Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy

Já era noite e fazia mais de meia hora que Poncho esperava por Perlla, ele vem pensando em tudo o que tem acontecido nesses últimos meses, na separação de Anahí e seu filho, claro, a parcela de culpa certamente é de Fernando. Alfonso nunca imaginou que seu sogro fosse assim, tão cruel, tão sem sentimentos... Pelo fato dele ter se negado a matar Blanca e Alejandro. 

Falando assim parece nada, mas eram duas vidas ele não poderia, uma porque não é assassino e duas porque era a mãe da sua esposa. Como olharia pra Annie depois sabendo que foi o culpado pela morte da pessoa que a fez pra ele? Como encararia aqueles lindos olhos azuis tendo uma grande culpa nas costas? Não, Poncho não mataria nunca uma pessoa, e por não ser capaz de fazer isso precisou se afastar da esposa, precisou fazer ela pensar que está sendo traída pra que não exista mais esperança, pra que Annie possa esquecê-lo estando em segurança, tanto ela quanto o bebê. 

Mesmo sofrendo, mesmo doendo, Poncho vem fazendo isso... Antes ele sofrer deixando os dois a salvo, do que acontecer algo ruim com os amores da sua vida. Sem notar que tinha rolado, Alfonso secou disfarçadamente uma lágrima solitária. 

– Atrapalho seus pensamentos? — Ele olhou para cima e viu Perlla o encarando. 

– Não, eu estava a sua espera. Você está atrasada... — Fez uma pausa pra conferir o horário. – Quase uma hora. 

– Eu sei, eu sei. — Perlla sentou-se apertando contra si uma pasta. – Eu estava nervosa, tomando coragem pra fazer o que eu devo, o que é certo. 

– Posso saber o quê tem aí nessa pasta? 

– Tudo o que você precisa pra colocar Fernando na cadeia, e pra recuperar sua esposa e seu filho. 

– Perlla o quê mais ele já fez? — Poncho franziu o cenho juntando as mãos sobre a mesa. – O quê mais aquele homem me escondeu durante esses anos? Por que eu nunca vi nada de errado no Fernando. — Perlla suspirou mordendo o lábio. – Fala logo merda! Com quem eu estava li dando esse tempo todo?! 

– Com um bosta de um manipulador desgraçado!! — Ela disse ao bater uma mão na mesa, chamando a atenção das outras pessoas ali. – Tudo Poncho, tudo foi planejado. Você acha que conheceu a Anahí por acaso, quando foi tentar uma chance de emprego com Fernando? Pois errou, ele armou o encontro porque viu em você o braço direito que precisava, mas com o passar do tempo sua honestidade o deixou irritado, então ele decidiu te testar com essa história de eliminar a ex-mulher e o atual marido dela, no entanto, você se negou então Fernando mostrou sua verdadeira face, ameaçando a própria filha e o neto. 

Poncho estava totalmente surpreso e com os olhos arregalados, ele procurou a taça que continha água e deu uma enorme golada... Tentando absorver todas as informações em tempo recorde. 

– Mas... Eu conheci a Annie por causa do Daniel, depois que ele e Blanca começaram a namorar. 

– Sim, o namoro e casamento deles também foi armado, tudo premeditado. Fernando queria suas filhas mais velhas casadas logo e conseguiu, ele escolheu os genros e controlava a vida de vocês sem perceberem... Bom, isso até Christopher aparecer, com o casamento dele e de Dulce, Blanca veio pro Brasil com o marido e a filha, você e Anahí fizeram o mesmo isso impossibilitou Fernando de vigiá-los de perto, ele ficou muito furioso, o que soube disfarçar muito bem. Quando descobriu da minha separação, me deu uma grande quantia em dinheiro pra que eu viesse para cá, grudasse em você não te dando chance alguma de retomar o casamento com a Anahí. 

– Então era por isso que você aparecia em todos os lugares que eu estava, sempre perto demais, fazendo carinho demais e tentando me beijar. 

– Sim, era por isso. Sem contar que... — Ela fez uma pausa sentindo-se envergonhada e suja. 

– Sem contar o quê? — Poncho incentivou-a a continuar curioso. 

– Sei que vai me achar uma vadia, mas muitas noites eu estive na cama do Fernando, algumas delas eu ainda estava casada. 

Poncho encarou Perlla por alguns segundos para então balançar a cabeça, como quem acabou de entender uma coisa muito difícil de aprender. 

– Realmente você é uma vadia. Uma das piores! Dormia com meu sogro e dando em cima de mim? Você mudou mesmo desde a época em que tivemos algo, Annie tinha razão você sempre esteve com segundas intenções, e o idiota aqui nunca percebeu! — Disse nervoso fechando o punho com raiva. 

– Tem todo o direito de descontar sua raiva, frustração e impotência em mim- 

– Mas é claro que tenho! — Ele a interrompeu furioso.  –Você acabou com meu casamento, que merda Perlla!! — Arrastou as mãos nos cabelos os bagunçando. – Eu tenho um filho a caminho, meu primeiro filho, e uma esposa que certamente me odeia agora. Tem ideia disso? Do que é perder uma família?? 

Perlla ficou sem reação, ela não imaginava que o amor que Poncho sentia por Anahí fosse tão grande assim... Quando Fernando disse o que teria que fazer, foi uma chance que ela teve de reconquistar o único amor que lhe fez bem, que lhe fazia sorrir sincera, chorar de alegria e acreditar que valia a pena cogitar um para sempre, mas depois que o relacionamento com Poncho não deu certo, Perlla desacreditou no amor e casou-se por dinheiro. Tudo foi por dinheiro, até que o arrependimento veio com força. 

– Eu sinto muito, eu juro que sinto. Se quiser eu falo com a Anahí, digo como tudo aconteceu. Poncho eu só queria uma chance de ter tudo aquilo que foi de nós dois, nosso amor, nossos sonhos, nossa vida... — Seus olhos começaram a marejar e ela tratou logo de secá-los. 

– Você fodeu tudo dizendo que queria uma coisa melhor, eu fiquei mal porque acreditava te amar, mas o amor verdadeiro descobri ao lado da Annie. Se sente vingada agora uh? Você conseguiu estragar minha vida mais uma vez, foder com tudo e assistir de camarote!! 

– Poncho eu não- 

– Alfonso — Ele interrompeu-a mais uma vez pra corrigi-la. — Pra você a partir de agora eu sou apenas Alfonso. — Disse duro e Perlla assentiu. 

– Tudo bem Alfonso, eu explico, juro que explico tudo pra Anahí. 

– Não precisa perder seu tempo, nossa conversa foi gravada e ela vai saber de toda a verdade. Espero que não tente me matar. 

– O quê?? Não! — Arregalou os olhos de imediato. – Não sou assassina! 

– Quem me garante que você não ajudou o Fernando a eliminar a ex mulher e o amante? Eles apareceram mortos e até agora ninguém sabe quem foi. 

– Mas eu só... Droga! — Perlla escondeu o rosto entre as mãos. – Não acredito que fiz isso. 

– Você foi cúmplice. Eu não esperava menos. — Disse ele saindo da cadeira. 

– Por favor fique com isso, não sei quanto tempo ainda vou ficar viva, por isso quero que esses documentos fique em mãos seguras. — Perlla levantou também  estendendo a pasta e Poncho pegou. – Vá direto a delegacia, o quanto antes melhor porque se Fernando desconfiar que essas informações estão com você... Não gosto nem de pensar. — Perlla suspirou mordendo o lábio nervosa. 

– Não precisa fingir se preocupar comigo, eu sei me cuidar. — Poncho puxou rapidamente da carteira umas notas e jogou-as sobre a mesa. – Acho que isso paga por tudo que disse e pelos documentos. 

– Eu não quero seu dinheiro, fiz isso porque era o certo. 

– Se não quiser faça uma boa ação dando a quem precisa, só não se finja de boa moça, porque não combina nada com você. Espero voltar a te encontrar nunca mais! — Disse e virou-se indo embora dali. 

Perlla suspirou fortemente voltando a se sentar, sentindo lágrimas raivosas e frustradas rolarem por suas bochechas... Agora sim perdeu de vez a única chance que ela achava ter com Poncho, depois de hoje, depois de tudo o que disse era óbvio que ele não quisesse mais ela, que não confiasse mais. Perlla sabe que ele tem razão e isso é o que mais faz doer. Agora sua decepção concentra-se em apenas uma pessoa, quem ela jurou que destruirá e o primeiro passo já foi dado. 

– Agora você vai me conhecer Fernando Saviñón! — Nas suas mãos entre os dedos estavam as notas que Poncho deixou, as quais foram amassadas com fúria. 

♡…♡ 

Dias haviam se passado, Poncho levou as provas contra Fernando pra delegacia e em menos de 24 horas, o importantíssimo milionário Saviñón precisou prestar esclarecimentos tanto para polícia mexicana, quanto a brasileira. Apesar de Christopher querer esconder, Dulce ficou sabendo e se surpreendeu, Fernando não parecia ter feito tudo aquilo, incluindo a morte de Blanca e Alejandro. Sua mãe e pai biológico. 

A relação do casal Vondy melhorou bastante, Luke está feliz e animado pra ir para casa, uma porque a anjinha ruiva o visitou e duas porque Regina apareceu. Foi uma grande surpresa pra Christopher e seu garotinho que vibrou de alegria, ao ver sua vózinha visitá-lo no hospital. 

– Vó Regina plomete não min deixar nunca mais? — Pediu Luke olhando a senhora em expectativa. 

– Luke... — Regina voltou a abraçá-lo fortemente beijando repetidas vezes a cabeleira cacheada do neto. – Vovó não fez por querer meu amor, mas eu prometo nunca mais sair de perto de você uh? Acredita nisso? 

– Credito vózinha... — Disse ele todo manhosinho escondendo o rosto no pescoço da simpática senhora. 

– Eles são tão lindos juntos né babe? — Dulce sussurrou admirando a cena de onde estavam, próximos a porta. 

– É sim meu amor. — O cacheado confirmou deslizando as mãos na barriguinha da esposa, enquanto a abraçava por trás. – Eu te amo sabia? 

Dul não conseguiu segurar um longo suspiro de pura satisfação... Quanto tempo ela esperou pra ouvir isso? Quanto tempo ela pensou que nunca aconteceria?? Muitas vezes, diversas na verdade, no entanto, agora tudo mudou. Ela tem o amor do marido, ganhou um filho, está a espera de um e quem sabe tenha conquistado uma nova amizade, Regina a adora e não esconde isso. 

Sua felicidade era mais que evidente, e ali olhando bem pra aquele homem que tornou-se seu marido... Dentro daquele roupa social e o colete que o faz parecer ainda mais sexy, sua única vontade era beijá-lo e foi exatamente isso que ela fez. Virou o corpo pra ficar de frente para ele e beijou Christopher como se estivessem somente os dois ali... Como se nada mais importasse... Como se seu oxigênio fosse na boca dele. O cacheado mordiscou o lábio inferior da ruiva pedindo passagem pra sua língua que foi logo concedida. Dulce gemeu baixinho e Christopher aumentou o contato entre os corpos, puxando-a ainda mais para seus braços. Só se largaram quando estavam totalmente ofegantes. 

– Também te amo babe, muito. — Dul sussurrou deixando alguns selinhos na boca do marido. 

– Não quero estragar o momento, mas... Vocês tiveram notícias de Roberta? — Quis saber Regina, Christopher travou o maxilar soltando um suspiro. 

– Aquela vaga... — Parou quando percebeu os olhos curiosos de Luke sobre ele. – Aquela pessoa simplesmente sumiu, ninguém viu nem rastro dela. E olha que coloquei meus seguranças atrás e contratei mais, quero manter a Dulce e meus filhos seguros. 

– Faz bem querido, Roberta nunca foi uma boa pessoa. Até comigo que sou sua própria mãe ela aprontou, me enfiando naquele avião desacordada, afirmando que eu estava em pânico com medo de voar e por isso me entupi de calmantes. Aquela garota sempre foi venenosa, sempre. — Regina sentia-a decepcionada consigo mesma, por não conseguir educar sua única filha de maneira correta. 

– Não se sinta culpada. — Dulce se pronunciou aproximando-se da senhora. – Nenhuma mãe tem culpa se os filhos não seguem os bons exemplos que são ensinados. 

– Minha querida não importa o que digam, eu sei que sou culpada por tudo que Roberta tem feito, e principalmente por não conseguir proteger o Luke das agressões que sofreu. — A voz de Regina estava carregada de decepção e raiva.

– Eu não concordo com que está falando, mas prometo que Roberta não vai voltar a fazer mal ao nosso campeão... — Christopher disse firme voltando a abraçar a esposa.

Uma Semana Depois...

Pov. Christopher

Os últimos acontecimentos da minha vida com toda certeza daria um belo filme. O furacão Dulce Maria chegou trazendo com ela todo aquele charme, toda sua doçura, inocência e amor. Fui ridículo em pensar que nunca mais voltaria a me apaixonar. Quão idiota isso pode ser quando a pessoa que você sempre esperou simplesmente é sua noiva e logo depois torna-se esposa? Mesmo sem nos conhecermos. Mas foi assim, desse jeito meio torto, nada tradicional que me descobri amando minha pequena... De um jeito tão forte que considero quase impossível. Ela, Luke e o nosso filho, são minhas totais prioridades. 

A vida foi generosa comigo e mesmo não prestando, Fernando Saviñón também foi, entregando em minhas mãos a jóia mais preciosa. Por falar nele, apesar de ainda manter a grandiosa fortuna seus negócios estão indo de mal a pior, perdeu muitos investidores e seu nome que antes era pronunciado com prestígio, hoje não sai da boca das pessoas por ser um homem acusado de homicídio, o poderoso Saviñón está cumprindo prisão domiciliar. 

Não entrou em contato com as filhas e creio que nem se quer tem interesse, Dulce vem tentando falar com ele, mas Fernando sempre manda dizer que não está, ou que se trancou no escritório para trabalhar, claro que isso soa como uma grande mentira, ele tá fugindo só que não acho que seja por vergonha. Um homem que manda matar duas pessoas não nutri tal sentimento, algo me diz que ele está aprontando e isso me deixa nervoso e preocupado... O quê mais ele faria? 

Me aproximei muito do Alfonso durante esse tempo, e o convenci a andar com dois dos meus melhores seguranças. Logan e Tayson são daqueles tipo de proteção particular que só de olhar você se sente intimidado, confesso que a primeira vez que os vi no escritório me impressionei, tinha pedido a Aleff que fosse eficiente e me trouxesse bons seguranças, e isso ele fez, não tive nada que reclamar... Logan e Tayson foram do exército e trabalharam como atiradores de Elite, além de mandarem super bem em lutas marciais. 

Só por essas poucas e importantes informações os dois ganharam minha total confiança. 

– Babe você acha que Annie perdoa o Poncho? — Dulce saiu do closet apenas de peças íntimas. 

Eu até consegui entender o que disse, mesmo tendo os olhos percorrendo o curvilíneo corpo de minha esposa... Alfonso mostrou as provas contra Fernando e vem tentando reatar o casamento com minha cunhada, ela não está dando moleza e apesar de saber que não houve nada entre Perlla e Poncho, Anahí se sente insegura. 

Eu teria respondido minha pequena, mas a voz travou... Nada mais funcionava direito na minha cabeça, a não ser a vontade louca de agarrá-la. 

P/orra! Precisei me segurar pra não deixar escapar um gemido... Seria constrangedor e Aleff na certa ia pensar que eu tô batendo punheta. 

C/aralho! Ela apoiou um pé na cama enquanto puxava a meia calça, empinando aquele lindo traseiro coberto pela pequena calcinha vermelha rendada, foi inevitável e uma fisgada bem perto do grandioso Ucker me fez suspirar mordendo os lábios. Tem mais de uma semana que não fazemos amor, eu tô morrendo de tesão, mas acho que não é o momento pra pensar em aliviar minha necessidade sexual,  devido aos últimos acontecimentos. 

Me escorei ainda mais na porta de entrada do quarto, inclinando a cabeça e tentando observar bem o monumento a minha frente de todos os ângulos possíveis. 

– Gostosa! — Rosnei. 

– O quê disse senhor? 

P/orra! Falei em voz alta. 

– Aleff podemos tratar disso depois, acho que não estou me sentindo bem. 

– Sim, claro. Consigo perceber. — Escutei uma risadinha ao final tendo certeza que Aleff não engoliu essa história. 

– Nos falamos depois. 

– Com toda a certeza senhor. — Guardei o celular no bolso sentindo as mãos soarem e o corpo pegar fogo. 

– Amor? 

Dulce chamou-me e seus olhos curiosos pousaram sobre mim, e pude contemplar como o belo sutiã valorizava seus seios... A barriga começando a ficar redondinha, suas coxas bronzeadas implorando por meus lábios...  

– Hey babe meu rosto está bem aqui em cima. — Disse segurando meu queixo, meus olhos já deviam estar escuros de tesão porque percebi Dulce se arrepiando. – Não temos tempo pra isso, marquei de tomar café com as meninas e você precisa ir pra empresa. 

Ela disse ofegante não conseguindo tirar os olhos da minha boca, onde eu estava mordendo o lábio inferior. 

– Toma café comigo depois e foda-se a empresa! Eu vou fazer amor com minha mulher até sentir meu corpo cansar. 

E tudo o que fiz depois foi agarrá-la pelas coxas, obrigando minha pequena a enlaçar minha cintura... Nossas bocas chocaram-se num beijo desesperado, louco e cheio de amor... Eu queria o domínio, ela queria e acabou que venci a disputa quando enfiei a língua entre seus lábios vermelhos... Dul gemeu jogando a cabeça para trás e foi minha chance de atacar o pescoço dela. Chupando com força ciente que as marcas ficariam ali. 

– Eu quero isso amor, fazer amor gostoso contigo, enterrar meu p/au duro dentro de você, eu preciso tanto Dul. — Sussurrei. 

– Eu... Eu t-também. — Ela disse com a voz trêmula arranhando minhas costas. 

– Na parede ou na cama? — Deslizei as mãos entre suas nádegas enfiando-as dentro da calcinha. 

– Na parede amor... — A voz carregada de excitação. Mordeu a ponta da minha orelha, me arrepiando por inteiro. 

Não precisamos dizer mais nada depois disso, rapidamente as peças foram caindo ao chão... 

♡…♡

– Babee... Por favor, não me torture mais. 

Dulce já estava ofegante, suas pernas torneadas apertando minha cintura, enquanto eu tirava e metia com força meus dedos dentro do centro quente dela. 

Eu sentia poder g/ozar só de vê-la gemer e como meus dedos se perdiam dentro da minha pequena, me sentia no limite... Meu p/au latejando implorando por atenção, duro entre nós dois, tendo Dulce manhosa gemendo e pedindo por mim. De olhos fechados prendendo entre dentes o lábio inferior, cena tentadora e excitante. Ela um tanto desesperada parou de arranhar minha nuca, retirei os dedos devagar, Dulce segurou meu p/ênis com a mão trêmula direcionando-o até sua entrada, vazando g/ozo. 

– O preservativo. — Lembrei-a, mas Dul se negou começando a me enfiar dentro dela. 

Foi inevitável não fechar os olhos, inevitável não juntar as sobrancelhas e morder com força a boca, inevitável não rosnar por sentir as paredes internas da minha esposa esmagarem meu p/au. 

– Não vai fazer mal, eu só preciso te sentir me preenchendo. — Disse ofegante e jogando a cabeça para trás em seguida. 

Eu apenas me deixei levar pelo tesão iniciando os movimentos, pra frente e para trás, pra dentro e para fora sustentando meu corpo contra a parede e mantendo Dulce segura nos meus braços. 

– Mais... Mais rápido amor. 

Ela pediu voltando a enfiar as unhas na pele de minhas costas, arrancando um gemido de dor meu. Atendi seu pedido, tirei meu p/au quase que completamente enfiando-o em seguida com força... Dul procurou minha boca desesperada e suas mãos pararam de me arranhar, afundando-se entre meus cachos. 

– V-vou... Vou g/ozar pequena. 

– Também tô perto amor, mas g/oza na minha boca. — Dulce nunca foi tão ousada assim durante o sexo, e confesso que tô amando. 

Mantive os movimentos batendo fundo dentro da minha esposa, vendo-a ir a loucura por me sentir de tal maneira... Admirando a cena de Dul gemendo e chamando meu nome baixinho. Senti o corpo dela tremer por inteiro, em seguida gritou amolecendo em meus braços... Ainda continuei me movimentando, aumentando o prazer da minha pequena, até que ela deitou a cabeça em meu ombro, eu já tinha parado de me mover. Dulce arranhou os dentes na pele do meu pescoço. 

– Eu amo você e amo seu cheiro... — Ela disse esfregando o nariz ali. 

– Te amo por completa amor, cada pedacinho seu, cada curva do seu corpo, cada sorriso, cada gemido. 

– Amoor... — Choramingou dengosa arrancando um sorriso manhoso meu.

– Hum... — Pedi que ela continuasse enquanto ainda me mantia dentro, dolorido pra liberar meu sêmen e apertando suas coxas. 

– Quero te ter na minha boca agora. — Seu hálito quente bateu contra a pele de meu pescoço, e jurei senti um arrepio gostoso percorrer minha espinha.

– Isso é um desejo? — Reprimi um sorriso, e logo senti os lábios dela chocarem-se contra os meus. 

– Sim, é um desejo erótico meu. Ficar de joelhos com seu tamanho todo na boca, sentindo-o deslizar dentro dela e deixar que você atinja minha garganta.  — Dul deu uma leve rebolada e eu senti todos os meus pelos eriçarem. 

– Quem é você? E o quê fez com minha pequena que não tinha nenhuma experiência com sexo? — Ela me deu um beijinho de esquimó sorrindo daquele jeitinho que me derrete todo. 

– Ela se entregou ao amor da vida dela, e não se arrepende. Ele é intenso, quente, sedutor e a deixa sem chão, completamente satisfeita quando fazem amor.

– Te amo... — Sussurrei remexendo o quadril. 

– Amo você... — Ela suspirou voltando a me beijar. 

♡…♡

– Pequena se for muito pra você me avise ok? 

Dulce concordou balançando a cabeça, tendo meu p/au quase por inteiro na boca e tentando cobri-lo todo. É sem dúvidas uma cena excitante pra c/aralho, minha pequena está de joelhos, as unhas da mão esquerda cravada em uma de minhas nádegas enquanto a outra segura meu p/au, ajudando ela a colocá-lo por completo na boca. 

Meus olhos estão apertados, mesmo que eu queira abri-los isso parece impossível... O prazer é tanto que não consigo mantê-los abertos. A sensação molhada, quente e acolhedora da boca da minha esposa está me levando a loucura. Minhas sobrancelhas se uniram e os lábios ficaram entre abertos, eu posso ter recebido muitos outros boquetes na vida, mas nada se compara com a boca macia da Dulce. Nada se compara  quando envolve sentimento, sentimento verdadeiro. 

Não sei bem quando nem o momento, mas em um instante meus olhos estavam abertos fixos na Dulce. Meus dedos da mão direita enfiados nos fios vermelhos, sua garganta relaxada me dando total liberdade pra foder a boca dela, e foi exatamente isso que eu estava fazendo. 

Senti minha boca salivar com a sensação que os lábios e a saliva dela causavam em toda a extensão do meu p/au. Me sentia um louco entrando e saindo sem parar, querendo mais e mais daquele prazer insano... Só o tirei por completo quando minha pequena engasgou. Seus lábios ficaram inchados e vermelhos, olhos levemente lacrimejados e saliva escorrendo pelos cantos da boca. Cena maravilhosa. 

– Desculpa amor. Acho que... Que me empolguei. — Falei ofegante por vê-la respirando forte. 

– Tá tudo bem babe, só me engasguei. E ainda quero que g/oze na minha boca. — Disse segurando meu membro e voltando a c/hupar. 

Eu já tava muito duro e sentia poder g/ozar a qualquer momento... Foi o que aconteceu minutos depois quando Dul decidiu dar uma atenção maior aos meus testículos. Liberei todo meu esperma á tempo dela retirar da boca, o líquido viscoso e esbranquiçado atingiu bochecha, nariz, lábios e pescoço. 

Dulce passou os dedos na boca pra tirar o g/ozo dali. 

– Te amo. — Sussurrei sentindo seus lábios grudarem aos meus. 

– Eu amo você. — Disse agarrando meus cachos. 

– Onde aprendeu a fazer um b/oquete desses? — Tentei esconder meu incômodo, cenas dela fazendo isso em outro homem – vulgo – Rodrigo me deixou irritado, mas talvez eu não tenha conseguido disfarçar, Dul sorriu ao me responder. 

– Andei vendo umas coisinhas na internet. 

– E o que você achou do que viu? 

– Coisas interessantes e... — Franziu o cenho. – Estranhas? — Não consegui segurar a gargalhada e ela me olhou esperando uma explicação para aquilo. 

– Estranhas é? Tem uma coisa que quero fazer com você. — Sorri malicioso e sussurrei no ouvido dela. Dul ficou vermelha e mordeu o lábio inferior. 

– Beijo grego babe? Não me lembro de ter pesquisado sobre isso. 

– Então nem faça amor, eu quero te surpreender no dia. 

– Não vai me falar mesmo? — Tentou me persuadir usando seu tom de voz manhoso. 

– No. Será surpresa chiquita. — Esfreguei meu nariz no seu e ela sorriu achando graça. 

Não tem mais jeito, estou loucamente apaixonado por essa pequena mulher... Essa mexicana com menos de 1,60 de altura, cabelos ruivos, pele leitosa e bronzeada, olhos castanhos avelã que revelam toda sua doçura... Sorriso encantador, principalmente quando seus olhos criam ruguinhas nas laterais, o amor e carinho que ela sente pelo Luke, e por último, porém não menos importante nossa vidinha que cresce saudável no ventre da minha esposa.

Hey, faz tempo que não passo por aqui... Mas espero muito que tenham gostado. Prometo não demorar mais tento assim pra atualizar.