou ambos os lábios.


– Não se engane Von Uckermann. Eu posso facilmente mudar isso. — O desafiou.


– Nos pertencemos um ao outro Sra. Uckermann. Esqueça essa ideia! Você é minha e nada vai mudar essa realidade, nada.


Olhou pra ela com desejo palpável fluindo do corpo. Sugou para si o lábio inferior dela flexionando o quadril ao mesmo tempo... Dulce não conseguiu evitar um gemido manhoso, então percebeu que estava só de calcinha e sutiã.


– Você tirou minha roupa... — ofegou.


– Aquela calça jeans e a blusa colada pareciam estar incomodando você...


Christopher com a ajuda de uma das mãos separou as pernas dela, e ajeitou-se confortavelmente ali no meio, de modo que seu membro pudesse roçar na esposa, mesmo que ainda por cima da calcinha. Dul se bateria depois, mas naquele momento ela não teve controle de suas mãos... pois as duas foram parar entre os cachos do marido... puxando os fios de vez em quando. Sentindo ele iniciar um beijo calmo sem parar a fricção do quadril.


– Chris... topher... — Dul gemeu na boca dele, quebrando o beijo. – pára...


– Não é o que seu corpo tá pedindo pequena... eu tô louco pra te ter em meus braços outra vez, fala pro seu babe que sente o mesmo, fala...


Seus beijos foram descendo outra vez, passando por pescoço, clavícula até chegar ao vale dos seios dela... ele não esperou mais nada e soltou o sutiã, que para sua felicidade abria na parte da frente. A mão grande escorregou para as costas dela, trazendo o corpo da mulher para frente... colando ambos os peitos pra facilitar na tarefa de tirar o sutiã... quando deitou-a novamente voltou a beijá-la com desejo, Dulce correspondeu voltando a puxar o cabelo dele.


– Você me quer aqui pequena? — Tocou o sexo dela por cima do pano, no mesmo instante que a língua deslizou no mamilo direito.


Dul inclinou o corpo apertando os olhos e com a boca aberta, num perfeito “O”.


– Ahh! Merda... hum... — rebolou de encontro ao corpo dele e Christopher sorriu.


– Diz pro babe o quanto quer tê-lo enterrado no seu centro quente... ah Dul eu preciso saber, não farei isso se você não disser.


Seus lábios carnudos e quentes tomaram posse do segundo seio... c. hupando com cuidado, ele sabe que por causa da gravidez os dois devem estar mais sensíveis do quem nunca... o tempo que ficou no escritório serviu pra se especializar um pouco na matéria “papai duplamente de primeira viagem”, apesar que Christopher não sabe como tratar uma criança que já tem seus cinco anos de idade, e que vai achá-lo um completo estranho.


Os gemidos de Dulce foram ganhando força, mesmo ela tentando evitar... tendo a língua de Christopher ali, estimulando aquela área sensível estava lhe causando sensações maravilhosas... então ele parou... mas a boca continuou explorando o corpo da esposa, com beijos molhados até atingir a barra da calcinha. Ucker arrancou de imediato e olhando para baixo Dulce percebeu que ele vestia apenas uma boxer.


– Tão cheirosa pequena... tão gostosa e só minha.


Ela não pôde acreditar quando ele esfregou a calcinha no nariz, fechando os olhos e mostrando total satisfação naquele ato... sua boca salivou e as coisas abaixo do umbigo ficaram úmidas um pouco mais.


– Eu quero muito meter em você Dulce, mas só vou fazer se me quiser também..


Ela fechou os olhos se xingando internamente. Porque não poderia mais voltar atrás, não com ele ali vendo-a tão exposta, não depois dele ter dado tanta atenção aos seus seios... não depois de Ucker ter cheirado sua calcinha... e de estar agora quase devorando-a com os olhos. Dulce está se sentindo completamente quente e muito excitada, ela precisa urgentemente do membro dele preenchendo-a.


– Eu amo você seu idiota. Agora faça logo amor comigo. — Pediu mordendo o lábio inferior em seguida.


– Eu tenho algumas coisas ali no closet. O quê acha de testarmos? — Roçou o nariz no dela.


– Do quê tá falando? — Sussurrou.


– Mordaças, amarras e uma camisinha.


– Não sei eu nunca...


– Eu sei pequena, você nunca usou... é só pra proteger você e o bebê.


– Como assim?


– No sêmen pode conter microorganismos que poderiam se aproveitar do ambiente e causar uma infecção.... e não quero colocá-los em perigo, eu tô louco pra usá-la com você. — Beijou os lábios dela e Dul suspirou em dúvida.


– Por que você gosta desses tipos de coisa? Mordaças, amarras... E por que tem fotos de mulheres vendadas e amarradas? — Christopher fechou a cara encarando-a totalmente sério.


– Você não vai querer saber disso.


– Eu me casei com você, me entreguei pra você... eu tô grávida Christopher. O quê mais é preciso pra que comesse a me falar as coisas?


Ele desviou os olhos dela e suspirou.


– Você não vai entender.


– Tente...


– Não. — Disse seco.


– Christopher...


– Não Dulce.


– Vai continuar mesmo se fechando pra mim até quando?


Eles ficaram em silêncio, até Christopher quebrá-lo.


– Quando ela me deixou eu fiquei mal, havia me envolvido mesmo pra valer e quebrei feio a cara... precisava suprir aquela ausência de alguma maneira, então eu quis descobrir coisas novas com mulheres que gostavam de um sexo mais envolvente, usando apetrechos pra esquentar a relação... — pigarreou. – Belinda, Natália e muitas outras.


– Então é por causa dela que você necessita disso? E quer testar comigo? — Olhou-o incrédula. – Não posso acreditar! Seu cretino!!


– Dulc-. — Ela o interrompeu com uma tapa na cara.


Christopher franziu o cenho enquanto a ruiva o encarava com raiva.


– Ok. Eu devo ter merecido esse tapa. — Resmungou massageando o lugar. – mas me deixe explicar... se não fosse por ela me deixar eu não ia precisar disso, e não ia conseguir esquecê-la. Tudo o que Christian e eu fizemos foi essencial pra me fazer colocar definitivamente um ponto final no meu passado.


– O Christian também?


– Ele só estava querendo descobrir coisas novas, mas depois que me comprometi com você nunca mais procurei outras mulheres. Dul você já sabia de coisas relacionadas ao sexo?


Ela piscou sem jeito pela pergunta dele.


– Han... só o necessário. — Olhou seus dedos. – Eu acho... — disse baixinho. – Você sabe, minha única experiência sexual foi contigo, eu não sei muito desses assuntos.


– Então me deixa te ensinar? Posso proporcionar a você Dul orgasmos inesquecíveis.


Ela o olhou em dúvida, sua vontade era empurrar ele e mandá-lo sair do quarto, mas Dul simplesmente não conseguiu e a única atitude que teve foi assentir. Christopher levantou e foi até sua caixa de “acessórios” no closet. Escolheu duas amarras confortáveis de pulso preta, uma mordaça da mesma cor e a camisinha... Dulce tinha os olhos grudados nele quando o viu caminhar em sua direção, de uma maneira tão sexy que ela temeu g. ozar antes mesmo de ser penetrada.


– Relaxe pequena. Isso não vai te machucar, mas eu preciso prender seus pulsos. — Avisou amarrando o direito contra a cabeceira da cama, em seguida fez o mesmo com o outro. – Abra a boca.


Pediu com a mordaça nas mãos.


– Pra quê isso? — Ela quis saber já ofegando, a onda de excitação era notável entre os dois.


– É só pra esquentar nosso momento, quero te fazer gritar tanto que todos nessa casa e até fora dela, serão capazes de escutar.


Dul engoliu em seco e abriu a boca, recebendo a mordaça em seguida... ela ergueu um pouco a cabeça e Christopher prendeu firme a mordaça sem machucá-la, Dulce voltou a deitar a cabeça e sentiu ele afastar bem suas pernas.


– Mantenha elas assim e os joelhos flexionados. — Dul assentiu e precisou segurar um pouco a respiração.


Christopher saiu da cama pra livra-se da boxer... seu membro atrevido e excitado pulou para fora batendo contra sua barriga... tão vermelho e inchado, implorando por atenção. Ela logo observou os dedos experientes dele abrir o envelopinho de papel laminado e desenrolar a camisinha... Christopher cobriu rapidamente seu p. ênis e voltou a cama.


– Meu anjo... — deitou sobre o corpo dela voltando a roçar os narizes. – Quero que olhe em meus olhos quando eu estiver todo dentro. Acha que consegue isso?


Ela assentiu e Ucker não conteve um sorrisinho sacana. Deixou beijos decididos que marcariam a pele dela na base do pescoço e entre os seios... passou a língua sobre ambos os mamilos e sentiu a esposa se remexer. Quando chegou na barriga Christopher beijou carinhosamente, antes de erguer o corpo e posicionar o p. au na entrada lubrificada.


Ele não esperou mais nada e enfiou-se dentro com cuidado... tendo que morder a mandíbula se segurando, sua vontade era de entrar de uma vez, mas Ucker sabe que se fizesse isso iria machucá-la... Dulce arregalou os olhos quando ele por fim lhe invadiu completamente. A sensação que estava tendo dentro de si era boa, mas diferente do que as outras vezes que conseguia senti-lo sem nada. Os movimentos que Christopher estava fazendo... a maneira que lhe acertar em cheio era tão boa, tão intensa... como se ela não fosse suportar todo o prazer que lhe aguardava, por isso fez força pra liberar seus pulsos enquanto inclinava o corpo e tentava lutar contra o desejo de fechar as pernas.


– Hey calma anjo... calma... — sussurrou com a testa colada a dela. – Também estou sentindo, tão bom... tão apertada. Merda! Preciso me mover.


E seus quadris começaram a mover, mas não devagar, Christopher impôs um ritmo forte e certeiro, seus antebraços apoiados na cama, suportando o peso de seu corpo, enquanto metia pra valer admirando as expressões dela... Dulce era uma série de “hum” e sons indecifráveis, estava só no começo ainda e ela parecia querer explodir já... suas mãos estavam fechadas com força e sua cabeça era jogada para trás repetidas vezes.


– Hum... p. orra! Que delícia! — Ucker rosnou retirando quase todo seu p. au e enfiando novamente.


Repetiu isso por mais de três vezes... Dulce já estava suada e julgou que não duraria muito... não naquela ritmo, não com ele concentrado em dar prazer absoluto a ela, causando sensações, muito mais intensas do que ela já possa ter sentido, não com Christopher metendo tão forte e duro... ele estava enlouquecido de prazer, sua expressão facial mostrava isso.


– Droga! Droga Dul. Eu vou g. ozar... você tá perto?


Ela assentiu, Christopher deixou agora as mãos em ambos os lados de sua cintura, mantendo os movimentos. Umas tantas estocadas a mais foram suficientes pra levá-los ao ápice. Ele ainda se movia quando desajeitadamente tirou a mordaça, Dul agarrou o rosto dele e grudou os lábios num beijo suave.


– Eu te amo... te amo demais. — Sussurrou, não importa se ia ou não se arrepender depois. Naquele momento foi o que ela teve vontade de falar.


– Meu anjo eu te... — o toque do celular dele o fez travar, e Christopher parou de se mover saindo com cuidado de dentro dela.


Livrou-se da camisinha ao ir ao banheiro ignorando o toque insistente do celular... ele voltou pra cama, soltou os braços dela e beijou-a... um beijo só de lábios que demonstrava muito sentimento. O barulho parou enquanto o beijo esquentava. Ucker já estava entre as pernas dela outra vez... Dulce enlaçou-as na cintura do cacheado afundando os dedos no cabelo do marido.


Mas então o toque voltou a ecoar pelo quarto... Dul suspirou quebrando o beijo.


– Não vai atender?


– Não deve ser nada importante. — Desceu os lábios pro pescoço dela.


Dulce viu o celular no móvel ao lado da cama e esticou a mão pra pegá-lo, assim que conseguiu e viu quem era revirou os olhos, empurrando Christopher pra longe de seu corpo.


– Que foi? — Perguntou ao que caiu de lado no colchão.


– Sai de cima de mim! Você já aliviou seu desejo sexual, agora pode ir falar com SUA Roberta! — Ela puxou o lençol pra cima do corpo, entrou no banheiro batendo a porta com força.


Christopher suspirou coçando a nuca. Seria assim dali pra frente? Roberta sempre entre eles, sempre atrapalhando??


– O quê você quer?? — Seu mal humor era muito evidente.


– É assim que trata a mãe do seu único filho? — Ela sorriu enquanto assistia tv.


– Deixa eu te lembrar que isso não te dá o direito de me ligar quando bem entender. Nossa comunicação será apenas através do meu advogado. Se voltar a me ligar outra vez, terá sérios problemas!


Desligou sem dar tempo dela responder e deitou na cama. Ele sabe que uma porta não vai impedi-lo de falar com sua esposa, existem chaves reservas, mas Christopher também sabe que tudo isso é demais pra Dulce, principalmente agora que está carregando um filho seu.


Só que ele a ama, mesmo que Dulce não saiba ele a ama e não vai deixar que nada os separe... é o primeiro sentimento de amor verdadeiro que ele sente por alguém... e esse alguém também o ama na mesma intensidade. Christopher está disposto a não deixar Roberta estragar isso.


**


Naquela mesma noite depois de Poncho dormir Annie foi olhar o paletó dele, ela estava desconfiada e algo lhe dizia pra que olhasse ali... vasculhou um bolso e não encontrou nada, mas quando fez o mesmo com o outro saiu um cartão dali, mas não era qualquer cartão, estava com o nome e sobrenome dela e telefone. Anahí apertou com força o pedaço de papel... pela manhã ela teria uma conversa bem séria com ele.


**


Poncho coçou os olhos e quando os abriu levou um susto, quase caindo da cama.


– Annie? Você dormiu nessa poltrona desconfortável? — Bocejou.


– Quando pretendia me contar? — Cruzou os braços.


– Contar o quê?


– Que foi jantar com a cadela da Perlla! — Rangeu os dentes e começou a andar pelo quarto.


– Co... mo. Como você...?


– Como sei? Ela deixou um cartão agradecendo pelo jantar, te mandou beijos disse que estava cheiroso e até anotou o número de celular. Que educada não?


– Calma amor. Eu... eu posso explicar. Quando discutimos da outra vez eu conversei com seu pai, foi ele que me recomendou pra ela, eu contei o que houve e avisei que não poderia mais cuidar daquela causa, mas seu Fernando disse que eu o deixaria mal, ele tinha me enchido de elogios... seria uma grande falta de educação. E ainda completou que você é mimada e precisa entender, separar as coisas. Trabalho é trabalho, vida pessoal é outra coisa.


Annie suspirou procurando calma.


– Se era trabalho por que precisavam ir jantar juntos??


– Bom eu neguei, mas a Perlla insistiu tanto que eu... — encolheu os ombros sem graça.


– Você não resistiu ao charme dela e aceitou. Sabe Alfonso acho que estou sobrando nessa história toda! — Parou com as mãos na cintura. – Eu senti a química que existe entre vocês quando peguei ela no seu colo. Talvez isso... — fez sinal indicando os dois com o dedo. – Não esteja mais funcionando.


Ele saltou da cama arregalando os olhos.


– O quê?? Annie por favor... eu amo você, só você. A Perlla faz parte do meu passado.


– Olha Alfonso quero te avisar antes que você pire, eu tô saindo dessa casa, tô indo embora.


– Indo emboraaa?? Anahí não aconteceu nada! Só tratamos da causa dela e isso é tudo.


– Pode ser verdade, mas se coloca no meu lugar... se me pegasse no colo do meu ex e depois eu fosse jantar com ele. O quê você pensaria??


– Tudo bem amor, eu ficaria p. uto da vida, mas não vai embora por favor, falta pouco pra acabar e nós vamos poder voltar pra casa. — Tentou segurar os braços dela, mas Annie se afastou.


– Pra Perlla ir atrás de você outra vez? Não Alfonso, não quero um marido pela metade, ou é meu ou não é!! — Disse firme e bateu a porta ao sair.


♡…♡


Dulce e Christopher não conversaram durante o sábado todo, ele bem que tentou, mas ela evitou firmemente qualquer aproximação...


No domingo Maite recebeu a visita de sua tia. Ela está de mudança pro apartamento de Christian, já levou grande parte de suas coisas que foram devidamente instaladas, com a ajuda da empregada que May elegeu sua mais nova amiga.


Nayva Perroni Albertt, seu marido e seu único filho ficaram impressionados com a beleza, modernidade e sofisticação do apartamento de Christian... os três acomodaram-se no grande sofá vinho, logo após terem saudado o casal com abraços. Christian não gostou da maneira como Jhoy [primo de May] a olhou... talvez não fosse nada, mas queria esse cara longe da sua noiva. A família estava atenta a maneira romântica que o homem puxou a noiva pro seu colo, depois de selarem os lábios... em seguida deixou as mãos protetoramente na barriga dela, Nayva notou aquilo com o sorriso evidente. Sua curiosidade aguçada falava mais alto pra saber de tudo.


– Então querida. Tem algo para nos contar? — Maite suspirou entrelaçando os dedos com os de Christian.


– Sim tia. É que... nosso casamento será em menos de uma semana.


– Nossa assim tão rápido por que? Achei que fosse pra no mínimo daqui a uns quatro, cinco anos. — Disse Jhoy. Ao que parece irritado.


– Se nos amamos não há porque esperar. — Esclareceu Christian lançando um olhar feio para o rapaz.


– Seu noivo tem toda a razão querida...


Nayva não percebeu o olhar incrédulo de seu filho.


– Oh! Como pude ser tão mal educada, seu noivo é um piteuzinho. Além de gato é um excelente advogado e herdeiro de uma fortuna invejável.


Maite podia ver as duas orbes escuras como jabuticabas de sua tia brilharem... ela sempre gostou de luxo, de coisas caras, e apesar do seu tio tentar suprir a necessidade extravagante da esposa, seu salário de administrador não é lá essas coisas... mas vivem bem. Não quanto Nayva desejava.


– Isso é serio?? Quantos anos você tem cara... o quê uns trinta? Não percebe que está estragando a vida da minha prima?? Ela merecia coisa melhor.


– Olha Jhoy-. — May começou, mas foi cortada por Christian.


– Qual é a sua garoto? Porque eu realmente não estou entendendo! Não importa quantos anos existem de diferença entre nós dois... e aliás pra sua informação não sou tão velho assim, mas pro amor não existe limite de idade. A Maite é minha noiva, está esperando um filho meu e não há nada que você possa fazer pra mudar isso. — Disse firme e Jhoy pareceu ter perdido a voz.


Ficou um grande silêncio ali, Jhoy encarando o nada... Luísio, o enxuto senhor de cabelos embranquecidos repreendia o filho, mesmo que ele recusasse o olhar do pai. May suspirou e Chris beijou os dedos da mão direita dela, querendo passar segurança...


– Jhoy querido, não me faça passar vergonha e respeite o noivo de sua prima. — Nayva rangeu os dentes mantendo o sorriso nos lábios.


– Bom, como vocês podem ver eu tenho uma ótima posição econômica, que me permite dar uma vida tranquila pra May e nosso filho. — Manteve a expressão séria. – Eu quis que o casamento fosse logo porque não vi a necessidade de esperar, não há o que esperar quando se tem total certeza de uma coisa... e eu nunca estive tão certo em toda minha vida.


– Concordo Sr. Chávez. Só desejo que a trate sempre bem e a faça feliz. — Disse Luísio pela primeira vez...


– É uma missão que eu cumprirei com gosto. E me chame só de Christian. — O homem mais velho assentiu.


– Olá boa tarde. Desejam beber ou comer algo? — Disse Joé com uma educação invejável.


E seu cativante sorriso nos lábios.


– Pra mim e a May um suco de maracujá com leite. Tudo bem pra você amor?


– Tudo ótimo Fercho. — Beijou carinhosamente a boca dele. – Estava pensando nesse mesmo.


– E vocês o quê desejam? Fiquem a vontade, temos variadas bebidas aqui. — Avisou Christian e Jhoy revirou os olhos. Já Nayva se animou.


– Ah eu quero uma boa champanhe. — Joé assentiu.


– Bom, uma pequena dose de whisky está de bom tamanho pra mim. — Disse Luísio.


– E o rapaz. O quê deseja?


– Que você suma daqui com esse sorrisinho irritante!


Christian travou o maxilar, Luísio e Nayva arregalaram os olhos... Joé ficou estática com a falta de educação, mas foi Maite quem levantou irritada.


– Olha aqui Jhoy! Não vou admitir que a trate mal em minha própria casa. Se não está satisfeito com toda essa situação, apenas saia e nos polpe de seu mal humor... Joé merece ser respeitada porque acima de tudo ela é ser humano, como todos nós!


O homem de aproximadamente vinte e nove anos, encarou o nada alguns segundos até soltar um longo suspiro.


– Desculpe Joé. Uma água seria bom. — A mulher assentiu retirando-se da sala.


– Com licença. — Pediu Christian levantando-se. – Esqueci uma coisa.


E sumiu em direção aos quartos, voltando minutos depois escondendo algo atrás das costas.


– Sr. e Sra. Albertt apesar de já estarmos comprometidos seriamente, eu quero fazer isso de acordo com o figurino. Me concedem a mão de sua sobrinha em casamento? — Os dois sorriram.


– Mas é claro que sim! — Foi Nayva quem respondeu.


– Então... — Christian virou-se pra sua amada.


E ficou sobre um dos Joelhos. Em uma mão a caixinha aberta mostrando a linda e cara jóia, enquanto a outra ocupa-se em segurar a mão de May que suava.


– Maite Perroni aceita ser minha esposa? Mãe dos meus filhos e dona da minha vida?? — Ela piscou repetidas vezes com os olhos cheios d’água.


– Mas é claro que sim meu amor! Claro que sim. Eu amo você!


Christian sorriu, daquele jeitinho que a deixa de pernas bambas... e deslizou o anel de noivado no dedo anelar esquerdo dela, em seguida May o puxou para um beijo.


– Te amo... — ela sussurrou.


– Também te amo demais meu amor. — Confessou Christian depois de um suspiro.


Minutos mais tarde Joé serviu as bebidas e voltou a se retirar, foi curtir seu programinha de domingo enquanto não precisavam de seus serviços.


O assunto seguinte foi como seria o casamento, vestido, cabelo, unhas, maquiagem, dia de noiva, roupa do noivo, bufê, decoração, a cerimônia...


– Bom, minha mãe quer que façamos no jardim da casa dela, por ser espaçoso e ter lindas flores, mas a May não achou uma boa ideia. Ela quer uma coisa mais discreta e o que minha noiva decidir eu vou apoiar.


– Nada disso Maite querida, é seu casamento meu bem.


– Eu sei tia, mas é que...


– Que nada. Não faça essa desfeita. Eu achei uma ótima ideia...


– Tia Nayva eu não quero abusar da boa vontade de minha sogra, eu nem a conheço.


– E quando isso acontecer ela vai te amar. Depois de tudo o que fizemos por você, o mínimo que poderia fazer é nos emocionar com um casamento impecável.


May segurou a vontade de revirar os olhos. Chantagem emocional. Ela odeia isso! E Nayva adora lembrá-la de quanto foi carinhosa, de quanto deu seu apoio quando a sobrinha precisou.


– Ok. — Murmurou baixo.


– E as outras coisas como estão?


– Tudo em ordem... — olhou Christian que lhe sorriu.


– Que bom. E nosso sobrinho? Já marcou a primeira consulta?


– Na verdade, ainda não tia... eu sei que já devia ter ido, mas prometo que vou fazer isso. — Nayva assentiu.


O restante daquela visita foi agradável, tirando o fato de Jhoy ainda está de cara amarrada... o que fez com que Christian e Maite simplesmente o ignorassem. Nayva ficou mais que satisfeita teria seu sobrenome reconhecido entre as socialites, por ser tia da esposa de um homem de berço.


**


O domingo passou voando pra Dulce, depois de visitar uma certa garotinha... ela ficou distraindo Annie que já começava a arrumar suas malas, recusando escutar os pedidos da irmã pra que ficasse... ela então desistiu e enquanto Anahí disfarçava uma lágrima aqui e lá, Dulce terminava os desenhos de sua primeira coleção de lingerie. Annie jogou uma mala sobre o colchão com tanta força que algumas folhas voaram, ela se abaixou pra pegar e arregalou os olhos.


– Dul...? — Disse boquiaberta.


– O quê? Está tão ruim assim? — Fez careta esperando a resposta da irmã.


– Ruim? Esses desenhos são um arraso! Por que não mostra pra aquele estilista de lingeries? Ele vai amar!!


– Você acha? — Mordeu o interior da bochecha olhando-a.


– É claro, você tem talento...


– Eu não sei se... se seria uma boa ideia. Christopher talvez não-


– Christopher?? Aquele cachorro fez um filho em outra!! Pare de pensar nele e pense em você... ele vai fazer um teste de DNA pra comprovar, e se for positivo já imaginou a loucura que sua vida vai se tornar?? Dul a tal Roberta não vai largar do pé dele, eu sei disso e você também.


A ruiva ficou pensativa depois de tudo o que Annie falou, e cogitou a possibilidade de entrar em contato com o estilista e ver no que vai dar. Por que não?


 


♡♡♡♡


[our little baby* — O nosso pequeno bebê.]


[little baby* — Pequeno bebê]


 


Como estão??? Bom diaaaaa!!! Demorei, eu sei... mas só espero que tenham gostado. Atualização dupla pra tentar recompensar o tempo perdido. 😉



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Autor(a): Mile💙

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Na segunda por volta de umas oito horas da manhã Dulce já tinha acordado e terminava de se arrumar, quando um Christopher um pouco sonolento passou por ela, não sem antes abraçá-la por trás deixando um beijo na nuca da mulher... e descer uma de suas mãos pra acariciar onde seu filho está crescendo. Dulce fechou os olhos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 346



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  • millavondy36 Postado em 07/01/2018 - 23:09:18

    Ownn obg pelo carinho, a fábrica foi maravilhosa do começo ao fim, amei tudo!!

    • millavondy36 Postado em 07/01/2018 - 23:10:08

      *fanfic

  • raylane06 Postado em 29/12/2017 - 01:48:02

    Muito bom essa fic..

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:41:44

      Obrigada<3

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:07:38

    Continuaa!!que pena que ta no fim

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:41:17

      Sim, acabou. Continuando.

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:07:14

    Roberta é um demonio!!

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:40:44

      Sem dúvida que Roberta não tem coração.

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:06:54

    tadinha da Dulce! nao acredito que o baby deles morreu!!

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:38:37

      Tadinha mesmo, é triste demais. Infelizmente estamos sujeitos a várias situações na vida. Em muitas delas bem difíceis de superar.

  • Bia_Fagundes Postado em 10/10/2017 - 23:53:48

    P/uta que o p/ariu!! Não acredito que isso aconteceu... O Bebezinho deles morreu?? Não posso acreditar...

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:35:06

      Infelizmente sim!

  • universo9733rbd Postado em 23/09/2017 - 19:53:50

    Arraza hein mon' amor ! Fic Vondy maravilhosa!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:07:55

      Obrigada e bem vinda!

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:20:20

    Continua!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:07:18

      Continuando.

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:18:06

    Tomara que Roberta não apronte nada!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:06:43

      Não sei não, do jeito que ela gosta de maldade.

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:17:12

    Família linda!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:05:48

      Sim! Super linda e fofa.


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