Fanfics Brasil - Capítulo 1 Olho por olho - Portiñon - Finalizada

Fanfic: Olho por olho - Portiñon - Finalizada | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capítulo 1

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Alfonso Herrera tinha tudo. Um emprego estável, uma casa, amigos, um carro, uma boa relação com sua família, uma esposa amorosa e tudo que um homem poderia sonhar. Mas ele não estava satisfeito. Ele continuava procurando diversão em outros lugares.


E não era como se sua esposa não soubesse.


Ah, sua esposa. Sua amada Anahi. A quem ele prometeu nunca mais dormir com outra mulher depois do incidente com Belinda. Em sua defesa, o namorado da moça era maluco e não ela em si. O cara apenas pirou quando descobriu da traição do amor de sua vida. Bom, talvez não toda a vida, mas que seja.


E ele sempre se arrependia depois. Sempre. Oh, Deus, se ele pudesse voltar atrás... Belinda, Perla, Zoraida, Vic e até sua secretária, a adorável (vulgo gostosa) srª Hannig, cujo marido morreu no Iraque. E agora aquela mulher. Maria... Marta... Mara... MAITE! Isso, Maite!


Bem, pelo menos ela era linda e flexível.


Alfonso soltou um suspiro pesado ao ouvir seu celular tocando. Mais uma mensagem. Ele havia perdido a conta de quantas ele havia recebido. Decidindo aproveitar que a mulher ao seu lado havia caído no sono, ele se esticou, tomando cuidado para não deslocar o ombro em que a moça estava deitada, e pegou seu celular do bolso da calça.


“Onde você está?” Mais de duas horas atrás.


“Você está bem? Já devia ter chegado em casa a três horas.” A culpa já estava começando a rastejar até seu coração.


“Você está fazendo de novo, não é? Você prometeu que não iria!”


Ele também havia prometido comer menos carboidratos e fazer mais exercícios físicos, mas seu cardiologista não acreditou realmente nisso.


“Estou saindo de casa, Alfonso! Não me espere amanhã! Aliás, me espere sim, vou passar recolher minhas coisas.”


Alfonso suspirou pesadamente. Aquela mensagem havia chego a uma hora e dez minutos. Se preparando para ler a última, ele teve seu momento de infantilidade e fechou os olhos ao clicar para abrir a mensagem.


“Estamos quites.”


Aquilo despertou seu interesse. Estamos quites? O que ela quis dizer com quites? Ele jura que se alguém encostou em sua esposa além dele...


Antes que ameaças e cenas de morte pudessem surgir em sua mente, seu celular tocou, fazendo com que ele saltasse um pouco. O número era desconhecido para ele, mas algo fez com que atendesse, apesar de saber que era arriscado e desnecessário na maior parte das vezes.


“Alô?”


“Alô, senhor Herrera.”


Era uma mulher. Ela não parecia feliz, nem triste. Na verdade, sua voz parecia bem neutra, como se ela estivesse planejando aquilo a algum tempo. “Quem é você?”


“Meu nome é Dulce Espinosa.”


“Como sabe meu nome?”


“Senhor Herrera, ao seu lado na cama se encontra minha esposa. Ela significa tudo para mim. Dei-lhe tudo que tinha. Amor, atenção, carinho e tudo que pedisse. Mas ela escolheu cair na cama errada esta noite. Estou com sua esposa na minha cama, senhor Herrera. Olho por olho.”


“O que?! Como...” A linha ficou muda antes que ele pudesse completar seu ataque.


A mulher ao seu lado despertou com seu grito frustrado. Ela parecia grogue de sono, mas um leve sorriso persistia. “O que foi?”


“Você é casada?!” Depois do desastre com o namorado de Belinda, Alfonso havia prometido a si mesmo que não ficaria com mulheres comprometidas mais. Ele queria namorados loucos longe de sua porta às 5 da manhã com tacos de golfe e um saco de ovos. Ele pensou que a escolha desta noite era segura. Ela não tinha aliança e parecia absolutamente confortável no meio da pista de dança do bar.


Os olhos da mulher se alargaram comicamente. “Como você descobriu que...”


“Bom, sua querida esposa me ligou.”


Maite sentou-se mais rápido do que ele julgou possível. O lençol caiu inútil ao seu colo, deixando os seios nus expostos. Se Alfonso não estivesse com tanta raiva, ele teria adicionado um pouco mais de culpa no pacote. “O que?”


Ele saltou da cama e começou a recolher suas roupas. Ele havia pagado pela noite no quarto do motel, mas sabia que jamais conseguiria ficar ali sabendo que sua esposa estava nas mãos de outra pessoa.


“Onde é a sua casa?” Perguntou apressado enquanto colocava o relógio e abotoava a camisa ao mesmo tempo. Quando a mulher permaneceu em completo estado de horror, ele bradou: “ONDE É A SUA CASA?!”


“Rua Millnor, 350.” Ela murmurou.


Alfonso colocou seus sapatos, agarrou o blazer e sua carteira e saiu do quarto o mais rápido que podia. Ele ignorou os chamados de uma camareira, quase derrubou um carrinho de comida, esbarrou em um carregador de malas e preferiu as escadas ao elevador que estava demorando demais. O manobrista ficou atordoado ao ter as chaves arrancadas de sua mão e ver o carro deixando marcas de pneu no asfalta recém-feito do estacionamento. Ninguém estava realmente surpreso, era um motel, afinal, homens casados eram descobertos o tempo inteiro e tinham que sair correndo antes de serem, literalmente, pegos com a boca na botija.


Os semáforos pareciam zombar dele, os carros não estavam rápidos o suficiente, os pedestres estavam abusando de sua boa vontade e aquele cachorro estava fazendo aquilo só para irritá-lo, mas Alfonso chegou ao endereço indicado, deixando o carro meio estacionado por cima da calçada e, bradando com raiva, marchou até a porta da frente. Antes que pudesse bater, no entanto, a porta se abriu e revelou uma mulher morena, muito mais baixa que ele, com uma camisa abotoada apenas em seus seios e um short minúsculo. Ele não podia negar, mesmo com raiva, que ela era linda.


“Onde está minha esposa?” Ele exclamou.


A mulher deu de ombros. “Eu poderia lhe questionar o mesmo, não é?”


“Não brinque comigo.”


“Hey, você a levou até lá, podia muito bem trazê-la de volta para casa.”


Alfonso avançou, segurando-a pela gola da camisa, e entrou na casa sem nenhum pudor. “Eu estou falando sério. Onde. Está. A. Minha. Esposa?”


“Engraçado.”


“O que?!” Ele pediu com os dentes semicerrados ao ver que ela havia feito uma pausa, provavelmente esperando aquela pergunta. Apenas para irritá-lo.


“Vocês homens. São engraçados.” Ela deu de ombros novamente. “Vocês podem comer quem quiserem, onde quiserem, quando quiserem. Podem deixar suas esposas sozinhas em casa fazendo um jantar que vocês nunca irão comer porque estão traçando a secretária.” Ela balançou a cabeça. “Mas, assim que a mesa vira, vocês ficam com raiva e se sentem injustiçados. Por isso, engraçado.”


“Você não tinha nenhum direito de dormir com a minha esposa.”


“E você acha que tinha algum de dormir com a minha?” Ela levantou uma sobrancelha. “Olho por olho, senhor Herrera.” Repetiu.


Alfonso deixou-a ir com um bufo irritado. “Onde ela está?”


“Ela já foi. Pegou um táxi. Não se preocupe, não vai sair do seu bolso, eu fiz questão de pagar a vinda e a volta. Você deveria ter feito o mesmo. Minha esposa não sabe dirigir, como ela vai voltar?” Não parecia que ela realmente se importava com a questão.


“Como você descobriu?” Era a questão que estava rodando em sua mente desde o telefonema. Como aquela mulher pequena e debochada havia descoberto seu nome e, principalmente, onde achar sua esposa?


O sorriso da mulher foi bastante sarcástico e satisfeito. “Eu posso ter me esquecido de mencionar anteriormente. Dulce Espinosa, detetive particular.”


O rosto de Alfonso adquiriu um tom roxo muito rápido quando a raiva subiu pelo seu peito. Ele era um advogado de defesa, seu trabalho era defender clientes que, muitas vezes, não mereciam defesa. Detetives particulares, como aquela mulher odiosa na sua frente, eram os motivos principais por seus casos afundarem. Além de ser uma pedra no seu sapato no trabalho, a mulher teve a audácia de dormir com sua esposa. Alfonso podia quase sentir a bile em sua garganta. Ia tornar a vida da mulher um inferno se a visse novamente.


“Mande lembranças à sua esposa por mim.” Dulce comentou sem qualquer cuidado quando ele saiu noite à fora do mesmo modo que havia entrado.



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Autor(a): chavinonyportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • Scorpion_Blue Postado em 20/06/2020 - 06:37:15

    Caraca, eu amei essa Fic mana❤️😍❤️

  • Julia Klaus Postado em 03/04/2016 - 17:48:41

    Enfim q pena q acabou! Adorei ler! Parabéns pela escrita =) !!!

  • Julia Klaus Postado em 03/04/2016 - 17:43:10

    Más caramba essa Anahi é porreta hein...xonou a primeira vista na Dul...Uau... oO

  • Julia Klaus Postado em 02/04/2016 - 20:45:26

    Uau...Christian safadenho querendo a grana hauhauahauhau q amigo hein... Dulce é demais, fera hein hehehe

  • Julia Klaus Postado em 31/03/2016 - 08:47:38

    Más gente Dulce já quase elucidando o caso...Anahí no desespero kkkk. Dul fez direitinho a 3 anos. =)

  • anna_aya Postado em 30/03/2016 - 15:04:46

    OIII, Er' amei sua fic!!! Favoritei hoje cedo e já li toda. kkkkkk Quero saber se posso adapta-la para Portirroni..

    • huntfeld Postado em 17/07/2022 - 13:44:14

      Ela autorizou?

  • buttahbenzoayd Postado em 24/03/2016 - 13:09:52

    Eu não acredito que já ta acabando :(

  • Julia Klaus Postado em 23/03/2016 - 15:08:23

    Não duvido q a Maite tenha matado o Alfonso... foi tarde este traste kkkk. Enfim Anahí não é totalmente eliminável, nem sei se essa palavra existe kkkk Enfim adorando *_*

  • Julia Klaus Postado em 20/03/2016 - 17:49:50

    Estou fascinada com a escrita hahaha. Adorando... E continuaaaaaaaa *_*

  • Julia Klaus Postado em 20/03/2016 - 16:30:42

    Uau q historia legal hahahaha


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