Fanfics Brasil - Capítulo 15 Olho por olho - Portiñon - Finalizada

Fanfic: Olho por olho - Portiñon - Finalizada | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capítulo 15

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buttahbenzoayd: Muitíssimo obrigada pelas palavras :D, é sempre bom ler essas coisas hahaha.


 


 


A notícia estava nos tabloides poucos minutos depois.


 


Alfonso Herrera, o melhor advogado de defesa da cidade, morto em sua própria casa com uma tesoura enfiada no peito.


 


Os policiais rondavam o local coletando provas com um misto de dúvida e satisfação mal contida. O motivo de seus pesadelos estava morto. Podiam resolver seus casos com calma agora.


 


Dulce não conseguiu se aproximar da casa. Repórteres pareciam sair de buracos, policiais faziam barreiras e curiosos tentavam entender o que havia acontecido. Raven estava ligando incansavelmente tentando lhe dar as informações que via pela TV.


 


Anahi fora levada pela polícia e Dulce tinha dúvidas sobre se o interrogatório seria amigável ou não. A esposa sempre é a primeira suspeita, ainda mais quando as dezenas de amantes aparecerem batendo na porta.


 


Mais tarde, a detetive ficou sabendo que o melhor amigo da loira havia se nomeado seu advogado. Dulce questionou suas habilidades, afinal, ele continuava na mesma sala que o conheceu, enquanto outros só subiam de andar. Não tinha o direito de falar nada, no entanto, só podia assistir enquanto ele se debatia sobre os argumentos que poderia usar no tribunal.


 


Dois dias depois, a casa acabou sendo liberada pelos criminalistas, que deixaram dois policias em cada porta de entrada. Bastou um único telefonema e Dulce conseguiu entrar despercebida por eles. Devia muito a Christopher e já começava a planejar como recompensá-lo pelo trabalhão que teve em mandar os policias desobedecerem ordens superiores e saírem para tomar um café.


 


A casa estava desarrumada, os limpadores da polícia só chegariam no dia seguinte, então ela tinha pouco tempo para estudar tudo que queria. A polícia, geralmente, deixa provas passarem por falta de atenção, então ela começou vasculhando o quarto onde o corpo foi achado. Encontrou alguns livros derrubados e uma mancha enorme de sangue no tapete. Havia algo ao lado da mancha que ela não conseguiu identificar o que era na primeira vez que olhou.


 


Não havia sinal de arrombamento na casa, as portas estavam intactas, e o alarme nunca foi disparado. Então a pessoa que fez aquilo morava ali, tinha a chave ou era conhecida o suficiente para sua entrada ser permitida. Dulce ainda não podia decidir qual das opções era a mais provável. Seu celular havia sido levado pela polícia, assim como os computadores e arquivos dos casos que estava cuidando.


 


Foi naquela mesma noite que Dulce recebeu um telefonema de Raven. “A senhora Herrera ligou esta tarde enquanto você estava na casa. Ela falou algo, mas eu não entendi muito bem. Ela disse: esta verdade é verdadeira e você sabe disso.”


 


Na manhã seguinte, Dulce estava na porta da delegacia, esperando Christopher aparecer com a autorização de visita. Mais um favor que ela teria que pagar. A lista estava aumentando demais.


 


Anahi estava em uma sala de interrogatório, usando a mesma roupa que usara ao encontrar o marido morto, mas parecia muito mais pálida e cansada demais para ser considerada saudável.


 


“Você entendeu meu recado?”


 


“Você quer que eu ajude você a se livrar disso.”


 


“Não tenho nada do que me livrar. Não fui eu.”


 


Dulce considerou sua resposta. “Seria muito... tendencioso eu acreditar nisso sem saber das provas primeiro.”


 


“Você sabe que...”


 


Dulce ergueu uma mão para interromper seu discurso. “Eu não posso saber antes de analisar as provas e as possibilidades. Soube que seu advogado ganhou a petição desta manhã. Você deve ser liberada para ir para casa até o julgamento. Um policial vai ficar de olho, é claro, mas é melhor do que ficar trancada neste submundo.”


 


“Você já trabalhou neste submundo.” Anahi lembrou-a.


 


Dulce deu-lhe um meio sorriso. “É por isso que o chamo assim.”


 


“Eu não posso voltar para casa. A imagem dele...” Anahi fungou e balançou a cabeça. “Eu não posso...”


 


“Pode ficar na casa de algum parente por um tempo. A polícia só tem que saber onde vai ficar.”


 


“Você vai me ajudar?”


 


Dulce fez uma pausa. “A polícia está em cima desse caso. A mídia está voando como abutre e ela quer resolver isso quanto mais cedo possível. Não vai me deixar nem pensar em chegar perto de algum arquivo do caso.”


 


“Sei que esteve na minha casa ontem.”


 


“Estou ficando bastante impressionada, senhorita Herrera. Não sei como consegue esse tipo de informação sobre mim. O porém é que, sim, estive na sua casa, mas o que tenho não me dá um caso concreto. A polícia não vai querer me ouvir.”


 


“Então acredita em mim?”


 


Dulce respirou fundo. “Acredito que a polícia tem que investigar um pouco mais.” Ela se levantou e foi até a porta. “Amanhã estará livre em algum lugar. Também tenho meus contatos.”


 


Era pouco mais de nove da manhã quando Dulce parou na frente do policial que fazia guarda.


 


“Ninguém tem permissão de entrar.” O policial falou com autoridade. “Apenas o advogado dela e não tente me enganar, porque eu sei quem ele é.”


 


Dulce deu um sorriso falso para o homem. “Não sonharia em tentar te enganar. Ela é minha prima.”


 


“Nenhum parente é permitido.”


 


“Muito bem, oficial.” Dulce lhe deu um tapinha no ombro. “Fui designada para estudar o comportamento de alguns policiais em campo. Deixe-me dizer, você foi o primeiro que me deu orgulho.”


 


Menos de um minuto depois, Dulce estava deixando um policial de peito estufado para trás enquanto entrava na casa. Christian estava na sala assistindo à notícia da morte de Alfonso mais uma vez e Anahi estava longe de ser vista.


 


“Pensei que a imparcialidade era uma coisa de advogados. Não deveria estar se concentrando no caso ao invés de ficar assistindo reportagens sobre ele?”


 


Christian saltou da cadeira e olhou-a muito surpreso. “Eu... Eu... Ãn... Como entrou aqui?”


 


“O policial me deixou passar.” Dulce olhou em volta. A casa era bem diferente das outras onde estivera. Era simples, com móveis de aparência antiga e alguns quadros de família espalhados pela parede. Dava uma sensação de familiaridade. “Onde está a senhora Herrera?”


 


“Senhorita Portilla.” Christian corrigiu. “Com aquele traste morto, imagino que não tenha mais o nome dele.”


 


“Não fale isso no tribunal, senhor Chavez, ou o juiz pode considerar seu comentário uma confissão.” Dulce olhou em volta mais uma vez. “Eles foram casados.”


 


“Você também já foi casada. Não me parece ser o tipo de pessoa que mantém o nome depois do fim do casamento.” A voz de Anahi surgiu atrás dela e, pela primeira vez em muito tempo, Dulce foi pega de surpresa.


 


Ela se virou com um sorriso. “Bom, o fim do meu casamento foi bem menos trágico que o seu. E nunca dividimos sobrenomes.”


 


Anahi largou uma sacola no chão e tirou o casaco. “Como entrou?”


 


“Como saiu?” Dulce rebateu. “Ele não é suposto deixar você sair sem acompanhamento.”


 


“Provavelmente o iludi do mesmo jeito que você. Mas acho que você fez um trabalho melhor, ele ainda está sorrindo ali fora.”


 


“Elogie um homem pelo seu trabalho e ele fará tudo que você quiser.” Dulce deu de ombros.


 


“Eu não matei meu marido.” Anahi mudou de assunto rapidamente.


 


“Não acredito que tenha, senhora Herrera. Nossa única dificuldade vai ser provar isso.”


 



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Autor(a): chavinonyportinon

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Julia Klaus: muito obrigada e seja bem-vinda! haha   Informo a todos que a fanfic está perto do fim, mas ainda tem muita coisa pela frente :)     “Qualquer policial ou promotor que te interrogue vai tentar achar uma brecha no que diz, por isso é importante me contar o que houve exatamente naquele dia.”   “Eu já ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • Scorpion_Blue Postado em 20/06/2020 - 06:37:15

    Caraca, eu amei essa Fic mana❤️😍❤️

  • Julia Klaus Postado em 03/04/2016 - 17:48:41

    Enfim q pena q acabou! Adorei ler! Parabéns pela escrita =) !!!

  • Julia Klaus Postado em 03/04/2016 - 17:43:10

    Más caramba essa Anahi é porreta hein...xonou a primeira vista na Dul...Uau... oO

  • Julia Klaus Postado em 02/04/2016 - 20:45:26

    Uau...Christian safadenho querendo a grana hauhauahauhau q amigo hein... Dulce é demais, fera hein hehehe

  • Julia Klaus Postado em 31/03/2016 - 08:47:38

    Más gente Dulce já quase elucidando o caso...Anahí no desespero kkkk. Dul fez direitinho a 3 anos. =)

  • anna_aya Postado em 30/03/2016 - 15:04:46

    OIII, Er' amei sua fic!!! Favoritei hoje cedo e já li toda. kkkkkk Quero saber se posso adapta-la para Portirroni..

    • huntfeld Postado em 17/07/2022 - 13:44:14

      Ela autorizou?

  • buttahbenzoayd Postado em 24/03/2016 - 13:09:52

    Eu não acredito que já ta acabando :(

  • Julia Klaus Postado em 23/03/2016 - 15:08:23

    Não duvido q a Maite tenha matado o Alfonso... foi tarde este traste kkkk. Enfim Anahí não é totalmente eliminável, nem sei se essa palavra existe kkkk Enfim adorando *_*

  • Julia Klaus Postado em 20/03/2016 - 17:49:50

    Estou fascinada com a escrita hahaha. Adorando... E continuaaaaaaaa *_*

  • Julia Klaus Postado em 20/03/2016 - 16:30:42

    Uau q historia legal hahahaha


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