Fanfic: *Impossível Resistir* AyD - Finalizada. | Tema: Portiñon

✔Bom dia amores! Como estão?? 

Espero que gostem do capítulo. 

Boa Leitura♡

Any relaxou o corpo sobre meu, e ficamos ainda conectadas até ela suspirar e saí de dentro de mim. Deitou ao meu lado de barriga para cima, eu ainda ofegava sorrindo feito uma idiota.

Fiquei longos minutos olhando o teto, e tive até tempo de observar os detalhes daquele imenso quarto.

As paredes claras, mas a decoração dos móveis são em preto e branco. Os lençóis vermelhos e acabamos por estragar o desenho das petálas de flores, em forma de coração, que estavam feito sobre a cama.

A iluminação perfeita, duas enormes Janelas que vão até o chão, as quais dão acesso a uma sacada. As cortinas simplesmente magníficas, na cor nude.

Nossa é muita coisa chique demais pra mim, na minha casa não tem meia terça disso tudo...

- No que está pensando bebê? - disse Any depois de dar um beijo no meu ombro, e puxar a coberta para nos cobrir.

- Preciso ir embora amor - ela fez careta me abraçando. - é sério Any, nem sei que horas são.

- Ah dorme aqui comigo Dul. - fez beicinho.

- Meu pai me mataria e te mataria também, principalmente depois de saber que estávamos juntas.

- Uma hora ele vai saber - disse com a voz abafada, por estar com a boca pressionada na minha pele. - você é minha namorada, agora oficialmente, ninguém pode mudar isso.

- Eu sei, mas é melhor irmos com calma, e não abusar - sentei na cama puxando o lençol pra cobrir meu corpo. - mas antes precisamos conversar.

Anahí sentou, esticou a mão pra pegar a regata, depois de vestida se cobriu da cintura para baixo.

- Do quê quer falar?

- De tudo o que houve entre nós duas. Você sabe que precisamos conversar amor, aconteceu uma série de desentendimentos e isso acabou nos afastando.

- Eu sei. - suspirou.

- Olha, primeiro de tudo eu não fui estudar na casa do Zac. Depois que terminou comigo preferi não ir, seria um motivo a mais pra continuarmos brigadas.

- Me desculpa bebê, fui muito impulssiva.

- Se quisermos fazer dar certo mesmo desta vez, precisamos nos entender e aprender a escutar primeiro. - ela assentiu, segurou minhas mãos e beijou cada uma delas.

- Prometo que vou saber controlar o ciúme e minha possessividade.

- Que bom meu amor - sorrio e a beijo nos lábios em seguida. - o importante é que estamos juntas e nos amamos.

- Sabe, você ficou ainda mais linda com esses cabelos ruivos, e esse piercing.

- Jura Any? Gostou mesmo? - ela moveu a cabeça em sentido afirmativo. - tudo mérito da May, ela que me arrastou para o shopping eu não queria ir porque você tinha terminado comigo, mas eu seria arrastada até o carro se não fosse por livre e espontânia vontade. Nossa! Compramos tantas coisas amor! Cada roupa mais linda que a outra.

- Sua prima parece uma pessoa legal, apesar que minha recepção pra ela quando foi me procurar, não tenha sido nada educada.

- Ela é sim, legal e super amiga. Vocês podiam tentar uma amizade, quem sabe.

Any assentiu, jogou o corpo em cima do meu e tornamos a nos beijar,devagar, explorando cada canto de nossas bocas, mas fui sentindo seus dedos quererem puxar o lençol do meu corpo e a empurrei.

- Nada disso! Você se aproveita de mim hein - saí da cama com o lençol enrolado corpo. - vou usar seu banheiro.

- Quer companhia no banho? - sorriu e fiquei tentada a aceitar, mas seria um atraso a mais.

- Não. Vou tomar rapidinho e depois você vem. - pisquei pra ela.

Depois de vestida, fiquei sentada na cama esperando Anahí tomar banho também, aproveitei pra ver a hora e dava quase oito da noite.

Quando ela saiu eu estava na sacada olhando a vista do apê. Senti suas mãos rodearem minha cintura, e os lábios beijar-me no ombro.

- Podemos ir agora bebê - eu assenti e virei para ela. Ficamos alguns minutos nos encarando. - vai escondê-lá? - segurou minha mão e olhou a aliança.

- Não. Por mim eu arrumaria um alto-falante, e gritava pra todo mundo ouvir que sou sua namorada.

- Eu te amo tá? - fiz carinho no rosto dela e dei um selinho em seguida.

- Também amo muito você amor.

                                     (...)

- Está entregue! - disse Any após estacionar o carro.

- Você me surpreendeu hoje! Eu adorei tudo. - ela sorriu e me beijou na bochecha.

- Era o mínimo que eu poderia fazer! Você sempre gostou de mim, mas eu te esnobava. Fui uma perfeita idiota!

- Any, não precisamos ficar lembrando do passado, o importante é o aqui e o agora. - ela suspirou, tirou o cinto de segurança e me deu um abraço apertado.

- Amanhã é sábado e as meninas estão combinando de irem a uma boate GLBT. O quê acha? - me afastei para olhá-la.

- Você quer ir?

- Mas só se você quiser também. - mordi o lábio em dúvida, não gosto desses tipos de festas, em boates e tal. Prefiro mesmo é ficar em casa. - se não se sentir a vontade, tudo bem.

- Não... tá, então vamos. Que horas?

- Passo pra te pegar aqui as dez .

- Ok, vou falar com meus pais e tentar convencê-los.

- Quando tiver a resposta me liga.

- Tá, eu ligo sim.

Any e eu trocamos alguns beijos antes dela ir embora... mas pedi que parasse o carro pouco afastado da minha casa, pra evitar que meu pai nos visse juntas.

Peguei minha chave na bolsa e comecei a andar até chegar próximo de casa, quase chegando lá, vi papai conversando com alguém. Não me viram por causa da pouca iluminação, por estar noite já.

Me aproximei mais tomando cuidado para não ser vista.

- Zac? Mas o quê ele tá fazendo? - falei comigo mesma em voz baixa.

- Por que se afastou dela rapaz? - disse papai e Zac coçou a nuca.

- Não adianta, Dulce não gosta de mim como homem.

- Zac, você é a pessoa ideal pra ela, caso o casamento com meu sobrinho não dê certo! Precisa insistir, procure a Dulce, tente alguma aproximação, beije ela! - eu escutava tudo aquilo sem acreditar.

- Não sei seu Fernando! Eu contei que o namoro delas acabou porque o senhor precisava saber! - estreitei os olhos. Então foi por isso que papai mudou, porque acha que Any e eu estamos separadas? - e também porque a Dulce parece enfeitiçada por aquela garota!

- Não desista dela. Insista!

- Se fizer isso estará perdendo tempo! - falei saindo de onde eu estava escondida. Os dois me olharam surpresos.

- Dulce?

- Como vai Efron? Então você anda me vigiando pra contar tudo o que vê e sabe ao meu pai?!

- Bom eu...

- Pode ir embora Zac. Eu me resolvo com a Dulce. - o idiota saiu quase correndo dali, cruzei os braços esperando o que papai iria dizer. - devia dá uma chance a esse garoto.

- Eu não o suporto! Quero ele bem longe de mim.

- E quem você suporta Dulce? Quem? Aquela coisa que te transformou nisso??

- Não se refira assim a Any. Eu amo ela e por mais que o senhor tente, isso nunca. NUNCA vai mudar!!

- Enquanto eu puder fazer alguma coisa Dulce María, você e aquele projeto de gente NÃO FICAM JUNTAS!!!

- Como? - eu já chorava sem querer, um choro mais de raiva do que qualquer outra coisa. - Como um pai prefere a filha infeliz do que com a pessoa que ama?!

- Prefiro você infeliz mesmo! Antes isso do que namorando uma mulher!! - eu já não tinha estômago pra continuar com aquela discussão, sequei o rosto e sai de lá.

Entrei em casa com as mãos tremendo, fui até a cozinha tomar um copo de água com açúcar, mas quando tentei levá-lo a boca me senti tonta, tombei o corpo na mesa e o copo escapoliu da minha mão.

Eu suspirei tentando me acalmar, e aquela vontade de vomitar estava de volta.

- O quê tá havendo comigo?? - falei pra mim mesma.

- Filha?? Dul é você? Quê barulho foi esse? - mamãe entrou na cozinha apressada.

- Desculpa, acabei quebrando um copo.

- Não tem a menor importância meu anjo, venha sente-se aqui - me levou até uma das cadeiras. - por que está tão nervosa, Dul você tá pálida.

- Não sei eu... eu...

Senti meu corpo incrivelmente leve, tudo foi ficando escuro e começou a rodar também. Daí em diante eu já não vi mais nada e devo ter apagado.

Quando abri os olhos percebo que tô deitada na minha cama, no meu quarto. Já sem aquelas roupas que eu estava vestida, e sim com um dos baby doll`s que comprei com May. Minutos depois escuto duas batidas e minha prima entrando em seguida.

- E aí como se sente? - disse ao me entregar uma xícara. - sua mãe fez esse chá e disse que é bom para acalmar os nervos.

- Bem agora... - levei a xícara a boca, tomando um golinho do chá.

- O quê aconteceu? Por que desmaiou?

- Acho que porque fiquei muito nervosa, depois da discussão com meu pai.

- Tia Blan queria te levar pra um hospital sabia?

- Quem me trouxe aqui?

- O Euge. Tínhamos vindo fazer uma visita, mas você passou mal, depois ele acabou recebendo uma ligação de trabalho e saiu.

Suspirei passando a mão pelo rosto. De repente May agarrou minha mão direita e soltou um grito, com cara surpresa.

- Você tá usando uma Cartier??!! Quem te deu??

- A Any. - tomei mais um pouco, e deixei a xícara sobre o criado mudo.

- Como assim a Any? - franzi a testa a encarando. - E você fala assim tão naturalmente!! Dul isso aqui é aliança de compromisso. Ela te pediu em namoro??!

- Pediu May - sorri boba. - foi tão lindo, tão fofo, tão tudo... - suspirei e dei um beijo no anel.

- Hum... que bom que ela me escutou e foi te procurar.

- Fiquei surpresa quando Any me falou que você foi falar com ela May. Eu achei que... que... Ai droga!!

Saí correndo da cama e fui em direção do banheiro, levantei rápido a tampa do sanitário e coloquei tudo para fora. Fiz uma pausa e respirei fundo, mas a sensação ruim estava de volta. Voltei a vômitar e logo percebi Maite do meu lado.

- Dulce o quê foi?

Movi a cabeça em sentido negativo sem conseguir responder. Levantei e fui escovar os dentes, aproveitei pra passar uma água no rosto. Me encarei no espelho e me vi pálida.

- Dul será que você está... - minha prima parou de falar e cobriu a boca com uma expressão assustada, e fiquei sem entender.

                                      **

*Respondendo os Coments*

Julia Klaus: Finalmente né, estava mais do que na hora hahaha. Vamos ver como Fernando vai reagir.😉

Bia_Fagundes: Any arrazou né? Ela tá toda boba apaixonada. 

*** Que isso amore, eu agradeço pelo elogio.😙