Fanfic: Pecado Predileto ♥ | Tema: MANU&LUCAS

No dia seguinte, levantei sem dor de cabeça mas, sem animo também. Tomei meu banho, fiz meu café forte, separei a roupa para ir a aula hoje, pelo menos hoje só tenho um horário na faculdade. Apenas dermatofuncional, teoria. Peguei todas as minhas coisas e fui pro carro. Respirei fundo e fui viver mais um longo dia. Assim que cheguei e abri a clínica, recebi um telefonema, no meu celular, era o Lucas. Sério, esqueceram de falar pra ele que nosso namoro era de mentira?

- Bom dia meu amor – Ele zombava.

- Vai a merda, Lucas. O que quer?

- Só te avisar que minha mãe vai ai hoje, sabe pra você preparar o psicológico e sabe, sua sogra te amou.

- Era só isso?

- Credo Manu, pensei que fossemos ser mais amigos a partir de agora.

- Eu estou aceitando te ajudar, só porque vou ter a recompensa de te ter longe de mim, Lucas. Não quero ser sua amiga, agora vou desligar, porque ao contrário de você, eu trabalho. Até a noite.

– Desliguei e comecei a focar no meu serviço, até vim a Carina:

- Era seu namorado? – Nãaao!!!

- É, era sim.

- Não sei porque mas, estou surpresa com você namorando, Manu.

- Digamos, que eu não tenho cara de quem quer compromisso?

- Com certeza não, sua vida farreira diz bem isso.

- Bem, minha sogra, virá ai mais tarde, ela não precisa saber da minha vida de boêmia – Sorri. Amo essa minha vida. Voltamos a nos concentrar no serviço e como tinha serviço, marcar procedimentos, confirmar com clientes, ligar para convênios, bem isso é serviço da Carina, eu lido mesmo com as clientes. A Cá logo foi almoçar, ficando somente eu ali, com aquelas mulheres. Logo, chegou minha sogra”, hoje acompanhada, do meu “namorado”. Inferno! – Marcela, como vai? – Sorri simpática – Veio realizar o procedimento com Dra. Juliana certo?

- Manuela, estou bem e você? Sim, espero terminar logo para que possa almoçar com a gente, Lucas veio exatamente pra isso.

- Oi Manu.

- Oi Lucas, bem Marcela, a Dra. Já ira lhe atender e, lhe espero para almoçarmos. – Logo a Dra. Juliana chamou ela e, fiquei ali olhando pra cara de taxo do meu namorado. – Sabe, como estou odiando esta história.

- Estou até achando divertido, como minha mãe te amou, sério. Sei lá, pensei que ela queria que eu casasse com uma pessoa da “alta sociedade”;

- Vai ver ela acha que uma mera recepcionista pode te colocar nos eixos.

- Não quis te desmerecer, até porque você não pode ser desmerecida, caramba, você acorda cedo, trabalha dia inteiro, estuda, tira notas boas e ainda consegue sair todo final de semana, como consegue isso?

- Proezas de ser mulher, meu caro. – A Carina voltou do almoço e, eu fui me trocar para ir almoçar com minha sogra, isso é tão estranho. – Carina, estou indo almoçar com a Marcela.

- Vai lá, Manu – Ela voltou a prestar atenção no seu serviço e fui saindo do consultório com a mãe do Lucas. Fomos no carro dele, queria ir no meu para eles não terem que me deixar aqui de volta. O restaurante escolhido, foi em um shopping ali perto, rá, o Lucas teve que pagar a minha parte, já estou começando a ver vantagem nesse namoro fake.

- Então Manuela, mora com seus pais?

- Não eles vivem em Patos de Minas, vim para Belo Horizonte estudar, ai moro sozinha.

- Que rotina pesada em Manu, trabalhar, estudar, ser dona de casa, ou tem empregada?

- Não, na verdade, nunca gostei que fizessem minhas coisas, gosto da minha casa no meu jeito.

- Você é a garota certa, pra colocar esse moleque nos eixos, Manuela – Claro que sou. Bem minha cara isso, nossa!

- Eu te disse que ela gostava de você.

- Sabe Manuela, o Lucas, sempre foi estudioso mas, é muito mulherengo e irresponsável, se ele não começasse a namorar com você ia acabar tirando ele daqui da cidade e voltando com ele para nossa terra, lá pelo menos controlaríamos ele, até ele virar homem de verdade, que assume suas responsabilidades. Mas, creio que com você ele vai ter que se tornar homem, você é uma mulher com tantas responsabilidades, não daria conta de cuidar de mais um moleque.

- Com certeza, não mesmo.

- Vou mudar, pela Manu mãe – Ele me olhava tão fixamente, que eu quase acreditei que aquilo fosse verdade.

- Bem gente, o almoço foi ótimo mas, preciso voltar a trabalhar.

- O Lucas te leva lá, Manu. Posso te chamar assim né?

- Claro – Sorri.

- Vou ficar aqui comprando algumas coisas, nos vemos logo querida – Me despedi dela e fui indo embora com o Lucas, que estava com a mão na minha cintura.

- Lucas já pode tirar sua mão de mim, já estamos longe da sua mãe.

- Ah, gostei de deixar minha mão em você.

- Mas, já acabou a encenação. – Tirei a mão dele da minha cintura e entrei no carro, ele me deixou no serviço e foi embora.