Fanfic: *Impossível Resistir* AyD - Finalizada. | Tema: Portiñon

Bom diaaa!! Olha quem está de volta...

A fic vai tomar um outro rumo agora, os personagens vão amadurecer. Além dela está perto do fim.

Aproveitem o capítulo.

Boa Leitura!😉

Anahí narrando

Fiz a ligação e Talifa me garantiu que conseguiria as três passagens antes que eu chegasse em casa... Que p. orra viu! Tô com minha cabeça fervendo! Até onde o Fernando acha que vai levar essa loucura?? Dulce é filha dele, mas tá carregando meu filho e é praticamente minha noiva!!!

Não sei como cheguei sã e salva em casa, eu vinha cortando os carros e levantando poeira (digamos assim), quanto menos tempo perder melhor. Eu só quero encontrar a minha mulher e ficar bem com ela e nosso bebê.

Estacionei o carro de qualquer jeito e sai rápido dele, minutos depois Christopher estacionou também e saltou da Santa Fé assim como Eiza. Entramos em casa e fui direto pro meu quarto, enfiei algumas roupas dentro de uma mochila, peguei dinheiro, cartão de crédito e desci. Quando cheguei lá embaixo Tali me entregou as passagens.

– Obrigada Talifa! Obrigada mesmo! — Disse e beijei-a rápido.

– Não tem nada que agradecer querida.

– Ana o quê tá acontecendo? Por que toda essa pressa? E essa mochila? Pra onde vai? — Meu pai me olhou intrigado.

– Pai, levaram a Dul daqui, mais precisamente pra Espanha. Não posso aceitar isso de braços cruzados, porque um preconceituoso fodido não me suporta! Eu vou acabar com esse cara.

– Filha... — papai suspirou. – Você tá revoltada e com razão, mas não esqueça que ele é pai da sua namorada. Releve.

– Talvez eu me lembre disso quando estiver cara a cara com ele.

– Ok, acho melhor irmos logo, são treze horas e vinte e oito minutos pra chegarmos lá. — Alertou Christopher.

– Ana eu vou precisar fazer uma viagem de emergência para Londres. Sua mãe está tendo alguns problemas, tudo bem pra você se eu ficar alguns dias fora?

– Não se preocupe comigo papai. Talifa vai estar aqui quando estivermos de volta. — Suspirei e fui ao seu encontro para abraçá-lo apertado. – Boa viagem.

– Te desejo o mesmo filha. Eu amo você. — Sorri largamente confirmando em seus olhos a intensidade daquelas palavras.

Meu pai me ama. Me ama e ponto.

– Também sinto o mesmo, o senhor e Talifa são minha família só estão faltando duas pessoas para completar.

– Ok, não quero atrasá-los mais, vão logo e tragam minha nora e meu neto de volta.

– Não pretendo sair de lá sem eles. — Afirmei e saí porta fora com Christopher e Eiza atrás de mim. – Acho melhor irmos todos no mesmo carro, tanto faz o meu ou o seu.

Falei olhando pra ele que deu de ombros.

– Certo vamos no meu. — Entramos e nos instalamos quando ia dar partida meu celular tocou.

Olhei rápido na tela com a intensão de ver quem era e desligar em seguida, mas ao ler o nome Dinah decidi atender.

– Fala DJ?

– E aí como estão as coisas?

– Estamos indo pro aeroporto agora.

– Bom tome cuidado, vou desligar porque não quero atrapalhar só queria saber como tudo estava indo. Quando encontrar seu sogro vá com calma, sei que tá quase espumando de raiva e também sei que com cabeça quente somos capazes de cometer as piores besteiras. — Suspirou. – Não faça nada da qual possa se arrepender ou cortarei seu p. au fora.

Revirei os olhos.

– Acha que não sei que você acabou de revirar os olhos dona Anahí?? Só chegue lá e traga meu afilhado de volta, sã e salvo ok?

– Sem problemas Dinah... e hum... vou tentar não voar no pescoço daquele filho de uma mãe.

– Já somos meio caminho andando, até mais. Te amo e beijo na b. unda... — ouvi um resmungo e Dinah gemer em seguida. – Eita Mani! É só um carinho de irmãs... bom — suspirou. – ela quase arrancou um taco da minha pele, enfim, estaremos esperando ansiosos e apreensivos. Quando sairmos do colégio vamos pra casa da Ana Brenda, incluindo Taylor e Demi. Áaron garantiu que ela nos convidou e que vai rolar muita pizza. A garota quer fazer uma corrente de oração. Achei legal essa atitude né?

– Demais DJ agradeça por mim, mas agora preciso mesmo desligar... até mais.

Finalizei a ligação, enfiei o celular no bolso da calça e dei partida. Christopher e Eiza deram um jeito de ficarem grudados, mesmo ele estando no banco do carona e ela do passageiro. A vibração entre eles está realmente forte, dá pra perceber no ar.

♡♡♡

Só me senti um pouco mais relaxada quando entramos no avião, eu encostei a cabeça na confortável poltrona e fechei os olhos. Preciso agir de alguma maneira pra que Fernando não consiga mais tirar a Dulce de mim, ela ainda é menor de idade, mas eu não. E nós duas podíamos...

Abri os olhos e um ideia inteligente e eficaz surgiu na minha cabeça. Eu teria minha namorada e meu filho de volta e desta vez nada me impediria, nem mesmo um preconceituoso maldito!

Relaxei tanto o corpo naquela poltrona que quando me dei conta estávamos pousando, e olha que foram horas hein, não tinha reservado nada ainda, mas meu pai tem um grande e sofisticado hotel aqui na Espanha que tenho livre acesso, então seguimos para lá de taxi já que meu carro ficou no aeroporto do México sendo bem cuidado. Eiza e Christopher ficaram numa suíte e eu ocupei a outra, agora já estando aqui me sinto um pouco mais perto da minha garota e nosso filho, mesmo ainda sem saber onde estão o que seria questão de tempo.

Com o endereço da casa em mãos contratei dois homens pra ficarem disfarçadamente de prontidão lá, atentos a qualquer mínimo movimento e tendo alguma novidade estavam avisados pra me ligar imediatamente.

Na manhã seguinte depois que tomei café no quarto escutei batidas quase desesperadas na porta, quando abri Christopher coçava a nuca inquieto.

– Que houve?

– Não recebeu nenhuma ligação dos caras que estão lá? — Eu ia negar quando ouço o celular tocando.

– Bom são eles agora. — Avisei mostrando o celular.

– Ótimo então atenda já, tem uma coisa muito seria acontecendo.

– Pronto. — Falei assim que coloquei o celular no ouvido. – É O QUÊ?? Ele não pode fazer nada contra a vontade dela. Fiquem na cola já estou a caminho, e me mantenham informada. — Treyce concordou. – Não os percam de vista!

Avisei antes de desligar. Fiquei tão irritada que não pude evitar socar a porta atrás de nós.

– Não sei pra onde, mas eles disseram que Fernando saiu arrastando a Dul de casa! — Bufei jogando os braços para o alto. – Até quando ele pretende agir assim?

– Acho que até as últimas consequências. — Christopher murmurou.

– O quê disse?

– Tio Fernando tá levando a Dul numa clínica Anahí, meu pai me disse agora pouco. Ele ajudou arrumando um lugar pra eles morarem aqui, mas me afirmou que tentou impedi-lo. O cara surtou de vez. — Apoiou as mãos na porta ficando de costas para mim.

– Você disse clínica... clínica de quê?

– De aborto.

– Clínica de aborto?! ELE QUER MATAR MEU FILHO?? — Senti meu corpo todo ficar vermelho e a raiva me consumir até a cabeça.

É como se eu fosse uma válvula entupida prestes a explodir. Furiosa comecei a quebrar tudo o que estava pela frente, eu precisava descontar minha raiva em alguma coisa antes que desse sei lá... um ataque fulminante ou coisa do tipo. Christopher até tentou me parar e mesmo com toda sua força não foi capaz de impedir que eu deixasse o quarto destruído. Busquei rapidamente meu celular e quando Zig o segundo homem que contratei atendeu, ordenei que quando estivessem perto de Fernando o quebrasse todo, estou com tanta raiva que não me importaria se grandes hematomas o fizesse lembrar de mim por bastante tempo.

Christopher pediu que Eiza ficasse no hotel e informasse as meninas no México do que estava acontecendo. Depois de aliviar um pouco da minha raiva entreguei a ele uma das chaves dos carros do meu pai, se eu dirigisse nas minhas condições seria capaz de provocar um acidente.

Dulce narrando

Durante todo o voo eu me senti enjoada e chorei muito, minha mãe estava sempre ao meu lado me dando apoio e me consolando. Saímos do aeroporto e fomos direto pra casa onde moraríamos agora, de acordo com que meu pai tinha dito. Eu estava lá, mas é como se não estivesse falta uma parte minha, uma grande parte minha que faz toda a diferença. Não prestei muita atenção quando ele todo empolgado mostrou a casa para nós, a única coisa que fiz foi ir direto pro meu quarto me sentindo pior... querendo muito deitar e ao abrir os olhos saber que ainda estou no México.

Que ela vai estar lá toda linda e apaixonada me esperando sair de casa de braços abertos, e ao me aproximar Any vai me erguer tirando-me do chão, beijar loucamente minha boca e depois ficar toda boba enquanto fala e paparica o nosso Louis.

– Nosso Louis...

Suspirei deitada na cama e fazendo carinho na minha barriguinha linda começando a mostrar.

– Estou me alimentando tão mal de umas horas para cá meu bebêzinho. Perdoa a mami tá? É que só de sentir cheiro de comida me sinto enjoada e vou correndo pro banheiro. Será que tem algo errado?

Não... não pode ter nada errado.

– A mami promete que vai ser mais cuidadosa... você precisa ficar saudável vida minha, porque se eu te perder acho que sou capaz de perder a sanidade junto. Eu já te amo filho e te quero logo aqui fora, nos meus braços.

Eu pretendia fechar os olhos e me perder no mundo dos sonhos, mas duas batidas na porta me fizeram mudar de plano.

– Quem é?

– A mamãe querida.

– Pode entrar mãe. — Ela abriu e trazia consigo uma bandeja, que por sinal estava cheirando divinamente.

– Filha... — mamãe fechou a porta e veio até mim. – Eu sei que todo esse estresse está te deixando enjoada e você não consegue comer, então já que no forno tinha uma torta de frango quentinha ainda, trouxe algumas fatias pra comermos juntas, tem suco também. O quê acha?

– Hum... nossa! Tá com um cheiro maravilhoso.

Comi aquela torta como se não houvesse o amanhã, estava com muita fome e me senti satisfeita depois de algumas fatias. Horas mais tarde eu já estava dormindo.

Quando amanheceu me recusei a sair da cama, fiquei deitada e ficaria o dia todo se meu pai não dissesse que tínhamos que sair, troquei de roupa, mas não pra sair e sim porque me deu vontade de comer o bolo de chocolate que mamãe tinha feito.

Bolo esse que nem tive chance de dar uma mordida, fui arrastada pra fora da casa com minha mãe atrás gritando e pedindo que ele me soltasse... comecei a me debater pra me livrar.

– Me solta pai! Me larga!! Pra onde está me levando??

– Fica calma filha que tudo isso está muito perto de acabar, eu prometo. É um procedimento simples você nem vai sentir muito.

– Procedimento simples?? — Rosnei tentando libertar meu braço. – Do quê está falando?

– Você só precisa entender que as coisas que estou fazendo é pro seu bem. — Abriu com força a porta detrás do carro e me jogou lá dentro travando-a de imediato.

Eu estava assustada e com medo, não sabia o que pensar.

– Fernando! Fernando você enlouqueceu de vez! Não pode fazer isso, não tem esse direito.

– Cala a boca Blanca, ela é menor de idade só estou querendo recolocar as coisas em seu devido lugar.

Eu conseguia ouvir tudo os vidros estavam abaixados, mamãe o olhou furiosamente e acertou um tremendo tapa na cara dele.

– Seu desgraçado! Pode estar certo que enquanto estivermos indo para lá a polícia vai te seguir, eu denuncie você Fernando, contei o que pretende fazer sem o consentimento de nossa filha.

– Cala a merda da boca e entra logo no carro!!

Depois de respirar fundo algumas vezes mamãe entrou, colocou o cinto de segurança e apertou minha mão como se quisesse me passar tranquilidade.

– Fica calma meu amor, eu prometo que nada vai acontecer.

Eu assenti, encostei-me no assento do banco e suspirei... de quê procedimento ele estava falando a final?

O caminho não foi tão longo e assim que estacionou papai me tirou do carro, dois enfermeiros estavam vindo em nossa direção eu o olhei querendo uma explicação, lógico. Onde estávamos e por que os enfermeiros vinham como se fossem levar alguém? Olhei minha mãe e ela parecia angustiada olhando pra rua atrás de nós, talvez esperando a polícia. Ela tinha deixado isso claro antes de sairmos de lá.

– Pra onde me trouxe pai? Isso aqui é uma clínica?

– Sim filha. É uma clínica de aborto.

– Clínica de quê... ? — Paralisei alguns segundos e minhas mãos correram pra proteger minha barriga. – Não... por favor não... — eu já podia sentir lágrimas descerem com força. – Não quero matar meu bebê, é meu filho eu quero ter ele e casar com a Any.

– Você não está em seu perfeito juízo Dulce Maria!!

– Não estou uma merda! Me solta! Eu não quero isso me deixa ir pai por favor... não me mata viva... ele não tem culpa de nada... por favor... — solucei alto. – EU NÃO QUERO MATAR MEU FILHO, ME SOLTAAA!!!

Comecei a me debater com raiva e determinação mamãe veio pro meu lado tentando me ajudar também, foi quando os dois enfermeiros se aproximaram agarrando ambos braços meus. Me desesperei completamente. Como pessoas assim que estudam pra salvar vidas querem tirar uma que nem conhece a maldade do mundo??

Eu não podia em hipótese alguma deixar aqueles monstros arrancarem de dentro de mim a pessoinha que mais amo na vida, por isso continuei a me debater mesmo sendo praticamente arrastada. Escutei o grito de dor da minha mãe e segundos depois ela estava lutando contra os enfermeiros, pra que me soltasse, mas foi uma freada brusca de carro que nos chamou atenção. Todos olhamos na direção dos dois carros e minhas pernas bambearam, eu conhecia um daqueles é parecido com o carro da Any.

A porta do primeiro foi aberta e dois homens vestidos de preto saíram de lá, em passos largos chegaram a mim tirando os enfermeiros que me seguravam. Então a porta do segundo se abriu também e meu coração disparou, Any vinha quase correndo na minha direção, mas não sem antes socar a cara do meu pai.

Quando a distância diminuiu entre nós ela puxou-me de encontro a seu corpo e me beijou duramente nos lábios, com desespero e vontade... enquanto estávamos envolvidas no beijo eu podia sentir tanto as minhas quanto as lágrimas dela molharem nossos rostos. Foi um alívio e uma felicidade arrebatadora ter ela ali colada a meu corpo.

– Meu amor... que bom que está aqui. Que bom. — Eu sussurrei ofegante com os lábios grudados nos seus.

– Dul... como está se sentindo? — Olhou fundo nos meus olhos e eu suspirei voltando a chorar. – Tá machucada baby? Aquele infeliz bateu em você??

Olhei por cima de seu ombro e vi meu primo quase perder a cabeça discutindo com meu pai, ele Não teve compaixão por mim, não teve compaixão por seu neto que está crescendo em meu ventre. Papai iria deixar me levarem a força e permitir que arrancassem meu bebêzinho inocente de mim... ele ia me transformar numa pessoa vazia. E quando minhas mãos escorregassem em direção a barriga, eu ia preferir morrer porque meu segundo coração havia parado de bater.

– Baby? Baby por favor... está tudo bem? — Ela balançou um poucos meus braços pra chamar minha atenção.

Quando voltei a olhá-la me agarrei ao seu corpo como se estivesse sendo afogada, de todo modo ela foi minha salvação. E não teria maneira suficiente para agradecê-la.

– Eu... — suspirei conseguindo controlar a vontade de continuar chorando até me derreter em lágrimas. – Tô bem sim meu amor... nós estamos bem. Fernando não me bateu Any ele não encostou em mim, só queria tirar a coisa mais linda que fizemos na vida... graças a Deus que você chegou, senão nem sei.

– Eu ia matar seu pai se ele conseguisse concretizar o que estava pretendendo. Isso é crime amor... e a polícia está a caminho.

– Só promete que vamos ficar juntas daqui pra frente? Que vamos criar nosso filho sem a interferência de mais ninguém?

– Claro que sim baby. Prometo entregar minha vida em suas mãos, e você sabe que meu coração já é seu a muito tempo. Mesmo quando dizia te odiar... no fundo, no fundo eu só queria estar assim com você. Te amo tanto minha garota.

Mordi o lábio pra não chorar.

– Eu amo você Any. Nem até meu último suspiro será suficiente pra que eu demonstre o quanto te amo...

Any voltou a me beijar apaixonadamente enquanto eu enroscava os dedos em suas madeixas louras macias, ela acariciava minhas costas e a nuca... Aquilo parecia um sonho, então fui despertada por sua língua pedindo passagem... não pude evitar um gemido de total prazer quando a sua enroscou na minha... eu estava muito necessitada daquilo, seus beijos são como antídoto pra minha tristeza.

Ofegantes separamos as bocas, ela desceu meu corpo até ficar frente a frente com minha barriga e beijá-la mesmo por cima da roupa... conversou com nosso bebê e disse o quanto o amava também, voltou a subir e novamente estávamos nos beijamos , perdidas uma na outra.

Ela se separou de mim bruscamente e só depois de abrir os olhos soubemos o porque, meu pai tinha puxado o braço de Any e nos encarava com muita raiva.

– Sua coisa insignificante! Você arruinou a vida da minha filha colocando essa criança dentro dela!! E eu estava a ponto de fazer as coisas voltarem ao normal. Por que você teve que aparecer pra estragar tudo???

Any liberou seu braço e me pôs atrás de seu corpo, meu pai tinha uma cara de que seria capaz de comê-la viva, não consegui ver a expressão de Any por estar de frente para as costas dela. Em questão de segundos os homens de preto apareceram ali perto.

– Treyce e Zig levem esse homem. Vocês já sabem o que devem fazer, depois deixe-o na delegacia.

– Sim senhorita. — Um deles respondeu e saíram arrastando papai que gritava querendo se soltar.

Quando se virou para mim, eu agarrei a blusa de Any e afundei o rosto na curvatura do pescoço dela... ver aquilo era horrível demais, já posso imaginar o que aqueles homens pretendem fazer. Pouco depois mamãe estava ali nos abraçando, chorando e me beijando... eu desvencilhei do abraço pra falar com meu primo. Ele estava tentando esconder, mas seus olhos vermelhos denunciavam que esteve chorando.

– Oi Chris.

– Oi pequena. — E eu estava em seus braços abraçando-o fortemente, é tão bom tê-lo aqui.

– Como descobriram onde eu estava? E como vieram parar aqui, você não estava em casa quando saímos de lá.

– Não, eu dormi na Eiza. Meu pai me ligou mais tarde e avisou que estavam saindo do México, tentei impedir isso e quando acordei no dia seguinte era tarde demais. Mesmo assim avisei Anahí e nós viemos rápido para cá... e foi mais uma vez meu pai que avisou sobre a clínica... Precisava ter visto Anahí ficou maluca, quebrou o quarto de hotel todo. Cheguei a ficar com medo. — Riu de uma jeito engraçado e acabei fazendo o mesmo.

– Bobo.

– Pelo menos te fiz sorrir. — Contornou meu rosto. – Como está se sentindo?

– Eu... não sei — relaxei os ombros. — Muita coisa aconteceu em tão pouco tempo, mas pelo menos o meu bebê ainda continua aqui dentro de mim, protegido e seguro.

– Baby... — Any me abraçou por trás e beijou meu ombro direito. – Convidei sua mãe pra ficar no hotel com a gente. Eiza também está lá.

– A Eiza veio?

– Sim, veio. Pedimos que ela ficasse no hotel pra tranquilizar as meninas no México. — Ela beijou meu pescoço. 

Christopher se afastou pra mexer no celular e quando voltou ele estava sério.

– Como pensávamos Anahí essa clínica é ilegal. Meu pai acabou de me dizer e... — ouvimos uma sirene dos carros de polícia. – Bom... com toda a certeza irão fechá-la.

– Amor vamos logo embora daqui, esse lugar me dá medo. — Pedi agarrada a ela.

– Vamos sim baby. — Entrelaçou nossas mãos e em passos decididos e quase desesperados chegamos no carro, logo depois saímos de lá.

Obrigada meu Deus por não permitir que nada de ruim acontecesse, muito obrigada. [Pedi deitando a cabeça em seu ombro]

Ucker estava dirigindo, minha mãe foi no banco do carona enquanto nós duas ficamos nos bancos dos passageiros. Olhei pra Any e o jeito caloroso e cheio de amor que ela me olhou, fez com que meu coração inflasse num misto de agradecimento e necessidade de tê-la sempre comigo.

Nada vai poder tirar isso de mim, nosso amor pode superar qualquer barreira.

♡♡♡ 

*Coments*

Julia Klaus: Pois é rs.

Nix: Ah ela vai mesmo fazer isso.

MaitePerroniArenas: Relaxa amore, nossa Any chegou bem a tempo.