Fanfics Brasil - Capítulo 6 Olho por olho - Portiñon - Finalizada

Fanfic: Olho por olho - Portiñon - Finalizada | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capítulo 6

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HomeUp Corporation ocupava um prédio inteiro de advogados envoltos em pilhas de papeis e pastas. Dulce teve que burlar a segurança para conseguir entrar e distrair a secretária para chegar até os elevadores. O escritório do senhor Chavez ficava no terceiro andar, em uma das portas do meio. Dulce adivinhou que ele não tinha tanto prestigio ou estaria em um nível mais elevado ou uma sala no final do corredor com vista própria.


Fosse como fosse, ela fingiu ser uma entregadora para conseguir chegar até sua porta quando a secretária daquele andar questionou sua presença. A mulher estava tendo um dia difícil se os olhos vermelhos eram uma indicação. Sem falar que ela não percebeu que Dulce não estava com nenhuma sacola ou caixa.


Christian Chavez era um homem alto, com o cabelo bem aparado, barba bem feita e um terno com costuras perfeitas contra sua estrutura musculosa. Usava óculos simples e digitava rapidamente em seu computador quando Dulce entrou.


“Queria me entregar algo?” Questionou por cima do aparelho.


Dulce fechou a porta e se aproximou. “Se importa se eu sentar?”


O homem a olhou com desconfiança. “Claro.”


Dulce se sentou e cruzou as pernas. “Dulce Espinosa, detetive particular.”


O advogado levantou uma sobrancelha que ela percebeu estar feita. Um homem que se preocupava com a aparência que passava ao mundo era um homem com um interior não muito inteiro segundo sua opinião. “Detetive particular? Quem te contratou?”


“Isso não vem ao caso. Não tem nada a ver com o senhor. Preciso de algumas informações que acho que o senhor poderia me fornecer.”


Um meio sorriso divertido surgiu no rosto do homem. “Se eu lhe passar essas informações, terá a ver comigo.”


Dulce concordou com um breve aceno. “Talvez. Pode me dizer onde o senhor Alfonso Herrera mora atualmente?”


Os olhos de Christian se arregalaram brevemente. “Alguém mandou você investigar Alfonso Herrera?”


“Todos parecem pensar que estou desmascarando algumas falcatruas dele.” Dulce comentou com um suspiro. “Só quero saber onde ele mora. Sei que tem uma casa no campo e que o senhor já frequentou aquele lugar em algum momento. Pode me passar o endereço, senhor Chavez?”


“É uma das amantes dele, não é? Aposto que foi uma delas que mandou achá-lo.”


Ela considerou ignorar a pergunta por alguns segundos. “Ex-amante, mas sim.”


Christian suspirou e balançou a cabeça. “Ele nunca vai aprender.”


“É próximo do senhor Herrera?”


“Odeio aquele homem com todos os meus nervos.” Christian admitiu. “Mas conheço sua esposa, estudamos juntos no colegial.”


Dulce manteve uma expressão neutra, apesar da surpresa. “A senhora Herrera?”


“Bem, sim. Ela faz questão que eu frequente sua casa, apesar de seu marido e eu nos odiarmos mutuamente.”


“Ela sabe sobre seu desgosto com o senhor Herrera?”


Christian zombou. “Está bem claro o que acho dele. Ela é minha melhor amiga, não gosto de vê-la sofrendo por aquele cara.”


“Então sabe onde eles moram?”


O homem hesitou em sua resposta pela primeira vez. “Por que quer saber?”


“Preciso falar com ele.”


Seus olhos se estreitaram. “É você a ex-amante buscando vingança?”


Dulce não conseguiu conter o sorriso. “Preferiria ter meus órgãos perfurados, mais uma vez.” Deu de ombros. “Mas minha ex já foi uma delas.”


Christian acenou em compreensão não parecendo muito surpreso por saber da sexualidade da mulher à sua frente ou sobre os órgãos perfurados. Ele escreveu algo em um papel e deslizou sobre sua mesa. “Se Anahi ficar com raiva, você roubou minha agenda.”


A detetive sorriu para a menção da senhora Herrera. “Deixarei até provas se quiser, senhor Chavez. Muito obrigado pela ajuda.”


Dulce precisou esperar o final de semana até conseguir viajar para a casa de campo do endereço. Estava chovendo no começo do sábado e, por isso, decidiu pegar seu carro, que usava raramente, do que ir de metrô e ter que andar vários quilômetros a pé. A casa podia ser vista de uma grande distancia e parecia muito pomposa a seu gosto, mas muito bonita também.


Um funcionário estava esperando no portão de entrada, ocupado demais assistindo uma luta de boxe para ver o carro se aproximando antes de parar à sua frente. “Te dou uma nota de 100 se você abrir o portão para mim. Digo que esperei você ir ao banheiro.” Dulce comentou por cima de uma pequena fresta na janela. O homem parecia considerar suas opções, mas acabou pegando a nota e abrindo os portões pesados de ferro.


O carro de Dulce não estava preparado para a lama, mas ela estacionou na frente da escadaria da frente com destreza. Fez uma breve corrida até a porta da frente e tocou a campainha com desenho de ampulheta com um leve franzir de testa.


Não demorou muito para uma mulher abrir a porta, usando um uniforme que deixava bem claro seu trabalho ali. “Bom dia, senhora. O senhor Herrera está em casa?”


“Não, ele está viajando.” A senhora respondeu ao tom excessivamente inocente de Dulce, mas que ajudou-a a ganhar a confiança da mulher rapidamente. “O que posso fazer por você, minha jovem?”


Dulce considerou entregar seu cartão e pedir para o senhor Herrera ligar para seu escritório, mas sabia que ele não faria isso ao ver seu nome. Ela estava prestes a dizer que voltaria outro dia quando uma voz apareceu a poucos metros da porta.


“Quem é, Ana?”


A voz trouxe um arrepio pela espinha de Dulce. Dois anos e a voz continuava a mesma sem nenhuma alteração. “Uma senhora procurando pelo doutor Herrera.”


Anahi abriu a porta um pouco mais e se colocou ao lado de sua empregada. Seus olhos pareciam desconfiados – provavelmente esperando alguma amante perseguidora – mas seus olhos se arregalaram ao reconhecerem à mulher parada a porta usando um sobretudo escorrendo a água da chuva.


“Bom dia, senhora Herrera.” Ela podia admitir para si mesma que estava decepcionada pela mulher ainda estar casada com aquele homem, mas só precisava investigar um pouco mais para saber o motivo. “Creio que será inútil deixar minha visita longe dos conhecimentos de seu marido agora.”


A empregada olhou entre as duas mulheres, confusa. “Pode deixar que eu cuido disso, Ana. Obrigada.” A mulher se desculpou e voltou para o conforto quente da casa. “O que faz aqui?”


“É realmente engraçado que eu tenha ouvido isso muito esta semana.” Dulce sorriu levemente. “Pode me dizer quando o senhor Herrera volta de viagem?”


“Por que quer saber?”


Dulce podia notar um certo desespero em sua voz, o que a fez questionar o motivo. Ou ela estava muito surpresa com sua aparição ou não sabia quando o marido estaria de volta. “Preciso conversar com ele.”


“Por quê?”


Dulce suspirou. Andar em círculos não era uma de suas atividades favoritas. “Temo que só possa falar o motivo com o senhor Herrera.”


“Por que apareceu aqui? Por que agora? Depois de todos estes anos...”


“Posso afirmar com certeza que não tinha intenção de aparecer na porta de sua casa, senhora Herrera, mas a vida teve outras ideias. Pode me dizer quando seu marido volta?”


Anahi cruzou os braços. “Não vou lhe dizer se não me falar do que se trata tudo isso.”


“Senhora Herrera, por favor...”


“Não. Vá embora! Você já causou problemas o suficiente.” E a porta foi fechada em sua cara.


Dulce causou problemas suficientes? Ela podia jurar que foi Alfonso Herrera que causou problemas suficientes. “Só me diga quando ele volta!” Gritou para ser ouvida através da porta e por cima da chuva.


Sem resposta.


A detetive deu a volta e correu para o seu carro. Nenhum empregado deveria saber também. Ela não tinha outras opções. Tinha suas dúvidas, no entanto, sobre se o senhor Herrera voltaria para casa ou não depois de saber que ela estava a sua procura.



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Autor(a): chavinonyportinon

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A agenda do senhor Herrera viajava com ele, seu computador estava dentro de sua casa e seu escritório tinha um bom sistema de segurança. Dulce não podia saber quando ele estaria de volta. Nem mesmo Raven conseguiu aquela. Dulce tinha outros casos para cuidar, por isso passou a próxima semana concentrada nas traições e testamentos, m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • Scorpion_Blue Postado em 20/06/2020 - 06:37:15

    Caraca, eu amei essa Fic mana❤️😍❤️

  • Julia Klaus Postado em 03/04/2016 - 17:48:41

    Enfim q pena q acabou! Adorei ler! Parabéns pela escrita =) !!!

  • Julia Klaus Postado em 03/04/2016 - 17:43:10

    Más caramba essa Anahi é porreta hein...xonou a primeira vista na Dul...Uau... oO

  • Julia Klaus Postado em 02/04/2016 - 20:45:26

    Uau...Christian safadenho querendo a grana hauhauahauhau q amigo hein... Dulce é demais, fera hein hehehe

  • Julia Klaus Postado em 31/03/2016 - 08:47:38

    Más gente Dulce já quase elucidando o caso...Anahí no desespero kkkk. Dul fez direitinho a 3 anos. =)

  • anna_aya Postado em 30/03/2016 - 15:04:46

    OIII, Er' amei sua fic!!! Favoritei hoje cedo e já li toda. kkkkkk Quero saber se posso adapta-la para Portirroni..

    • huntfeld Postado em 17/07/2022 - 13:44:14

      Ela autorizou?

  • buttahbenzoayd Postado em 24/03/2016 - 13:09:52

    Eu não acredito que já ta acabando :(

  • Julia Klaus Postado em 23/03/2016 - 15:08:23

    Não duvido q a Maite tenha matado o Alfonso... foi tarde este traste kkkk. Enfim Anahí não é totalmente eliminável, nem sei se essa palavra existe kkkk Enfim adorando *_*

  • Julia Klaus Postado em 20/03/2016 - 17:49:50

    Estou fascinada com a escrita hahaha. Adorando... E continuaaaaaaaa *_*

  • Julia Klaus Postado em 20/03/2016 - 16:30:42

    Uau q historia legal hahahaha


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