Fanfics Brasil - 49 Capítulo - Família completa. Um amor irresistível {Terminada}

Fanfic: Um amor irresistível {Terminada} | Tema: Christopher e Dulce María - Vondy


Capítulo: 49 Capítulo - Família completa.

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Pov. Christopher


Foi muito difícil entrar naquele quarto de hospital e ver a Dul tão debilitada, foi muito difícil vê-la tão pálida, sem o brilho de vida que me ilumina, sem o sorriso meigo, olhar apaixonado. Foi muito difícil olhar pra minha mulher, minha pequena mulher tão forte, guerreira, e não ver mais a barriguinha saliente trazendo nosso filho.


Guardando e mantendo seguro a vidinha, fruto do nosso amor, que agora infelizmente não está mais entre nós.


Mais difícil e dolorido ainda foi vê-la olhar pra mim, com olhos intensamente tristes e a dor transparente neles. Dul deixou o choro vir, ela soluçava tentando dizer algo que eu não conseguia compreender. Corri até a mesma abraçando-a, dizendo que passaríamos por isso juntos, que ela nunca estaria sozinha, e que sua dor também era minha. Afinal de contas nós perdemos um filho.


Minha mulher agarrou-se a mim como se sua vida dependesse daquilo, e depois de cessar o choro ela olhou-me, com seus olhinhos vermelhos e lacrimejados. A pergunta que fez aqueceu meu coração de uma maneira, que não fui capaz de segurar as lágrimas. Dul queria saber do Luke, se ele estava bem, se tinha se ferido de alguma maneira. Neguei e ela suspirou dizendo estar aliviada, e que apesar de tudo nós tínhamos ganhado um filho porque já tinha Luke como seu.


Nem preciso dizer que mais lágrimas escaparam de meus olhos.


Nunca pensei que doesse tanto perder um filho como está sendo agora, enterrar nosso bebêzinho foi a coisa mais complicada e horrorosa de toda minha vida. Dul pediu pra vê-lo antes que se fosse para sempre... E quase não deixou que o tirassem do quarto de hospital.


Ela não pôde ir porque não tinha recebido alta.


Dois dias depois do ocorrido recebemos uma notícia que fez a Dulce chorar, sentindo-se impotente e incapaz. O médico nos informou que devido a gravidade da situação, minha mulher ficou com dificuldades para engravidar. Se acontecesse seria um milagre, coisa que ele deixou claro não acreditar, do contrário poderíamos começar a pensar em adoção.


Foi a semana mais complicada da minha vida. Dulce trancou-se no quarto por sete dias, não querendo falar ou ver alguém, não saía pra comer e a única coisa que dava pra escutar eram seus soluços. Ela estava chorando, se culpando e se odiando por quem sabe não poder mais gerar outros filhos nossos. Ela queria ser mãe, gerar um bebê. E eu queria mais que tudo um filho dela, mas Deus não quis assim e só nos resta aceitar.


Luke sofreu também, foi uma semana inteirinha de febre emocional, ele sentia falta da anjinha ruiva, dos cuidados, amor, carinho, atenção. Luke sentia falta da mamãe dele, das historinhas que ela lhe contava, de quando dava banho nele. Meu filho sabe que tivemos uma perda, mas é pequeno demais pra entender o quanto a morte causa dor, o quanto é cruel, ainda mais com um bebê.


Passar por tudo isso tendo que manter-me forte, foi uma prova de fogo. Eu precisava ser a rocha pra que ela pudesse se sustentar, precisava ser seu porto seguro no meio de toda essa tempestade. Perdi as quantas das vezes chorei escondido na minha sala na empresa, de quando precisei esconder os olhos vermelhos por ter chorado praticamente o dia todo.


Não tenho vergonha de admitir que chorei e choro quantas vezes for preciso. Emoção não é algo que conseguimos controlar a todo momento, uma hora a muralha fura. A minha furou me deixando desolado.


Anahí, Maite, Blanca, Carmen, Alfonso, Christian e Daniel. Todos se prontificaram a ajudar, mas infelizmente não podiam fazer muita coisa, Dul parecia entrar em depressão, então avisei o mais rápido possível ao médico. Ela não queria ver ninguém, foi um trabalho duro convencê-la a vê-lo. Tenho que agradecer eternamente ao Luke que estava chamando-a de mãe, enquanto batia na porta pedindo que o deixasse entrar.


Acho que foi a partir dali que Dulce percebeu que por mais dolorido que fosse tínhamos que continuar, por nós, por Luke e por ela mesma.


♡…♡


Passados 2 anos — (16 de abril de 2019)


Pov. Autora


Durante esses dois anos muitas coisas aconteceram. Anahí, Alfonso e Lorenzzo de apenas 1 ano e 5 meses,  mudaram-se de vez para o México. Assim como Blanca, Daniel e a pequenina Bia, que morre de saudade da titia Dul. Por falar em México, Fernando Saviñón conseguiu responder o processo em liberdade, ele só ficou alguns dias preso.


Maite, Christian e a pequenina Blaire, que a pouco completou 1 aninho, estão mais amigos do que nunca do casal vondy, ajudando no que podem, passou-se dois anos, mas a dor continua ali, intacta.


Luke está quase um rapazinho nos seus 7 anos de idade, é tão apegado a Dulce e Christopher, como se tivesse medo que em algum momento ambos fossem o deixar, que não amem mais ele.


Pov. Dulce


Esse tempo que passou eu decidi transformar a minha dor, minha perda, em algo positivo. Comecei a desenhar e produzir minhas obras, criei a marca DS (Dulce Sueño), abri três lojas em cada país, sendo eles: México, Espanha, Estados Unidos e aqui no Brasil, me tornei uma das mulheres mais influentes no ramo da moda e arte. Metade de todo lucro que ganho vai pra instituições de caridade, abrigos, orfanatos e pra ajudar mães que não tem condições de se cuidar em uma gravidez de risco.


Com a perda do meu filho eu mudei bastante, não sou mais tão ingênua quanto antes, não consigo sorrir mais facilmente quanto antes, só não sei ser a mesma Dulce sem o pedacinho de mim que falta, meu bebê que foi arrancado da minha vida. Fisicamente também mudei, ganhei um pouco mais de curvas, e acho que meu bum bum tornou-se brasileiro, porque ele simplesmente decidiu dar uma empinada, sem que eu precisasse recorrer a academias. Coisa que aprendi frequentar também pra ocupar o tempo. Meu cabelo antes ruivo agora está em mesclado de castanho com um tom neutro de loiro, da metade da cabeça até o restante. Chegando dois palmos abaixo de meus ombros.


Peguei a maquiagem como um hábito diário, passando a marcar mais os olhos, abusando bastante do nude nos lábios pra quebrar o ar de muito carregado. Mudei a maneira de me vestir, opto agora por terninhos com calças sociais ou saias, vestidos, macacões e macaquinhos, tudo na linha social — mulher de negócios (a não ser quando estou casa, na companhia do meu marido e meu filho) — nós pés sempre sapatos, saltos e as vezes chinel a inhos baixos.


Por falar em marido e filho, depois daquela semana que fiquei sem querer ver ninguém, e quando escutei Luke me chamar diversas vezes de mamãe, implorando que abrisse a porta, apesar de toda dor que estava dilacerando e ainda machuca muito meu coração, me permiti deixar escapar um sorrisinho entre as lágrimas. Porque naquele momento eu tinha perdido um filho, mas estava ganhando outro, Deus me presenteou com outro. Senti ali que Luke era minha táboa de salvação e foi mesmo, hoje meus pequenos sorrisos são pra ele, minha alegria é a dele, todo meu amor de mãe está dividido entre ele e meu bebê que se foi. Amo meu filho mesmo que não tenha nascido de mim, Luke é meu de coração e isso é o que importa.


Não interessa se carrega o sangue daquela assassina nas veias, por falar nisso ela pegou um bom tempo de prisão, não interessa se tenha traços dela, mesmo que sejam mínimos, porque ele é muito mais parecido com Christopher. Nada disso importa, somente o fato de que sou sua mãe e que Luke tenha me aceitado como mãe também, ele me olha tão amoroso com aqueles olhinhos esverdeados, sorrindo banguelinho e ainda por cima dizendo que me ama, meu coração infla de alegria e se derrete.


Meu filho me ama. E isso é tudo pra arrancar um enorme sorriso meu.


– Bom dia meu amor... — Escuto a voz grossa de Christopher, sorrio esfregando minha bochecha na lateral de seu peitoral, antes de erguer a cabeça e encarar o rosto sonolento do meu marido. Ele é lindo quando acorda.


– Bom dia. — Ele se movimenta e em segundos sua boca cobre a minha num selinho.


– Está acordada a muito tempo? — Ergo a sobrancelha tentando esconder um pequeno sorriso teimando em sair.


– Como sabe que eu já estava acordada?


– Conheço você pequena, estamos a quase três anos casados. — Diz convencido.


– Claro meu marido esperto. — Reviro os olhos.


Faço movimento de levantar, mas sou barrada por um golpe seu, deixando-me por baixo do corpo másculo e permitindo que nossos corpos nus se rocem, posso sentir sua dureza esfregando em mim e isso me excita.


– Só revire os olhos senhora Uckermann, quando estivermos fazendo amor e meu g/ozo escapando de você.


– Então só tencione a mandíbula assim — Contornei com o indicador enquanto falava. – Quando estiver me enlouquecendo com suas investidas.


Christopher sorriu sacana me surpreendo com sua rapidez novamente ao encaixar o p/au na minha entrada, e sem aviso ir me penetrando até estar totalmente dentro de mim. Encarei seus olhos e mordi os lábios lembrando de uma coisa, tem dias que Luke vem pedindo um irmãozinho. Isso ficou esquecido depois do que houve, porque ele tinha ficado animado com a ideia de um irmão, naquela época. Porém como vou explicar que isso nunca mais voltará acontecer.


Não me preocupo em me prevenir, nem Christopher. Senão aconteceu nada até agora é porque o médico estava certo, nós não vamos poder ter filhos biológicos nunca mais. Eu quero muito, toda vez que fazemos amor pra mim é como se uma chama de esperança se acendesse, mas infelizmente nada acontece.


Quando alcanço o orgasmo sinto cada vez mais o p/au de Christopher crescer dentro de mim, até ele gemer meu nome relaxando, seu g/ozo me preenchendo. Suspiro ainda arranhando levemente suas costas e então nós beijamos. Isso até escutarmos duas batidinhas na porta.


Papai, mamãe, vovó Carmen disse que o café da manhã tá pronto. — Avisou a voz fofa do meu filho. Ele aprendeu a chamar Carmen assim e não tem quem o convença que ela não é sua avó.


– Tudo bem campeão nós já vamos. — Responde Christopher.


– Então posso brincar com o Stubb enquanto isso? — Eu podia jurar que seus lindos olhinhos estão piedosos. Stubb é o cachorro — pastor alemão — que Christopher deu de presente a ele no aniversário de 6 anos. Imaginem como ele já não está grande, tem 1 ano de vida.


— Claro filho, só lembre de lavar as mãos antes de comer.


– Tudo bem papai. — Escutei seus passos se afastarem e Christopher olhou malicioso pra mim.


– Oh, nem inventa. — Falei risonha saindo da cama e seguindo pro banheiro.


Tenho sentido algumas coisas estranhas durante essas semanas que se passaram. Primeiro que minha menstruação está bem atrasada, depois comecei a sentir alguns enjôos, tonturas, então vieram as dores de cabeça, dores abdominais. Suspeito de uma coisa, mas não quero acreditar que seja mesmo, o problema é que além de tudo isso notei mudanças no meu corpo, um certo volume em minha barriga, os seios estão maiores, sem contar as vontades descabidas que venho tendo.


No meu coração grita GRAVIDEZ, porém minha razão me faz acordar pra realidade e afastar essa ideia, não é uma gravidez, não pode ser.


Pra tirar essa dúvida decido que depois do café da manhã, vou ir até a clínica fazer alguns exames, hoje saberei o que está acontecendo.


♡...♡


Sentada diante do mesmo médico obstetra/ginecologista, que cuidou de mim quando perdi meu bebê, espero ansiosa e angustiada por saber o resultado dos exames de sangue e urina que fiz. Incluindo o Beta HCG que o médico insistiu que eu fizesse, depois de me ver negar umas seis vezes, é doloroso demais fazer exame pra descobri se existe uma suposta gravidez, principalmente no meu caso. Acabo criando esperanças pra serem arrancadas de mim quando tiver um NEGATIVO como resultado.


Na minha cabeça vinham vários pensamentos, porém fui desperta deles quando a secretária do médico me chamou, dizendo que já podia entrar e que o mesmo estava me esperando. Tentei relaxar, mas as batidas aceleradas de meu coração diziam que a qualquer momento eu poderia cair. Com pernas trêmulas pedi licença ao adentrar a sala e sentei-me.


O médico olhava os resultados dos exames sério, e eu logo fiquei com medo que fosse algo muito grave. Só de pensar na possibilidade de morrer deixando para trás minhas irmãs, meus sobrinhos, meu marido, meu filho, amigos, pessoas que ajudo, só de imaginar me sinto mal.


– Por favor doutor, diga logo quanto tempo tenho de vida? — Ele tirou a atenção dos papéis e olhou-me com um pequeno sorriso brincando nos lábios. Estou prestes a morrer e ele sorri?


– Como assim senhora Uckermann? Quem disse que está morrendo?


– Essas coisas que ando sentindo. Só quero ter tempo de me despedir direito das pessoas — Meus olhos lacrimejaram e a imagem de Luke chorando surgiu em minha cabeça. – Meu filho é tão pequeno, meu amorzinho vai sofrer tanto...


Continuei falando e falando, a tristeza e o medo dominando todo meu corpo. No entanto, o que o médico disse no meio de todo meu discurso fez com que me engasgasse com minha própria saliva, olhos arregalados e tenho certeza que a expressão em meu rosto era de descrença. Eu só não podia acreditar.


– O-o quê? O que está me di-dizendo? — Lágrimas já estavam brotando em meus olhos e descendo por ambas as bochechas.


– Exatamente o que escutou senhora Uckermann. Não me pergunte como e nem por quê, só posso afirmar com inteira convicção que a senhora está grávida de dois meses, e são gêmeos.


– Meu Deus! — Saí da cadeira com as mãos cobrindo a boca e soluçando em meio as palavras. – Foi um milagre tenho certeza, eu só posso ter sido muito abençoada — Deixei que meus joelhos cedencem no chão, juntei as mãos como se estivesse rezando e olhei pra cima agracendo muito a Deus e Nossa Senhora de Guardalupe.


Sentido segundos depois o médico me levantar, eu estava tão emocionada que o abracei, chorando feito um bebê em cólicas.


– Por favor acalme-se, não fará bem aos bebês se a senhora ficar tão nervosa assim. — Sufoquei um soluço tentando secar as lágrimas e não permitir que mais caíssem.


– Be-bebês? — Eu não estava acreditando. Afastei-me dele e por instinto pus meus dedos em minha barriga.


– Sim, vou pedir a minha secretária que traga um copo de água com açúcar. Enquanto esperamos lhe pedirei alguns exames e podemos realizar a primeira ultrassonografia. — Afirmei vendo o médico pegar o telefone e logo fazer o que tinha dito. Deixei um sorriso de alívio escapar. Eu estou grávida! De dois bebês!


♡...♡


No final da tarde por volta de umas 05PM, quando passei pelo jardim lindo e sempre bem cuidado da minha casa, ainda sentia as pernas bambas e o coração a mil, durante o percurso da clínica para cá liguei pra Maite, logo depois pra Any, em seguida pra Blanca, me sentia tão eufórica e ainda sem acreditar que queria gritar ao mundo que estou grávida, esperando gêmeos do meu marido. Que é a melhor notícia que eu poderia receber e que sou uma mulher completa, cheia de vida com essas duas vidinhas crescendo em meu ventre.


O sorriso lascando meu rosto, assim que abri a porta principal e um corpinho pequeno lançou-se contra mim, passando os braços por minha cintura apoiando a cabeça de cabeleira cacheada em minha barriga. Era Luke.


Mamãe, a senhora demorou! — Resmungou com voz abafada por estar com o rosto enfiada contra minha roupa.


– Desculpe filho, mas eu precisava resolver umas coisas. — Respondi acariciando seu cabelo. Luke ergueu a cabeça fitando-me com seus olhos esverdeados. – Seu pai já chegou?


– Já mamãe, ele tá no escritório.


– Onde está o Stubb? — Ele fez uma carinha engraçada antes de me responder.


– Ele aprontou mamãe e eu coloquei ele de castigo. — Seu biquinho fofo fez meu coração derreter um tanto mais.


Luke ficou calado de repente, olhando fixo minha barrriga, fiquei intrigada com aquilo. O que ele estaria fazendo??


– Eu sei que você tá guardadinho aí dentro maninho... — Meus olhos arregalaram. Como é possível que ele esteja dizendo isso? Como meu filho sabe? – Quando você chegar e tiver pronto, sim porque tia May me contou que os bebês demoram um tantinho pra se formar, eu vou tá aqui tá bom? Vou esperar por você, vou brincar com você e te ensinar como reclamar o Stubb, se ele comer seu sapato como fez com o meu. — Sorri mordendo o lábio inferior já chorando.


Eu sei aue as crianças são anjinhos e sensíveis, sei que meu filho deve estar sentido a presença dos bebês, só não sabe que são dois, e quando eu contar sua felicidade será maior tenho certeza.


– Meu maninho tá aqui, não tá mamãe? — Luke interrompeu o que dizia a minha barriga, fazendo-me essa pergunta e com esperança gritando em ambos os olhos.


– Filho... — Suspirei tentando controlar as lágrimas e tendo sucesso. – Tá sim meu amor, seus irmãos estão aqui dentro.


– Meus maninhos mamãe? São dois? — Foi a vez de seus olhinhos arregalarem.


– São dois sim meu amor — Puxei-o para mim beijando-lhe os cachos. – Me ajuda a contar pro seu papai?


– Ajudo sim mamãe! — Disse eufórico. – Vamos logo vem!


Me deixei ser levada por Luke, respirando fundo e pensando em como contar a Christopher. Eu sei que ele quer filhos assim como eu, sei que sofre por pensar que jamais me verá grávida outra vez, mas Deus e o destino nos preparou uma grande e abençoada surpresa. Quer dizer, nos preparou duas grandes surpresas.


Luke não bateu na porta e foi entrando, Christopher não liga para isso, pois sabe que toda vez que acontece, um certo garotinho de olhos esverdeados e cabeleira cacheada passará por ela, sorrindo afim de lhe contar alguma coisa nova que descobriu, ou perguntar algo que tem curiosidade.


Papai! — Correu para Christopher abraçando-o, recebendo o carinho do meu amor.


– Como vai campeão? O quê foi desta vez? — Perguntou risonho soltando Luke e me mirando em seguida, cheguei mais perto e selei nossos lábios em um selinho carinhoso. – Oi minha vida.


– Amor... Precisamos te contar uma coisa, né filho? — Luke afirmou sem deixar de sorrir.


– Ok — Meu marido se levantou deu a volta na mesa ficando encostado no mármore, de frente para nós. – Estou pronto pra escutar os dois amores da minha vida.


– Tudo bem... — Suspirei nervosa e senti a mãozinha pequena do meu menino tocando minha barriga por cima da roupa. Assisti como Christopher enrugou a testa, talvez não entendendo aquele ato. – Bom... Euuu... Não! Quer dizer nós... nós vamos, vamos ter... Vamos ter... — Estava travada sem conseguir falar, Ucker olha-me esperando que eu continuasse.


Mamãe fala logo que meus maninhos tão crescendo dentro da sua barriga.


Luke disse simples. Christopher estava paralisado, segui seu olhar que tinha ido parar justamente onde a mão de nosso filho tocava. Meu marido abriu a boca e fechou unas três vezes, acho eu que tão incrédulo como fiquei ao escutar o médico dizer que estou grávida. O mais emocionante foi notar que ele começava a derramar lágrimas, Ucker estava chorando por saber que vamos ter os bebês.


– Meu Deus amor! Como isso foi acontecer? Você... O médico não dito que... Que nunca mais teríamos filhos?! — Disse meu marido emocionando, nervoso e chorando.


– Sim, ele disse babe, e também afirmou não saber o que mudou. A única certeza que temos é que estou esperando gêmeos, mas não são idênticos.


– Gêmeos minha vida?! — Ucker quase gritou andando até mim e ajoelhando-se. Ele levantou o tecido da blusa beijado minha barriga duas vezes. – Um beijo pra cada um. Papai já ama vocês dois meus amores!


– Luke também ama, são meus maninhos. — Disse meu filho agarrando minha cintura.


– Eu sei love, papai te ama muito. Você e seus irmãos.


– A mamãe também ama os três filhos. São a minha vida.


– C/aralho! — Christopher deixou escapar eufórico.


– O quê é c/aralho papai?


– Nada que você deva sair repetindo por aí love. Porque é muito feio uma pessoa xingando, principalmente criança. — Luke assentiu e soltou uma gargalhada gostosa quando Christopher nos puxou pra um abraço coletivo.


Tenho medo do que possa acontecer, mas a única certeza que tenho é que meus bebês nasceram, sã e salvos.


*Tempos depois.*


Pov. Autora


Hoje Amy Saviñón Uckermann e Marcel Saviñón Uckermann são criancinhas fofas, risonhas, que encantam quem os vê. Os gêmeos estão com seus dois aninhos de vida, ambos tem cabelinhos em um tom de castanho, olhos numa mistura entre azul e verde, com leves cachos nas madeixas.


Ainda possuem dobrinhas de bebês e os sorrisos que dão amolecem os corações de Dulce e Christopher, além de serem os amores de Luke. O mini cacheado que hoje está com 9 anos é apaixonado por seus irmãozinhos, assim como é apaixonado por seus pais e suas avózinhas Carmen e Regina.


Os pequenos deixam Maite e Christian bobos, o que causa ciúmes em Blaire. Além de arrancarem elogios de seus tios, eles vieram do México só pra poderem babar pessoalmente nos gêmeos.


A felicidade completa reinou na família Uckermann, Luke, Amy e Marcel são a âncora, o alicerce que mantém ambos felizes e transbordando amor. Quando tudo parecia dar errado, quando acharam que nunca preencheriam o vazio que ficou quando perderam o bebê, descobriram que apesar da dor, apesar de todo sofrimento coisas boas ainda podiam acontecer. Como de fato aconteceram.


Luke foi o começo do fim de todo aquele mar de tristeza, Amy e Marcel vieram pra completar.


Fim! 


♡...♡


Amy - de origem francesa/inglesa e tem como significado "aquela que é amada".


Marcel - tem como significado "pequeno guerreiro".


(As imagens dos bebês) 


(Amy) 


(Marcel) 


♡♡


Bom só quero dizer que muito obrigada... Obrigada por quem apenas leu, por quem leu e favoritou, por quem leu, favoritou e comentou também. 


Vai aqui um obrigada mais que especial a: millavondy36, que sempre comentou incentivando-me a continuar. Seu apoio foi muito importante. Beijo e até a próxima! 😉


Ah e Feliz Natal atrasado a vocês e um próspero ano novo! 



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Autor(a): Mile💙

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 346



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  • millavondy36 Postado em 07/01/2018 - 23:09:18

    Ownn obg pelo carinho, a fábrica foi maravilhosa do começo ao fim, amei tudo!!

    • millavondy36 Postado em 07/01/2018 - 23:10:08

      *fanfic

  • raylane06 Postado em 29/12/2017 - 01:48:02

    Muito bom essa fic..

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:41:44

      Obrigada<3

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:07:38

    Continuaa!!que pena que ta no fim

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:41:17

      Sim, acabou. Continuando.

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:07:14

    Roberta é um demonio!!

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:40:44

      Sem dúvida que Roberta não tem coração.

  • millavondy36 Postado em 11/10/2017 - 19:06:54

    tadinha da Dulce! nao acredito que o baby deles morreu!!

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:38:37

      Tadinha mesmo, é triste demais. Infelizmente estamos sujeitos a várias situações na vida. Em muitas delas bem difíceis de superar.

  • Bia_Fagundes Postado em 10/10/2017 - 23:53:48

    P/uta que o p/ariu!! Não acredito que isso aconteceu... O Bebezinho deles morreu?? Não posso acreditar...

    • @Jhamy_22 Postado em 29/12/2017 - 16:35:06

      Infelizmente sim!

  • universo9733rbd Postado em 23/09/2017 - 19:53:50

    Arraza hein mon' amor ! Fic Vondy maravilhosa!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:07:55

      Obrigada e bem vinda!

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:20:20

    Continua!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:07:18

      Continuando.

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:18:06

    Tomara que Roberta não apronte nada!!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:06:43

      Não sei não, do jeito que ela gosta de maldade.

  • millavondy36 Postado em 22/09/2017 - 21:17:12

    Família linda!

    • Mile_EscreverÉsMiVida Postado em 10/10/2017 - 00:05:48

      Sim! Super linda e fofa.


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