Fanfic: *Impossível Resistir* AyD - Finalizada. | Tema: Portiñon

- Minha vontade é de te foder aqui e agora. - pressionou ainda mais e eu gemi.

- Pára Anahí, ficou maluca? Vão nos ver. - senti o riso abafado dela contra a pele do meu pescoço.

- Ah Dulce por que sinto essa louca maldita atração por você? - se afastou, olhei para trás ela estava com as duas mãos apoiadas no elevador, de costas.

- Não sei, talvez porque você goste mim?

Fiquei tensa com medo da resposta, o que não aconteceu porque logo as portas se abriram e Anahí saiu me levando até o quarto. Grande e luxuoso quarto, confirmei assim que entramos... olhei tudo curiosa, a cama redonda, o espelho no teto, lençois sedosos e com um aroma delicioso, uma espécie de sacada, duas grandes janelas de vidro que vão até o chão, cobertas pelas cortinas escuras. É uma suíte bem cara por sinal, quando olho Anahí ela está totalmente sem roupas, seu membro ereto batendo na barriga e devidamente protegido. Olhou-me faminta e me encostou com força na parede.

- Nenhum homem jamais pode chegar a fazer o que eu faço... - arrastou os dentes pela pele do meu pescoço, gemi.

As mãos ágeis trataram logo de arrancar minha blusa e o sutiã, a língua fria os tocou e voltei a gemer agarrando o cabelo dela... sua boca brincava com meus mamilos, já suas mãos abriram o botão de minha calça e logo a mesma estava no chão.

- Suba no meu colo. - ela disse e deu impulso, entrelacei minhas pernas em sua cintura.

Me deitou na cama e em tempo recorde arrancou minha calcinha, com cuidado de não rasgá-la. Eu não esperava e por isso um grito de dor e susto saiu de minha garganta, quando ela me invadiu de uma só vez. Suas púpilas dilatadas azuis ficaram bem de encontro aos meus olhos certamente marejados. Suas mãos prendiam as minhas acima de minha cabeça e os dentes mordendo o lábio inferior.

- P. orra! P. orra! Quente e apertada... - suspirou começando a se mover.

Minha boca abriu e gritei outra vez, porque Anahí estocou forte, fundo e tão dura, receio que terei dificuldades para andar quando formos embora. Os lábios foram parar no meu ponto de pulso, o sugando e c. hupando firme, minhas mãos eram apertadas cada vez que ela entrava em mim. Gemi fechando os olhos, Anahí estava sendo bruta, eu o sentia bater fundo e minha boca foi invadida por um gosto de sangue por colocar tanta força para morder os lábios.

- Any... aahh... - arquiei as costas, ela soltou minhas mãos e entrelaçou nossos dedos, relaxando o peso do corpo sobre o meu, continuando os movimentos fortes e precisos.

- Ah Dulce - encarei-a, Anahí grudou a testa na minha. - é tão apertada pequena... tão gostosa...

Me beijou, durou pouco por estarmos ofegantes, mas antes de finalizá-lo ela mordeu o inferior quando conseguiu atingir meu ponto esponjoso, gemi manhosa em seus lábios, Anahí pareceu satisfeita e deixou escapar um sorriso, sem parar de deslisar seu membro dentro de mim... a sensação de ser invadida como ela tá fazendo agora dói um pouco, mas é bom, um prazer doloroso. Doido isso! Mas é o que sinto nesse momento. Aquela conhecida sensação estava de volta, meu corpo já dava leve tremores, e eu sabia que não demoraria muito pra atingir o ápice.

- Anahí... eu... eu vou... AH!

Ela deu mais intensidade as estocadas, não resisti e me entreguei ao orgasmo, foi tão forte que o sentia escorrer por minhas coxas, Any suspirou ainda me penetrando procurando o seu prazer. O que não demorou muito, ela g. ozou com a cabeça enfiada no meu pescoço e apertando minhas mãos, eu estava muito sensível meu corpo tremia demais, Anahí se retirou com cuidado, foi até o banheiro se livrar da camisinha, quando voltou eu apertava minhas pernas tentando conter o prazer que ainda estava vivo no meu centro quente. Olhos fechados e os dedos enfiados no meu cabelo, mas os abri rapidamente quando a língua atrevida dela tocou-me fundo.

- Anahí eu acabei de.... DROGA!

Ela havia sugado firme meu nervo extremamente sensível, os dedos apertando com força minha carne das coxas, revirei os olhos e agarrei o lençol da cama quase o arrancando. Ela quer me matar assim, me matar de prazer. Anahí não separou a boca da minha intimidade nem um segundo, sua língua faminta estava tocando fundo minha entradinha. Que merda! Por que tem que ser tão bom?! Olhei para baixo, nossos olhares se cruzaram... eu já estava perto, tão perto que temia não suportar a intensidade que viria, e foi o que aconteceu. Um grito agudo e alto escapou da minha garganta, eu estava ofegante, trêmula e cansada. Ela limpou todo o líquido que derremei de novo, veio escalando meu corpo, com beijos e lambidas até minha boca.

- Eu disse que você ia gritar não foi? - me deu um selinho.

- Acho que tão cedo não vou conseguir sair dessa cama. - falei arfando, ela me olhou e sorriu.

- Precisamos de um banho. - se referiu aos nossos corpos suados. Fechei os olhos, mas logo os abri quando lembrei de algo.

- Que horas que é agora? - com uma certa dificuldade sentei na cama. Anahí pegou o celular.

- Duas da tarde.

- O quê? - dei um grito. - meu Deus eu tô ferrada, mamãe deve estar feito louca me procurando.

- Calma Dulce, vamos tomar banho, nos ajeitar, eu te levo pra casa e explico que estávamos juntas. - concordei não tinha outro jeito. Que desculpa eu daria? Mamãe já deve ter ligado pra Mani e Eiza.

- Tá bom, então temos que ir logo.

- Vem. - levantou esticando a mão para mim.

- Não consigo, minhas pernas estão fracas.

- Oh vem cá minha garota. - me pegou no colo, abracei-a pelo pescoço e escondi meu rosto ali.

Any me levou para o banheiro tomamos banho juntinhas, ela ensaboou meu corpo com carinho, deixando beijos em algumas partes, mas o que incomodava mesmo era logo abaixo do umbigo, ela percebeu isso e me beijou nos lábios, um beijo curto, mas gostoso.

- Desculpa... não queria ter machucado você. - sussurrou depois que os desgrudamos.

- Está tudo bem, só incomoda um pouco, ainda não me acostumei.

- Bem, você precisa se consultar em um ginecologista minha garota. Já fez isso? - neguei com vergonha. - se ficar com receio chama uma de suas amigas ou sua mãe, vai ser bom, é importante. - assenti.

Logo depois saimos. Anahí me deu um roupão, o coloquei, peguei uma toalha pequena para enrolar no cabelo, já que o tinha molhado. Depois de seca vesti minhas roupas de antes. Fui até o closet que é bem espaçoso por sinal, achei um secador e me pus a secar o cabelo. Quando voltei ao quarto Anahí já estava vestida, encostada na parede e rodando a chave do quarto no dedo.

- Vamos, não posso demorar mais. - falei já saindo.

Ela veio logo atrás, no elevador ainda trocamos alguns beijos quentes, quando chegamos no térreo e fomos entregar a chave, a senhorita recepção oferecida já sorria abertamente. Eu sei bem para quem!

- Espero que tenha aproveitado senhorita Portilla.

- Você nem imagina o quanto.

Any me olhou mordendo os lábios. Me senti poderosa porque a outra fez uma cara de entojada. Já estávamos saindo quando ela resolve provocar.

- Se quiser uma mulher com experiência sabe onde me encontrar. - piscou. Aquilo me irritou de uma maneira que parei de andar.

- Dulce vamos.

- Antes preciso fazer uma coisa. - tentei soltar minha mão que estava entrelaçada com a dela, mas Anahí não deixou.

- Apenas esqueça e vamos embora. - ah claro! Porque ela já deve ter comido a senhorita recepção oferecida!

- Se não me largar agora vou acertar uma bela joelhada no meio de suas pernas - Anahí me olhou em dúvida. - e tão cedo seu amiguinho não vai entrar em mim.

Ela pareceu acordar e me soltou, voltei com raiva nos olhos. Quem essa safada pensa que é?! Dei a volta no balcão pra ficar de frente para ela.

- A senhorita Portilla sabe o quê faz não é?

Arquiou uma sobrancelha, seus olhos pararam um pouco abaixo de meu pescoço, e eu já sei do que ela está falando, é onde tem um enorme c. hupão. Ela riu debochada, mascando irritantemente um chiclete.

- Pois é! Eu também sei!

Um tapa forte e estralado marcou meus cinco dedos da mão direita no rosto daquela oferecida. Me encarou com os olhos arregalados surpresa com minha atitude. Apenas me afastei e sai na frente, com um pouco de dificuldade, como falei tá incomodando andar, sem dá a mínima pra Anahí.

                                  (...)

- Tá bom já chega! Vai ficar me evitando até quando? - parou o carro já em frente a minha casa e me encarou. Ela veio o caminho todo tentando puxar assunto, mas eu apenas a ignorava.

- Me deixe em paz Anahí! - tirei o cinto já pra sair quando ela segura meu braço.

- Aquela mulher é maluca, eu nunca fui pra cama com ela. - revirei os olhos.

- Claro e meu segundo nome é idiota! - peguei minha bolsa e sai do carro.

- Não é não! Seu segundo nome é Maria. - depois de travar as portas veio atrás de mim.

- Ok Anahí, vamos esquecer isso por ora tá? Preciso me explicar pra minha mãe agora.

Respirei fundo e usei minha chave pra abrir a porta, assim que o fiz vi mamãe sentada no sofá, ela levantou me olhando muito séria esperando uma resposta.

- Onde você estava Dulce María Espinoza Saviñon? - então tá, tô muito ferrada. Quando dona Blanca fala meu nome completo, é porque a coisa está muito feia.

- Mamãe eu...

- Senhora a culpa foi minha - Anahí me interrompeu. - eu sai com sua filha depois do colégio.

- Não conheço você.

- Ah eu... me chamo Anahí, namorada da sua filha. - eu e mamãe arregalamos os olhos, mas diferente de mim ela sorriu logo depois.

- Finalmente conheci a famosa Anahí, prazer sou Blanca - se cumprimentaram, eu queria um lugar pra me esconder. - vem querida, sente-se. - apontou o sofá e nos sentamos.

- Famosa por quê? - essa sínica! Óbvio que ela já sabe a resposta.

- Dul fala de você, filha que bom gosto meu amor, sua namorada é linda.

- Brigada senhora, pensei que fosse me xingar ou mandar embora. - Any disse com receio.

- Não tenho preconceito, ainda mais porque minha filha é apaixonada por uma mulher. - ai! Não acredito que mamãe fez isso! Any me olhou surpresa, mas não consegui encará-la.

- Espero que seja por mim Dul. - me deu um beijo atrás da orelha e me arrepiei.

- Vou preparar um suco pra tomarmos. - disse mamãe animada.

- Ah não se incomode, tenho que voltar pra casa também, minha babá deve estar precoupada. Tchal Dul, depois te ligo. - me deu um selinho, se despediu de minha mãe e foi embora.

- Então meu amor, acho que precisamos conversar não é. - eu afirmei.

                                  (...)

- Essa garota é o quê? - mamãe me olhou assustada.

- Intersexual. Ela tem p. ênis. - disse sentada na minha cama de frente para ela.

- Deus! Como pode?

- Não sei, talvez algum problema durante a gestação. - fiz cara feia quando me ajeitei na cama.

- Que foi filha?

- Nada. - ela me olhou desconfiada.

- Dulce onde vocês estavam? Por que chegou dolorida e com marcas no pescoço? - mordi o lábio com vergonha.

- Mamãe perdi minha virgindade com ela faz quase dois meses, e hoje nós fomos a um motel.

- Filha por que não me contou uma coisa tão importante dessas, nós sempre fomos tão amigas. - beijou minha mão.

- Não está brava comigo?

- Claro que não meu amor. - sorriu meiga. - sei que você ama ela e quero sua felicidade. Me conte como foi tudo isso?

- Bom, eu sempre amei a Anahí, desdo primeiro dia que entrei naquele colégio, quando começamos a ficar, ela pegava uma garota da escola também. Lembra que teve aquela viagem? - ela assentiu. - eu fui com Anahí e lá deixei de ser virgem, mas ela estragou tudo depois marcando de se encontrar com a outra na minha frente, então decidi voltar pra casa e esquecer tudo aquilo, ela me ligou, até mandou mensagem eu li, mas preferi não responder. Então quando fomos pro colégio, ela me arrastou para conversamos e acabamos nos acertando, mas agora pouco mesmo Anahí estava bufando de raiva.

- Mas por que minha filha?

- Por causa de um aluno novo que chegou na sala, nos tornamos amigos e ela não gostou nada, nada.

- Claro meu amor, sua namorada está com ciúmes.

- Mamãe na verdade nós não somos namoradas, sei nem por que Anahí disse aquilo. É óbvio que ela não sente ciúme, o que acontece entre nós duas é atração sexual. - mamãe riu acariciando uma de minhas mãos.

- Eu sei que ela também gosta de você, dá pra ver. - suspirei.

- Sabe mãe, tenho medo de quando o papai descobrir, ele vai me odiar assim como fez com o tio Frank.

- Não, seu pai não vai fazer isso Dul, você é nossa única filha, de alguma maneira ele terá que aceitar.

                                   (...)

                        Autora narrando

Anahí falou com Talifa assim que chegou em casa e foi para o quarto, se jogou na cama e fitou o teto. Tem alguma coisa estranha acontecendo com ela, últimamente anda se importando até demais com Dulce, hoje mesmo deu um ataque de ciúmes? - Franziu a testa - Saiu arrastando a garota para um motel onde saciou os seus desejos. - Anahí suspirou - estaria ela gostando de Dulce María??

- Droga! Será que tô sentindo alguma coisa por ela? - coçou a nuca. - preciso conversar com alguém.

Levantou e foi até o escritório, sabia que Enrique estaria lá, Marichello viajou para resolver alguns assuntos em Londres, mas Enrique preferiu ficar. Anahí deu duas batidas e escutou um: entra....
Após fazer isso fechou a porta atrás se sí e sentou na cadeira de frente para ele.

- Oi Ana. - sorriu.

- Oi... pai. - disse sem jeito. - sabe é que.... eu... eu preciso conversar.

- Claro querida. Do quê se trata?

- Primeiro de tudo tenho que contar uma coisa que o senhor nem Marichello sabem.

- O quê?

- Pai eu... eu sou... bom - olhou para os lados sem graça. - não sei como isso foi acontecer
comigo, talvez algum problema durante a gestação, a questão é... eu tenho um p. ênis. - Enrique abriu a boca de susto e surpresa.

- Você tem o quê?

- P. ênis pai, sabe aquilo que...

- OK, ok. Eu já sei para que o usamos. - respondeu surpreso, Enrique tirou os óculos de grau, juntou as mãos sobre a mesa e suspirou.

                                    **
Oieee boa noite amores!

Desculpem minha ausência ok?
Espero que tenham gostado. Digam o que acharam sim? Mais tarde posto outro. Besitos.

*Respondendo os Coments*

any_reis: Brigada amore. Continuando.

Julia Klaus: E admite que ama a Dul. Tá bem na cara já não é? Hahaha.

Bia_Fagundes: Nem ela mesma consegue esconder, tá xonadinha, xonadinha já. Continuando.

•°Dejarte De Amar°•: Sim, justamente. Any quer ser durona, mas perto da Dul ela não consegue. Toma coragem Anahí, se sente ciúme é porque gosta gata. Continuando.

Lívia soyrebelde : Hahaha! Fato não é?