Hooooooola!!!!!!!!! 😄
Amores, perdão pela falta, mas fiquem tranquilas que não pretendo de forma alguma abandonar minhas fics.
O q acontece é q minha colega de trabalho está de férias e eu tive q absorver as demandas dela. Como trabalhi com relatorios e planilhas, em terceiro turno, qndo chego em ksa a ultima coisa q consigo fazer é digitar o q quer q seja ou até mesmo pensar. Estou esgotaaaaaaada e por isso não tenho postado.
Obrigada pelos comentarios e por estarem aqui ainda me esperando rsrsrs 😘😘😘
Certo, isso foi um tanto constrangedor. Na verdade, muito constrangedor. Era tudo o que Anahi pensava enquanto tentava esconder o rosto com a pequena toalha que tinha em mãos.
Mas Alfonso não deixaria por menos, tomando o pequeno bloqueio de suas mãos. Era inevitável, em algum momento teria que falar sobre aquilo, só não queria que fosse agora.
_Não adianta tentar se esconder. - jogando a toalha sobre a barriga dela sem disfarçar o sorriso - Mai, você se importaria...
_De modo algum! - se antecipou ao pedido - Eu preciso voltar ao trabalho, já que minha socia é um caso perdido pra mim. - se despediu com um sorriso amplo no rosto - E vou avisar a fisio para não incomodar.
_Pode dizer a ela que hoje tem o dia livre, não precisava voltar. - o olhar de Alfonso não deixou o rosto de Anahi nem sequer por um segundo.
Maite lançou mais um beijo no ar para a amiga e se retirou fechando as portas.
O silencio se estendeu pelo que pareceu uma eternidade para Anahi, que começou a ficar nervosa sob o olhar persistente de Alfonso.
_Tira uma foto que a imagem dura mais. - resmungou enquanto olhava para as proprias mãos em seu colo.
_É incrivel como mesmo envergonhada, não deixa de ser azedinha. - afastou o cabelo do rosto dela e sorriu - Talvez algumas fotos seria legal, preciso de uma para colocar na minha mesa no escritorio, mas eu prefiro olhar pra original. Toda nervosinha e bocuda.
Anahi estreitou os olhos, irritada com o sorrisinho que não deixava os labios de Alfonso.
_Eu não estou envergonhada. - devolveu com o queixo erguido.
_Serio? - Alfonso segurou o riso, fingindo surpresa - Eu poderia jurar que você ficou toda vermelhinha quando percebeu que eu ouvi sua conversa com a Mai.
_Você não tinha uma reunião pra ir não? Vai chegar atrasado. - tentou distrai-lo.
Tudo o que Anahi queria, era afasta-lo dali e rezar pra que esquecesse o momento embaraçoso. Mas Alfonso não parecia nem perto de desistir. Assumir sua crise de ciúmes, era o mesmo que declarar que seus sentimentos por ele passaram de sexo quente a algo muito maior que ele não queria ter com qualquer mulher.
Por que Alfonso não podia simplesmente fingir que nada tinha acontecido? Para que pressionar tanto em saber de algo que o colocaria a quilometros de distancia dela?
_Chris pode se virar sem mim, a reunião nem era tão importante. - deu de ombros - E eu prefiro ficar aqui te atormentando até você repetir o que disse.
_Você não vai me deixar em paz, não é? - suspirou em desistencia ao ver o sorriso dele - Ok...eu estava com ciumes. - falou tão baixo que ele mal conseguiu ouvir.
_Eu não ouvi... - provocou com um sorriso - Repete, por favor...
_Eu estava com ciumes! - quase gritou dessa vez - Escutou agora surdinho?
_Em alto e bom som. - Alfonso nem ao menos tentou disfarçar o riso - Anahi com ciúmes, isso vai entrar pra historia. - se sentou ao lado dela, acariciando seu rosto - Eu não posso acreditar Anahi, que você até agora não fez um unico progresso porque estava ocupada pensando besteiras.
Pronto, agora além de ciumenta, ele a trataria como paranóica. Será se ele não conseguia enxergar o desejo em cada frase que a fisioterapeuta dirigia a ele? Ou ele percebia e estava gostando? Ou ainda pior! E se eles já estivessem tendo um caso bem ali, embaixo do seu nariz?!
_Besteiras? Você contratou uma fisioterapeuta linda e não sai daqui. Tá sempre sentado ali no cantinho só olhando. Você acha que não percebo? - estourou colocando parte dos pensamentos pra fora.
Anahi tentou respirar fundo, assumir uma postura de cobrança nesse momento, realmente não era o que ela queria ou precisava para complicar ainda mais a situação. Mas é impossivel controlar os sentimentos quando Alfonso fingia não enxergar o que estava tão nítido. Ela torcia para que ele ainda não tivesse iniciado as jogadas para cima da fisioterapeuta, mas se isso não ocorreu, não levaria muito mais tempo depois dessa breve discussão.
_Você percebe sim, essa sua cabecinha cheia de loucuras percebe tudo, menos a verdade. - agora serio, mas a voz calma - Apesar de você pensar o contrario Anahi, eu fico aqui todos os dias pra olhar você, pra esperar por uma reação sua. Eu fico aqui, esperando pra ver você conseguir ficar de pé e dar o primeiro passo pra longe daquela cadeira, porque eu quero ser o primeiro a ver isso e poder te abraçar e dizer que...
_Dizer o que? - Anahi pediu quase sem voz.
Alfonso aproximou seu rosto ao dela, o olhar preso ao seu enquanto Anahi, sem notar, segurava sua respiração.
_Dizer que eu te amo.
O sussurro de Alfonso manteve ainda mais preso o ar em seus pulmões, e não foi até o momento que ele a beijou que se permitiu respirar.
Ela sentiu a diferença naquele beijo, não era mais possessivo ou agressivo, ele não queria o controle e nem subjugá-la, Anahi quase podia sentir suas almas se conectando, seus corações pulsando forte em seus ouvidos, podia sentir as caricias doces e suaves que suas mãos fortes faziam em seu rosto. Alfonso suspirou como se livrasse um peso enorme de si mesmo, aprofundando o beijo, amando-a com a boca. Finalmente, choque bateu em Anahi, os olhos se abrindo em totalidade.
Ele havia dito que a amava.
_Mas que merda é essa? - empurrou o peito de Alfonso - Desde quando você fala essas coisas? Escuta aqui Herrera, se você está falando isso só na intenção de me incentivar a voltar a andar, você está indo por um caminho muito, muito errado. Porque eu não vou permitir...
_Anahi, tá falando demais. - Alfonso a interrompeu, antes que pudesse dizer mais bobeiras - Você é uma gracinha de boca fechada ou ocupada.
Foi impossível conter a gargalhada quando ela o olhou totalmente ultrajada.
_Seu...seu filho de uma...
_Olha que você tá xingando a dona Ruth. - chamou a atenção dela com uma falsa seriedade.
_Babaca, Ruth não merece um filho assim! - devolveu emburrada - Olha Alfonso, você não precisa ir tão longe assim...
_Anahi, eu não diria isso se não quisesse dizer. - segurou o rosto dela entre as mãos - Quando você levou aquele tiro por mim e caiu em meus braços, eu fiquei com tanto medo de te perder, foi como não poder respirar mais. Naquele momento eu soube que te amava.
_Tem...tem certeza que não é gratidão? - pediu insegura.
_Eu tenho certeza absoluta do que sinto, e o que eu sinto é amor. Eu não falei antes porque sabia que você ía encarar como gratidão, remorso ou culpa, mas eu posso te garantir Anahi Portilla, o que eu sinto por você é amor. - encostou sua testa a dela, os olhos fechados.
Anahi não sabia o que dizer, em um segundo tudo o que sentia era medo de perde-lo para outra mulher, uma sem problemas e inteira. No momento seguinte, ele dizia que a amava. Quando ela imaginou não ter mais saída, a luz brilhava em sua direção.
_Não vai dizer nada? - Alfonso pediu com o olhar assustado.
Anahi sorriu e puxando sua boca para a dela, o beijou, derramando em cada toque de suas linguas, todo o amor que sentia.
Depois, quando o nó em sua garganta se desfizesse e ela finalmente conseguisse falar sem ser interrompida pela vontade de chorar, ela diria as três palavras que estavam presas em seu coração.