Fanfics Brasil - Ser dele foi a melhor coisa que me aconteceu nas últimas semanas O safado do 105 (ADAPTADA)

Fanfic: O safado do 105 (ADAPTADA) | Tema: Rebelde


Capítulo: Ser dele foi a melhor coisa que me aconteceu nas últimas semanas

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Calvin não me tocou durante todo o churrasco (uma pena...). A nossa despedida tinha hora
marcada, e ele não pareceu disposto a adiantá-la. Aproveitei a oportunidade para lhe perguntar sobre o novo emprego, já que não sabia se tinha ou não dado certo. Para a minha alegria, ele me contou, animadíssimo, que estava adorando o cargo de cozinheiro. Até me convidou para visitar o restaurante; era um bem conhecido na cidade, especialista em massas.



Fiquei muito feliz por ele. Mesmo. E orgulhosa também. Sua alegria evidente enquanto narrava
os acontecimentos daquela semana (só os referentes ao trabalho, não me falou nada sobre as vadias que comeu) me encheu de bom humor. Calvin estava esperançoso, pois via grandes possibilidades de promoção; o cargo de Cheff era ocupado por um senhor prestes a se aposentar.



O vizinho ficou tão empolgado com o meu interesse que acabou expondo o seu cotidiano
abertamente. Fiquei a par de toda a sua rotina: Calvin acorda cedo todos os dias para cuidar do jardim. Depois, vai à academia (claro que ele malha, e muito!). Chega a sua casa, come alguma coisa e se arruma para ir ao trabalho. Pega no serviço sempre às onze horas. Há uma pausa entre as três e as cinco da tarde, e depois só para às onze da noite. Seu único dia de folga continuou sendo os domingos.



É realmente um dia a dia muito puxado, mas ele me garantiu que valia a pena. Não duvidei.
Almoçamos picanha gaúcha com baião de dois. Nem preciso dizer que estava uma delícia. Sério. Comi tanto que achei que fosse explodir, cheguei até a passar mal. Calvin gostava de me ver comer. Na verdade, disse com todas as letras: “amo te ver comendo o que cozinho”. Fiquei orgulhosa do meu próprio apetite (e ao mesmo tempo envergonhada por causa do modo carinhoso como me olhou ao me dizer tais palavras); mais uma vez, Calvin me mostrava que era capaz de fazer com que eu me sentisse bem até mesmo com relação aos meus defeitos.



Perto das duas da tarde, Calvin alertou que ia precisar sair, mas que voltaria logo. E, claro, que
estaria na minha casa para nos despedirmos. Devo deixar evidente que falou isso com o sorriso mais safado do mundo estampado em seus lábios.



Senti necessidade de estabelecer uma hora (para não correr o risco de me aprontar cedo demais e ficar esperando feito uma maluca), portanto decidimos que nosso encontro seria as sete horas. Bom, quero dizer, Calvin estabeleceu até mesmo o fim dele ao sussurrar baixinho: das sete as sete. Tremi só de pensar nas doze horas mais foras de noção que sabia que passaria com ele.



Aliás, a ideia toda me deixava tão assustada quanto excitada. Claro, bem mais excitada. Às vezes parava para pensar na loucura que estava prestes a cometer, mas tentava me manter tranquila. Seria uma noite memorável muito bem-vinda para o meu corpo; e, a partir dela, estaria livre do poder que aquele homem exercia sobre mim, mas não antes de fazê-lo estar preso ao poder que sei que exerço sobre ele.



O que fazer quando você sabe que vai passar a última noite com o cara mais gostoso do mundo?
Ou melhor, o que fazer quando você sabe que vai passar a noite com o cara mais safado do mundo? Além de, óbvio, entrar em desespero total (porque a última noite com o Calvin mais me parecia ser a última noite da minha vida), precisava dar um trato em mim mesma. Já que havia uma hora marcada, podia me preparar em todos os sentidos. Não seria pega desprevenida, como das outras vezes. Teria tempo suficiente para munir todas as minhas armas.



Foi por isso que, assim que nos despedimos (com um selinho molhado que premeditava os
tantos beijos que trocaríamos naquela noite), corri para a minha sessão de beleza. Foi um reparo total, acredite. Fiz tanta coisa no meu corpo que nem acreditava que o Calvin pudesse fazer ainda mais: retirei todo e qualquer pelo que estava em excesso, fiz e pintei as minhas unhas das mãos e dos pés (escolhi um esmalte pink bem lindo, pois achei que o vermelho me faria muito vulgar), hidratei o corpo com um banho de óleo afrodisíaco (também tenho cartas na manga), fiz escova e chapinha em meus cabelos.



Já eram quase seis horas quando concluí a minha sessão pré-fo/da com o vizinho, por isso tratei de fazer logo uma maquiagem legal. Nada exagerado. Pensei em colocar batom vermelho, mas novamente tive medo de parecer vulgar demais. Calvin devia estar acostumado com mulheres assim. Eu queria um pouco de dignidade (só pra variar), e acabei escolhendo um batom vibrante da cor do esmalte.



A pior parte foi decidir o que vestir. Já circulava pela minha mente a ideia de usar uma de
minhas lingeries, mas o negócio era: qual? Eu tinha de várias cores, pois adorava fazer surpresinhas a ficantes e namorados afins. Contudo, qualquer coisa que experimentava fazia com que eu ficasse parecida com uma vadia qualquer. A comparação com as mulheres que o Calvin transava me dava nojo. Mesmo sabendo que seria a tarefa mais difícil já imposta a mim, queria ser diferente de todas as milhares de cadelas que aquele homem já tinha comido em sua vida.



Depois de descartar o preto, horrorizar o vermelho e quase morrer ao constatar que até o branco me fazia vulgar demais, vesti um conjunto de calcinha e sutiã azul-escuro que havia comprado há algum tempo. Era um modelo bem bonito, com a cor brilhante por causa do tecido e lacinhos singelos estrategicamente costurados. Achei que o meu corpo ficou bastante sensual, do jeito que eu queria. A calcinha era pequena, com as alças finas, mas não era fio-dental atrás. Perfeita.



Passei mais um tempão tentando descobrir o que vestiria por cima. Coloquei de tudo um pouco, desde trajes formais a roupas de casa sem graça. Por fim, lembrei-me de que aquele conjunto tinha vindo com uma espécie de robe da mesma cor, feito de cetim. O tecido era brilhante, leve e macio. Nos pulsos, havia detalhes em renda que lhe atribuíam uma elegância enorme. Adorei o resultado, sobretudo quando dei um laço nas fitas que prendiam o robe. Estava bem escondida, mas ao mesmo tempo convidando qualquer um a desvendar o que tinha por dentro.



Por incrível que pareça, o azul combinou com o batom e o esmalte. Quebrou a obscuridade,
digamos assim, e até me deu um ar mais jovem, descontraído. Soltei os cabelos bem escovados em frente ao espelho, e fiquei admirada comigo mesma. Estava especialmente bonita. Do jeito como merecia ficar naquela noite. Da maneira como o Calvin nunca tinha me visto antes. Meu coração dançou ao ritmo de Boom Boom Pow quando ouvi batidas na porta. Achei que fosse morrer antes de ter a chance de lutar para sobreviver à noite. O nervosismo finalmente me atingiu, e me vi perdida, olhando por todos os lados. Procurava por alguma coisa que estivesse fora do lugar, mas havia feito uma arrumaçãozinha básica no quarto mais cedo.



Fui à sala na maior carreira e liguei o som. A trilha sonora seria uma coletânea de músicas
românticas. Assim que a primeira música começou a tocar, um clássico do romantismo mundial
lindamente cantado pelo Elvis Presley, achei que o Calvin sairia correndo. Entretanto, para a minha surpresa (ou talvez por que ele ainda não estivesse ouvindo o som), apenas bateu novamente em minha porta.



Respirei fundo pelo menos umas mil vezes. Cruzei o tapete da Sra. Klein, só então percebendo
que estava descalça. Droga! Tarde demais. Tinha me esquecido de separar algum sapato bacana. Se bem que, o que usar naquela ocasião? Afinal, eu estava em casa; se colocasse saltos, não faria muito sentido. E aquela roupa só ficaria boa o bastante com um salto bem alto.



Tomei fôlego e abri a porta de uma vez. Meu coração sofreu um baque pesado, uma queda livre em um abismo profundo. O estômago quase explodiu de adrenalina, e os meus olhos se abriram bastante, até me acostumar com o que tinha na minha frente: Calvin vestido com uma cueca preta da Calvin Klein (não podia ser outra, podia?), camiseta regata preta e a corrente de prata que lhe dei.



Ele não sorriu quando me viu. Pensei que o faria, mas não. Ficou absolutamente sério, olhando
nos meus olhos como se já estivesse me despindo. A música não ajudou em nada. Arrependi-me de ter escolhido algo tão clichê, tão... nada a ver conosco. Eu devia ter colocado música de putaria, daquelas que só exaltam como o sexo é bom.



O meu vizinho delícia continuou me encarando, porém ergueu as duas mãos. Percebi uma
garrafa de vinho em uma delas, e um botão de rosa cor-de-rosa na outra. Sério. Rosa cor-de-rosa. A coisa mais linda e perfeita que já vi, tirando aquele cara na minha frente. Calvin nada falou, nem mesmo se mexeu.



Tentei absorver o que era tê-lo diante de mim, pronto para ser meu, sugerindo safadeza e
libertinagem através do vinho e ternura através da rosa delicada. E a seriedade? O que sugeria? Talvez que eu não devesse levar aquele momento tão a sério quanto sabia que levaria.



Diante da falta de reação daquele homem, decidi por tornar real o meu único desejo. Como um
foguete, voei ao seu encontro e colei nossos corpos. Envolvi os meus braços no seu pescoço e fiquei na ponta de pé só para lhe beijar a boca com toda vontade que eu sabia que se reunia em mim.



Calvin estava com as duas mãos ocupadas, talvez por isso não tenha reagido ao meu toque. Sua boca obedeceu à minha, e só. O restante ficou por minha conta. Utilizei a língua como pude, fazendo do beijo uma espécie de salvação para os meus sentidos; aquela boca era tudo de que eu precisava.



Comecei a tocá-lo em diversos pontos, demonstrando o quanto estava desesperada pelo seu
corpo. Apertei-lhe a nuca, assanhei seus cabelos, desci pelo seu peitoral e arranhei sua camiseta com as minhas unhas recém-pintadas. Meus lábios seguiram pelo seu pescoço, e percebi minhas mãos comandarem aquele corpo inerte, todo meu, até empurrá-lo contra a porta.



Mesmo o choque não o fez reagir. Continuei buscando o que nem sabia que queria encontrar,
encurralando-o em meus domínios. Explorei o que tinha por debaixo da camiseta preta. Quero dizer, eu sabia perfeitamente o que havia ali, mas não custava nada reencontrar cada detalhe perfeito que pertencia a ele. Arranhei sua pele, puxei-a, instiguei-a como pude enquanto lhe beijava o pescoço, a orelha, o queixo... Voltando para a boca. Nem eu mesma consegui nivelar o tamanho daquela fome.



Sorri quando senti a sua pele se arrepiando diversas vezes seguidas, absolutamente entregue às minhas carícias. Sua falta de reação só me instigou ainda mais, confesso. Era a primeira vez que não me sentia perdida, à mercê de sua boa vontade. Muito pelo contrário, estava nítido que o perdido era ele. Finalmente consegui fazê-lo sair do topo da cadeia alimentar; estava disposta a comê-lo, e não a me deixar ser comida.



Uma frase da Clarice permeou a minha mente. Afastei-me um pouco só para lhe olhar nos olhos. Percebi o que queria e o que imaginava: Calvin estava mais perdido que cego em tiroteio.



– “Perder-se também é caminho”... – murmurei e sorri. O maldito continuou sério, encarandome
com muita intensidade. Eu daria qualquer coisa para saber o que estava pensando a respeito de tudo aquilo, mas o seu silêncio era tão excitante que desejei que jamais voltasse a falar.
Segurei a garrafa de vinho em suas mãos e me virei na direção da sala. Depositei-a em cima da mesinha de centro. Pensei que o Calvin finalmente tivesse entrado na minha casa, porém constatei que sequer havia se mexido. Continuou encostado à porta, esperando-me com o peito subindo e descendo, mostrando uma respiração ofegante. Apoiou a cabeça na porta e soltou um suspiro de excitação, sem desviar os olhos de mim.



Aproximei-me novamente e segurei a rosa. Coloquei-a entre os meus seios, com o caule
atravessando o meio do sutiã. O robe ganhou um decote discreto por causa disso. Quando olhei novamente para o Calvin, estava acompanhando os meus movimentos ainda sem se mexer. Soltou um grunhido quando voltei a tocá-lo, desta vez nas laterais de suas coxas.



Colei nossos corpos de novo. Senti a sua ereção já firme querendo se livrar da cueca, mas tentei não dar bola. A minha promessa particular de atiçá-lo lentamente seria cumprida. Elvis começou outra canção (igualmente clichê, romântica e mel com açúcar) no exato instante em que fiz nossas bocas brincarem novamente.



Foi uma surpresa para mim: Calvin não se mexeu ou me tocou. Estava pensando durante todo
aquele tempo que ele ainda não tinha encostado em mim por causa das mãos ocupadas, mas pelo visto me enganei. Ele estava mesmo se deixando levar.



Não fazia sentido. Aquele não era o Calvin que eu conhecia. Com sinceridade, jamais cheguei a imaginar que ele pudesse abrir mão do comando que exercia em qualquer mulher que tocava.



Lembrei-me de outra frase da Clarice:



– “De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. Satisfaço-me em ser. Tu és?...”
Não concluí de propósito. Foi então que ele sorriu. Não de um jeito safado ou sacana, mas de um modo maravilhosamente perfeito, que indicava uma alegria que eu não consegui compreender.



– “... Tenho certeza que sim” – respondeu, soltando um arquejo misturado a um riso leve como
plumas.



Meus braços envolveram o seu pescoço com pressa. Puxei-o para mim; para dentro da minha
casa, para dentro da minha vida. Fechei a porta usando os pés, amando a não resistência do seu corpo ao meu desespero evidente. Empurrei-o como uma louca, e Calvin meio que caiu para trás, sentandose no sofá com tudo. Puxei-lhe as mãos, sem dar tempo para uma pausa, praticamente o arrastando na direção do tapete.



Seu sorriso tinha morrido desde a conclusão da frase da Clarice, e permaneceu morto quando
abri as minhas pernas ao seu redor, sentando-me em cima de sua ereção pulsante. Apoiei minhas mãos ao redor de seu rosto, sentindo a maciez do tapete da Sra. Klein. Beijei-lhe a boca com mais calma.



Quase não suportei a lentidão, mas me obriguei a obedecê-la. Senti cada partícula daquele homem se derretendo contra o tapete, e quanto mais percebia que cedia, mais o meu corpo vibrava de excitação.



Ergui os seus braços, e Calvin sequer pestanejou. Observei os músculos definidos e contraídos por um instante, sem largar aquela boca maravilhosa. Massageei-lhe as axilas e fui subindo por um tríceps enorme até ter os meus braços também esticados para cima. Comecei a movimentar o meu quadril lentamente.



Calvin gemeu. Foi um gemido divino entre os meus lábios. Pedi bis. Queria ouvi-lo. Queria ter a
noção do quanto as minhas carícias estavam lhe tirando do sério.
Minha boca fez um rastro de batom por todo seu rosto. Foi devagar. Distribuí beijos molhados,
ternos, suaves. Terminei o pequeno tour em sua orelha, mordiscando-a de leve.



– Você é meu – sussurrei, meio rouca, tomada pelo tesão. – Sou eu quem vai te c/omer todinho, hoje. – Sorri de mim mesma, pronta para lhe devolver as palavras: – Vou te f/oder com os meus dedos, com a minha boca e com a minha b/oceta, que já te quer muito.



Calvin arquejou alto. Tipo, mesmo. Sorri mais uma vez quando percebi a pele de seus braços
completamente arrepiada. Aprumei o meu corpo, sentando-me ereta. Ele continuou com os braços erguidos, como se tivesse sido uma ordem minha deixá-los para cima. Seu peito inflamava, e os olhos escuros me analisavam com desejo enraizado.



Brinquei com as fitas do meu robe. Prendi os lábios e fui tocando o meu próprio corpo por cima
dele. Calvin ficou me assistindo, sem nada falar, sem nada fazer. Fui lenta de propósito. Enrolei
bastante antes de realmente puxar as fitas, deixando o tecido escorrer pelos meus ombros. Os olhos dele brilharam de luxúria quando descobriram o que eu escondia.



Não retirei o robe totalmente. Puxei a rosa cor-de-rosa, desprendendo-a do meu sutiã. Passei o
caule lentamente pelo meu corpo, atravessando meus seios, alisando a minha calcinha e, depois,subindo pelo meu rosto. Calvin continuou me assistindo, só que cada vez mais desesperado. Percebia a sua agonia pela minha falta de pressa, mas eu gostava. Queria nem saber.



Parti o caule no meio em certo momento, e ele não soube o que eu ia fazer até que prendi a parte com a rosa acima da minha orelha. Puxei meus cabelos para frente e sorri. Calvin prendeu os lábios e balançou a cabeça. Peguei o caule excedente e o guiei pela sua boca, descendo pelo seu peitoral e atravessando o abdome até parar no nome “Calvin Klein” escrito na base da cueca.



Joguei o caule fora e ergui sua camiseta. Calvin se contorceu todo, ajudando-me a tirá-la.
Quando tentava passar a camiseta pelos seus braços, precisei me curvar inteira, e os meus seios ficaram na altura da sua boca. Ele me beijou muito por cima do sutiã; beijos molhados, urgentes, insaciáveis. Fiquei naquela posição por mais tempo do que realmente foi preciso, visto que consegui retirar a camiseta superdepressa.



A sua expressão frustrada quando tornei a me erguer foi linda de se acompanhar. Os braços
continuaram para cima e, meu Deus, como adorei aquela vulnerabilidade! Estava sentindo que o controle das ações era absolutamente meu, e isso me trouxe uma tranquilidade tão grande que relaxei como nunca tinha feito até então.



Esgueirei-me para beijar o seu corpo. Não podia deixar passar nada. Circulei a minha língua
pelos biquinhos de seus peitos, ouvindo seus gemidos fracos quase me levarem ao êxtase. Na medida em que a minha boca descia, Calvin gemia mais alto. A impaciência lhe atingia toda vez que meus lábios subiam em vez de descerem. E eu sorria em todas as vezes.



Lambi o seu umbigo redondinho demoradamente. Mordisquei a sua pele durante o último
trajeto. Por fim, parei com o meu rosto bem na imensa ereção. A cueca quase não conseguia segurá-la. Decidi ser misericordiosa tanto por ele quanto por mim, que já não conseguia esperar mais. Ainda o lambi um pouco por cima da cueca, mas as minhas mãos trataram de salvá-lo de uma vez por todas.



Retirei a CK muito depressa, cheirando-a antes de jogá-la longe. Comecei a estimulá-lo com os
meus dedos. Juntei um pouco de saliva e cuspi lentamente na ponta rosada do seu p/ênis delicioso.



Calvin soltou um gemido impressionante, com direito a uma contorcida que me deixou louca. Tentei ter paciência durante os movimentos com as mãos, porém fui vencida. Caí de boca como se a minha vida dependesse de uma chupada (e eu nem era dona de uma fábrica de pirulitos).



Calvin não interferiu nos meus movimentos. Nem uma vez sequer. Juro. Cada velocidade foi
comandada pelo meu bel prazer. Ora fui lenta, ora extremamente lenta, ora fui rápida, ora muito, muito rápida mesmo. Ouvi-lo gemendo estava me deixando tão fora de mim que precisei parar quando percebi que ele estava quase g/ozando.



– Dulce... – murmurou o meu nome com resquícios de desespero.



– Hum? – Encarei-o, ainda sem saber o que fazer primeiro. Queria deixá-lo g/ozar, mas isso nos obrigaria a uma pausa. E eu não sabia se estava pronta para parar.



– “Perder-se é um achar perigoso”.



Sorri. Minha nossa... Eu adoro o perigo. Nunca pensei que fosse pensar algo assim, mas essa era a única verdade. Aquela sensação de medo, de não saber o que fazer, deixava-me louca da vida. Era uma espécie de realização pessoal, como se o desconhecido me atraísse de uma forma diferenciada.



Mais uma vez, Calvin fazia com que eu soubesse mais detalhes sobre mim mesma.



– “Estou tão assustada que só poderei aceitar que me perdi se imaginar que alguém me está
segurando as mãos...” – falei, com medo de ter errado alguma palavra. Não sabia muitas citações, tinha decorado poucas. Basicamente, só sabia direito as que eu tinha copiado na minha parede, e essa frase foi uma delas.



Ele abaixou um braço apenas, a fim de me oferecer uma mão. Toquei-a, e cruzamos nossos
dedos em um ato de pura confidencialidade. Com a outra mão, voltei a lhe instigar. Inclinei-me para voltar a chupá-lo, desta vez decidida: queria que g/ozasse. Queria sua total rendição a mim. Calvin voltou a se contorcer e gemer quando a minha língua percorreu sua ereção estupenda.



Chupei-o com cuidado renovado, fechando os olhos para sentir seu gosto com mais precisão. Tinha consciência de que ele me observava, porém não senti vergonha. Seus dedos ainda estavam entrelaçados aos meus, dando-me coragem, força, e tudo de que precisava para continuar.


Encarei-o, mas Calvin estava com a cabeça toda depositada no tapete, com os lábios entreabertos e os olhos fechados. Acelerei o movimento de propósito. Ele ergueu a cabeça para conferir o que acontecia entre as suas pernas, e nossos olhares se encontraram. Mantive-o preso aos meus olhos. Suas pernas começaram a tremer, bem como o abdômen. Eu sabia que estava vindo, e a minha ansiedade não me permitiu estender o momento. Continuei a toda velocidade, apertando seus dedos contra o meu e o seu p/au contra a minha boca.



– Boca f/odida gostosa do c/aralho! – ele gritou um segundo antes de eu sentir seu sêmen
preencher a minha boca. Soltou grunhidos que foram capazes de me arrepiar dos pés à cabeça.



Achei esquisito recebê-lo tão abertamente, por isso fui deixando seu gozo quente escorrer para
fora da minha boca, tentando não me sentir enojada e tendo certeza absoluta de que não conseguiria engolir. Até porque deu para notar que tinha sido bastante.



Calvin continuou ofegante durante muito tempo depois do clímax. Ficou me assistindo, sem
afastar as nossas mãos. A seriedade completa foi deixando bem esquisita a sua expressão antes desejosa. Comecei a realmente temer aquela seriedade. Não combinava com ele.
Seus braços erguidos foram descendo aos poucos, até que tocou os meus cabelos, abaixo de onde pendurei a rosa (que, por incrível que pareça, ainda estava lá). Sorri. Ele não. Droga!



– Onde aprendeu tantas frases? – perguntou baixinho.



– Foram poucas... Andei lendo. Aliás, li muito.



– Não sabia que você era assim tão... – Parou. Fiquei esperando, mas a conclusão não veio.
Tentei preencher a frase, mas não consegui. Não sabia o que ele iria falar, nem fazia a mínima ideia. Sorri de nervosismo. Lembrei-me de outra frase. Ainda pensei nela por alguns segundos, antes de realmente falar. Não queria dizer nada errado, e sabia que ele saberia se eu errasse.



– “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania...” –
Calvin começou a acompanhar a frase só com os lábios, sem provocar nenhum ruído. – “...Depende de como e quando você me vê passar.”



Ele me soltou e puxou o meu rosto com cuidado. Fui sem pestanejar, e lhe beijei a boca. Seu
gosto foi dividido entre nossas línguas, e aquilo foi tão excitante que me lembrei de que me
encontrava subindo pelas paredes desde que ele tinha batido na minha porta (bem antes disso, até). A noite estava só começando. Eu estava bem positiva, pois sentia que estava vencendo. Aquele início significou um placar de um a zero para mim. E, se dependesse da minha força de vontade, seguiríamos aquele mesmo ritmo. Precisava sair daquela como uma vencedora, pelo menos isso.



Afinal, sabia que, quando tudo terminasse, perderia feio algo que nunca foi meu.
Só que eu não seria a única a perder.



– Dulce... – murmurou quando o longo beijo teve fim. – Você sabe que isso vai ter volta, não é?
– Aquiesci, sentindo um tremor de medo atravessar a boca do meu estômago. Calvin sorriu. O sorriso safado. Ai, m/erda. – Escolha um número de cinco a dez...



Fiz uma careta.



– Hã?



– Vamos, escolha...



– Hum... Sete?



Calvin riu de um jeito bem cafajeste. Eu não sabia o que aquela pergunta significava, e ele
também nada mais falou. Depois de dois longos beijos e de uma encarada muito estranha em que mantivemos nossos olhares um no outro durante uns três minutos completos, falou:



– Dois nos meus dedos, dois na minha boca e mais três no meu p/au.



No início, fiquei sem entender. Sou muito lerda, sério. Quando a compreensão me atingiu, junto
com ela veio a necessidade extrema. Foi quase um pedido de socorro aos berros que o meu corpo fez. Sabia que Calvin cumpriria os sete orgasmos prometidos, só não fazia ideia se aguentaria tanto. Naquele instante, porém, senti que chegaria a qualquer ápice, desde que fosse ele quem me guiasse até lá.


 


__________________________________


 


CHAMA O BOMBEIROOOOO (8')


Que homeeeeeem!!!!!


Sen Or



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Autor(a): luvondul

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– Vamos tomar um pouco de vinho? – sugeri baixinho. Não tínhamos conseguido sair do lugar;nossos beijos trocados eram bons demais para serem ignorados. – Preciso me lavar antes, está bem? Olhamos juntos para o que havia entre suas pernas. Aquilo ali estava uma meleca. Eu tinha uma mão suja também, por isso fui me le ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 41



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  • aucker Postado em 17/12/2020 - 23:29:30

    Como essa fic pode ter poucos comentários gente? Sério msm amei a história

  • dudinhah Postado em 16/11/2018 - 01:59:46

    Essa é a única web ,que eu li que não tem os outros rbds

  • manu_morais Postado em 28/12/2016 - 20:27:20

    https://m.fanfics.com.br/fanfic/55689/never-gonna-be-alone-vondy estou começando a escrever essa fanfic passem-lá

  • manu_morais Postado em 28/12/2016 - 20:25:24

    Simplesmente perfeita essa fanfic, amei d+ a história

  • stellabarcelos Postado em 06/04/2016 - 14:13:33

    Amei amei amei amei! Uma das histórias Hot mais incríveis que eu já li! Nunca ia esperar por isso

  • luvondul Postado em 24/03/2016 - 21:42:19

    Christopher Uckermann é um renomado advogado criminalista apaixonado pelo que faz. Além do sucesso inquestionável na carreira jurídica, também usufrui do impacto devastador que provoca nas mulheres a sua volta. E com a sua nova estagiária Dulce Maria não seria diferente. Recém-chegada de uma temporada fora do país, quando acompanhou o então namorado e cantor pop Dereck Mayer em turnê pelo mundo, a estudante de Direito está determinada a cumprir as horas de estágio para finalmente ganhar o diploma, nem que para isso tenha de resistir aos hipnotizantes olhos azuis do dr. Uckermann. Assim como o seu chefe, a jovem leva uma vida descompromissada, curtindo o sexo oposto sem romantismo ou grandes demonstrações de afeto. Passem lá na minha nova fic meninas ;) http://fanfics.com.br/?q=capitulo&fanfic=53091&capitulo=1

  • hanna_ Postado em 22/03/2016 - 15:46:44

    Foi tudo muito lindo ao modo safado dele mas foi hahahah...fiquei muito feluz de acompanhar essa fic. Cada frase da Clarice q tbm falou com nós leitoras. Ansiosa para sua próxima adaptação. Obrigada vc, bjôooo ;)

  • danihponnyvondyrbd Postado em 20/03/2016 - 21:13:55

    O comentário abaixo e meu

  • Postado em 20/03/2016 - 21:11:41

    N acredito q é o ultimo (to chorando um balde de água) n pode acaber é muito boa por favor não faça isso comigo o meu coração não aguenta. Postao próximo capítulo :-):-):-)

  • hanna_ Postado em 20/03/2016 - 01:06:00

    Q lindos! Ah eu amei a Clarice e o Ck tbm <3 ...Tá acabando :(


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