Fanfics Brasil - Capítulo Único - Be a Freak Like Me, Too. F.R.E.A.K.

Fanfic: F.R.E.A.K. | Tema: Cavaleiros do Zodíaco


Capítulo: Capítulo Único - Be a Freak Like Me, Too.

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Não era exatamente o tipo de ambiente que gostava. No entanto, devido as circunstâncias, ele não iria se fazer de rogado e negar aos amigos aquele convite que lhe fora feito para frequentar aquele "pub" tão descolado que Milo passou dias falando que era o melhor da cidade. Claro, dizer um "Não" também não era algo necessariamente difícil, entretanto, seria complicado negar isso aos demais considerando que o simples fato de ainda estarem vivos para aproveitarem os prazeres da vida já era — literalmente. — uma dádiva divina.


Califórnia, Estados Unidos. Praia, Sol, Palmeiras, música e muita badalação. Fora esse o presente que Athena os havia concedido após com muito esforço, os trazer de volta posteriormente aos ocorridos em Asgard. Haviam lutado com garra e honra, e impedido que um deus tirano como Loki assumisse o controle da Terra enquanto os outros lutavam no Submundo e Elísios contra Hades.


Sempre assim, sempre uma batalha depois da outra. E mesmo com essa nova vida, bem mais sustentável e real que a provisória concedida por Odin, ainda havia algo dentro dele que o impedia de viver aquilo com plenitude, e o mesmo não conseguia saber o que era. Estava sentindo-se triste, derrotado, como se uma melancolia inexplicável lhe abatesse naquele momento. Não que o local não fosse bom, não que saber que seus amigos estavam vivos e felizes não lhe desse satisfação, e não que rever seu amado irmão e mentor novamente não lhe fosse a maior de todas as gratificações, mas estava faltando algo, e enquanto ponderava sobre isso, sozinho, sentado naquele banco em frente ao balcão do bar a mirar sério e despretensioso o copo de uísque que tinha em mãos com que brincava sem real vontade, ele sentia que esse "vazio" que o devorava por dentro só aumentava gradativamente.


Suspirou, levando o copo com a bebida já meio morna aos lábios e provando do líquido âmbar, engolindo assim uma quantidade generosa e pousando com brutalidade o copo no balcão enquanto expressava uma careta castigante devido ao ardor da mesma.


Olhou então por sobre os ombros, não sabendo exatamente o porquê e procurou por seus amigos em meio a multidão de homens e mulheres jovens que se entregavam aos vícios e prazeres da idade dentro daquelas paredes. Encontrou rapidamente o seu irmão a conversar animadamente com Saga próximo a outro balcão que encontrava-se do outro lado da festa. Aquilo o fez franzir o cenho e sentir-se ainda mais triste. Não era exatamente tristeza agora, era uma raiva súbita de ver aquela cena.


Ele sabia que ainda possuía certa dificuldade em perdoar e aceitar algumas coisas, tendo em vista os fantasmas que o perseguiram durante toda a infância e adolescência.


Tinha a certeza disso ao lembra-se da vez em que o clone de Shura se mostrara para ele em Asgard. Aquilo era a prova de que ainda haviam trevas em seu coração a respeito dos ocorridos com Aioros. E vê-lo tão amigável ao lado de Saga, o fazia sentir-se ainda pior de estar ali.


Olhou então na outra direção, se polpando um pouco da cena e pôde ver Milo dançando sensualmente com Camus na pista de dança, aonde os feixes de luzes coloridos eram mais intensos e presentes. Máscara e Afrodite também ensaiavam alguns passos de dança, embora fosse notável o constrangimento do canceriano ao se ver dançando com outro homem. Aldebaran, afastado e sentado numa mesa, conversava com Mu e Dohko, e era notável o olhar carinhoso que ele sustentava sobre o Ariano.


Shura, um pouco mais afastado e numa parte mais escura da boate, conversa com uma mulher que para ele, era uma completa estranha. Talvez uma conquista passageira de uma noite de diversão.


Suspirou novamente, voltando ao seu estado atual de solidão e tristeza. Talvez fosse isso que estivesse lhe faltando, uma boa companhia que o animasse naquela noite melancólica e fria. E foi justamente ao procurar com o olhar por outra parte da boate, que avistou o último de seus amigos e o segundo companheiro mais querido para ele depois de seu amado irmão: Shaka de Virgem.


De todos os seus companheiros, Shaka tinha um lugar especial em seu coração. Ele fora o único amigo que teve e a única pessoa a lhe apoiar em um dos momentos mais difíceis e sombrios de sua vida como Cavaleiro, onde a sombra da falsa traição de seu irmão recaía sobre ele por onde quer que andasse naquele Santuário.


Shaka foi um fiel companheiro e aliado na batalha contra os Titãs de Cronos, guerra essa que o ascendeu como um dos mais fortes e honrados Cavaleiros a defender Athena. Além do mais, ele fora o único que na época, havia se prontificado a ouvi-lo, a entendê-lo, e a torná-lo um amigo. Shaka fora seu primeiro amigo no Santuário, e durante muito tempo, seu único. Fora ele que sempre estivera presente e o ajudara a superar os tempos difíceis, e devido a isso, ele lhe devia muito e sentia um grande apresso pelo Virginiano.


O loiro estava ali, não muito distante dele, a mirar o imponente e aparentemente infindável oceano através da janela panorâmica da boate. Aquele local era realmente peculiar. Havia sido construído na beirada de um penhasco e tinha uma vista incrível para o mar. Palmeiras bailavam com o passar do gélido frio da noite e isso dava a paisagem um ar ainda mais enigmático e atraente. E estando ali, vendo Shaka observar tudo aquilo de forma tão concentrada, ele não pôde se conter e levantou-se, indo de encontro ao distraído amigo.


A Cada passo, ele fixava-se na figura esbelta e exótica de Shaka, que ele admitindo ou não, sempre lhe chamou a atenção. Notou que o mesmo segurava de forma displicente uma taça com um líquido borbulhante, que ele logo pensou ser champagne, o que, sem dúvida, lhe fora uma surpresa, pois imaginava que o loiro não fosse de álcool.


— Não sabia que bebia. — comentou ao finalmente estar bem próximo do mesmo.


Shaka sorriu levemente, ao ter seus ouvidos impregnados por aquele timbre de voz másculo e viril que lhe era tão conhecido. E mesmo não o vendo realmente, ele podia ver a sombra daquele homem pelo parco reflexo do vidro.


— Não sabia que se importava. — respondeu somente, virando-se enfim para contemplar aquelas íris esverdeadas que tanto lhe eram atraentes.


O Leonino bufou com aquele comentário, franzindo o cenho levemente, e desviando olhar, mas não conseguiu manter-se afastado da visão daquele loiro que o mirava de forma tão misteriosa.


— Você sabe que eu me importo. — disse ao voltar a focar nele. Principalmente nas safiras que ele tinha como olhos.


— Eu sei... — sorriu. — Você é bem esse tipo de pessoa mesmo. — concluiu, levando a taça aos lábios e tomando um gole.


O outro o fitou curioso, com a mesma expressão séria que era tão típica dele, como se o questionasse sobre o que exatamente ele queria dizer.


— O tipo de pessoa que se importa com os outros. — continuou, explicando ao lento leonino o significado de sua declaração.


— Ah... — soltou somente, também levando o seu copo a boca e provando do líquido âmbar mais uma vez. — Pena que nem todo mundo se importe comigo da mesma forma. — disse, após abaixar o copo e tornar a fitá-lo.


Shaka alargou o sorriso e negou com a cabeça.


— Eu me importo. — declarou, fazendo o outro surpreender-se um pouco com aquela forma tão direta de se expressar. Shaka nunca fora tão direto assim.


— Já sei que bebeu demais. — sorriu, brincando.


— Ou não... Sinto-me perturbadoramente sóbrio. — Shaka volveu, entristecendo a sua expressão.


O Leonino ficou quieto alguns segundos, analisando o outro como ele mesmo julgava que o Virginiano estivesse fazendo consigo e então mudou o rumo da conversa.


— Achei que estivesse com os outros. — disse, movendo a cabeça de volta para aonde os demais estavam.


— Dançar de forma tão vulgar como Milo e Afrodite estão fazendo ou mesmo ficar e fazer chá de Cadeira como os demais não são exatamente coisas que eu me veja fazendo. — disse.


— É, eu particularmente me sinto uma aberração aqui. — constatou o Leonino.


Shaka o mirou curioso, com um olhar faiscante que raramente havia sido visto antes.


— Então somos dois Aioria. — completou, aproximando-se do leonino. — Venha então ser uma aberração junto comigo essa noite. — convidou, falando tão próximo ao rosto dele que Aioria não pôde deixar de não notar os lábios finos e tão convidativos do loiro.


O Cavaleiro então engoliu a seco, não sabendo exatamente o que responder naquele momento, embora um calafrio cortante lhe subisse a espinha e lhe atiçasse o corpo.


— E-eu... Não sei... — tentou dizer algo, mas não encontrava as palavras.


— Não precisa saber... — olhou para os demais, distraídos e em performances mais comprometedoras que a deles. — Olhe para eles. Eles não se importam. Eles não te julgariam... E eu também não... — disse, de uma forma que deixava Aioria descrente de que estava ou não falando com o verdadeiro Shaka.


O loiro sorriu, encarando o rosto másculo do amigo com intensidade. A Mão suave de Shaka elevou-se e lhe tocou a face, sentindo-a carraspienta devido a barba por fazer. O Leonino respirou fundo ao sentir aquele toque tão confortante e doce em sua pele. Era como deitar-se em um travesseiro macio e aproveitar a delicadeza do mesmo.


Shaka passeava com o olhar por todo o corpo dele. Desde o cabelo bagunçado de tom amarelo queimado, ao tórax forte coberto por uma camiseta cinza clara e uma jaqueta de couro preto, e as pernas bem torneadas, destacadas pela calça justa e pelas botas de cano alto quase militares que trajava. Aioria por completo estava irresistível àquela noite.


Tirou a mão de seu rosto e o viu abrir lentamente os olhos. O virginiano então colocou uma das mãos sobre o ombro dele, e pegou uma das dele e a pôs em sua cintura.


Com a outra, sentia o respirar forte que inflava o peitoral de Aioria.


O Leão o mantinha fixamente sobre seu campo de visão, atento a sua presença e a cada um de seus movimentos. Para Aioria, aquelas atitudes e aquele Shaka eram inéditos, mas ele não reclamaria em hipótese alguma.


Começaram a dançar, lentamente, como se fosse uma valsa, quase escondidos da multidão que ali havia e pulava ao som das batidas eletrônicas. E embora a música não fosse condizente com aquele ritmo, era nele que os dois se moviam e bailavam.


— Não entendo, você sempre foi tão frio. — comentou o leonino.


— Indiferente. E não frio. — respondeu.


— E porque isso agora?! — perguntou.


— Eu gostaria de dizer que é porque bebi demais. Mas não sou um homem de colocar a culpa em trivialidades ou mesmo de fugir do que sinto. — disse, mirando o olhar brilhante dele. — Então prefiro dizer que é porque eu quero. — concluiu, vendo Aioria sorrir.


— Então você quer?! — perguntou levemente ofegante o leão, roçando sua barba no rosto delicado de Shaka e aspirando o odor de Sândalo que era tão típico dele.


— Deixe queimar Aioria... — gemeu baixo, sussurrando. — Deixe queimar e arder como Fogo. — pediu, já ficando ofegante também.


---- X ----


Aioria gemia de forma contida naquele momento. Eles não sabiam ao certo de que horas haviam saído da boate, mas lembravam-se vagamente que o Sol já dava sinais de vida numa linha dourada no longínquo horizonte.


Seu corpo todo estava febril, recebendo todo o torpor daquele prazer inebriante. E ali, despido em cima daquela cama de Hotel, ele sentia Shaka envolver seu falo ereto com sua quente e úmida boca, arrancando-lhe a cada ir e vir, a cada subida e descida em que o membro entrava e saia encapado por aqueles lábios, um gemido rouco e um espasmo involuntário que lhe percorria todo o corpo.


Shaka não se poupava, ele saboreava o caule daquele membro subindo lentamente, molhando toda a haste, sentindo o pulsar constante das veias e o correr do sangue por baixo daquela carne dura. Chegando na glande, um cogumelo roxeado e saboroso, o loiro deleitava-se com o sabor do líquido transparente que pela fissura escapava e lhe impregnava a boca com aquele gosto salgado. Era um movimento contínuo, que repetia-se incansavelmente, hora mais lento e hora mais rápido, fazendo assim variar os berros do seu amante.


Aioria urrava quando Shaka movia-se com mais velocidade, assim como brandava seus suspiros e gemidos, deixando-os como se fossem apenas um respirar mais ofegante quando ele diminuía o ritmo para prová-lo melhor


Mas sem dúvida, o auge do momento era quando Shaka tentava engolir mais do que podia daquele suculento mastro, chegando a emitir sons de engasgo na tentativa, o que sempre gerava um sorriso contido em Aioria, orgulhoso de seu dote ser bem mais do que o amante esperava.


Afoito, aquilo não se perdurou por muito mais, pois o leão também queria dar prazer ao seu amado, e desse modo, o puxou para si, tomando seus lábios que carregavam um pouco do seu próprio gosto e logo o colocando de quatro em cima de si. As ancas fartas do Cavaleiro de Virgem agora eram franqueadas ao feroz Cavaleiro de Leão, que deleitava-se com a visão daquela exuberante carne branca, aparentemente intocada por qualquer um.


Shaka divertia-se com o afobamento e pressa do outro, entendendo que o mesmo tinha seu ritmo de fazer as coisas, que ele gostava de conduzir e de dominar. Um verdadeiro Leão em quatro paredes.


Voltou então a boquetear o membro de Aioria, que gemia baixo enquanto sentia tal cuidado lhe arrepiar novamente. Abriu as nádegas do loiro e ao ver finalmente o seu grande prêmio, o orifício rosado e Virgem do Budista, ele não pensou duas vezes em levar sua língua de encontro aquela passagem.


Shaka gemeu, mesmo entre o boquete ele gemeu, prensando de leve o membro de Aioria com seus lábios, sentindo um prazer descomunal ao ser atingido naquele local tão íntimo e jamais visitado por ninguém. Aioria deixava sua barba roçar nas laterais da bunda de Shaka, enquanto somente com a ponta da língua, ele pincelava aquele botão virgem que contraía-se minimamente com o toque.


Não houve mais espera. O Foco agora era o prazer, era arder em chamas como o próprio loiro havia pedido ao leonino anteriormente. O Virginiano dava tudo de si ao continuar sugando o membro de Aioria, enquanto que o mesmo dava tapas fortes, marcando a pele alva com a palma de sua mão naquelas nádegas, ao mesmo tempo que continuava a lhe lamber o orifício anal enquanto ensaiava uma ou outra mordiscada leve também pela região.


Era um rito de entrega e satisfação, onde os corpos buscavam quase que desesperadamente se unirem, tornarem-se um só, e desfrutarem daquele deleite que na visão de certo budista, assemelhava-se e muito as sensações do alcance ao Nirvana.


Sentindo ainda mais necessidade vinda do amante, o leonino tomou seu membro em mãos, enquanto começava a lhe penetrar com um dedo indicador o seu até então intocável canal. Shaka sentia-se cada vez mais entregue, cada vez mais quente e dado aquelas sensações, aqueles prazeres da carne que em outrora renegara por considerá-los um ato mundano e desrespeitoso. Como fora tolo ao pensar assim, pois agora, ao sentir tudo o que o Sexo poderia lhe oferecer, ele arrependia-se de não ter consumado tal ato anteriormente.


O ritmo aumentava, e a respiração era dificultada pelo ato consumado ali, Shaka sentia o falo de Aioria cada vez mais duro, e logo o mesmo começou a pulsar dentro de sua boca, como se estivesse prestes a expelir algo que estava por vir. Não demorou muito, e afastando-se um pouco do que fazia na bunda alheia, Aioria gemeu alto, inundando a boca do Virginiano com sua tenra porra.


Foi instintivo, Shaka afastou-se um pouco, perdendo as duas últimas golfadas de porra branca que o leonino certamente teria prazer em despejar em sua boca. No entanto, enquanto mirava aquele mastro deixar escorrer por seu tronco aquele líquido tão incomum para ele, o loiro degustava em sua boca o sabor forte da primeira parte do orgasmo. Era Salgado, grosso, de uma textura que variava entre o cremoso e o leitoso, e passado alguns segundos nessa rápida prova, Shaka entendeu que aquilo não era tão ruim afinal, e voltou a abocanhar o membro melecado de gala afim de provar mais daquele exótico gosto.


Aioria também não deixou por menos, e voltou a atacar a bunda do Virginiano, aumentando o ritmo da masturbação com que vinha movimentando o falo do amante. Shaka sentia seu corpo tremer, os espasmos percorriam por sua espinha como uma descarga elétrica e chegavam até o seu membro. Ele não compreendia bem que onda de prazer tão surreal fora aquela, mas logo, uma explosão de êxtase o preencheu ao finalmente esporrar de forma abundante no peitoral trabalhado e bronzeado do outro loiro.


O Virginiano sentiu-se fraco, com as pernas bambas, como se todo o seu corpo perdesse de imediato uma quantidade de energia absurda. Era uma sensação nova, estranha, porém muito satisfatória para o mesmo que somente deixava-se curtir o momento em que finalmente chegara ao Nirvana por um caminho bem mais fácil e prazeroso que a meditação.


Aioria o puxou para si, desfazendo a posição em que estavam e assim o fazendo deitar por sobre seu peito coberto de porra branca. Shaka melou-se em meio aos próprios resíduos, e compartilhou com Aioria o gosto forte de homem que ele tinha ao beijá-lo de forma aterradora logo em seguida.


As mãos do leonino lhe percorriam as costas, enquanto o frenesi de uma fricção ensaiada tomava conta de ambos os corpos, que se esfregavam para sentirem ainda mais prazer. As mãos de Aioria desceram para as nádegas, apertando-as, fazendo Shaka gemer entre o ósculo promíscuo que partilhavam. Logo, Aioria o invadia com um dedo, e em seguida com um segundo, alargando a Virgindade de Shaka que antes do Sol raiar com plenitude lá fora, ele tomar para si.


Aquilo continuou até que o loiro pudesse se sentir pronto e seguro, e agora, de quatro em cima daquela cama, Aioria roçava seu membro ainda ereto e lubrificado do orgasmo anterior na entrada tão convidativa do Virginiano, que lançava-lhe um olhar suplicante e sexy por sobre o ombro.


A Glande melava o orifício com pré-gozo e baba, e com a mão, Aioria roçava o cogumelo para cima e para baixo no pequeno canal que piscava a cada vez que sentia-se prestes a ser invadido. Um sorriso malicioso se fez presente nos lábios do leonino, e num último dilatar do amante, ele forçou seu membro de encontro ao interior do outro.


Shaka virou o rosto para frente, fazendo uma careta dolorosa, tentando fazer força para acolher o Leão dentro de si. Era difícil, o membro de Aioria não era pequeno e muito menos fácil de aturar. Era uma carne de respeito, grande e de uma espessura acima da média. Com algumas estocadas leves, auxiliadas por sua mão Aioria finalmente conseguiu passar a glande, e mesmo ouvindo um ou outro gemido mais doloroso do outro, ele lentamente, e com toda a paciência que sua mente totalmente inebriada pelo prazer ainda lhe permitia ter foi afundando-se dentro do indiano até finalmente ter seu membro totalmente acolhido pelo interior quente e úmido de Shaka.


O Budista sentia-se cheio, completamente preenchido pelo outro. Ele apertava a própria Bunda e sentia ela prensar o falo de Aioria com força, o que arranca um suspiro rouco do mesmo sempre que o fazia. Leão fora cavalheiro e o esperou se acostumar com a invasão antes de começar a se mover lentamente.


Ali, numa posição em que jamais se imaginou estar e fazendo algo que também nunca imaginara que iria fazer, Shaka entregava-se por completo para Aioria, sentindo internamente toda a virilidade e masculinidade daquele homem que por muitas vezes, fora um de seus mais íntimos desejos.


Agora, e mesmo que o próprio Aioria não soubesse, o loiro indiano estava realizando seu sonho.


Segurando firme a cintura de Shaka, Aioria começava a estocá-lo com cada vez mais intensidade e rapidez, o que arrancava de Shaka gemidos cada vez menos contidos. O Leonino não conseguia mais aguentar, ele precisa por para fora toda a sua fúria, toda a sua dominância e toda a sua vontade de ter aquele Virginiano para si. Por isso, o ritmo das estocadas no interior do loiro aumentava gradativamente, com muitas vezes, tendo Aioria retirado seu membro quase que por completo para mergulhá-lo com força novamente no canal submisso do amante.


Shaka sentia seu corpo quase ser arremessado para frente a cada novo golpe que recebia em seu interior. Se não fosse o próprio Aioria que lhe segurava pela cintura, ele já teria ido de encontro com a cara na cabeceira da cama desde a primeira bombada. Mas o leonino era competente no que fazia, e o tomava com maestria de um amante profissional. O loiro sentia um certo ardor incomodo sempre que a ponta do pênis do leonino lhe chegava ao limite da penetração. Era um ponto curioso, pois doía e ao mesmo tempo, o deixava com vontade de gritar sempre que era atingido.


Tudo era novo para ele naquele momento. Toda a dor, todo o prazer, todas as reações, fossem as incomodas ou as prazerosas, elas se mesclavam num misto entorpecente e viciante que o deixava cada vez com mais vontade de se oferecer para aquele homem.


Aioria o segurou pelo ombro, o puxando e o fazendo ficar ajoelhado e erguido por sobre a cama. As presas do leão se cravaram na pele alva do pescoço, prensando e marcando de leve aquilo que a partir daquele momento, seria seu território exclusivo. O Chupão certamente deixaria uma marca roxa que seus amigos fariam questão de perguntar aonde havia sido obtida, e como um troféu, Aioria confirmaria seu ato caso Shaka desconversasse, pois agora, estavam se unindo de uma forma que, pelo menos, para o leonino, seria permanente.


Tocou novamente o membro meio bomba do loiro, movimentando-o com a mesma agilidade ao qual o penetrava em seu íntimo. Shaka já não mais segurava os berros prazerosos que escapavam de sua boca com o mover incessante e selvagem que Aioria o empunha e passado alguns minutos, sentindo leão roçar sua barba rala em sua face alva ao mesmo tempo que lhe mordiscava, sugava e mordia o pescoço, o loiro sentiu novamente aquela mesma sensação de antes, de uma descarga elétrica que lhe percorria todo o corpo e fazia seu membro pulsar mais desesperadamente. Aquela mesma descarga que lhe fazia arrepiar.


Shaka prensou ainda mais Aioria dentro de si, que gemeu alto com aquilo, sentindo seu membro também dar sinais do gozo que viria em segundos, e foi assim, num ritmo quase perfeito que o Virginiano ejaculou abundantemente, esporrando jatos de esperma que chegaram a melar todo o branco lençol da cama assim como a parte inferior da cabeceira da mesma.


Aioria o deixou despencar, fazendo-o novamente ficar de quatro e quando Shaka sentiu-se mais alargado, notando claramente o inchaço pulsante do membro de Aioria que agora o invadia com ainda mais furor, foi que ele pode sentir, em conjunto com uma última estocada e um urro estridente vindo do outro loiro que seu interior fora imundado pelo gozo farto do leonino.


Leão despejava dentro de Virgem todo o seu sêmen daquela intensa e totalmente entorpecedora ejaculação. Seu corpo tremia inconstantemente, quase num estado de convulsão leve enquanto ele sentia seu leite ser derramado em jatos quentes e precisos nas entranhas de Shaka.


Ambos caíram. Shaka deixou-se levar pelo cansaço e fora se deitando lentamente, e Aioria, por se recusar a sair de dentro do mesmo e perder aquele calor tão gostoso que o envelopava o membro, deitou-se por cima dele, deixando que sua respiração normalizasse e que seu coração parasse de palpitar tão desesperadamente. Obviamente, também ansiava pela calmaria vinda de Shaka.


O Sono já vinha, e os olhos pesavam... E tudo o que Aioria pôde fazer fora dar um último beijo no rosto molhado de suor do amante que lhe sorriu de leve, já deixando-se levar pelo sono.


Ainda dentro de Shaka, e aninhado como se o protegesse de tudo, o leonino adormeceu, com o Sol das sete da manhã já começando a transpassar a janela alta do pequeno quarto aonde estavam. Aioria e Shaka não tinham certeza de nada, eles não saberiam como tudo seria quando acordassem, mas independente de como fosse, tudo haveria valido a pena somente por aquele momento onde dois tornaram-se um. E tudo, queimara em chamas ardentes.


FIM



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Autor(a): archer_beafowl

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:33:02

    http://fanfics.com.br/fanfic/52782/alguem-para-amar-delena-the-vampires-diaries

  • Duplicata Vondy Postado em 11/03/2016 - 20:32:20

    Olá vc curti fanfic de The Vampires Diáries, eu quero trazer a série pro Fanfics Brasil, então to fazedno uma fanfic muito boa Delena, e o melhor é que ta começando agora, não tem muito cap pra ler, então se vc não curti repassa pra alguém que lê fanfic e assiste a série...Beijos, vou colocar o link acima okayyy


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