Fanfic: NASCER DE UM SENTIMENTO - PORTIÑON | Tema: Rebelde; RBD; AyD

Meninas aqui estou eu de novo com mais um capítulo ... Estou começando a achar q estou muito boazinha com vocês. To postando e não vejo interação nenhuma de ninguém :( fica complicado postar leitores fantasmas. A continuação da fic vai depender de quem estiver lendo! Não gosto de abandonar projetos mais continuar escrevendo sem saber se tem alguém acompanhando não dá.

Boa leitura e quem sabe até uma próxima!

............................................................................................................................................................

O restante da noite passou rapidamente. Mia de tanto chorar acabou adormecendo, enquanto Franco, Alma e Miguel passavam a noite em claro, Alma queria esperar Roberta e Josy chegarem para pode conversar com elas. Franco já tinha avisado a Marina sobre o que estava acontecendo, a mesma estava em Londres com Reverte em um desfile da sua nova linha de roupas, não poderia estar com Mia agora, porém, no fim da semana estaria ao seu lado.

- A Roberta acabou de dizer que chegaram e já estão vindo pra casa – Alma avisa entrando na sala –

- Talvez com a chegada da Roberta, a Mia se acalme um pouco – Diz Franco – Elas estão tão amigas, que talvez ela a convença.

- É, pode ser que sim – Miguel diz com indiferença – Do jeito que estão tão grudadas, a Mia a ouça.

- A Roberta tem esse poder de saber controlar a situação – Alma diz sorridente – E minha filha a ama sei que vai fazer de tudo para mudar de opinião.

- Santa Roberta – Fala Miguel um pouco enciumado -

Alma percebe o tom de Miguel, mas prefere ignorar ao bater de frente com ele.

- A Marina vem quando Franco? - Se volta para ele mudando de assunto –

- Segundo ela no fim de semana estaria aqui – Ele suspira – A Marina a ama mais mesmo assim com esses anos longe dela ainda não sabe ser a mãe que a Mia merece. Acho que apesar dela tentar, a Marina não nasceu realmente pra ser mãe. A vida dela é assim, agitação, viagens, glamour e não pra ser mãe, ficar em casa e está presente na vida da filha.

- Não sei como ela consegue. Porque eu estou a flor da pele com tudo isso que está acontecendo e tudo que eu quero é que esse pesadelo acabe.

Alma vai até o sofá que Franco se encontrava e se aconchega do seu lado que a recebe nos braços e aperta, confortando-a.

- Eu acho que vou pra casa – Fala ele se levantando -

- Miguel está tarde – Franco o interrompe – Já é quase duas da manhã

- Eu sei, mas meu carro tá aqui – Suspira – A Mia não quer me ver mesmo, vou descansar. Tentar por a cabeça no lugar.

- Você que sabe – Franco vai até ele – Por mim você poderia dormir aqui

- Preciso ficar sozinho Franco – Ele agradece – Qualquer coisa vocês me ligam.

Miguel se despede deles e vai embora. Quando ele vai entrando no carro ver que um carro acabava de chegar, deduziu que seria as meninas.

- Miguel – Diz Diego ao sair do carro -

- Oi Diego – Os dois se abraçam –

- Já está indo embora? - Pergunta. Miguel ver os outros se aproximarem deles – É, Mia não quer me ver e prefiro ir pra casa.

- A Mia está aqui? - Pergunta Roberta -

- Está – Sério –

- Mas não era pra ela estar no hospital? - Josy pergunta confusa –

- Quando vocês entrarem, a Alma e o Franco vai contar o que está acontecendo – Suspira – Bom, agora estou indo pra casa.

- Espera Miguel – Fala Diego – Acho que eu vou com você, já estar tarde e é melhor só a família ficar ai. Amanhã eu venho ver a Mia – Ele fala olhando pra Roberta –

- Tudo bem – ele diz – Vamos então

- Eu também vou – Theo se aproxima -

Santos também aproveita a carona e decidi ir, deixando apenas as meninas. Eles se despedem e saem logo em seguida.

- O Miguel estava estranho, não acharam? - Lupita pergunta para as meninas –

- Realmente – Diz Josy – Para a situação atual, a reação dele era pra ser outra

- Eu vou entrar - Roberta desconversa – O Miguel pouco importa agora, quero saber da Mia.

E sem mais delongas as três entram na mansão, Roberta andava praticamente correndo. Seu coração estava agitado e tudo que queria era poder ver Mia com seus próprios olhos. Ao entrarem encontraram com Franco e Alma na sala. Alma rapidamente se levanta e vai ao encontro das meninas, abraçando cada uma delas e Franco faz o mesmo.

- Cadê os meninos? - Pergunta Franco –

- Resolveram ir com o Miguel, por conta do horário – Diz Josy – Vão vir amanhã.

- Tudo bem … - Roberta o interrompe -

- Bom, será que agora vocês podem nos dar uma explicação? - Olha pra eles –

- Sobre o que minha filha? - Alma pergunta -

- Porque a Mia está aqui em casa? Não tinha que estar no hospital? - Franzi o cenho -

Os dois trocam os olhares o que não é passado despercebido pelas meninas.

- A Mia se recusou a fazer o tratamento – Diz Alma pesarosa -

- Que? - Grita Roberta –

- A Mia ficou nervosa, começou a dizer muita besteira. E mesmo a gente tentando falar com ela, ela ficou irredutível.

- A Mia está maluca e está muito enganada que eu vou deixar ela entregar os pontos assim – Roberta diz nervosa – Cadê ela? - Pergunta –

- Se trancou no quarto – Franco diz – Não quis ver ninguém, pediu pra ficar sozinha.

- Ela vai querer me ver – Roberta diz convicta – Ela vai me escutar

- Tenta fazer com ela te escute Roberta – Pedi Franco – Eu não sei mais o que falar pra ela tentar entender que precisa disso.

Roberta suspira

- Se depender de mim, a Mia amanhã mesmo vai começar o tratamento. Ela não vai se entregar assim – Voz embarga – Eu não vou deixar.

Franco agradece

- Vou tentar falar com ela – Olhou pra Josy e Lupi – Vocês vão vir comigo?

- Acho melhor não – Diz Josy – Talvez se você for sozinha, seja mais fácil pra ela abrir a porta e conversar contigo.

- Quando ela tiver mais calma, a gente sobe – Concorda Lupi -

- Ok – Ela respira fundo – Vou tentar fazer com que ela abra a porta

POV ROBERTA

Desde que pisei o pé na minha casa um alívio passou pelo meu corpo. Talvez pelo fato de agora eu estar realmente do seu lado, não sei. Quando a mamãe disse que ela tinha recusado a fazer o tratamento todo meu corpo se contraiu, não queria acreditar e aceitar que Mia ia entrar os pontos assim. Tinha tanta coisa pra viver ainda, em especial ao meu lado.

Desde que eu tinha terminado com o Diego eu tinha me decidido, eu a conquistaria, ela seria minha e seria feliz ao meu lado, e mesmo com essa maldita doença, nada mudou e nem vai mudar. Estou começando a acreditar que a minha vida e a de Mia já estava traçada desde que nascemos, quando nos conhecemos nossas almas tinha se reconhecido, porém, por fora não nos batíamos, parecíamos incompatíveis mas nada realidade era só questão de tempo para nos conhecermos de uma outra forma.

E aqui estava eu agora, de frente para seu quarto. Criando coragem para poder entrar, tinha medo de como a encontraria. Mas eu tinha que ser forte por ela, mesmo que por dentro eu estivesse um verdadeiro caos. Respirei fundo e dei duas batidas na porta, esperando escutar alguma movimentação no quarto, mas o silêncio continuou. Novamente bati duas vezes e nada se escutava. Suspirei pesadamente e quando fui erguer para bater novamente, a voz que eu tanto conhecia e sentia falta ecoou no ambiente.

- Eu quero ficar sozinha – Voz rouca e embargada –

Meu coração se apertou mais um pouco. Mia estava chorando e sua voz a entregava o quanto não estava bem como tudo que vinha acontecendo. Respirei fundo e tomei folego para poder falar.

- Mia – Foi a única coisa que saiu da minha boca –

Continuo?????