Fanfics Brasil - 43 Capítulo - Anjinha ruiva. Um amor irresistível {Terminada}

Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy


Capítulo: 43 Capítulo - Anjinha ruiva.

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Na segunda por volta de umas oito horas da manhã Dulce já tinha acordado e terminava de se arrumar, quando um Christopher um pouco sonolento passou por ela, não sem antes abraçá-la por trás deixando um beijo na nuca da mulher... e descer uma de suas mãos pra acariciar onde seu filho está crescendo. Dulce fechou os olhos prendendo o ar e quando ele se afastou pode soltá-lo.


– Bom dia pequena.


– Bom dia. — Ela disse séria, fechou a bolsa e a pôs sobre o ombro direito.


– O quê tá havendo? Dulce você me ignorou o sábado inteiro e quase não te vi ontem! Pode... pode me dizer onde se meteu?? — Passou as mãos nos cachos irritado.


– Ok Christopher. Sábado eu não estava suportando olhar pra você e tenho certeza que isso ficou bem claro!! Ontem fiquei muito ocupada fui visitar a Bia com e depois fui ajudar a Annie com algumas coisas, já que respondi suas perguntas me deixe em paz!! — Virou pra sair e sentiu a mão dele segurando-a.


– Onde está indo?


– Christopher você tem um exame de DNA daqui a algumas horas. Prepare-se para isso e me esqueça! — Conseguiu soltar o braço e saiu em disparada porta a fora.


Ele vestiu rápido um roupão e saiu atrás dela... e antes que chegasse na escada a parou.


– Eu não esqueci do exame. Agora Dulce me fala pra que merda de lugar você está indo?? — A ruiva respirou fundo querendo ignorá-lo.


– Que tal um lugar onde ela vai poder ver pela primeira vez o filho. — Disse Annie descendo com uma mala de mão.


– Você... já está indo?


– Já Dul, depois peço pra alguém buscar o resto. Preciso ficar longe de tudo que me faça lembrar do Alfonso.


As duas desceram as escadas juntas sendo acompanhadas por um cacheado com mal humor.


– Do quê você falou Anahí? — Ele encarou a cunhada que resistiu a vontade de revirar os olhos.


– Basicamente que seu filho tem uma consulta hoje. — Deu de ombros. – Desculpa por não estar indo com você Dul, mas eu preciso resolver algumas coisas ainda hoje. Beijos.


Puxou a irmã para um abraço.


– Depois nos vemos, mais tarde vou ligar pra Blan. — Disse e viu a outra assenti. – Tchau.


Dul sorriu triste e Christopher que andava de um lado para o outro quase furando o chão, apenas acenou pra mulher que saía de sua casa.


– Então é isso! Você tem sua primeira consulta pré-natal e não me fala nada. Eu também tenho direito sobre ele merda! É nosso filho.


– MEU filho. — Levantou o queixou o encarando. – Não precisa fingir que se importa Christopher, se preocupe apenas em confirmar se aquele menino é mesmo seu.


– Esta muito enganada Dulce Maria. Eu coloquei ele aí dentro, então não venha querer me privar de tudo sobre o bebê. — Se virou, mas fez uma pausa.


Olhou-a novamente e ergueu um dedo na direção da mulher.


– Não saía daqui. E se tentar não passará dos portões. Estamos entendidos??


Dulce revirou os olhos descansando as mãos em cada lado da cintura.


– Algo mais senhor? — Levantou as sobrancelhas sugestivamente. – Quem sabe uma algema pra me manter presa aqui, e na mira de seus olhos por tempo indeterminado?!


O cacheado sorriu sem vontade.


– Seria uma boa ideia. Talvez as coisas fossem bem mais fáceis.


Retrucou ele e sumiu degraus a cima. Dul jogou os braços para o alto irritada, enquanto o xingava baixinho incluindo Roberta. Um momento depois Christopher volta devidamente vestido, e de uma maneira que pararia o trânsito totalmente.


– Podemos ir agora. — Disse colocando os óculos de armação escura.


Dulce negou se repreendendo por estar quase babando por ele. Passou na frente tentando manter firmes suas pernas bambas. Quando chegaram próximos ao carro Aleff os olhou com uma expressão preocupada. Christopher notou aquilo e fez um gesto pedindo que lhe contasse o que tinha de errado.


– Sra. Uckermann... — disse Geoff abrindo a porta do carro.


Ela entrou sem reclamar e cruzou os braços em seguida, não escondendo o grande bico que se formou nos lábios. O segurança manteve a porta aberta enquanto ficou plantado próximo a ela, de braços cruzados, terno preto, óculos escuros e mostrando sua melhor cara de mau.


– Diga o quê houve? — Quis saber o cacheado quando se afastou um pouco, tendo Aleff ao seu lado. – Roberta outra vez?


– Não Sr. O assunto é sobre a Sra. Vancover. — Ucker franziu o cenho um pouco perdido. – A mãe da sua esposa.


Ele fez um aceno rápido de cabeça.


– Fiquei sabendo pelos outros seguranças que ela andava vigiando a casa.


– Vigiando? Com quê finalidade?


– Bom Sr. , isso aconteceu durantes dias antes dela vir aqui. A mulher me pareceu muito suspeita, por isso decidi segui-la... ela estava hospedada numa casa não muito distante daqui, havia um homem lá. Quando estavam distraídos conseguir entrar, instalei escutas e uma câmera. Desculpe Sr. , mas ela não me passou confiança.


Encolheu os ombros. Christopher coçou o queixo achando aquilo muito esquisito, ele sabe que pode confiar totalmente em Aleff. Então por que a mãe de Dulce que ele mal conhecia tornou-se suspeita de seu segurança?


– Continue Aleff. — O homem assentiu.


– Voltei pra cá e fiquei atento a qualquer coisa que falassem, fizessem ou mesmo que planejassem fazer... mas era como se soubessem que podiam ser vigiados, sempre se falavam com muito cuidado. Entretanto, nada nesse vida é perfeito e ontem quase beirando a noite eles começaram a falar de um tal plano milionário.


– Plano milionário?


– Pois é, o plano em questão seria sequestrar a Sra. Uckermann daqui a dois dias, eles pediriam uma grana alta por ela e pelo herdeiro, de acordo com as palavras da mulher que atende por Blanca e o Alejandro. — O segurança viu o patrão mudar de expressão, deixando a raia transparecer em seus olhos.


– Miseráveis. — Rangeu os dentes.


– Eles ainda acrescentaram que se não desce a quantia que pediriam e algumas exigências a mais, talvez teria a Sra. Uckermann de volta, mas o bebê podia estar certo que nunca o veria.


O cacheado apertou os punhos tão forte que achou possível quebrar os próprios dedos.


– Vou acabar com eles!


– Não será necessário senhor, voltei lá mais tarde ontem mesmo, fiquei um tempo vigiando... então os dois saíram e pareciam discutir, entraram no carro com algumas malas. Fui seguindo-os de longe a fim de saber pra onde iriam, e pronto pra pedir reforço. Então de repente um carro bateu contra o deles, não sei... não faço ideia de onde possam ter saído. — Aleff confessou um pouco assustado e confuso. – Só sei que o estrago foi grande, o carro capotou e em poucos minutos explodiu... fiquei paralisado vendo o fogo consumir tanto a lataria do carro quanto os dois corpos presos ali dentro, acordei daquele momento de choque e voltei pra cá... não vi mais aquele carro, mas o Sr. e Sra. Vancover estão mortos.


Ucker ficou em silêncio, assimilando aquela notícia... minutos depois ele suspirou alto.


– Fez bem em não falar sobre isso na frente da Dulce. Uma coisa assim faria ela se assustar e quem sabe acabar tendo um aborto espontâneo.


O segurança afirmou.


– Procure saber mais sobre isso e me mantenha informado. — Aleff disse um ok voltando a seu trabalho.


Durante todo o caminho até a clínica onde a doutora Amber trabalha eles foram em silêncio, Dulce por estar com raiva dele e Christopher por tudo o que Aleff lhe falou... que loucura! Ele precisa arrumar uma maneira de contar a esposa, sem que a notícia traga riscos a ela e seu filho.


Foram despertos de seus pensamentos quando Geoff estacionou o carro, desceu e foi abrir a porta.


– Eu vou nesse exame de DNA. — Avisou a ruiva caminhando pra entrada da clínica.


– Não pensaria em algo mais perfeito. — Disse ele sem demonstrar emoção.


– Não vai ser tão fácil pra Roberta me fazer de idiota! — Ela rosnou e foi puxada com força na direção do corpo do marido. – O quê está fazendo?


– Acabando com o chilique infundado da minha esposa bravinha. — Disse ele prendendo os braços dela atrás das costas.


Ignorando o fato de estarem frente a clínica, chamando atenção das pessoas que passavam na calçada.


– Bravinha é o escam... — e sua boca foi calada pela dele num selinho demorado.


– Mais calma agora? — Christopher sorriu ao se afastar.


– Cale a boca e me siga Von Uckermann, quero ver como está o meu pinguinho. — Disse passando pela grande porta de vidro filmado.


– Pinguinho? Por que pinguinho? — Quis saber indo atrás dela.


– Ele deve ser do tamanho ou menor que um caroço de feijão homem — revirou os olhos. – Portanto é sim meu pinguinho.


– Corrigindo Sra. Uckermann... é NOSSO pinguinho.


– Que seja! — Olhou a hora e voltou a guardar o celular na bolsa. – Faltam menos de dez minutos pra minha consulta, vamos logo.


Christopher concordou seguindo-a até o balcão de atendimento, depois de tudo acertado os dois sentaram esperando serem chamados... Dulce revirou os olhos e engoliu a vontade de dar uma resposta a senhorita simpática do café. Sério, a garota não disfarçava os suspiros e seus olhares de desejo a Christopher. Ele também não ficava atrás sabendo que aquilo estava irritando muito a ruiva... sorria, piscava e elogiou muito o café, a garota faltou se derreter toda.


– Que cena patética! — Ela murmurou apoiando o rosto em uma das mãos.


– O quê disse? — Christopher reprimiu um sorriso.


– Nada.


– Educada a garota não? E muito bonita... seus olhos claros, rosto delicado, boca vermelha e sexy... dá vontade de-


– Olha só! — Dul ergueu a mão direita parando-o. – Poupe-me dos detalhes ok? Não diga esse tipo de coisa perto da minha barriga, o pinguinho pode ouvir.


– Está dizendo isso por causa do pinguinho ou por seu ciúme?


– Meu ciúme? — Ela riu sem vontade. – Não tenho ciúme de você. Dá onde tirou isso?! Eu jamais teri...


– Dulce Maria Von Uckermann! — Chamou uma mulher de branco que se apresentou como secretária da doutora.


Ela guiou o casal até a sala onde a médica os esperava.


– Podem entrar, ela os aguarda.


Dulce e Christopher assentiram agradecidos e adentraram o consultório, Amber ergueu os olhos cobertos pelas lentes de seus óculos da tela do computador, sorriu deixando as mãos sobre a mesa.


– Bom dia. Como estão os futuros papais?


– Acho que ansiosos... ? — Dulce disse Incerta, num misto de nervosismo e felicidade.


– É, ansioso e um pouco assustado é a palavra certa. — Ele respondeu.


– Sentem-se por favor. — Disse a doutora apontando duas cadeiras a frente de sua mesa. – Como já devem saber sou a Dra. Amber Grement, sou obstetra e pediatra a mais de cinco anos, realizo meu trabalho sempre com muita dedicação e responsabilidade.


– Sei que leva o trabalho a sério, a propósito suas notas na faculdade eram excelentes.


Disse Christopher e a mulher de aparentemente trinta anos o olhou desconfiada. Como ele sabia daquilo? Que ela se lembre nunca publicaram nada sobre suas notas em jornais ou revistas, das vezes que foi entrevistada com o título de melhor médica do estado do Rio de Janeiro.


– Ér... como? Como sabe disso? — Quis saber Amber e Dul revirou os olhos.


– Não se assuste doutora. Meu marido as vezes é chato, controlador e inconveniente.


– Eu preciso estar seguro da pessoa que vai cuidar da minha esposa e meu filho até o fim da gestação.


– Sim, eu compreendo. — Assentiu a mulher.


– Espera aí! Como soube com que médica eu iria me consultar?


– Bom, talvez eu tenha implantado câmeras no nosso quarto.


– O quê? E por que?


– Precaução. Só estou protegendo você e nosso pinguinho.


A doutora reprimiu um sorriso ao ouvi-lo chamar o filho daquela maneira.


– Então quando estava no escritório ficou me vigiando? E fez isso nesses dois dias que quase não nos falamos?


– Sim e não. Fiquei no escritório te observando, mas não fiz isso nesses últimos dias... sei que precisava de um tempo e mesmo que não soubesse da câmera, senti que se olhasse estaria invadindo sua privacidade.


– Que bom. Porque você acertou, Christopher pare já com isso. Vou começar a achar que casei com um louco por controle. — Ele revirou os olhos.


– Desculpem interromper, mas... podemos dar continuidade a consulta... ?


Disse a doutora olhando de um para o outro e recebendo um aceno de cabeça.


– Ok, primeiro Dulce vou verificar seu peso, altura e pressão arterial.


A ruiva assentiu.


– Depois realizarei um exame pélvico para observar o tamanho e a posição do útero, ou mesmo qualquer anomalia pélvica e também determinar as dimensões dos ossos pélvicos.


Christopher se remexeu na cadeira escutando-a atento.


– As mamas, abdômen, tireoide e membros superiores e inferiores serão analisados. Podemos começar então...


– Claro doutora. — Dul levantou passando sua bolsa pra Christopher.


– Ah e realizaremos a ultrassonografia.


Assim que foi realizado tudo que Amber tinha dito Dul voltou a sentar... ela ficou emocionada quando viu o bebê, na ultrassonografia ou quase isso, já que ele realmente ficou parecido a um pinguinho na tela do monitor. Sua gestação está de duas semanas e meia, é realmente muito pequeno... Christopher sorriu bobo beijando a mão dela, seu coração foi invadido por um sentimento que ele nunca achou poder sentir, era um pai vendo seu filho pouco formado pela primeira vez.


Em seguida a doutora informou que lhe passaria alguns exames que é de extrema importância.


– Vou pedir aqui um Hemograma completo — dizia enquanto rabiscava uma guia. – Exames para verificar doenças como sífilis, hepatite, blenorragia, rubéola, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Exame para descobrir tipagem sanguínea (ABO e Rh), exame de urina para verificar como estão os rins, e Papanicolau para detecção do câncer de colo do útero e HPV.


Disse por fim entregando as guias preenchidas a ruiva.


– Passe na minha secretária com as guias que ela vai explicar o que fazer, espero todos os exames prontos para a próxima consulta. Daqui um mês. — Os dois assentiram. – Só mais uma coisinha... mantenha sempre a alimentação saudável, nada de exagerar em lanches, pizzas ou algo do tipo, nada de uso de sal excessivo ou coisas oleosas. Ok?


– Sim, claro. E vou fazer sim doutora, obrigada. Até a próxima consulta. — Dul se despediu com um aperto de mãos.


Ucker fez o mesmo e logo os dois estavam de volta ao carro, rumo a casa de Roberta.


– Se ela sentar do meu lado ou do seu, sou capaz de arrancar cada fio de cabelo daquela cabeça! — Dulce rangeu os dentes.


– Meu anjo ficar nervosa faz mal ao nosso pinguinho. Roberta não virá conosco, Aleff mandou outro carro até a casa dela como pedi... só estamos indo porque quero ter certeza que ela não vai me enganar.


– Ótimo! — Ela cruzou os braços e ficou observando o vai e vem dos carros pela janela.


Sua raiva tinha voltado com tudo e se Roberta provocar um pouco que seja vai voltar pra casa banguela... e por que não careca também?


**


Roberta tentava fazer Luke calar a boca, o garotinho estava chorando alto fazia um tempinho... chorando e chamando por Regina, pra ele a mãe é uma estranha já que nunca quis vê-lo, mas a avó sempre lhe deu amor e carinho.


– Cala logo a boca garoto! Eu preciso conversar com você e assim não dá. — Suspirou irritada.


– E-eu quero a vovó Regina. Só q-quero a minha vózinha...


– Olha aqui! — Agarrou o queixo do menino encarando os olhinhos castanhos afundados em lágrimas. – Aquela velha está bem longe, muito longe. Agora somos só você, eu e o seu papai.


– Não tenho papai... — fungou secando o rosto.


– É claro que tem e ele é podre de rico, pode nos dar uma vida muito boa. É disso que eu preciso, não aguento mais essa espelunca que Regina chamava de casa! Isso aqui é um horror.


Foi até uma cadeira e sentou ficando de frente pro filho, Luke estava sentadinho na beirada da cama balançando os pés suspensos.


– Você tem que gostar dele e odiar a mulher que roubou o lugar da mamãe do lado do papai. Tem que fazer ele deixar ela, nós precisamos ficar juntos os três pra sermos felizes. Está me entendendo Luke?


O garoto assentiu.


– Mas minha mamãe é a vovó Regina, eu não gosto de você. — Disse simples encarando seus dedos.


– Eu sei garoto e não faço questão que goste de mim! Por sua causa tive que fazer três cirurgias plásticas pra ter meu corpinho de volta... maldita hora que quis continuar com a gravidez, eu podia tê-la interrompido. Se bem que agora você está me servindo muito bem.


Sorriu perversa.


– Eu quero que se dê bem com Christopher seu pai e odeie a mulher dele.


– E se ela for legal? A vovó Regina disse que tem muitas pessoas boas no mundo.


– Me obedeça garoto teimoso! É pra odiar aquela vagabunda! Ela roubou um lugar que sempre pertenceu a mim... e eu vou recuperá-lo.


Minutos mais tarde Aleff apareceu ali pra levá-los ao hospital, Roberta franziu o cenho ao não encontrar Christopher dentro do carro, ela jurava que ele iria, ele disse que iria.


– Onde está seu patrão? — Perguntou a Aleff que tinha os olhos presos na rua, enquanto dirigia.


– Teve um compromisso e os espera no hospital.


– Que compromisso?


– Não sei senhorita e se soubesse certamente não falaria, não sou pago pra fazer fofocas.


Roberta revirou os olhos e cruzou os braços irritada. Ao chegarem ao hospital ela desceu do carro com Luke, não tinha percebido que o carro estacionado atrás era o que estava Ucker e Dulce, mas logo descobriu que era quando viu a ruiva puxá-lo pela gravata e dar nele um beijo digno de cinema.


– O quê foi isso? — Disse ele ofegante e gemeu baixinho quando Dul mordeu seu lábio inferior.


– É só pra ela saber que você tem dona. — Piscou entrelaçando os dedos com os dele.


Ao olharem para frente deram de cara com Roberta e o pequeno Luke. Christopher paralisou por um momento, era seu filho ali, o filho que ele não teve a oportunidade de ver crescendo na barriga da mulher que jurava amar, o filho que não viu quando bebê, não brincou com ele, nem o ajudou a descobrir palavras novas. Ele precisou puxar uma grande lufada de ar...


O menino parecia muito consigo mesmo quando era pequeno, exceto por seus grandes e assustados olhos verdes, num verde clarinho e muito bonito... a pele clara e com cachos da cor do cabelo de Roberta. Luke piscou rapidamente e Christopher sorriu, ele tem a sua mania quando está nervoso ou ansioso com algo.


Tudo indicava que era de fato seu filho... Dizem que os filhos puxam manias de seus pais não?


– O quê está esperando garoto? Vá logo até lá e fale com o seu pai. — Roberta disse entre dentes o empurrando um pouco.


Luke começou a andar e Aleff negou discordando da maneira pouco carinhosa que a mulher tratou o menino.


Dulce pensou que sentiria raiva, porque na sua frente está o fruto de um romance de Ucker com Roberta, mas a única coisa que sentiu foi carinho e afeição, logo sua mão discretamente correu pra sua barriga e ela acariciou ali... Luke parecia adorável e talvez não fosse ruim a ideia de ser madrasta. Ou melhor boadrasta.


– Oi.. — ele disse tímido.


Um cacho caiu sobre seus olhos os escondendo, Christopher se aproximou para afastá-lo.


– Como vai rapazinho? — Bagunçou um pouco o cabelo dele e Luke franziu o cenho não gostando nada daquilo.


– Não bagunce. — Passou as mãos os ajeitando. – Vovó Regina sabe que não gosto...


– Desculpe... bem, quantos anos você tem?


– Cinco. — Disse mostrando os dedos correspondente a sua idade.


Dul achou fofo e sorriu, Luke também sorriu.


– Uma anjinha ruiva? — Olhou Dulce com adoração nos olhos. – Minha vózinha disse que são as mais bonitas e boas... o mal é muito feio e a senhora é bonita.


– Obrigada. Você é muito fofo Luke.


Roberta estreitou os olhos e decidiu ir até onde o garoto estava.


– Recolha esse seu sorrisinho cínico, não vai colocar meu filho contra mim.


– Só agradeci o elogio dele, eu sei separar as coisas. — Dul retrucou.


– Ótimo. Porque deve estar se mordendo por dentro, eu consegui engravidar dele já você... — riu convencida e Dul decidiu entrar no jogo e provocá-la também. Por que não?


– Mi amor... — chamou manhosa e Christopher a encarou com os olhos escuros.


Ele fica digamos assim... excitado quando escuta a esposa falar em espanhol.


– Tô ansiosa pro nosso bebê mexer. — Sorriu selando os lábios dele.


Roberta olhou de um para outro então travou o olhar na barriga de Dulce.


– Não acredito que além de casar você fez um filho nela também?


Luke ouvia tudo quieto, ele sempre quis ter um irmãozinho pra brincar... conseguiu engolir o sorriso ao escutar que a anjinha ruiva tinha seu irmão dentro da barriga... esperaria por ele ansioso. Ele tem medo de Roberta sua avó sempre disse que ela não tem coração, Regina jurou que sempre estaria com ele, mas não cumpriu isso e foi embora sem nem se despedir. Luke ficou magoado com isso.


– Roberta você só é mãe do meu possível filho, nada mais que isso! E vamos logo quero saber o resultado desse exame o quanto antes.


Os quatro entraram no hospital. Luke e Christopher foram tirar as amostras de sangue... Aleff ficou por ali com Dulce e Roberta, ele tinha que manter a mulher segura, afinal, Roberta já mostrou que tem um parafuso a menos. Um tempinho depois os dois voltaram, o enfermeiro informou que o resultado estaria pronto no dia seguinte. Christopher pediu a Aleff que os levasse de volta a casa e seguiu pra sua, deixaria Dulce lá e seguiria pra empresa.


♡♡♡♡♡


 


[Esse é o Luke.]


É isso babe`s. Até breve.😉



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Autor(a): Mile💙

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Bom vou começar pedindo milhares de desculpas a vcs leitores (as), sei que demorei a beça... Primeiro porque tive novamente um bloqueio e segundo porque eu estava centrada em conseguir um curso, na área da Estética q graças a Deus deu certo! Vou tentar ficar firme agora até finalizar essa fic, o q não falta muito.  N&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 346



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  • millavondy36 Postado em 07/01/2018 - 23:09:18

    Ownn obg pelo carinho, a fábrica foi maravilhosa do começo ao fim, amei tudo!!

    • millavondy36 Postado em 07/01/2018 - 23:10:08

      *fanfic

  • raylane06 Postado em 29/12/2017 - 01:48:02

    Muito bom essa fic..

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:41:44

      Obrigada<3

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:07:38

    Continuaa!!que pena que ta no fim

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:41:17

      Sim, acabou. Continuando.

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:07:14

    Roberta é um demonio!!

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:40:44

      Sem dúvida que Roberta não tem coração.

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:06:54

    tadinha da Dulce! nao acredito que o baby deles morreu!!

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:38:37

      Tadinha mesmo, é triste demais. Infelizmente estamos sujeitos a várias situações na vida. Em muitas delas bem difíceis de superar.

  • Bia_Fagundes Postado em 10/10/2017 - 23:53:48

    P/uta que o p/ariu!! Não acredito que isso aconteceu... O Bebezinho deles morreu?? Não posso acreditar...

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:35:06

      Infelizmente sim!

  • universo9733rbd Postado em 23/09/2017 - 19:53:50

    Arraza hein mon' amor ! Fic Vondy maravilhosa!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:07:55

      Obrigada e bem vinda!

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:20:20

    Continua!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:07:18

      Continuando.

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:18:06

    Tomara que Roberta não apronte nada!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:06:43

      Não sei não, do jeito que ela gosta de maldade.

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:17:12

    Família linda!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:05:48

      Sim! Super linda e fofa.


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