Fanfic: Nunca deixe de amar AyA | Tema: AyA,Ponny

 - Meus pais eram muito jovens quando se conheceram e se apaixonaram. A família rica da minha mãe não a queria com um homem como o meu pai, órfã e que não tinha bilhões na conta.

 - E como seus pais reagiram a tudo?

 - Continuaram juntos ás escondidas. Eles se amavam e conseguiram esconder por meses. Até que minha mãe engravidou, e eles decidiram fugir. – contava a observando fazer ´´desenhos`` em seu peitoral.

 - Fugir?

 - Sim. Mas eles acabaram descobrindo sobre a gravidez. Eles a ameaçaram dizendo que se fugisse, ela seria deserdada. Mas mesmo assim ela se foi com meu pai. Passaram por dificuldades, principalmente depois do meu nascimento e da minha... Irmã.

 - Espera! Como assim irmã?! – sentou-se na cama, incrédula.

 - Minha irmã gêmea. – respondeu suspirando. Os poucos que o conheciam sabiam dos seus pais, mas nunca da irmã. A irmã que ele tanto amava. – Anna era linda. Os olhinhos eram verdes e os cabelos loiros como os da minha mãe. Ela era branquinha. Muito branquinha. Brincávamos e dividíamos tudo. Éramos unidos.

 Anahi suspirou, pegando suas mãos. A dor se via no rosto de Alfonso, dor que alcançava o seu peito e o seu coração, o dilacerando.

 - Meu sempre pintava muito bem. Um dia, com um de seus quadros vendidos por um preço alto, ele recebeu uma proposta em uma galeria em outra cidade. Ficamos animados. Meu pai arrumou um carro com um colega de trabalho, e fomos juntos a galeria. Tínhamos a certeza que melhoraríamos de vida. Mas na ida... – respirou fundo. – Um carro desgovernado com um motorista bêbado bateu em nosso carro.

 - Ah Alfonso! – os olhos de Any se encheram de lágrimas.

 - Eu tinha oito anos na época, e me recordo com nitidez daquele momento...

 - Alfonso, para! – Anna dizia irritada enquanto seu irmão mexia em seu cabelo. Ele riu travesso, mascando um chiclete.

 - Alfonso. – repreendeu Ruth, que se encontrava no banco da frente. Ao encarar a mãe, Alfonso viu que uma de suas mãos estava entrelaçada a mão de seu pai, que dirigia com apenas uma mão no volante.

 - Seu chato! – acusou Anna, com um biquinho fofo e uma cara emburrada.

 - Pentelha! – revidou, dando língua, depois de jogar o chiclete pela janela.

 - Insuportável!

 - Você que é!

 - Crianças! – Armando chamou a atenção.

 Anna e Alfonso deram de ombros, não ligando muito.

 - Vocês são irmãos, e devem estar sempre unidos não importa o que aconteça. Sempre terão o apoio um do outro em todos os momentos. Há um laço que os une, não esqueçam!

- Que laço, papai? – perguntou Anna confusa.

 - A irmandade. O amor entre vocês dois.

 Anna e Alfonso se encararam, digerindo as palavras do pai. Em seguida, ambos sorriram, com a certeza de estarem para sempre juntos. Alfonso tentou se aproximar da irmã, para um abraço caloroso, mas não conseguiu devido ao cinto que o prendia no lugar.

Com uma rapidez, ele livrou-se do cinto, e abraçou a irmã, dizendo com palavras calorosas:

 - Te amo, pentelha!

 - Eu também te amo, seu chato!

Ambos riram.

 - Alfonso, coloque o cinto, ande. É perigoso! – Ruth disse, mas tanto ela quanto Armando sorriam pelo momento dos seus dois filhos.

Alfonso voltou ao seu lugar, pronto para recolocar o cinto novamente. Mas algo aconteceu...

 - PAPAI! – Alfonso gritou ao ver um carro desgovernado se chocar com o deles.  Ele tem a certeza de ouvir o grito de medo da irmã antes do carro começar a capotar e Alfonso ser arremessado dele.

Sentindo seu corpo doer pelo arremesso, deitado no asfalto, ele levantou a cabeça a procura de sua família. Com a visão borrada, Alfonso viu o carro ainda capotando para fora da estrada, até parar e explodir. Seus olhos encheram de lágrimas e uma tristeza profunda junto com medo, o invadiu.

 - Pai, mãe! – tentou gritar, mas sua voz saiu nada mais que um sussurro. A dor em seu corpo aumentou, e ele sentiu algo molhado descer pela sua cabeça...

Sangue.

 - Anna... – sussurrou, perdendo-se na escuridão.

 - Alfonso... – Anahi sussurrou, em meio ao choro, enquanto via algumas lágrimas descerem pelo rosto dele.

 - Até hoje tenho pesadelos com o grito da minha irmã. Ainda hoje, lembro das palavras do meu pai. Eu... – soluços tomaram conta de si e o seu corpo começou a tremer. Anahi o abraçou forte. – Eu estive em coma. Quando eu acordei, semanas depois, fui liberado e fui mandado direto para o orfanato. Me afastava de qualquer pessoa que se aproximava de mim. Meus pais morreram na explosão. E a minha irmã... também foi arremessada, quebrou a perna gravemente ao bater em algo, mas morreu por te perdido tanto sangue. E ninguém, nenhuma pessoa, nem mesmo a família da minha mãe, doou sangue para salvá-la.  Até hoje, não sei aonde meus pais e minha irmã foram enterrados, nunca me disseram, e eu nunca procurei. Não me conformo tê-los perdido, Any. – soluçou.

 - E a família da sua mãe?

 - Eu nunca soube nada deles. E não desejo saber! Não sei nem ao menos quem eles são.

O choro de Alfonso se intensificou. E ela o deixou chorar, extrair sua dor. Anahi prometeu a si mesma, que Alfonso nunca mais sofreria.

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Só uma coisa: Eu tentei postar. Juro! 

Aconteceu meio que um pequeno acidente comigo. Minha caiu e quase que não volta. Não consegui entar no FB, e quase não consegui hoje também. Resultado: Perdir semanas e semanas de poste! E os poucos comentários que vi quase me mataram. 

Me perdoem! 

Já tenho o enredo dessa fic quase pronto. Quem sabe não consigo finalizar logo logo? 

Quem ficou com o coração partido nesse capitulo? 

P.S = Poste amanhã! *----*