Fanfic: Pecado Predileto ♥ | Tema: MANU&LUCAS

Assim que chegamos no meu apartamento, ele ficou sentado lá na sala e eu fui tomar um banho, arrumei meu cabelo, passei uma maquiagem não muito forte, me vesti, calcei um salto e voltei pra sala, ele estava vendo os porta retratos da minha família, fiquei escorada na entrada da sala, observando ele, não que ele me chame a atenção, mesmo ele sendo bonito, tem um charmezinho, aff, que diabos estou reparando no Lucas de novo.

- Vamos, alguém aqui quer beber.

- Está uma gata e, já pedi nosso táxi, está nos esperando lá em baixo.

- Ótimo – Peguei minhas chaves no armário e, saímos. – Vamos onde?

- Pensei em ir em algum Pub, que tal?

- Savassi?

- Aham.

- Por mim, pode ser. – Demos o endereço e seguimos em silêncio até o Pub, ah um roquezinho hoje realmente vai cair bem. Quando chegamos no Pub, pra varear, estava lotado. Cheio de universitários, assim como nós. Quando conseguimos entrar no lugar, fui logo pegando uma bebida e o Lucas também.

- Vai pegar o cara da banda hoje? Ou prefere só os do sertanejo? – Ele se referia ao Gustavo, sexta passada.

- Engraçadinho. Não costumo sair com os caras de todos os bares que eu vou. E o de semana passada, já nos conhecemos a mais tempo. E você, vai pegar alguém?

- Não, respeito minha namorada – Revirei os olhos – Qual o problema?

- Às vezes acho que você leva essa mentira muito a sério.

- É porque é o meu futuro que está em jogo, Manuela. Meus pais, estão fissurados nisso de me testar, não duvido que tenha alguém me vigiando por eles.

- Por isso está sendo bonzinho comigo, Lucas?

- Na verdade, nunca fui “mal” com você Manu, você que sempre foi contra a minha pessoa. Acho que desde o primeiro dia de aula.

- É não vou com a sua cara mesmo, falando nisso, preciso beber mais – Fui até o bar e peguei mais uma garrafinha. Ficamos bebendo, “conversando”, cantando, nos divertindo, sim estávamos nos divertindo. – Você bêbado é até mais legalzinho, sabe.

- E você não é tão ruim também.

- Eu sou ótima, em qualquer estado – Pisquei pra ele.

- Isso ainda não posso dizer, nunca provei. – Ele me prensou no bar, chegando perto de mim, pela primeira vez, estive naquele jeito com ele, assim perto de mim, seus olhos estavam profundamente nos meus, que olhos lindos, que boca bonita. MEU DEUS! Se controla, Manuela. Ele chegou ainda mais perto, possível de mim, caramba, que perfume bom. Ele encostou seu rosto no meu e em seguida, sua boca na minha. PORQUE EU NÃO ESTOU REAGINDO???? E ele aos poucos foi iniciando um beijo, de início foi tranquilo, sua língua pedia passagem e eu sem contestar deixava, entramos em uma sincronia gostosa em um ritmo, que se intensificava. CARAMBA! O QUE EU ESTOU FAZENDO!

- Lucas para, isso, isso não estava no nosso combinado – Afastei ele de mim, que me puxou de volta pra ele.

- Seu beijo é tão bom, porque não provei ele antes. – Fiquei prestando atenção na boca dele, de novo.

- Preciso beber mais – Peguei uma garrafa de Skol Beats e, virei, dentro do que se pode beber rápido eu bebi, depois outra garrafa e outra, agora já estou feliz, bêbada pra dizer a verdade, o Lucas já estava alegre também conversando com algumas garotas, revirei os olhos e fui ao banheiro, ajeitei minha maquiagem e ouvi umas garotas falando de um cara, com traços, roupa do Lucas “- Ai amiga, vou levar aquele guri pra minha casa hoje, ele é tão gatinho, vi ficando com uma garota – Elas olharam pra mim – Mas, tanto faz quero ele”. Sai do banheiro antes delas e fui pra perto do pegador – Essa garota, magrinha que está vindo ali, falou que quer te levar pra casa dela – Peguei a bebida dele e virei e ele não gostou disso – E debochou da minha presença, então você vai pra cama de qualquer uma, menos da dela.

- Porque?

- Porque você é “meu namorado” não vou ser traída, por qualquer uma.

- Estou sentindo um ciúmes ai, Manuela?

- Eu ciúmes de você?

- É, pode falar que gostou do meu beijo.

- Não é dos piores, Lucas. – Então a magricela, veio pra perto dele, cantando ele, fiquei apenas observando, tá aquilo estava me incomodando e, ele estava dando corda. Então fui procurar outro alguém pra conversar, encontrei um moreno, alto, meio magrinho mas, era bem gatinho, ele me encarava, então fui até ele. Ficamos conversando, ele me pagou uma bebida e entre algumas conversas, tentou me beijar, mas, o Lucas me puxou pelo braço: - Que você acha que está fazendo Lucas?

- Você é minha namorada esqueceu?

- Opa, não sabia irmão, foi mal – O menino saiu, sem me dar um beijinho, chateada.

- Não, Lucas eu não sou sua namorada, você também estava ali se divertindo com aquelas garotas me deixa divertir também.

- Vamos embora, Manu, acabou a graça.

- Pra você, a noite pra mim está só começando. – Terminei minha bebida e depois peguei uma outra bebida, quando estava terminando aquela garrafa o Lucas voltou pra perto de mim e me prensou na bancada do bar de novo – Vai me beijar de novo? – Confesso, que queria mesmo que ele fizesse isso.

- Não, não vou. – Ah, além de não me beijar, ele me tirou do Pub a força. Pagou minha conta, sinceramente essa é a parte que mais gostei de namorar. Chamou um táxi e me levou de volta pra casa. Me ajudou a subir até o meu apartamento – Está entregue, Manu.

- Não quer entrar?

- Sério, que está me chamando pra entrar?

- É, estou. Entra ai, vou só tomar um banho e preparar algo para a gente comer.

- Não precisa, Manuela, sério.

- E você vai voltar pro seu apartamento e ver o Eduardo “pegando” a Marina.

- É, isso não é uma opção muito boa mesmo.

- Então entra vai – Ele entrou, relutante mas entrou. Tirei meus saltos e coloquei no meu quarto, prendi meu cabelo no alto e voltei para a sala, ele estava sentado no sofá. – Abre o zíper pra mim, por favor – Fiquei de costas para ele, que abriu o zíper do meu vestido. Sentia sua respiração quente na minha nuca, ai que merda, queria aquele homem. Isso se chama necessidades. – Ah obrigado – Fui voltando pro quarto, quando ele me puxou pelos braços e me beijou. Agora o seu beijo, era quente, continha porções altas de desejo, luxuria. Ele me queria tanto quanto queria ele naquele momento. Ele foi descendo a alça do mesmo, até que ele caiu no chão me deixando apenas com a roupa de baixo. O conduzi até o meu quarto, onde joguei ele na cama e subi em cima de seu corpo e comecei a beija-lo, com uma intensa vontade. Então ele me jogou para o outro lado da cama e tirou sua blusa. A última vez que tinha visto ele sem a blusa, foi no terceiro período mas, nunca reparei no seu físico e que físico. E tirou suas calças, estava ficando quente o quarto ou é impressão minha? Ele com a mão firme, passava sob cada centímetro do meu corpo, e desceu com beijos pelo meu pescoço até o colo, onde abocanhou um de meus seios, enquanto brincava com o outro, seus beijos começaram a descer pelo meu abdome, até onde a calcinha estava, ele a tirou e ficou olhando para minha região intima – CARAMBA! Será que esqueci a depilação? – Na verdade, seu olhar era de desejo, então não devo estar tão ruim assim, senti sua respiração quente nos meus lábios inferiores, sua língua começou a passear lentamente, de um lado pro outro, ele foi aumentando a intensidade e chupava-a, aquilo me fazia contorcer na cama, esse homem quer me enlouquecer, ele então começou a enfiar um dedo, outro e seguindo o mesmo ritmo de sua língua, caramba, preciso dele ali, agora. Tirei sua mão de mim e, relutante tirei sua boca também, o puxei para que pudesse beija-lo, ele foi logo tirando a cueca e me empurrando na cama, abriu minhas pernas e antes de se encaixar em mim, pegou em sua carteira um preservativo, então colocou em seu membro e lentamente veio “entrando” em mim, começou um “vai-e-vem”, lentamente, aquilo estava me surtando, queria mais, então ele começou a impor um ritmo mais frenético, minha pelve se movia, aumentando nosso ritmo, nosso encaixe. Bem, ele era muito bom naquilo, logo trocamos de posição, uma, duas ou três vezes, já perdi a conta de contos ápices de prazer tive, só naquele “primeiro round” digamos assim. Resolvi tomar as rédeas da situação, e o empurrei na cama, tirei o preservativo de seu membro e comecei a chupa-lo. Ele era bom. Brinquei com seu membro, até ele então chegar no seu ápice e liberar todo o seu prazer dentro da minha boca.

- Caramba, Manu. – Calei-o com um beijo e fui tomar um banho. Espero mesmo não me arrepender disso, apesar que ele faz tão bom que não dá pra arrepender. Ele veio atrás de mim no banheiro e começou a me beijar, entrando debaixo d’água comigo. Seu beijo foi sem segundas intenções dessa vez, foi um beijo tranquilo. Tomamos nosso banho, me sequei e peguei uma toalha pra ele, peguei um baby-doll mais arrumadinho, não é sempre que durmo com um boy em casa, na verdade nem sei se ele vai dormir aqui. Fui pra cozinha preparar algo para comermos, fiz um sanduiche natural e um suco aqueles de pozinho, porque não dá para ligar liquidificador 4h da madrugada em um apartamento, né? Comemos em silencio.

- Vou preparar um lugar para você dormir.

- Não precisa, Manu. Posso ir embora, sem problemas.

- Não, que isso. Na verdade, não tenho nenhum colchão sobrando...

- Quer que eu durma com você, Manuela?

- Cada um virado pra um canto, foi bom, muito bom isso que rolou mais cedo mas, continuo te odiando.

- Sei – Ele sorriu. Terminamos de comer e fomos dormir, estou morta!