Boa noite pra quem passou o dia chorando pela Anahi toda fofa na firma de autógrafos 😢😢😢😢
Obrigada pelos comentários lindas!!!!!
Postando pra vcs 😘
Alfonso se voltou para ver quem havia chegado, interrompendo sua linha de raciocínio, já falha.
_A senhora quem é? - o médico pediu sem querer passar informações para desconhecidos.
_Sou a mãe de Anahi, Marichello Portilla. - estendeu a mão trêmula ao se apresentar - O que houve com minha filhinha?
_Ela acabou de passar por um procedimento cirúrgico senhora Portilla. Eu estava explicando ao senhor Herrera que precisamos esperar que ela desperte para averiguar possíveis sequelas. Preciso voltar agora, qualquer novidade, eu aviso. - desaparecendo pelo corredor.
_Herrera? - Marichelo pediu, erguendo a sobrancelha em desconfiança.
_Me desculpa senhora Portilla. Alfonso Herrera. - estendeu a mão para cumprimenta-la, sem o mesmo retorno cordial.
_E o que faz aqui? Até onde Maite me contou, você é o culpado de tudo isso! - Marichello começou a se alterar - Espere só Henrique chegar aqui, você terá que sair em um minuto!
_Nem mesmo arrastado me tiram daqui! - Alfonso devolveu nervoso - A minha Any bebê está lá dentro e ninguém vai me tirar daqui enquanto eu não vê-la.
_Any bebê? - Marichelo devolveu com sarcasmo - Ela detesta que a chamem por apelidinhos infantis.
_Não vindos dele Tisha. - Mai interrompeu a pequena discussão abraçando Tisha e Alfonso - Poncho, como ela está?
_Acabou de sair da cirurgia, está desacordada e o médico disse que ainda precisam verificar se ficaram sequelas. - o nervosismo totalmente substituído pela agonia.
_Calma Poncho, você precisa ficar calmo e ser forte pra ela. - Mai deu uma piscadela, tentando aparentar calma.
_Como você pode ficar tão tranquila Maite?! Você mesmo disse que por culpa desse homem a Anahi está assim! - Tisha estava a beira de um ataque histérico.
_Não Tisha, eu disse que uma louca que perseguia o Alfonso os atacou e acabou acertando na Any. Eles estão... - tentando encontrar uma palavra pra definir o relacionamento dos dois.
_Namorando. - Alfonso completou sem pestanejar - Nós estamos namorando.
_E eu posso saber porque minha esposa e eu não estamos sabendo sobre isso? - Henrique chegou a sala com cara de poucos amigos.
Alfonso bufou de forma audível passando os dedos entre os cabelos, cada vez mais nervoso.
_Há quanto tempo vocês não falam com a Anahi? - não conseguiu esconder o cinismo.
_Bom...nós estávamos viajando num cruzeiro...
_Por três meses e fizeram apenas duas ligações. - Alfonso jogou sem remorso - As duas ligações apenas no mês passado pra dizer como estavam se divertindo, mas não fizeram uma única pergunta sobre como ela estava e com quem estava.
Mai cobriu a boca com as mãos, tentando esconder o riso, enquanto Tisha e Henrique tinham os rostos vermelho de vergonha e raiva.
_Escuta rapaz...
_Não, escuta o senhor! - Alfonso interrompeu sem calma alguma - Any tem sido minha por dois meses e vocês não tinham ideia disso, nem sabem como nossa história começou, então não queira chegar aqui e apontar o dedo no meu nariz me culpando por tudo e querendo me tirar daqui porque eu não vou! - apertou o maxilar contendo a raiva.
_Vamos acalmar os ânimos gente, nós estamos num hospital. - Mai interveio - Henrique e Tisha, pelo que conheço da Anahi, ela detestaria saber que vocês estão aqui discutindo com o Alfonso. E tenho certeza que vocês sabem disso. Poncho, por favor, tenta se acalmar, brigar com seus sogrinhos não vai ajudar em nada. - dessa vez não escondeu a risada quando viu ir olhos dele atônitos.
_Eu...eu vou procurar o médico e saber quando posso ver a Any. - Alfonso saiu praticamente correndo dali.
Só faltava mais essa, começar com o pé esquerdo com os pais de Any, andando de cabeça baixa totalmente atordoado, nem percebeu quando esbarrou em Chris que torcia o pescoço para olhar a enfermeira que passou por ele.
_Ei cara, precisa ter mais atenção. - Chris deu um tapinha no ombro dele forçando um sorriso - Me desculpa por isso Poncho, eu não fazia ideia...
_Eu sei Chris, eu também convivi com a Dulce e nunca havia reparado nesse lado obsessivo e louco dela. - tentando ajeitar os cabelos desalinhados - Cara...eu...eu quase morri quando a Any caiu em meus braços.
_Por falar em braços, você precisa de uma roupa limpa. - Chris torceu o nariz ao olhar a camisa toda cheia de sangue.
_Eu não vou sair daqui. - Alfonso falou por entre os dentes cerrados - Por que tá todo mundo querendo me tirar daqui? Inferno, eu não vou a lugar algum!
_Calma cara, eu só falei da roupa. Vou passar na rua casa e buscar roupas limpas pra você. - se explicou para evitar uma nova explosão - Já avisou sua mãe?
_Puta merda! Eu esqueci por completo. - procurando o celular nos bolsos.
_É bom ligar logo, dona Ruth tem verdadeira paixão pela sua Any bebê. - Chris sempre provocava Alfonso com o apelido.
_Aproveita que você vai buscar minhas roupas e traz a minha mãe. Eu vou ligar e avisar que vai busca-la.
_Pode deixar comigo. Volta lá pra sala de espera, fica mais fácil pra te encontrar. - franziu o cenho ao ver Alfonso torcer o nariz - O que foi?
_Meus sogros são o cão. - comentou tentando segurar o riso - Cara, o que a Any tem de especial, os pais dela tem de chatos.
Chris não segurou a gargalhada e acabou fazendo Alfonso rir também.
_Boa sorte com a nova família. - deu um tapinha no ombro antes de seguir ainda rindo para a saída.
_Vai se ferrar. - respondeu baixinho, antes de voltar para a sala.
Anahi abriu os olhos sem saber onde estava. Alguns tubos presos ao seu braço, sala toda branca...disparo...dor...
Estava num hospital, se lembrava de Alfonso segurando sua mão na ambulância e do disparo.
_Maldita santinha. - resmungou baixinho.
Olhando ao redor não conseguiu ver ninguém, estava sozinha no quarto. Tentou se mover, mas seus braços estavam fracos e as pernas não respondiam.
Tentou mais uma vez e nada...merda!
_Não...por favor...não... - a voz saiu num sussurro sufocado pelas lágrimas que começavam a sair.
_Any bebê...você acordou. - Alfonso se abriu a porta sorrindo, mas o sorriso morreu ao ver as lágrimas escorrendo pelo rosto dela - O que foi?
_Minhas pernas Poncho...eu...eu não consigo mexer...
Alfonso a abraçou, beijando sua cabeça repetidas vezes, tentando acalma-la.
_Tudo vai ficar bem bebê, eu estou aqui.