Fanfic: *Impossível Resistir* AyD - Finalizada. | Tema: Portiñon

 Boa Leitura! 😉😘

Jennifer Aniston.

Na Espanha Jennifer Aniston andava de um lado para o outro, em seu espaçoso, bem decorado e moderno apartamento. Dentro da espetacular criação de Valentino Garavani, um vestido preto lindíssimo e calçando Jimmy Choo ~ Tartini Degradé Swarovski Crystal-Covered Pumps, a espera de ter boas notícias quando o detetive chegasse. Ela sabia, ela tinha certeza que podia ter esperança, nada arrancaria dela essa vontade de encontrar seu filho.

O bebê que Jennifer não teve a oportunidade de cuidar, de acompanhar seu desenvolvimento, sua primeira palavra, os primeiros passos, detalhes pequenos, mas que para ela são muito importantes.

Jennifer não se arrepende de ter se apaixonado, porque ela conheceu o amor, viveu o amor e gerou um fruto daquela união. Dois anos depois dessa grande perda, ela com a ajuda dos pais seguiu em frente, sem nunca deixar de procurar por seu bebê. A garota de sorriso meigo, com brilho nos olhos e simplicidade nas palavras, deu lugar a uma mulher determinada, com sede de vingança e recuperação.

Tentar recuperar o tempo perdido, mesmo que tenham se passado anos. Jennifer nunca casou e não voltou a ter filhos, tornou-se uma grande e reconhecida mulher de negócios do ramo da moda, suas criações são impressionantes, ela é a estilista mais bem paga da Espanha.

- Então Roach, diga-me que tem boas notícias? – disse ansiosa encarando o homem que tinha acabado de chegar.

- Bom... – Roach fingiu-se de sério. - sim senhora Aniston, lhe trago ótimas notícias.

Ele sorriu e percebeu toda a tensão do corpo dela relaxar, e um sorriso irradiando fé e esperança enfeitando o rosto de Jennifer.

- Graça a Deus! Fale. Como foram as coisas desta vez no hospital? Encontrou a enfermeira?

Jennifer já tinha perdido a conta de quantos detetives ela contratou durante esse período de 18 anos, alguns só enrolavam e pediam mais e mais dinheiro, outros faziam um minúsculo esforço pra não dizer que estavam ganhando de graça, Jennifer chegou a ficar alguns anos sem procurar, mas quando encontrou Roach ela teve certeza que desta vez iria dar certo.

- Sim, encontrei e trago ótimas informações.

- Vamos nos sentar por favor. – apontou ela o sofá.

- Desejam alguma coisa? – perguntou a governanta.

- Dois cafés – Jennifer pediu e o detetive concordou com a escolha - somente isso Nívea. – a mulher assentiu se retirando. - então o quê ela disse da meu bebê?

Jennifer cruzou as pernas em uma elegância impressionante, sem desviar a atenção do rosto inexpressivo do doutor Roach Cawer, Jennifer estava mais confiante do que nunca desta vez, em todos esses anos ela nunca cansou de procurar por seu bebê, foi atrás de informação em todos os possíveis orfanatos e hospitais do México, e os resultados eram sempre os mesmos. Negativos.

Roach já nem contava mais quantas vezes foi até o hospital onde sua cliente deu a luz, mas a enfermeira que estava presente naquele dia parecia ter evaporado de lá, e nem todos queriam colaborar incluindo o diretor do hospital, o detetive não conseguia colher muitas informações de pessoas que não trabalhavam naquela época, a senhora Jenny é a que está a mais tempo no hospital.

- Eu tive uma conversa bem proveitosa com a senhora Kendal Jenny, ela me contou tudo do começo ao fim. – Jennifer já sentia os olhos marejarem.

- Diga-me como foi? – pediu Aniston com a voz trêmula, o detetive assentiu.

- Bom, de acordo com Kendal, aquela noite que a senhora entrou em trabalho de parto, ela já tinha sido paga pra roubar seu bebê.

- O... quê? – Jennifer franziu o cenho sentindo mais lágrimas serem acumuladas em suas tristes orbes azuis.

- Com licença. – pediu Nívea servindo os cafés e retirou-se dali em seguida.

- Eu... – ela soltou o ar incrédula passando a mão direita sobre o cabelo louro, sedoso, com brilho e extremamente lisos. - ela... aquela vagabunda me ameaçou! Disse na minha cara que eu não ia criar meu bebê, mas ela sim faria isso, pra ter o sabor da sua vingança!

- Bem, então acho que suas suspeitas tem fundamento.

- Mas é claro que tem! – levantou-se sentindo toda a raiva subir para seu rosto, o que devia estar deixando-o vermelho. - eu quero aquela criminosa na cadeia! Quero que pague por cada lágrima que derramei, pelas noites que dormi abraçada com as roupinhas do meu bebê, querendo aquele pequeno corpinho gorducho comigo, nos meus braços sentindo todo o amor que sinto por ele – soluçou e lágrimas caíram de seus olhos. - eu sofri tanto quando soube que tinham o levado, que talvez eu nunca iria conseguir recuperá-lo e dizer que eu sou sua verdadeira mãe! Não aquela ladra!!

Roach assentiu sabendo o quanto Jennifer sofre ao lembrar do que houve, e o quanto a falta do seu filho a deixa mal, ele esperou que ela se acalmasse para dar continuidade ao que estava dizendo antes.

- Eu quero ela presa, condenada e passe o resto da vida atrás das grades! E não medirei esforços para isso!

- Primeiro de tudo senhora Aniston o que precisamos é de provas, não basta dizer o que ela fez sem ter como provarmos. A justiça exige isso.

- Eu sei e ainda não descobri como, mas vou conseguir essas provas! – disse determinada voltando a sentar-se com as mãos trêmulas.

- Digamos que já temos elas.

- Como?

- A senhora Jenny me confidencializou que pegou a gravação da câmera de vídeo aquele dia, pois certamente quando fossem verificá-la em algum momento iriam vê-la fazendo negócios sujos com outra pessoa. Senhora Aniston nessa gravação a mulher em questão aparece, e o melhor de tudo é que ela está entregando uma grande quantidade de dinheiro a enfermeira.

Nas orbes azuis de Jennifer um brilho de alívio e imensa felicidade surgiu, ela sabe que agora mais do que nunca está bem perto de reencontrar seu filho. E isso é o que mais conforta e acalma seu coração.

Mas em contra partida sua raiva está maior e pior que antes, a vontade que ela tem é que quando reencontrar aquela mulher que possa pisar nela, pisar e esmagar como uma barata nojenta. Fazer ela sentir a mesma coisa, derramar lágrimas de pura dor e impotência, da mesma maneira que Jennifer derramou pensando diariamente no seu pequeno.

- E o quanto ela quer em troca? Seja a quantia que for eu pago! Só preciso dessas provas, pra encontrar meu filho e colocar aquela desgraçada na cadeia! – disse raivosa deixando a xícara de café esquecida, sobre a mesinha de centro.

- Cem milhões de dólares. – respondeu Roach com cautela esperando uma reação surpresa de Jennifer.

Mas em contra partida ela esticou os braços até sua bolsa, que estava um pouco distante no sofá tirando de dentro em seguida um talão de cheque e sua caneta. Jennifer preencheu com a quantia exigida e assinou seu nome.

- Aqui está. Só entregue para ela quando as imagens da câmera estiverem seguras. – disse Aniston dando o cheque ao detetive Cawer.

- Corretamente senhora, ela tá muito desesperada por dinheiro é por esse caminho que vamos chegar na conclusão desse caso.

                                     (...)

- Tô fazendo as pases com você, mas continuo com o pé atrás contigo... então ande na linha. – Disse Christopher ao separar do abraço que deu em Anahí.

Eles já tinham jantado ali próximo a piscina, enquanto Eiza, Dul e Mani colocavam as fofocas em dia, Dinah tinha ido na cozinha buscar um suco, já Anahí e Christopher tentavam resolver suas diferenças.

- Você não cansa mesmo de me ameaçar né? Não se preocupe, eu mudei, tudo mudou na verdade, a sua prima e nosso filho são as coisas mais importantes pra mim agora, por isso vou fazer o que for preciso pra dar uma vida estável para ela, eu quero casar com a Dul.

- Eu não pensaria em uma coisa diferente. – Deu um soquinho no braço dela.

- Ok, então podemos dizer que somos amigos? – Estendeu a mão pra ele que deu um riso nasal.

- Vamos com calma Anahí, com calma... o tempo dirá como tudo vai ser depois.

- Oi meus amores. Do quê tanto conversam? – Dul abraçou Anahí por trás beijando-lhe o ombro.

- Seu primo deu uma trégua, mas ainda me odeia. – Anahí sorriu ao sentir outro beijo dela agora nas costas, pouco coberta por sua regata.

- Eu não te odeio, só disse que vou estar constantemente de olho em você. – Ucker piscou e ao se virar foi surpreendido com o corpo de Eiza, chocando-se contra o dele. Christopher a ergueu para cima e a garota entrelaçou as pernas em volta da cintura dele.

- Vamos embora? – Ela pediu fazendo bico.

- E onde a senhorita deseja ir? – Ucker foi caminhando com ela presa nele até o outro lado da piscina.

- Ah pensei que podíamos ir pra minha casa. Meus pais precisaram viajar pro interior, acho que meus avós estão com problemas eles não quiseram me levar por causa das aulas.

- Hum... na sua casa é? – Sorriu malicioso beijando o pescoço dela.

- Sim, podíamos aproveitar e... – deixou a frase vazia no ar e percebeu que ele entendeu o recado, os olhos castanhos de Christopher escureceram a medida que Eiza mordia cada vez mais o lábio.

- Tem certeza? Não quero que se sinta pressionada.

- Christopher pára de me enrolar, eu venho tentando te provocar todo esse tempo, mas você parece que não me deseja. Entenda uma coisa – segurou com as duas mãos no rosto dele. - Eu quero transar com você.

- Isso seria uma ótima distração.

- Ah seria sim sem dúvidas. – Eiza concordou sorrindo ainda mais.

                           Dulce narrando

Sexta e sábado foram dias extremamente legais e divertidos, Mani e Dinah ficaram aqui todo esse tempo também, e verdadeiramente estávamos parecendo a família mais louca que já conheci na vida. Seu Enrique e Talifa são excelentes pessoas os dois demonstram amar muito a Any.

Eu não cheguei a conhecer dona Marichello. Ao que parece ela precisou fazer uma viagem de negócios a Londres, mas talvez seja melhor nem vê-la, do jeito que Dinah disse que ela é prefiro que quando chegue eu já tenha ido embora...

Any insistiu tanto, mas tanto que acabei aceitando e indo com ela pro shopping. Disse que íamos comprar roupinhas para nosso bebê, e acabou que as compras viraram-se para mim, já tínhamos diversas sacolas e por mais que eu dissesse que já estava de bom tamanho, ela continuava a comprar.

- Chega amor. Eu tô com fome, nós estamos com fome. – pus a mão direita na barriga acariciando. - Vamos parar na praça de alimentação por favor... – pedi fazendo beicinho.

- Está falando sério ou é pra me convencer a parar de comprar presentes pra você? – Me olhou desconfiada, eu fiz cara feia pra ela.

- Quer mesmo me vê desmaiar de fome?

- Tudo bem vamos comer. – Ela suspirou revirando os olhos, como se eu estivesse exagerando. Estou com fome oras!

Fizemos nossos pedidos e enquanto não chegavam, Any me distraiu do meu momento “emburrada”, deixando beijinhos em minha bochecha e perto do pescoço, não consegui esconder o sorriso bobo que surgiu em meus lábios. Oh sim eu amo essa idiota!

Minutos mais tarde já tinham chego nossos lanches, eu comi o meu tão rápido que Any ficou impressionada, pela rapidez e porque acabei por comer metade do dela também. Ela me olhou quase querendo dizer: Caramba mulher! Pra onde vai tanta comida?

Eu apenas apontei minha barriga. Tô comendo por dois!

E antes de irmos embora tomamos sorvete e quase implorei pra Any comprar batata frita. Ela não gostou muito da ideia não porque eu já tinha extrapolado, foram quase dois sanduíches, sorvete e ainda batata.

Mas eu não consegui segurar, de repente me deu um desejo estranho, quando chegarmos na casa dela eu vou comê-las com geleia de uva, queijo ralado e achocolatado em pó.

- Vou fazer questão de deixar a doutora ciente de tudo o que a senhorita andou comendo hoje. – Minha namorada exageradamente preocupada me alertou, enquanto dava partida no carro.

- Ela vai entender que é desejo de grávida. – Falei emburrada cruzando os braços.

- Não faça bico pra mim dona Dulce María – desmanchou meu bico com um selinho. - Ou serei capaz de mordê-lo.

- Você não se atreveria. – Olhei para o lado de fora da janela não querendo encarar ela.

- Ah me atreveria sim. – E cinco minutos depois eu estava sorrindo e cantando junto com ela, uma música chiclete que estava passando na rádio. - oscilações de humor. Serão bem frequentes.

Any torceu o bico e dei língua pra ela, voltando a cantar.

- Onde você estava Anahí? E quem é essa garota? – Olhei a mulher que me encarava com desdém, assim que saímos do carro.

- Boa tarde Marichello. Não que eu te deva alguma satisfação, mas essa garota aqui ao meu lado é minha namorada, e mãe do meu filho.

- Essa é a espertinha que te deu o golpe da gravidez! Bem se vê que tem cara de quem sabe o que tá fazendo.

- Olha aqui senhora...

- Não vale a pena baby, você não pode passar nervoso. Vamos entrar. – Disse Any abraçando-me pela cintura.

- Eu não quero essa garota na minha casa!

- Sua casa não! Nossa casa, e tudo o que é meu agora também é da Dulce. – Disse firme e vi a mulher me fulminar com os olhos.

                                     **

*Respondendo os Coments*

Nix: E exalando amor! Hahaha😍😍

✔Beijoooooooocaaaaasss!!!