Fanfics Brasil - 1. Nem em meus melhores sonhos Eu odeio amar você

Fanfic: Eu odeio amar você | Tema: Original


Capítulo: 1. Nem em meus melhores sonhos

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Trim... trim... trim... trim...


– Alô. – minha voz soou rouca por ter sido acordada.


– Felipa!!! Onde você esta? Não me diga que você esqueceu o bolo do vovô?! – Laura nunca ponderada sempre grasnando feita a gralha da bruxa Morgana do Castelo Ra Tim Bum.


– Ham?! – PUTA QUE PARIU! – Nããããããooo!!!! Foi apenas a droga do meu celular que não funcionou o despertador, não precisa de alarde afinal eu já estou levando o bolo, tchau, tchau, tchau...


– Quem era? – Vitor virou-se para me encarar enquanto eu catava as minhas roupas pelo quarto.


– Minha irmã! Anda!!! Se levanta e me ajuda a encontrar meus sapatos.


– Que tal continuarmos de onde paramos? – difícil resistir ao Vitor, infelizmente tratava-se de alguém especial.


– Não posso, ele vai me odiar para sempre se eu ficar.


– Que ele? Quem é esse cara? – ele possuía um charme inconfundível ao arquear a sobrancelha quando se sentia confuso.


– Lúcio. – respondi enquanto abotoava minha camisa.


– E ele é mais bonito do que eu? Mais charmoso? Mais gostoso? – Vitor me apertou em seus braços e me deu ‘aquele’ beijo.


– Para! Para! Ele é muito mais que você! – corri em direção à porta – ele é meu avô.


– Então ele pode tudo! – disse, logo depois de cair na cama com um ar de tranquilidade.


Gargalhei ao chegar ao elevador – Vitor definitivamente era ‘o cara’ – dirigi feito uma louca no rumo da casa dos meus pais, por sorte era manhã de domingo então não existia trânsito parado nas principais avenidas:


– Bom dia Felipa!


– Bom dia André, pelo amor de Deus me abre logo esse portão antes que minha família me assassine por chegar atrasada no aniversário do meu avô.


– Só se for agora! – o porteiro fez um sinal com o boné.


Estacionei nos fundos da casa e corri em direção a cozinha pra chamar alguém que pudesse me ajudar com o bolo dentro do carro:


– Mas onde você se meteu?


– Desculpa é que fiquei parada no trânsito! – desviei o meu olhar, abrindo a porta da geladeira tentando tirar o foco do meu atraso.


– Num domingo? Bem no meio de um feriado prolongado?


– Pois é, que loucura! – continuei de costas para ela – preciso trocar de roupa.


– Ei, ei! Onde você dormiu? No Vitor?


– Se já sabe não pergunte.


– O modelete? – Laura e suas ironias de mulher mal amada.


– Ele é fotógrafo de modelos!


– Dona Laura onde coloco o bolo? – salva pelo gongo.


– Ahhh... O bolo, nossa! O vovô vai adorar! Josué venha comigo, preciso ver em que local ficará melhor.


Subi as escadas com toda velocidade, acabei me chocando com mamãe e algum parente recém-chegado e sequer me fiz notar por sua presença:


– Felipa!?


– Desculpa mãe!


Puxa como é horrível esta fora de forma, cheguei ao meu quarto sem conseguir respirar, deitei em minha cama, tentando criar forças para tomar banho, foi uma noite muito boa jantar, beber, dançar, beber, sexo:


– Ainda estou com sono! – falei.


Permaneci encarando o teto e me fazendo as perguntas da semana, você esta feliz? Estou ganhando bem no trabalho? Será que vou conseguir fazer uma grande viagem de vários meses dentro de dois anos? Eu e Vitor vamos continuar juntos?


– Acooooorrrrda!!! Você ainda não tomou banho? – Laura já estava batendo novamente a porta, que saco!


– Ok, já estou indo.


Como meu cabelo era bem curtinho – do tipo de menino – secava bem rápido, e eu não precisava gastar meu tempo em fazer uma maquiagem produzida afinal eram dez da manhã, coloquei uma legging, meus sneakers e desci as escadas mais básica que cesta de assalariado:


– Felipa?! – uma senhora loira muito elegante parecia surpresa em me ver.


– Oi?!


– Querida você esta igualzinha, só que sem cabelo. – incrível como as pessoas ficavam sobressaltadas com o fato de eu ter cortado meu cabelo.


– E a senhora?


– Se esqueceu de mim? – não é óbvio? – sou a mão do João, quase fui sogra da sua irmã.


– Nossa! A senhora esta muito linda. – não foi fingimento, ela realmente parecia jovial e moderna.


– São os benefícios das intervenções cirúrgicas. – ahahahaha... Afff!!!


– Então a senhora veio de Londres para o aniversário do vovô.


– Ah não! – ela bateu com a mão no meu ombro – Foi apenas uma coincidência muito boa, estamos para passar uma temporada, meu filho decidiu morar por aqui novamente.


– Sério? Que bom – sorri forçadamente, mas acredito que dona Gisele sequer notou – com licença, preciso encontrar minha irmã.


E eu pensando que iria ser uma festinha simples em família, mas se tratando de alguém como a Laurinha impossível não ser nada grandioso:


– Que saudade de você! – sua voz rouca foi como uma música para o meu coração, sua barba arranhou meu pescoço quando ele me beijou.


– Jo... João? – porque eu não conseguia encará-lo? Continuei de costas imóvel.


– Quase não te reconheci – me observou da cabeça aos pés, foram segundos perturbadores com seu olhar se demorando em mim, me analisando sutilmente – você esta linda.


– Obrigada.


Gente eu juro que aquela ali totalmente constrangida conversando com o João não é eu, já faz dez anos desde a minha atitude muito idiota de roubar um beijo dele, e desde então nunca mais nos falamos, no entanto eu sempre pensei no que diria se o visse de novo, mas como nenhumas das minhas desculpas ensaiadas na frente do espelho foram boas a melhor alternativa é fingir que nada aconteceu, afinal agora somos adultos é melhor deixar os erros no passado:


– Como você esta? – tentei parecer desinteressada e menos robótica.


– Ainda penso naquele beijo que você me deu. – Merda!


– Hum... Aquilo... Aquilo foi... Foi, foi um gesto muito imbecil, infantil.


– Uma pena. – seus olhos estavam em chamas, e de repente me senti sem ar.


– Honey onde você estava? Pensei que tivesse me esquecido – ela parecia até uma angel da Victoria’s Secret quanta perfeição.


– Uau! – fiquei sem voz.


– Felipa esta é... Nicole minha noiva. – lembro que eu tinha uma cadela que se chamava exatamente assim.


– Olá, como vai? – estiquei minha mão, tentando aparentar simpatia e ela apenas soltou beijinhos no ar sem encostar-se ao meu rosto.


– Pensei que ela fosse mais magra – João a repreendeu com o olhar – não falei nada demais.


– E eu pensei que não fabricassem mais Barbie – ela sorriu sentindo-se lisonjeada – me diga qual é o seu modelo, anoxérica? Ou é apenas uma versão bulimia embalada a vácuo?


João caiu na gargalhada, enquanto isso eu tentei manter distância do belo casalzinho o mais rápido que pude, que dia mais louco, seria hoje sexta-feira 13 e ninguém me avisou?


– Querida você foi à única com quem ainda não falei.


– Vovô parabéns, parabéns, parabéns... – o abracei calorosamente.


– Venha e cante parabéns para mim.


Laurinha ascendeu às velas e todos se reuniram em volta de nós dois, as palmas foram se intensificando, como eu estava feliz por ele, por mais um ano de vida e por ser um bom conselheiro, então as luzes foram acesas novamente:


– Faça um pedido papai! – mamãe estava eufórica.


– Que eu continue bonito, firme e sólido tão quão este bolo é.


Infelizmente nem tudo são flores, o bolo desmoronou diante de todos nós – que vergonha – Laura me encarou como se fosse me matar a qualquer momento, caminhei lentamente por entre os convidados com ela me seguindo lentamente:


– Tá esperando o que pra correr? – João segurou meu braço e sussurro no ouvido, muito entusiasmado com a cena que viria a seguir.


– Droga!


Corri em direção ao jardim, e eu pensando que o fato dela ter engordado durante a gravidez a tivesse feito ficar mais lenta, mas eu estava enganada:


– VOCÊ ESTRAGOU TODA A FESTA!


– EU NÃO FIZ POR QUERER!


– EU VOU MATAR VOCÊ!!!!


– VOCÊS DUAS PAREM COM ISSO AGORA!


Sério me diga aonde esta à câmera, pois este dia parece surreal demais para mim, ainda não consegui digerir muitos dos fatos que aconteceram hoje:


– Papai ela estragou tudo!


– Você acha que eu planejei tudo isso? – falei baixinho, talvez os convidados não notassem, devido ao barulho da música dentro da casa.


– Você sabia o quanto esta festa era importante para mim.


– Que ridículo, duas irmãs brigando, o avô de vocês que é o verdadeiro dono desta festa não ficou nada feliz com o comportamento de vocês duas.


– Meu Deus, todos viram? Que vergonha! – ela levou as mãos no cabelo, tentando se recompor.


– Vergonha para mim que quase fui assassinada pela minha irmã!


– Você merecia! – papai a segurou o mais rápido que conseguiu evitando que ela voasse no meu pescoço.


– LAURA! JÁ CHEGA!


 



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Autor(a): hevapaula_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

– Que pessoas mal educadas. – Nicole exclamou em alto e bom som. – Escuta aqui Polly Pocket porque você não pega esses peitos de plástico e se manda daqui? – João?! – Desculpa Nick, você esta sendo muito desagradável, tenho que concordar com a Laura. – Espero por você no carro quero ir embo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • virna Postado em 18/09/2016 - 03:18:58

    Continua! Historia bem legal!

  • hevapaula_ Postado em 28/06/2016 - 20:39:47

    Manuh Ucker já atualizei novos capítulos, não tinha comentários antes por isso parei

  • Manuh Ucker Postado em 16/06/2016 - 03:15:43

    Vai continuar?


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