Fanfic: *Impossível Resistir* AyD - Finalizada. | Tema: Portiñon

Boa tarde leitoras!

Como estão? 😉😙

Espero que gostem do Capítulo — Boa leitura ♡

                           Anahí narrando

Grávida! Eu fiquei completamente atordoada, depois que ouvi saindo da boca do médico essas sete palavras. Então... dois meses?
Ela já sabia e só me deixou descobrir hoje?

Dulce não podia ter feito isso! Eu tinha o direito de saber, assim que ela confirmou tá esperando um filho meu. Eu tinha o direito!

- Any... — ela me chamou com a voz chorosa. - eu ia te contar... eu...

- Ia me contar quando p. orra?! Quando desse pra ver a barriga?? Dulce você não podia... – movi a cabeça em sentido negativo inconformada.

- Eu sei... só senti medo...

- Medo do quê? Eu te amo! Eu nunca te largaria com um filho!!! Mas você quis me esconder isso! Até quando ia conseguir?!

- Anahí... – escutei a voz da minha sogra, olhei pra ela sentindo a raiva me consumir. - a Dul desconfiou faz alguns dias. Porque eu perguntei se vocês andavam se cuidando, já que notei minha filha sentindo enjôos, comendo muito e dormindo demais também.

Olhei dela pra Dulce que tentava segurar as lágrimas insistentes, percebi suas mãos trêmulas e seus soluços invadirem o quarto. Senti raiva de mim mesma por fazer ela ficar assim.

- Me ofereci pra comprar alguns testes de farmácia, mas Dul recusou com medo do resultado, preferiu esperar mais um pouco porque talvez nem fosse gravidez mesmo! – continuou minha sogra.

Eu coçei a nuca e passei as mãos pelo rosto.

- Bom, eu vou sair agora. Vocês precisam conversar, mas oh com cuidado. Não esqueçam que meu neto já está a caminho, e o mais importante ele não tem culpa de nada. – disse por fim.

Eu a abracei, admirada por sua compreensão. Dona Blanca realmente é uma mãe e tanto, além de ser um amor de sogra. Senti ela retribuir o abraço e beijar-me no topo da cabeça antes de se afastar.

Fez o mesmo com Dulce que ainda tremia e chorava, dona Blanca se retirou. Sentei de frente para Dulce, bem perto dela, assim que o fiz senti sua cabeça tombar para frente, sendo apoiada contra meu ombro, e soluçou alto chorando.

Ali eu me rendi e a abracei, jurando que tudo ficaria bem. E eu faria até o impossível pra ficar mesmo!!

- Baby calma... – pedi alisando seus cabelos.

- Me perdoa amor – fungou tentando parar o choro - eu devia ter contado minha suspeita, só que fiquei com medo. Levei um baita susto quando mamãe perguntou se estávamos nos cuidando, na verdade, das últimas vezes que fizemos amor não usamos camisinha, e eu não tomei nenhum contraceptivo. – mordeu o lábio.

- Dul por favor se acalma. – pedi segurando suas mãos ainda trêmulas.

- Só quero que não fique pensando que fiz isso de caso pensado, pra querer te segurar ou coisa assim, porque não, eu não planejei ficar grávida amor, eu sei que filho é uma benção, mas no meu caso minha vida vai virar uma loucura. – suspirou me olhando com os olhos úmidos.

- Primeiro se acalma, isso não faz bem ao nosso filho.

Me afastei um pouquinho pra conseguir tocar sua barriga com meus lábios, mesmo que por cima daquela roupa de hospital. Escutei seu suspiro quando deixei alguns beijos ali, e a abracei pela cintura.

- Segundo, eu entendo que tenha ficado assustada. Desculpa minha reação? – levantei o corpo pra ficarmos cara a cara outra vez. – também me assustei muito, achei que tivesse me escondido, e eu nunca. Nunca! Pensaria que engravidou de propósito, nesses oito meses que estamos juntas, pude te conhecer profundamente, e você é linda Dul, perfeita por dentro e por fora, tenho a absoluta certeza que nunca faria algo desse tipo. Eu te amo.

- Também te amo demais – suspirou um pouco mais calma - o quê vai ser agora Any? – seus lindos olhos castanhos, estavam cheios de angústia, medo e aflição.

- Vamos enfrentar isso juntas. Eu não vou te deixar baby, nem se eu quisesse seria capaz, é Impossível resistir ao amor que sinto, e necessidade de estar com você. Nosso filho será muito bem recebido. – Dul encostou a testa na minha, e tocou minha bochecha com uma de suas mãos.

- Você faz as coisas parecerem simples. Mas nós duas sabemos que não será, meu pai vai enlouquecer quando souber, tanto da gravidez, quanto do nosso namoro e que você é intersexual. Amor eu não quero que tudo o que nos espera, venha a destruir esse sentimento lindo que nos uni.

- Fica tranquila minha garota – selei nossos lábios carinhosamente e sem pressa. Suspirámos e nossos olhares logo entraram em contato – seu pai não vai poder fazer nada, você é minha mulher e agora vai me dar um filho. Nunca pensei que fosse tão assustador e incrível ao mesmo tempo, ficar sabendo da chegada de um bebê, mas vamos estar aqui juntas e firmes pra quando nosso filho vier ao mundo.

- Tenho muita sorte por me amar. – acariciou meu rosto beijando-me outra vez.

- Não, eu é que tenho sorte, por você me amar durante todos esses anos, por ter aceito ser minha namorada, e agora mãe do meu filho.

- Eu escutei a palavra filho? – disse Dinah entrando no quarto.

- Escutou sim DJ, pode me dar os parabéns – abri os braços. - daqui a exatamente sete meses meu filho estará entre nós.

- Oh meu Deus! – Normani olhou de mim para Dul boquiaberta. - Amiga não me diz que...

Minha bebê balançou a cabeça afirmando, ainda com lágrimas nos olhos. Normani correu para abraçá-la, enquanto Dinah ficou paralisada me olhando.

- Dul que loucura!

- Eu sei Mani, não imagina a minha cara quando o doutor disse que tinha dado positivo.

- Loira tu tá brincando comigo? – Dinah sorriu sem mostrar os dentes.

- Anda cá logo DJ – puxei ela a abraçando. - fique feliz, você vai ser titia.

- Eu? Tia?

Talvez seja pelo fato de que, Dinah mais qualquer ser de tamanho menor que o dela, denomidado “crianças” não sejam compatíveis.

Ela traumatizou, porque precisou cuidar dos filhos da irmã da tia Diana uma vez. Gêmeos! Dois pestes que adoram aprontar com Dinah, justamente por saberem que ela não gosta deles. — por serem tão mal criados.

- Isso é sério? – disse fazendo uma careta engraçada, depois de nos soltarmos.

- Sim, claro. O médico veio confirmar a pouco. Eu vou ser mãe! – falei com um sorriso enorme, voltando pra perto da Dul e a enchi de selinhos.

- Já imaginaram quando Fernando e Marichello souberem? – disse Dinah com uma carinha aflita, eu sei que ela está preocupada.

- Já e tô pouco me importando! Eles não tem nada que se meterem nas nossas vidas.

- Com licença – disse o doutor depois de bater a porta. – vim dizer a minha paciente que está liberada, lhe oriento que coma comidas saudáveis, e que marque a primeira consulta do pré-natal.

- Sim doutor, eu farei isso. – disse minha namorada esboçando um sorriso.

- Bom então é isso, boa sorte. – piscou saindo em seguida.

Dinah e Normani saíram do quarto, ajudei Dul a se vestir e logo estávamos saindo também. Dona Blanca nos esperava na sala de espera, enquanto balançava as pernas, ambas cruzadas, demonstrando nervosismo.

Chegamos perto dela e Dul desentrelaçou sua mão da minha, para abraçar a mãe. É quando de repente sinto algo me agarrar pela jaqueta, e me jogar com força contra uma das paredes do hospital.

Arregalei os olhos no susto, encontrando com o furioso olhar de Christopher sobre mim.

- Quê p. orra você tá fazendo? – falei entre dentes.

- O quê você fez com a minha pequena? Por que ela veio parar em um hospital? – e começo a sentir ele apertar meu pescoço.

- Acho que isso não é da sua conta!

- Fala logo garota! Eu ando mesmo com vontade de socar essa tua cara!! – levantou o punho fechado para dar-me um soco, mas algo o impediu.

Eu estava com tanta raiva daquela idiota, que só fui saber quem era quando escutei a voz. Eu nunca confundiria com mais nenhuma, é a voz mais linda que já ouvi.

- Christopher larga a Any agora!!

- Não vai dá não pequena!

- Christopher – suspirou procurando calma. - Any não me fez nada, o que eu tenho fez com que viessemos parar aqui...

- Que com certeza foi provocado por ela. – apertou mais enquanto eu fazia força pra me soltar.

- Por ela e por mim... – disse minha namorada mordendo o lábio, pra logo mais pousar uma de suas mãos sobre sua barriga.

- O quê quer dizer com isso? – o idiota desviou de mim para olhá-la, sem entender.

- Isso mesmo que está pensando. Eu tô grávida Chris, Any e eu vamos ter um bebê.

- Você é uma irresponsável garota!!! Engravidou a minha prima! E agora vai fazer o quê? Deixar ela??!! – disse furioso voltando a me encarar.

- Já chega Christopher Alexander! – escutei a voz firme e irritada da minha sogra - quero que solte a Anahí agora! – ele não pareceu querer ouví-la. - não me desobedeça menino! Eu te vi praticamente nascer, solte ela vamos!

Senti a mão dele afrouxando e assim que se afastou, pude respirar melhor, o imbecil estava a sufocar-me.

- Deixa eu ver meu amor. – disse Dul preocupada, passando as mãos no meu pescoço.

- Tá tudo bem Dul. – peguei as mãos dela e levei aos meus lábios, onde beijei-as.

- Certeza amor? – pediu com sua carinha linda de preocupação.

- Absoluta bebê. – rocei minha boca na dela, e demos um selinho carinhoso.

- Tia Blanca não acredito nisso!!! Como vai ser a vida da Dul agora? Sozinha e grávida!

- Minha filha não estará sozinha Christopher. Anahí não deixou a Dulce.

- E nem vou deixar! – disse firme olhando feio pra ele. - ao contrário do que pensa, não sou nenhuma irresponsável. Vou assumir meu filho e minha namorada!

- É bom mesmo que faça isso! – saiu irritado.

Olhei de dona Blanca pra Dul, e ainda pude ver a expressão preocupada na face da minha namorada. Puxei ela com cuidado pela cintura e suspirei, ao sentir seu corpo quente colado ao meu naquele abraço.

Deslisei meus lábios por seu pescoço e passei a distribuir beijos ali, para acalmá-la um pouco. O que funcionou, pois fui sentindo seu corpo relaxado, e sua respiração mais pesada. Um dos pontos fraco dela é o pescoço.

Sorri contra sua pele e subi com os beijos até alcançar a boca dela. Eu queria ter aprofundado mais o beijo, mas infelizmente não foi possível, devido ao lugar que estávamos.

- O quê acha de irmos para o meu apartamento?

- Acho melhor não amor, meu pai tá em casa, já demorei demais porque viemos parar no hospital.

- Por que não dorme lá em casa Anahí, você só precisa ir embora antes das sete, que é quando Fernando chega, já que hoje ele vai trabalhar a madrugada toda. – vi um sorriso lindo surgir nos lábios da minha garota.

- Não sei – coçei a nuca. - não quero atrapalhar.

- Não atrapalha em nada Any. Aceita? – Dul pediu juntando as mãos.

- Ah Dul eu...

- Você não pode negar um pedido de grávida. Quer que nosso filho nasça carente? Tô com desejo de dormir com você.

- Mas – dona Blanca ergueu um dedo. – comportem-se!

- Mamãe! Só quero dormir agarradinha com o meu amor.

- Minha bebê dengosa. - a abracei de lado.

*** No caminho rumo a casa da minha namorada, liguei pra Talifa e pedi que avisasse ao meu pai, que vou dormir na Dul hoje, e quando eu voltar pra casa precisamos conversar.

- Toma banho comigo amor? – ela pediu tirando agora a calcinha, tanto o vestido quanto o sutiã já estavam no chão, o mesmo lugar pra onde a única peça que ela vestia foi.

- Não sei, acho que não é uma boa ideia. – mordi os lábios secando seu corpo.

- Por que não? – sentou no meu colo de lado, em cima do meu membro e deu uma reboladinha.

- Dul... pára de me provocar, eu não vou fazer amor com você aqui.

- E por que não? – voltou a repetir a pergunta, enfiando os dedos entre os fios de meus cabelos.

- A sua mãe tá quase aqui do lado baby – me refiro ao quarto dos seus pais, que fica perto do dela. – ela pode nos ouvir.

- É só fazermos pouco barulho. – sussurrou voltando a rebolar.

Aquilo estava bom, tão bom que minha boca já sugava a pele do pescoço da minha namorada, é difícil resistir quando se tem sua mulher nua e provocando, sentada no seu colo, mas eu reuni forças não sei de onde pra tirá-la de cima de mim.

- Any... – resmungou quando levantei da cama.

- Eu posso esperar aqui até que tome seu banho. – falei ofegante.

- Por que está fugindo? Já fizemos amor aqui se esqueceu?

- Foi só uma rapidinha e sua mãe não estava aqui em cima, não deu pra ouvir nada.

- Mas meu primo estava.

- Tô pouco me lichando pra ele! – disse dando de ombros.

- Não vem mesmo? – perguntou mordendo o lábio, justamente do jeitinho que me deixa louca. - o chuveiro vai estar ligado amor, mamãe não vai ouvir.

- Não se trata disso baby, mas prefiro respeitar. Se começarmos não pretendo parar até estar totalmente satisfeita, e você sabe disso.

- Então tá. – disse ela dando-me as costas e caminhando até o banheiro, devagar e rebolando.

Só pra me provocar, quando fechou a porta deitei na sua cama de braços abertos. Pousei uma de minhas mãos em cima do meu membro, fazendo um pouco de pressão, buscando algum alívio.

- Ah Dulce, Dulce... você faz isso porque sabe que me deixa excitada.

Suspirei enfiando uma de minhas mãos por dentro da cueca boxer, inciando uma carícia boa e prazerosa, só parei quando senti o g. ozo encharcar minhas mãos.

                                         **

*Respondendo os Coments*

Bia_Fagundes: Imagina só a reação do Fernando! Any ficou um tanto assustada. Continuando😉

Nix: Acho que dá pra entender, ela deve ter ficado em estado de choque amore. ♡

Julia Klaus: Pois é! Sei não, se Fernando já não atura as duas juntas, agora com filho então! *** Anahí só ficou surpresa, ter um filho é muito mais que ser mãe... <>⊙_⊙

•°Dejarte De Amar°•: Sim claro amore, mas ela já aceitou de boa. Quanta maldade seria rejeitar um serzinho tão inocente. ♡